Cappuccinos e torradas escrita por ReidGray, QG Dramione


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoal!

Estou aqui trazendo mais uma one do Desafio Clichê de Natal, pratocinado pelo QGDramione, estou muito feliz está participando de mais um projeto. Dessa vez, me enrolei e não conseguir finalizar antes de entregar a one para uma beta, então, mil perdões se tiver alguns erros.

No final irei dizer qual é o meu clichê.

Beijos, boa leitura.

Logo mais terá mais postagens das outras divas do QG!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/771903/chapter/1

— Já chega! - Falei, levantei-me da cadeira me curvando para frente, nossa como estava dolorida a minha coluna. Não ia ficar me matando daquele jeito naquele trabalho, mesmo valendo nota. - Preciso de um café.

 

Ainda quero saber o motivo de uma faculdade pedir um trabalho para primeira semana de janeiro? É tudo doido dentro daquele lugar. Desistindo de tentar entender lógica naquela situação, caminhei em direção da porta e seguir até chegar na cozinha, onde, encontrei com a minha mãe que estava fazendo comida.

 

— Vou comprar café.- Avisei.

 

— Pra quê? Eu faço pra você.- Falou ela.

 

— Desculpe mãe, mas o seu café não é lá essas coisas.- Disse, amarrei meus fios castanhos em um coque.- Eu vou na esquina, é rapidinho.

 

— Hermione fique em casa, estou te avisando.

 

— Mãe relaxa, já volto.

 

Sair de lá depois que peguei o dinheiro, não iria me trocar, por isso, fiquei com aquele vestido folgado e chinelos. Eu não ia namorar mesmo, não tinha motivos para me produzir. Seguir tranquilamente pelas ruas, era uns quatro quarteirões da minha casa. Então, olhei para o céu naquele fim de tarde quando vi o azul escuro dominando o céu completamente.

 

Sentir a primeira gota cair no braço quando cruzei a esquina, arregalei os olhos, a chuva aumentou e eu sair correndo. Ainda parei em alguns lugares estratégicos para não tomar realmente um banho. Pensando se realmente valia a pena, voltei a correr adentrando no Cappucinos&Torradas logo observei algumas pessoas espalhadas pelo lugar.

 

— Droga.- Sussurrei, quando vi meu vestido molhado, minhas pernas, meu cabelo provavelmente, pelo menos continuou no mesmo penteado. Suspirei, esperei pacientemente na fila até chegar minha vez.- Um cappuccino de caramelo.

 

Sorri satisfeita quando recebi aquele copo tão maravilhoso com uma das minhas bebidas favoritas. Quando me virei para sair de lá, aconteceu o maior desastre da face da terra. Tombei com alguma pessoa, inevitavelmente, a bebida caiu em cima daquela camisa social branca.

 

— VOCÊ FICOU LOUCA! - O cara gritou se esperneando que nem uma criança mimada.

 

Até eu gritaria, aquilo deveria está bem quente. Porém, não iria deixar ninguém levantar a voz para mim.

 

— Fale baixo, a culpa é sua por ter ficado parado atrás de mim que nem uma estátua.- Respondi, levantei a cabeça encarando aquele branquelo loiro de olhos azuis.

 

— Olha aqui garota. Você deveria pagar uma lavagem para minha roupa nova.- Retrucou o cara.

 

— E você comprar um café novo para mim.- Retruquei.

 

— Ah, como isso fosse acontecer.- Exclamou ele.- Posso fazer nada se você é uma tapada.

 

Veja bem, eu não sou a pessoa mais controlada desse mundo, principalmente, quando me xingam. Então, levantei a mão bati no rosto dele, pow, bem feito. Naquele momento éramos atrações do lugar, me sentir no circo.

 

— Como você ousa…

 

— Draco?

 

Então, olhei para a porta vendo um casal adentrar, eles procuraram entre as pessoas até chegarem até o homem que estava na minha frente, parecendo uma salsicha enrolada naquele terno da cor vinho.

 

— Mãe?

 

A mulher sorriu, veio na nossa direção, e eu fiquei me perguntando o motivo de ainda estar parada ali. Ah é, meu café.

 

— Como você está?- Perguntou, abraçando o tal de Draco. O homem seguiu a suposta esposa.- Oh, o que foi isso? - Questionou, vendo a camisa suja dele, então, seu olhar foi em minha direção.- Ah, ela derrubou café em você, quem é ela?

 

— Minha noiva.- Respondeu Draco, ácido.

 

É o quê?

 

Draco olhou para mim e para os pais, então, ele sorriu. Fiquei com medo.

 

— Sim.- Falou, puxando minha cintura. Então, sem eu pensar direito o cara me beijou, quê? Nem tive como reagir porque foi tão rápido que se não sentisse um leve formigamento nos meus lábios não parecia que tinha sido beijada.- Essa é a…

 

Ele me cutucou.

 

— Hermione.- Respondi, olhando feio para ele.

 

— Nome lindo querida.- Falou o pai dele, pela primeira vez.

 

— Obrigada.

 

— Hermione você está convidada para ir ao jantar de noivado da irmã do Draco, você é da nossa família agora.

 

— Eu…

 

— Ela vai, não é querida? - Perguntou Draco, beijando minha testa e dando um sorriso de levantar defunto de tão macabro que foi.

 

— Tudo bem, só compra meu café amor? - Perguntei, olhando para ele triunfante quando sua mãe exclamou que era uma boa idéia. Draco me fuzilou com os olhos, seguiu em direção do balcão e pagou meu cappuccino.

 

Tudo estava tranquilo, me despedir dos pais legais do cara insuportável exclamando que estava com frio diante da chuva que havia levado, eles entenderam, então, com meu cappuccino em mãos saindo daquele lugar e desejando nunca mais pisar meus pés naquele ambiente.

 

Quando sair a chuva tinha parado, por isso, foi bem mais tranquilo chegar em casa, adentrei encontrando minha mãe sentada no sofá vendo algum jornal, pelo visto, meu pai ainda não tinha chegado.

 

— Eu avisei.- Disse ela, me encarando com a expressão risonha, virei os olhos e a ignorei, seguir em direção do meu quarto. Afinal, o final de semana estava chegando e com ela o natal.



Sábado - Véspera do Natal



— Hermione você tem visita.

 

Estranhei, parei de escolher minha roupa de natal, visto que, iria para a casa da minha avó passar o dia por lá. Sair do quarto até chegar na sala de estar, abrir a boca ao avistar o senhor engomadinho sentado no sofá da sala de estar conversando com a minha mãe.

 

— Mas…

 

— Eu não acredito que fez isso com a sua própria mãe.- Vi minha mãe falar magoada, ela se levantou e apontou o dedo para mim.- O Draco aqui explicou tudo o que aconteceu ontem, como você ousa não dizer pra mim que estava namorando?

 

— Mas…

 

— E AINDA POR CIMA QUE FICOU NOIVA ONTEM? ERA POR ISSO QUE VOCÊ ME IGNOROU?

 

Arregalei os olhos, não pode ser aquele projeto ridículo de frango empanado disse aquilo para minha mãe? Meu Deus, minha mãe vai me odiar agora, eu conto tudo pra ela. 

 

— Eu…

 

— Senhora Granger eu já te expliquei.- Disse Draco, pegando na mão de minha mãe.- Meus pais estavam fazendo um tour pelo mundo, apenas contei que ia pedir minha namorada em noivado, porém, não queria envolver a família de Hermione…- O cara que mais odeio a partir de agora falou.- Preferir contar para todo mundo ao mesmo tempo.

 

Vi minha mãe relaxar, assentir, então ela olhou para mim.

 

— Irei conversar com o seu pai sobre suas mentiras.- Falou, deu meia volta e saiu da sala de estar seguindo em direção do escritório.

 

Encarei aquele homem ainda sentado no sofá esperando uma explosão da minha parte, bem, eu explodi igual a bomba atômica que destruiu a cidade de Hiroshima e Nagasaki. Avancei em direção de Draco furiosa, estava cega de tanta raiva que bati nele, cara, só conseguir perceber o que estava fazendo quando parei deitada no sofá, sentir o corpo dele pressionando minhas costas, o desgraçado jogou o peso sobre mim para me mobilizar.

 

— Respire e se acalme.

 

— Quem você pensa que é pra vim na minha casa e dizer que é meu noivo? Ficou louco, pode desmentir tudo isso, culpa sua ter inventado essa história para seus pais.

 

— Não é mentira, eu realmente tinha uma noiva.

 

— ENTÃO CASAR-SE COM ELA PORRA!

 

— Shh…- Sussurrou ele perto do meu ouvido, as mãos dele prendiam meus pulsos a altura da minha cabeça.- Calma aí nervosinha, se você morar comigo durante um ano eu te dou 500 mil libras.

 

Calma aí, esse desgraçado está querendo me comprar? Era só o que me faltava.

 

— 800 mil libras. - Falei, se é pra suportá-lo durante doze meses que saísse de lá rica.

 

— Tudo bem, 800 mil libras e você será minha esposa.

 

Então, antes de sairmos daquela posição minha mãe retornou para a sala.

 

— Hermione eu realmente não vou te perdoar.- Falou.

 

Domingo - Natal

 

A sala de estar dos meus avós estava bem recheada de gente, meus pais me ignoravam, meus sogros me amavam, Draco me “amava”e eu o “matava” na minha mente e assim seguia o dia repleto de histórias e assuntos aleatórios. Bem, eu poderia prestar atenção em alguma coisa que não estivesse fofocando com minha melhor amiga pelo whatsapp.

 

“ Mentira, o cara disse isso? Tá doido.”

 

“Gina, eu aceitei casar com ele foi pra ficar rica”

 

“ Isso é clichê puro, o casal que armar um casamento e acaba se apaixonando no final”

 

“Vejo que tem um erro neste detalhe, na maioria dos clichês alguém é apaixonado já”

 

“Não mulher, isso não é namorada de mentira?”

 

“Sei lá, só sei que vou fazer ele fazer um contrato. Acredita que a múmia anoréxica é advogado de uma rede de advogados mais caro desse mundo, o cara é vice enquanto que o sogro aqui é presidente “

 

“É, tu derrubou café na pessoa certa”

 

Agora só falta se apaixonar”

 

“É mais fácil pular da ponte”

 

Gina não respondeu mais, só conversando com ela para me acalmar.

 

— Não contamos né? - Perguntou Draco, ele estava sentado no meu lado, esse corno.- Marcamos a data do nosso casamento.

 

Arregalei os olhos surpresa com uma notícia que eu não sabia e que faz parte da minha vida.

 

— Sério querido, quando? - Perguntou Narcisa, minha sogra fofa.

 

— Cinco de janeiro.

 

Eu sentir um mal estar, sabe, minha visão embaçou, um calor percorreu meu corpo e sentir minha cabeça girar.

 

(...)

 

Se uma alma penada tivesse aparecido para mim um ano atrás e me falasse que eu me apaixonar pelo cretino de um advogado retardado que me ofereceu dinheiro para eu fingir ser uma esposa durante um ano, eu ia olhar para ela e perguntar se no além eles fumam crack. Ora essa, eu apaixonada? Eu? Dar um tempo, porém, muitas coisas aconteceram naqueles doze meses.

 

Em Janeiro eu fiquei contente de ter grana, passei no trabalho da faculdade sobre pesquisas de animais silvestres - Medicina Veterinária é foda - Graças ao Draco mesmo, na realidade, graças a mim que sou inteligente e linda. Mas, vamos dizer que não foi lá essas coisas esse primeiro mês, eu peguei o carro dele escondido e bati.

 

— VOCÊ FICOU LOUCA? - Ele gritou.

 

— Posso fazer nada se o passarinho entrou na minha frente.

 

O bem-estar dos animais em primeiro lugar, sempre.

 

Fevereiro não foi mais tranquilo do que no mês anterior, não foi culpa minha se o síndico me assediou, bati mesmo, quebrei o nariz dele, derrubei da escada e dei uma chave de braço. Aprendi artes marciais quando criança, meus pais afirmavam que eu era muito revoltada.

 

— VOCÊ FICOU LOUCA? - Ele gritou de novo.

 

Sorte minha que Draco era advogado, sorte a minha, ele era muito gostoso todo adulto e sério, defendendo uma vítima como eu. É, dessa vez, o carinha que foi preso. Quem mandou me assediar, cadeia nele.

 

— Ele que veio para cima de mim, só me defendi.

 

Pena que não conseguir quebrar os ovos dele, se acalme Clenivaldo, se você aparecer na minha frente vou fazer omelete.

 

Março parecia ser um mês tranquilo, mas aquela causa estava me chamando, posso fazer nada se aquela manifestação contra violência contra os animais era mais forte que eu. Bem, tudo estava tranquilo se o cara não tivesse me bolinando, desci a porrada e tirei a blusa, meus seios, meus direitos.

 

Claro que Draco não gostou muito disso, ele surtou, veio ao meu resgate, falando com os policiais e defendendo a honra da sua esposa, é, ele poderia ser um bom marido se eu o amasse. Mas, esse não é o caso.

 

— VOCÊ FICOU LOUCA?

 

— Ele que nunca mais desrespeite ninguém, não levo desaforo para casa querido.

 

Abril fiquei atolada com seminários e trabalhos, nossa, foi o caos. Contudo, mesmo assim consegui ir para a balada mexer o corpinho gostoso que tenho. Tudo daria certo e eu me divertir com a Gina se a louca daquela mulher não tivesse me ofendido, nada me deixa mais irritada do que me xingar.

 

Um nariz quebrado, um nariz futuro de plástica facial, acho que ela vai chorar horrores pelo resto da vida. Draco foi me buscar na balada bem na hora do meu crime de Abril, ele me agarrou pela cintura me jogando em suas costas.

 

— VOCÊ FICOU LOUCA?

 

— Ela que veio pra cima de mim, só me defendi.

 

Maio tudo seria paz e amor, mas dessa vez a culpa não é minha se Draco inventou de viajar, ele que lide com seus problemas. Ah, sujei ele de café de novo, rir, bem feito otário. Eu estava de boa na piscina do cruzeiro quando aquele projeto mal amado do instrutor veio implicar com o meu biquíni, retardado, eu vou vestir o que quiser. Empurrei ele na piscina, quase o matei afogado.

 

— VOCÊ FICOU LOUCA?

 

— Esse machista do cão vai para o inferno. - Respondi irritada, quem ele pensa que era? Vai cagar na beira da praia.

 

Junho era só felicidade, em casa, férias, netflix, sem trabalho, com muito doce e vontade de dormir. Estava na maior tranquilidade, porém, o vizinho queria me deixar irritada transando com aquelas mulheres, ah, pirei. Então, peguei uma bombinha, corri para o corredor e liguei, jogando por debaixo da porta dele. Então, voltei para o apartamento ouvindo a explosão, o grito da mulher.

 

— VOCÊ FICOU LOUCA?

 

Desculpe, não sabia que a mulher era contorcionista e que caiu da cama batendo a cabeça no criado-mudo e desmaiou. O homem transpirava frustração de perder sua noite do ano, bem feito, aprenda a transar em silêncio.

 

Julho foi tudo uma confusão, Draco só me beijava, quem ele pensa que era? Dono do mundo. Além, Gina surtou com o ex-namorado, Harry, acabei indo com ela para uma boate muito doida, querida, estava top demais e acabamos tombando com Harry. Vish, ele magoou a Gina, desci a porrada nele. Harry quase visitou a marte, a fúria estava sendo libertada.

 

Ninguém mexe com as minhas amigas.

 

— VOCÊ FICOU LOUCA?

 

Cara, eu já tava cansada desse surto do branquelo neurótico. Veja bem, no lugar dele me levar da confusão que eu fiz na boate, bater em um homem no meio da agitação, ele me beijou. Agora, a situação ficou tensa.

 

Agosto foi o mês que eu vivi fugindo do Draco, ELE É PSICOPATA, me beija e ainda diz que vai ficar comigo PARA SEMPRE, não mesmo, eu não o suporto. Nossa, relacionamento é estranho, mas, o que acontece, visitei ele na advocacia um dia e quase peguei uma cliente dando para ele. Cara, que doido, a bicha queria era abrir as pernas, bem, não sei o que ele iria responder porque eu abrir a porta com tudo assustando a loira reumática.

 

— AHHH, DEIXE MEU MARIDO!

 

Ela gritou assustada, sete meses já tenho uma reputação a zelar: A esposa louca do Malfoy.

 

Draco me viu socar a cara dela e depois me agarrou pela cintura. Me arrastou de lá deixando a doida chorando, miserável.

 

— Hermione você é neurótica.

 

— Você é um pateta!

 

— VOCÊ É LOUCA?

 

— SOU!

 

O que aconteceu foi o seguinte, um beijo, um tapa, um beijo e uma risada. Coisa doida.

 

Setembro é love, é love, é love, acontece que estava mega hiper feliz por está indo bem na faculdade, eu e a múmia estamos nos pegando, nada demais, apenas descobrir que a noiva dele traiu ele com o garçom de um restaurante. Ah, chifrudo.  

 

Então, tudo parecia está indo bem, meus pais haviam me perdoado, meus sogros é fofos, e Draco não era tão ruim. Porém, quando o mar se revolta os peixes somem, cara, apareceu meu ex-namorado, o maridão surtou quando ele me perguntou se podíamos conversar, aceitei, pelo passado, ora essa.

 

— VOCÊ FICOU LOUCA?

 

Mas gente…

 

Draco partiu para a agressão, agora era eu que tentava limpar a barra dele na delegacia. Ora essa, delegado o múmia surtou, só isso, acontece.

 

Outubro era para ser o mês mais calmo do ano, estava disposta a não fazer tantas burradas assim depois que Draco me pediu, afinal, ele falou que eu não poderia sair socando todo mundo. Então, decidi me inscrever em uma escola de lutas marciais para extravasar a raiva.

 

É, não deu muito certo.

 

— VOCÊ É LOUCA?

 

Draco não enjoa dessa frase? Cara, não tenho culpa se a colega de turma é doidona, ninguém machuca crianças não, e foda-se se ela mãe, aquilo não é educação. Partir para a agressão mesmo depois dela abusar do “poder” que tinha.

 

— Não, não ficou parado vendo algo errado.

 

Então, Draco sorriu.

 

Eita.

 

Novembro era o MÊS da paz e tranquilidade. Bem, poderia ser se eu e o Draco não brigasse feio naquela noite, disse coisas ruins e fui magoada no processo, então, sair de lá revoltada. Nunca mais irei pisar os pés naquele apartamento fabuloso.

 

— AH! - Bati a porta da minha casa.

 

Minha mãe estava sentada no sofá da sala.

 

— Hermione? - Questionou confusa, me viu jogar a minha mala na sala de estar.

 

— Não quero vê-lo nunca mais.

 

Quem Draco pensa que era para dizer que sou uma mimada e ambiciosa? Foda-se, se ele não quiser, a quem queira. Quero que ele vá para o raio que o parta em mil pedacinhos.

 

— Droga.- Sussurrei, me joguei na minha batendo a porta do quarto, minha mãe não veio me ver, ela sabia que eu queria ficar sozinha.

 

Dezembro, natal, ano novo e com ele desejava superar aquele ano cheio de altos e baixos. Estava bem melhor do meu não término com o Malfoy, ele não me procurou, e eu tentei não pensar nisso.

 

— Quero um café.- Falei, cansada de assistir aquele filme sem pé ou cabeça.

 

— Deixa que eu vou fazer e um bolo também.- Minha mãe falou.

 

— Relaxa, eu vou comprar.- Avisei.

 

— Hermione fique em casa, estou te avisando.

 

Revirei os olhos, passei as mãos nos meus cabelos soltos e alisei a saia, coloquei meus fones de ouvido e seguir animada pela rua. Tão logo cheguei na Cappucinos&Torradas sorrir para o atender, pedi meu cappuccino preferido e logo ele me entregou, estava tão envolvida na música que me assustei quando sentir algo tocando meu ombro, virei-me assustada, então, derramei o cappuccino naquele ser humano de novo.

 

— Droga.

 

— Ops…- Sussurrei, então, a raiva surgiu como uma avalanche. - O que quer Draco?

 

— Que volte para casa, quero passar o natal com você esse ano.

 

Levantei a sobrancelha.

 

— É o quê?

 

— Posso fazer nada se me apaixonei pela doidinha do cappuccino.- Comentou com um sorriso.

 

É, cafeterias juntam casais. Bem, no meu caso juntou duas pessoas tão opostas que poderiam se matar enquanto se amam.

 

— Beautiful girls all over the world, I could be

chasing


But my time would be wasted, they got nothing on you, baby

 

( A lindas garotas em todo o mundo, eu poderia estar às perseguindo


Mas o meu tempo seria desperdiçado, elas não tem nada de você, baby) 

Então, Draco cantou enquanto me arrastava de mãos dadas daquele lugar, ah, como eu amo café.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, meus clichês eram: O típico esbarrão na cafeteira da cidade e o casamento arranjado. Tentei juntar os dois e concluir essa one.

Beijos, até a próxima.