Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 29
Tragédia


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Ii_CvX7FDfw-Amara luta.
https://youtu.be/be5xlK47tlo-Amigas da Amara.



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P.O.V. Amara.

Coitada da tia Rose. O tanto que ela quis esse filho e graças ao que o Tristan fez com ela, ela perdeu a criança.

E para tornar tudo pior o David estava sendo atacado.

—Vamos, Kira vamos precisar de você.

P.O.V. David.

Paladinos desgraçados. A Eletricidade passando pelo meu corpo.

—É difícil se transportar com dez mil volts passando pelo seu cérebro. Só Deus pode...

Antes dele terminar a frase, tomou uma flechada no braço.

—Raposa vai!

Eu podia ver, ela pulou de lá de cima como se não fosse nada. Eram vinte metros de altura. 

Uma garota asiática pegou aquele fio de eletricidade com a mão e logo.... eu não sentia a eletricidade mais.

—Sério? Ia matar um inocente e vem me falar de Deus? E quem você acha que é para presumir saber alguma coisa?

O paladino atacou Amara, mas ela era mais rápida, mais forte, seus reflexos eram melhores. Com uma mão ela quebrou o braço dele.

—Desculpe amor, doeu? 

O Paladino pegou uma das espadas e enfiou na barriga de Amara, mas ela arrancou a espada fora.

—Ai. Qual é cara, isso não é jeito de se tratar uma dama.

Ela afundou as presas no pescoço do paladino apavorado. E ele caiu morto.

—Diga ao tio Luci que eu disse oi.

Fiquei inconsciente e quando acordei eu estava no meu apartamento, deitado na minha cama.

—Você é um mentiroso!

—O que?

—Você é totalmente rico!

—Sou.

—Como está se sentindo?

—Bem. Não deveria estar me sentindo tão bem assim.

—Nada que um bom feitiço de cura não resolvesse.

Eu olhei em volta e o meu apartamento parecia um harém.

—De onde veio tanta mulher?

—O que? Nada de, obrigado por salvarmos sua vida?

—Obrigado. Quem são vocês?

—Eu sou a Kira.

—Lydia.

Me lembro de ver a garota brilhar.

—São bruxas também?

—Não. Não! Eu sou uma Kitsune.

—Banshee. Vai me dizer o que diabos é você e porque aquele fanático doido queria te matar?

—Eu sou um Jumper.

—O diabos é um Jumper?

—Posso me teletransportar.

—Maneiro.

Disse Amara ainda olhando em volta. Ela estava usando uma blusa com triângulos coloridos, uma camisa verde militar por cima, brincos de argola com uns penduricalhos que combinavam com o colar, shorts Jeans e botas de cano médio marrons.

—Porque nunca usa salto?

—Salto é ruim pra correr. Além do mais, eu sempre fui muito parecida com a minha mãe. Nós vamos sair e deixar você descansar.

As amigas de Amara saíram e ficamos eu e ela.

—Vou fazer alguma coisa pra você comer.

—Não to com fome.

—Mas, pelo menos um café você vai tomar. O baque foi grande meu amigo, mas tu tem que reagir.

Ela me fez café e ovos mexidos.

—Eu não estou com fome.

Meu estômago roncou descordando.

—Sei. Coma.

Eu comi meio suspeito.

—O que? Acha que eu tentaria te envenenar? Relaxa, se eu quisesse te matar com certeza não seria por envenenamento.

A bandeja era uma coisa impressionante. No prato tinha ovos mexidos, torradas com manteiga, um copo com suco de laranja, café na xícara.

—Vai me deixar mau acostumado.

—Você quase morreu David. Hoje você enfrentou a pior ameaça que qualquer pessoa extra-especial pode enfrentar. Seres humanos ignorantes. Malditos fanáticos malucos.

—Não estou reclamando, mas nada de Bacon?

—Não. Bacon me dá enjoo. Eu sinto o cheiro e não acaba bem.

—Sei.

Ela tirou uma faca de dentro da bota e estendeu pra mim.

—Pega.

—Porque eu iria querer uma faca?

—É uma adaga. E eu realmente não quero te deixar aqui sozinho e desarmado. Vem, quero te ensinar uma coisa.

—O que?

—Levanta. Pega a adaga, cabeção.

—Você é alto, mas é mais baixo do que aquele cara. Você é magro e isso implica que é ágil, agora qual é o seu pé de apoio?

O direito.

—Ein?

Ela investiu contra mim.

—O direito. Quando for atacado, levante o braço esquerdo, assim. Faça a proteção, vai se ferir, mas não vai morrer e quando o seu oponente estiver perto o suficiente...

Ela pegou na minha mão e fez como se eu estivesse enfiando a adaga na barriga dela.

—Puxe o punhal e apunhale o desgraçado. Olhe bem nos olhos do seu inimigo e não puxe o punhal de volta até ver a alma dele.

—Isso é terrível.

—Você pode não ter escolha. Aquela psicopata estava mais do que disposto a te degolar e acha que ele ia sentir remorso? Eles odeiam, nem sabem direito o que ou o porque, eles simplesmente odeiam. Aparentemente, ele é para você, o que os Cavaleiros de São Cristóvão são pra mim.

Ela sabia dos cavaleiros?

—Cavaleiros de São Cristóvão?

—Uns idiotas fanáticos matadores de bruxas. Fica com ela pra você. Vai me deixar mais tranquila.

—Obrigado. Tem algum tipo de feitiço nessa adaga?

—É só uma adaga.


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