Dark On Me escrita por Raposinha Marota


Capítulo 1
Dark On Me


Notas iniciais do capítulo

Olá, caros leitores!
Agradeço de antemão pela atenção e espero que possam aproveitar a leitura como desejam.
Estória inspirada na música do Starset, Dark On Me.

Desejo-lhes uma boa leitura.

Obs¹: Se possível, leiam ouvindo a música. Garanto uma experiência muito interessante.
Obs²: Essa estória foi escrita antes do lançamento da 3ª temporada.



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Novamente, encontro-me pensando em você. Sua imagem me consome em dor e raiva. Em meu estado atual, não sinto a profundidade do amor ou do ódio... Apenas estou imerso em memórias felizes que tivemos... e isso machuca. Eu não entendo. Como você pôde mexer comigo assim? 

O céu nublado ameaça, mais uma vez, a desabar em uma fria chuva intensa. Caminho sem rumo pelos arredores da escola. Fazia meses desde que você partira sem deixar uma explicação. Você apenas sumiu da minha vida. E tudo que eu pude fazer foi te perseguir. Passei um mês a sua procura. Um mês em agonia para logo ver que não conseguiria te encontrar. Se você partiu desse jeito, o motivo deve ser muito grave, mas não justifica a dor que sinto no peito. Nada é o mesmo. Todos dizem que você irá voltar e eu sei que vai. Contudo, se você não voltar, usarei o resto da vida como caçador para te encontrar. Quando eu me dei por mim, você havia se tornado meu motivo de viver. Você é tudo o que eu desejei e o que sempre busquei, mas agora que se foi, levou consigo parte de mim... 

Minha felicidade e minha vontade. 

A chuva grossa começa a cair. Em poucos segundos, eu já sinto minhas roupas encharcadas. Ainda assim, não me apresso. Não há motivos para isso e não ligo de ficar doente. Andando só em meio a chuva, estranho ver alguém encapuzado, não sendo Ruby, a se abrigar do tempo. Corro atrás da pessoa e adentro uma área muito mais reservada, onde ninguém virá tão cedo. Mesmo não sendo aluno de Beacon, acostumei facilmente com a estrutura daqui. Assim que chego, vejo a pessoa retirar o capuz negro encharcado, revelando um par de orelhas felinas negras. Na mesma hora, congelo. Você havia voltado? Aproximo-me lentamente, já que a pessoa não me notara ali. Chegando a uma distância pequena, percebo que esta fica a encarar o chão, derrotada, e quebro o silêncio com a dúvida me consumindo. 

 

— Blake? 

 

Quando a pessoa volta-se para trás, dá a chance de ver seu rosto. Assim que te vejo, sorrio desesperado e te abraço com todas as minhas forças. Você tenta escapar, mas te seguro, impedindo de você se libertar. Eu não quero que você se afaste... não mais. Agora que está aqui, eu não deixarei que minha estrela negra desapareça novamente. 

 

— Senti sua falta... – digo sem pensar. 

— Sun... – você me abraça de volta, escondendo seu rosto contra meu peito. 

— Por que desapareceu? Por que foi embora sem dizer nada? 

— Eu precisava, Sun. – eu te deixo se afastar um pouco, mas sem deixar de te manter em meus braços. – Apenas eu era capaz de destruir a White Fang por dentro. Era um trabalho que só eu poderia fazer. 

— Mas por que não disse a ninguém? – eu te encaro triste. – Por que não me contou? 

— Vocês não entenderiam... iriam me impedir... principalmente, você... 

— Sabe o quanto você me fez sofrer por todos esses meses? – você não me encara e desvia o olhar com culpa. 

— Perdoe-me... – você abaixa a cabeça e vejo que está sofrendo também. – Eu não queria te magoar ou fazer você sofrer... Eu vou entender se não quiser mais falar comigo. 

— Você é idiota? – eu torno a te abraçar fortemente, vendo que te assusto com minha atitude. – Você é o remédio para tudo o que eu passei em sua ausência. Você levou parte de mim. E agora que voltou, estou completo novamente. – ao me afastar o suficiente para ver seu rosto, noto o rubro em sua face. 

— O que está dizendo? – sorrio pela inocência de sua pergunta e acaricio sua bochecha, aproximando-me aos poucos. 

— Quero dizer que você é a única que me guia para a felicidade. 

 

Não deixo que você faça mais perguntas e tomo seus lábios como há muito tempo desejei. 

Ali, encontro a felicidade novamente. O beijo se manifesta calmo e gentil, tendo ambos como contribuidores. Você segura-se em minha nuca, brincando com meus cabelos e limito a sorrir em meio ao beijo. Ao separar-me, beijo sua testa com ternura. 

 

— Eu te amo. – confesso, por fim. 

— Eu também te amo, Sun. – eu te olho, incrédulo. – O que foi? 

— É sério? – você ri gentilmente. 

— E por que não? – eu te abraço novamente, escondendo meu rosto vermelho e o sorriso bobo que ele está exibindo. 

— Eu sempre irei te amar.


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Notas finais do capítulo

Caros leitores de todas as idades. Gostaria que, humildemente, deixassem uma palavra a esta escritora que aqui vos escreve. Não é pedir muito um simplório comentário para dar a luz que um escritor necessita.



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