GirlFriend escrita por belith


Capítulo 1
1ª sentença: Sou Lucy, cuidem bem de mim.


Notas iniciais do capítulo

fanfic que havia sido postada no social spirit, porém, perdida após meu banimento do mesmo. Sendo (re)postada, agora, numa versão corrigida. Também estará disponível no wattpad, basta seguir @belith__

Boa leitura, o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/771776/chapter/1

 

Magnólia, uma cidade que há pouco se tornou conhecida; o motivo é simples: uma das melhores academias de ensino fixou-se lá, Fairy Tail. Por ser uma grande academia, sua mensalidade de estudo está acima da média de outras, no entanto, o diretor da mesma, levando em consideração a grande crise que Magnólia e todo o município de Fiore passaram, disponibiliza aos alunos com renda baixa (menor que 1,5 salário per capta), uma prova para bolsa de cem por cento (100%), ofertando um total de seis vagas, as notas acima de oitenta pontos  —numa prova que vale cem— conseguem estudar na mesma sem custo algum, até mesmo o material é disponibilizado pela academia, passagem, uniforme e alimentação.

 #LH,

Fairy Tail – sala do 3° ano: 1° horário de aula

Estou nervosa, nunca fui boa com apresentações, muito menos em me “relacionar” com muitas pessoas.

— Bom dia, pessoal! —O professor os cumprimentou recebendo a devida atenção, todos sentaram em seus respectivos lugares e permaneceram no mais absoluto silêncio aguardando por instruções do superior. — Hoje, quero que conheçam sua nova colega de turma. Por favor, entre. —Acenou com um sorriso simpático, estou nervosa, mas vai dar tudo certo é só uma sala de aula, nada demais, assim prossegui até perto do professor.  — Nos dê a honra. —Sorriu.

— B-Bom dia, me chamo Lucy, tenho dezenove anos e estou empolgada para trabalhar com vocês, por favor, cuidem bem de mim. —Fiz uma breve reverência e logo encarei toda a turma, por ter muitas pessoas, as únicas que consegui ver bem eram duas mulheres, ou melhor, meninas, mas têm presença, uma de cabelo ruivo, expressão séria e a outra tinha cabelo no tom azul, que ia até a cintura, sua pela branca era chamativa.

— Lucy-san, aqui, por favor! —A menina de cabelo azul, longo, me chamou, acenando para cadeira atrás de si, sorri e fui me sentar onde a mesma designou.

— Obrigada, muito obrigada. —Sorri meio sem jeito, logo me sentando.

— Não tem que agradecer; a propósito, eu sou a Juvia, Juvia Lockser, é um prazer conhece-la. —Sorriu corada, ela era muito linda e simpática.

— O prazer é meu, Juvia!

— Gray Fullbuster, como representante da classe, deixo Lucy em suas mãos. —Comenta o professor já pegando seu livro para iniciar a aula.

— De acordo! —A voz alta e firme chamou minha atenção, um rapaz de cabelos negros e olhos no mesmo tom com a camisa do uniforme meio aberta e gravata frouxa, afirmou. Sem chance, ele não parece ser o representante da classe, muito nada a ver com o cargo, está mais para play boy ou algo assim.

— Ele não parece, mas é confiável e inteligente. —Ouvi alguém sussurrar, quando me dou conta, a ruiva piscou. — Prazer, Erza Scarlet. —Sorriu.

— Muito prazer em conhecer! —Acabei me assustando um pouco, aliás, o correto seria me surpreendendo. — Você sabe ler pensamento? —Questionei.

— De jeito nenhum, é só que realmente não parece que ele é o representante de classe. —Sorriu divertida. — Mas acredite, é o cara com quem você pode contar. Fique tranquila, no intervalo, iremos com vocês dois.

— Iremos? —Encarei-a perdida, isso está no plural, a quem se refere?

— Sim, Juvia, Levy, Natsu, Gajeel, Jellal e eu, iremos todos, pois andamos juntos e agora você é uma de nós!

— O-Obrigada, Erza. —Sorri um pouco envergonhada, não acredito, é meu primeiro dia de aula e já fiz amigos?

Nossa aula prosseguiu tranquilamente, história, professor Gildarts; logo após tivemos outras duas aulas e quando me dei conta o intervalo havia chegado, foi bem rápido, os professores são ótimos e você nem mesmo se dá conta de que o tempo está passando, é muito divertido, assim como, difícil, mas as explicações e relações que fazem são ótimas, não tenho nada do reclamar, na verdade, estou muito feliz, pensei que tudo o que disseram não passasse de exageros, mas me enganei.

— Certo, parece que as aulas, enfim, terminaram. —Gray parecia cansado, enquanto se espreguiçava na cadeira, jogando os braços para trás.— Agora, Lucy, vamos indo! Primeira parada? —Encarou o rapaz de cabelos róseos ao seu lado.

— Restaurante Fairy Tail! —Gritou empolgado.

— Não vamos esquecer-nos de buscar os outros. —Erza alarmou.

— Okay, vamos indo, mina-sama. —Juvia segurou em meu braço e começamos a sair da sala, voltando pelo corredor.

— Pessoal, onde estamos indo? —Perguntei um pouco confusa.

— Na sala do 3°B, buscar nossos outros amigos. —Gray.

— Acho que pegaram aula com Macao, ele estava com os demônios. — O rapaz de cabelo rosa disse num tom engraçado, ele é bonito e agradável, o sorriso é alegre, daqueles que contagia pela verdade que passa... Céus, eles são tão cheios de juventude, que inveja.

— Algum problema, Lucy-san? — Juvia me encarava com feição preocupada.

— Hum? Não! Nada, só estava pensando em outras coisas, perdão. —Sorri um pouco nervosa, não acredito que estava suspirando numa hora dessas.

— Jellal, Levy, Gajeel! —Gray gritou assim que chegou na porta da sala.

Não demorou muito e dois rapazes, altos, apareceram. Um deles tinha cabelo azul, num tom mais escuro do que o de Juvia, em seu rosto um tipo de marca... de nascença talvez? Já o outro, mais alto que o primeiro, tinha cabelos negros que ultrapassavam os de Erza, usava uma bandana verde, bonita, seu nariz, sobrancelha e orelha eram repletos de pircing’s, os olhos vermelhos com contorno escuro lhe davam ar de metaleiro, tipo rockstyle.

— Gajeel, eu quero passar! —A voz baixa chamou atenção, pareceu voz de mulher, procurei pela mesma e quando o gigante moreno se virou pudemos ver uma pequena de cabelos, também, azuis, ela é baixinha, muito fofa.

— Oh! Pensei que tivesse te colocado no bolso sem querer, baixinha! —Zombou com um sorrisinho maroto, deixando a pequena de cabelos rebeldes, irritada, muito irritada, por sinal. Talvez tenha algum tipo de complexo por altura? Bem, quem sabe.

— Certo, estamos todos aqui, vamos indo. —Gray disse chamando a atenção de todos, Juvia continuou próxima, agora, segurando a mão da baixinha que parecia ainda estar irritada com o moreno metaleiro.

— Erza, desculpe a pergunta, mas quem é a menina de cabelo loiro? —O rapaz com a marca de nascença perguntou intrigado.

— Isso é surpresa. Depois que pegarmos nosso almoço e estivermos na mesa, começaremos as apresentações. —Erza sorria divertida, comemorando com a reação curiosa do menino.

Assim o fizemos, o restaurante da academia era enorme, a comida parece ótima, não demorou muito e já tínhamos feito nossos pratos e estávamos sentados em uma mesa grande que ficava longe da maioria dos alunos, próximos às janelas do local, fresco e aconchegante.

— Certo, certo! —Gray atraiu a atenção de todos, batendo duas palmas, logo, estavam calados e encarando o moreno. Pergunto-me se ele é algum “líder” ou coisa parecida, ao que parece, tem tomado à frente de tudo. — Agora que estamos todos reunidos, vamos dar início às apresentações! —Sorriu. — Vou ser o primeiro, nesse caso. Meu nome é Gray Fullbuster, dezoito anos, atualmente, representante da classe, jogador camisa nº 7 do time de Futebol Americano, namorado da garota mais linda da Academia Fairy Tail, Juvia Lockser. É um prazer conhecê-la, Lucy.

— Namorado da Juvia? —Encarei a azulada, estava em choque, sem chance, os dois não combinam. Quero dizer, ele parece ser o tipo mulherengo, já a Juvia é tão quieta e delicada.

— Acredite ou não, Lucy, a Juvia foi a única menina que conseguiu dar jeito nesse mulherengo. —Erza pareceu assustadora. — Aproveitando o embalo, se apresenta logo, Juvia! — Sorriu para menina que estava corada, Gray estava ao seu lado, todo sorridente, ele parece mesmo gostar dela.

— Meu nome é Juvia Lockser, dezessete anos, atual Presidente do Conselho Estudantil, irmã do Jellal-nee e namorada do Gray-sama, é um prazer conhece-la, Lucy-san. — Seu rosto estava corado.

— Prazer, Juvia. Aliás, não consigo acreditar que seja namorada do Gray, nada contra, mas vocês dois parecem ser diferentes um do outro, enfim.

— É verdade, mas o amor é assim, não acha? —Gray.

— Bom, continuando, —O rapaz com a marca no rosto disse, entre risadas. — me chamo Jellal, dezoito anos, presidente do comitê esportivo, me encarrego de manter os clubes com tudo certo. Irmão da Juvia e namorado da ruiva Scarlet. —Sorriu sapeca, fazendo a ruiva parecer um pouco irritada e sem jeito.

— Erza, dezoito anos, participo do clube de judô e sou namorada desse tarado. —Resmungou olhando-o de esguelha, são interessantes, mesmo que sejam um casal do tipo “implicante” dá para perceber que se gostam muito, tão cheios de energia.

— Gajeel, dezoito anos, jogador camisa n°5, time de futebol americano, tenho uma banda de rock e não namoro. —O metaleiro se pronunciou, percebi que a pequena de cabelos azuis, com óculos vermelho e fita no cabelo estava o encarando, disfarçadamente, o tempo todo.

— Levy, dezessete anos, vice-presidente do Conselho, estagiária na biblioteca da Fairy Tail. —Sorriu corada, ela é bem bonitinha e fofa, gostaria de apresenta-la a ela...

— Nossa, parece que o cabelo azul detém o poder por aqui. —Sorri.

— Natsu Dragneel, dezenove anos, camisa nº10, capitão do time de futebol americano, é um prazer, Lucy. —Sorriu, sinceramente, seu sorriso é destruidor de tão encantador, Natsu Dragneel.

— Natsu... Dragneel? — Sussurrei mais para mim que para ou outros, sinto como se esse sobrenome me fosse muito familiar, mas não sei de onde.

— Natsu Dragneel, filho do senhor Igneel Dragneel, dono das mecânicas automotivas D. Dragons. (Dragões Dragneel). —Gray explicou divertido, mas se isso é verdade, ele é herdeiro de uma família bilionária.

— Não precisa me olhar assim. Provavelmente, está se perguntando o que o herdeiro Dragneel está fazendo na Fairy Tail. Acertei? —Encarou-me de perfil, pelo canto dos olhos, é verdade, não vou mentir, me fiz tal pergunta, mas não é bem isso o que me assusta. — Simplesmente estou aqui. Sendo filho dele ou não, não tenho mérito sobre suas conquistas, por isso levo uma vida normal. —Disse simplista; está me dizendo que mesmo sendo filho de um dos homens mais ricos de Tokyo você leva uma vida normal, sem desfrutar de nada que esse dinheiro pode lhe proporcionar?! Simplesmente inacreditável.

— Não é que ache estranho ou esteja questionando, na verdade, meio que o fato de estar aqui sendo quem é já mostra o que pensa. Só fiquei surpresa por te conhecer. Isso é tudo. —Disse baixo, atraindo seu olhar. A verdade é que não é esse o fato que me chamou atenção e sim que é estranho, pois, a família Dragneel é responsável pela manutenção dos automóveis das propriedades Heartfilia, isso sim me preocupa, ninguém pode saber quem sou e o que estive fazendo, é quase um segredo judicial ou algo assim.

— Lucy, você... —Natsu se aproximou, até demais, parecia que estava... me cheirando? — Tem cheiro de leite. —Concluiu próximo ao meu rosto, me deixando desconfortável, pela aproximação repentina. Espera um pouco, como ele sabe do leite?!

— D-Deve... deve ser o leite que acabei derrubando em mim antes de vir estudar, como não deu tempo de tomar banho, apenas passei um pano, talvez o cheiro tenha ficado. Desculpe por isso, Natsu. —Tentei me explicar, mas essa não é a verdade.

— Oh, entendo. — Sorriu, ele é divertido. Como posso explicar melhor? É um jeito de ser tão... tranquilo? — Mas e você, Lucy? Conte-nos um pouco sobre você. Todos nós nos apresentamos, é sua vez.

— Eh... Salamandra, tem certeza de que não faltou dizer nada? —Gajeel, o moreno, o olhou de esguelha, o que quer dizer com isso?

— Nah, calado. —Grunhiu, o moreno não disse nada, parece que ele é mesmo o “capitão” da equipe.

— Eu... bem, me chamo Lucy, como disse, tenho dezenove anos, moro num apartamento aqui perto e tenho um trabalho de meio período, nada muito interessante. Meu hobbie é escrever, gosto tanto que foi assim que fiz minha escolha de graduação, pretendo cursar letras. No demais, é só isso. —Sorri, sim, isso é tudo que eu... posso dizer?! Senti um forte aperto no coração, sei que parece loucura, mas estaria exagerando se dissesse que, por instantes, me senti uma adolescente como eles? Se dissesse que, por um miserável momento, esqueci dela? A amo, a amo com todas as minhas forças, mas, mesmo assim, mesmo sabendo que é a coisa mais importante da minha vida, há realidades que não podemos mudar, há desejos que não podemos apagar. Uma vida escolar comum, ser rodeada de amigos, pessoas como eles, pessoas com sorrisos gentis, sorrisos que te transmitem paz, com esse ar jovial e descompromissado, tudo isso, tudo isso eu só pude conhecer hoje, aos dezenove anos de idade, eu, Lucy Heartfilia, não, Lucy, estou tendo uma vida de colegial. Parece divertido, é um mundo novo, um mundo que só conheci nos sonhos, nos sonhos de menina, de alguns anos atrás, anos esses que, de alguma forma, pareceram séculos. Gostaria de poder lhes contar tudo, mas não seria precipitado de minha parte? Afinal, é a primeira vez que nos vemos. Acho melhor me acalmar, aos poucos me acostumo, sim, é tudo uma questão de tempo, aos poucos as coisas se ajeitam e vou perceber que é apenas a adrenalina do momento, nada mais que isso, sim?

— Então você escreve? —Ouvi a voz suavizar-se aos poucos, me provocando um arrepio peculiar, quando me dei conta, Natsu estava bem próximo.

— S-Sim; perdão, vocês disseram algo antes? Acho que acabei me distraindo, desculpem.

— Lucy-san, acho que estamos lhe pressionando muito, não é mesmo? Desculpe-nos por isso, mas estamos muito felizes em te conhecer, de todo nosso coração; pode parecer estranho, mas é como se você fosse a peça que faltava para nós. Todos aqui somos amigos desde o 1° ano do médio, mas, mesmo assim, queremos dizer que pode contar conosco. —Juvia dizia de forma tão limpa e tranquila, sua voz soava como as águas de um rio doce e calmo, refletindo a luz do Sol, acolhedor, refrescante, isso é mesmo real? Não compreendo, sinceramente, não sei o que está acontecendo comigo.

— Obrigada, Juvia. Digo, obrigada a todos vocês, acho que vou me acostumar rapidamente ao ambiente escolar se estiver com vocês. Obrigada! —Sorri.

Terminamos nosso almoço entre risadas, foi divertido, conversei com todos e me senti tão bem! Era como se todos os problemas tivessem sido apagados, todas as dores e dias de tristeza, esses trinta minutos me fizeram esquecer quase tudo. Sinceramente, foi melhor do que eu imaginava.

— Hey, Lucy! —Ouvi Natsu me chamar quando estava caminhando à frente dos outros, junto de Gray e Gajeel.

— Sim? —O encarei à espera, os outros continuaram caminhando, Erza e Juvia estavam comigo, Levy-chan havia ido à biblioteca.

— Você não quer assistir ao nosso treino hoje?

— Hoje?

— Sim, treinamos às 17h00mim, se você puder vir, será divertido! —Disse animado.

— Bom, acho que não poderia ir. Desculpe. —Sim, 17h00mim, é o horário que largo o emprego e vou buscá-la, não posso assistir, mesmo querendo muito.

— Poxa, por que você não pode ir, Lucy? Você vai se divertir, nosso treino é legal. Juvia e Erza também vão estar lá hoje...

— Eu... eu sinto muito, Natsu, mas...  —O que devo dizer? Sinceramente, não ligaria de lhe contar a verdade, definitivamente, sinto que você é alguém em quem posso confiar, seu comportamento me mostrou isso, assim como minha intuição, mas ainda assim, ainda assim não sei qual seria a sua reação e dos outros se contasse o real motivo. Ficariam chocados? Isso é certo. Mas e se, por um acaso, sentissem raiva? Vergonha? Nojo? Se me tratassem como lixo? São tantas as possibilidades que não posso nem cogitar a ideia. Perdão, Natsu.

— Posso saber a quem você está insistindo tanto para ir assistir seu treino hoje, Natsu? — A voz me pareceu familiar, sim, muito familiar, seria possível que...

— L-Lisanna?! —Natsu e eu dissemos em uníssimo, impossível!

— Lucy?! —A albina me encarou incrédula, na verdade, já sabia que ela estudava aqui, isso não é nenhuma novidade, mas não pensei que fosse lhe encontrar tão rapidamente e isso não é bom, não mesmo, afinal, trabalhamos no mesmo lugar e ela sabe o motivo pelo qual não poderia ir assistir ao treino de Natsu. Além disso... se não me engano, agora que paro para pensar...

— Olá. —Sorri sem jeito.

— Espera um pouco, você conhece ela, Lisanna? —Natsu perguntou um tanto surpreso, na verdade, acho que mais do que deveria.

— Hum? Bom, —me olhou rapidamente, não acho que seja uma situação fácil, ela não pode dizer aqui, não agora... —na verdade, eu e Lucy trabalhamos no mesmo lugar. — Sorriu.

— Como? Lucy, você trabalha no Maid-café da Mira-san? —Juvia.

— B-Bom... s-sim, é isso mesmo, trabalho há um tempo.

— Oh, estranho, eu nunca te vi por lá. —Natsu.

— Você frequenta sempre? —Perguntei automaticamente, oh shit!

— Costumo ir muito, afinal, Lisanna me arrasta sempre para lá. —Fuzilou a albina com olhar acusador, esses dois, não me diga que têm algo?

— Natsu! Não diga como se fosse chato, tá bom? Nós estamos saindo, não é? É normal, poxa. —Resmungou, sem chance, eles têm alguma coisa. Isso, definitivamente, não é bom para mim!

— Certo, certo. Nesse caso, Lisanna, fala com a Mira para dar uma folga pra Lucy, qualquer dia desses, assim ela pode vir assistir nosso treino. —Sorriu saindo de encontro aos outros que lhe esperavam na escada ao fim do corredor.

— Certo! —Lisanna concordou, mas logo voltou seu olhar para mim — Meninas, vocês podem me deixar trocar algumas palavras com a Lucy? —Questionou olhando Juvia e Erza que assistiam tudo sem dizer nada.

— C-Certo, Lucy-san, estaremos lhe esperando na sala, tudo bem? —Juvia estava preocupada.

— Tudo bem, obrigada! —Sorri.

Assim que as duas estavam longe, senti a mão de Lisanna apertar meu braço, quando a encarei, a albina estava furiosa.

— Só vou dizer uma vez, vadia: fique longe dele. Eu já tinha que aguentar a Mira-nee falando de você no trabalho, agora você conseguiu entrar na Fairy Tail e já está colocando suas garrinhas nele, sim? Uma vez vadia, sempre vadia. —Sua mão me apertava com tamanha força — Espero que não se esqueça quem você é agora. Pobre menina... —Sussurrou saindo. Por alguma razão, todas as minhas forças sumiram e acabei caindo no chão, meu peito dói, dói tanto... “Uma vez vadia, sempre vadia”, isso... isso não é verdade... você não sabe o que passei, por isso, não tem o direito de julgar. Isso não é da sua conta! Droga! Meus olhos ardem, eu só quero paz!

continua no próximo capítulo>>>


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem gostar e quiser deixar um comentário, ajuda na avaliação.
Abraço.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "GirlFriend" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.