Junho escrita por writetolive


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

é ._.



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Meu vôo até Paris foi sossegado, de lá peguei um jatinho particular até Cannes, bom nem preciso dizer que aquele lugar era lindo? Me lembrava um pouco o Brasil e senti meu coração apertar era só saudades de casa. De cima eu via as águas claras, há extensão da praia que ia muito além de onde meus olhos podiam alcançar. O jatinho pousou em terra firme, e senti frio na espinha eu estava cada vez mais perto dele, confesso que isso me apavorava. Já no aeroporto liguei para Verônica queria saber quem iria me buscar.

 

- V – disse enquanto alguém atendia do outro lado.

- Alice é você? – ela disse eufórica.

- Sim sou eu, quem vai me buscar? – perguntei.

- Tom. Na verdade era pra eu ir te buscar mais ele insistiu tanto que acabei deixando, não acredito que em breve você estará aqui comigo!

- Nem eu V – de longe o vi me observando, tinha aquele mesmo olhar debochado e sorriso travesso, as mesmas roupas largas. Nem ouvi Verônica falando sem para no meu ouvido, só apertei o botão vermelho do celular e caminhei até ele, na verdade eu quase corri. Seus braços se encaixaram perfeitamente ao meu corpo, afundei minhas mãos naquelas trancinhas negras enquanto absorvia o cheiro amadeirado de Tom. Ele me abraçou tão forte que senti o ar faltar em meus pulmões, ele deu até uma rodadinha.

 

- Você voltou pra mim pequena – ele disse sem me soltar, pra falar a verdade eu não queria que ele me soltasse, pois eu me sentia totalmente segura com ele. – ele se afastou de mim observou meu rosto e deu um de seus sorrisos.

- Eu senti tanto a sua falta – meus olhos já marejavam, ele beijou o topo da minha cabeça.

- Não precisa mas senti, eu estou aqui. – Ouvir aquilo me fez sorrir abertamente e me aconchegar em seu peito, é um pouco difícil de explicar o que sinto pelo Tom, ele podia ser um mulherengo por ai como eu via nas revistas mais comigo ele era totalmente amável. Sempre me confortando, ele era um bom amigo e conselheiro. Se eu disser pra você que Tom não me atrai fisicamente estarei mentindo! Ele é um homem lindo, pra nenhuma mulher colocar defeito. Sabe acho que o que sinto por ele é quase... Amor.

 

O carro, ou melhor, uma Hilux prata nos esperava, ele guardou minhas três malas grandes, reclamando porque eu havia trazido tanta roupa. Entramos no carro e logo o carro começou a pegar o rumo da estrada.

 

- Alice – ele me chamou um pouco tenso.

- Diz – eu olhava para ás árvores que passavam no bosque ao lado.

- Como você acha que vai ser quando você estiver frente á frente com meu irmão – aquela frase me fez estremecer. Eu não tinha pensado muito nisso, na verdade eu não pensei para não sofrer mas isso iria acontecer de qualquer jeito. Embora agora eu estivesse mas preparada para encará-lo isso não mudava o fato de que um ponto dentro de mim ainda clamava por ele.

- Pra ser bem honesta não faço a mínima idéia.

- Você ainda sente algo por ele?

- Tom eu não quero falar sobre isso agora.

- Você ainda o ama! – ele disse meio tristonho prestando atenção na direção.

- Chega de falar de mim e vamos falar de você – queria quebrar aquele clima tenso que se formou entre mim e ele. – Então como anda á vida?

- Há mesma de sempre, só um pouquinho menos agitada só um pouquinho.

- Menos agitada? Eu te vi com aquela loira oxigenada!

- Ta com ciuminho é? – ele disse me provocando batendo na minha perna.

- Idiota – mostrei á língua pra ele.

 

Ele pegou uma estrada afastada que cortava pelo meio do bosque, vi uma grande mansão amarela, tinha um gramado de um verde opaco e me espantei quando olhei do lado e vi a imensidão do mar, sai do carro e senti o cheiro da maresia.

 

- Vamos! – Tom me puxou pela mão, e o nervosismo tomou conta de mim, mas do que deveria ele notou e me olhou com aquele olhar que sempre fazia pra dizer que tudo estava bem. Entramos em espécie de sala gigante tinha um sofá de couro branco um tapete marrom no chão e uma mesinha de centro, uma TV de plasma em cima daquelas estantes modernas, Georg e Gustav estavam concentrados jogando Playstation.

 

- Olha quem chegou! – gritou Tom, Georg e Gustav me olharam e sorriram pra mim. Olhei para uma porta que devia ser a que separava a sala da cozinha e vi Verônica ela não tinha mudado muito, mantinha os cabelos loiros e lisos até o meio das costas, o rosto estava em sua total perfeição. Nos abraçamos e choramos juntas, como era bom revê-la, sentia tanta a falta dela perto de mim nós éramos quase gêmeas, quase a mesma pessoa. Finalmente nos soltamos. Estávamos com olhos inchados, os narizes vermelhos.

 

- Você não está nem um pouco atraente assim – ela brincou.

- Olha quem fala.

- Que bom que está aqui, fiquei tão feliz quando você aceitou passar as férias com a gente. – nos estávamos uma de frente pra outra com nossas mãos agarradas uma na outra.

- Eu também estou muito feliz de está aqui com vocês! – eu olhei para rostos presentes e senti falta de um... Bill. Nem tive muito tempo de pensa Beatriz já veio me abraçando, depois veio Gustav e por fim Georg.

- Poxa vida te vi como anjinha da Victoria Secrets você ficou uma gata, se tiver mais anjinhas como você no céu eu quero ir pra lá – brincou Georg, o que me fez gargalhar.

- Até parece que uma modelo internacional vai dá bola pra você – falou Beatriz, os dois começaram uma pequena discussão que acabou com um beijo roubado de Georg.

- Verônica cadê o Bill? – perguntou Tom.

- Está lá em cima tomando banho, sabe como seu irmão é lerdo. Alice sobe lá acho que ele já terminou. – Subir lá como assim? Fiquei completamente sem ação, eu não podia dá um ataque e dizer que não ia, cadê Tom com aquelas desculpas milagrosas? Eu olhei pra ele que simplesmente balançou os ombros.

- Pode ir eu levo suas malas, é a segunda porta. – falou Tom, eu franzi o cenho pra ele.

- Vai – ele sussurrou, eu agarrei bem corrimão da escada, a cada passo meu coração acelerava, minhas pernas vacilavam. Tinha certeza que se não fosse o corrimão teria rolado escada á baixo. Por fim cheguei ao topo, caminhei até porta respirei fundo e pensei: Vamos lá Alice você consegue é só Bill Kaulitz só isso. Em pensamento é fácil difícil é na prática. Com minhas mãos ainda tremulas dei uma leve batida na porta rezando a Deus para que ele não ouvisse, mas parece que o cara lá de cima estava de mau humor.

 

- Entra – disse ele com aquela voz lindamente encantadora, que fazia me praguejar os sete mares.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Será que vai rolar um climinha entre Tom e Alice? *hm*



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