Naquela mesma noite eu dei a noticia de que iria para Itália, eles ficaram um pouco chocados, Georg e a sua namorada Beatriz assim como Gustav me desejaram boa sorte. Tom me abraçou, não disse nada. Bill pareceu chocado e sem palavras e não disse uma única palavra. Verônica por sua vez chorou, me abraçou apesar de tudo ainda éramos amigas mesmo nós duas amando o mesmo homem. Sempre foi assim uma protegendo á outra nos conhecemos ainda crianças quando eu me mudei para o mesmo condomínio que o dela. Passamos todas as fazes de nossas vidas juntas eu há amava como uma irmã que nunca tive. No dia seguinte fui até agência resolver as coisas, meu agente disse que aquilo tinha sido minha melhor decisão tinha certeza de que eu teria um futuro promissor. Minha viagem tinha sido marcada para uma semana, durante essa uma semana Bill não apareceu no nosso apartamento o que eu achei estranho, porque ele sempre ia lá ver Verônica. Eu estava feliz com a viagem e ao mesmo tempo triste, me doía á idéia de ficar longe dele, mas teria que ser assim para meu próprio bem. Eu teria que correr atrás da minha felicidade e tudo me levava a crer que eu não seria feliz estando perto do Bill. Aquela semana passou rápida, minha mala estava aberta na cama eu estava conferindo vendo se não tinha deixado nada para traz. Depois de revisá-la fechei o seu zíper. Respirei fundo, todos estavam na sala para se despedir de mim inclusive ele.

Abracei primeiro o Georg que me apertou com tanta força que senti meus pulmões falharem. Eu sentiria muita falta dele, realmente ele era um cara engraçado por natureza todo estabanado.

- Vê se não fica metida quando virá a nova Gisele Bündchen. – ele disse depois de me solta apenas sorri. Depois abracei Beatriz ela era sem duvida o par perfeito para Georg. Além de ser a pessoa mas simpática que já conheci.

- Vou sentir sua falta – ela disse com os olhos cheios de água, eu abracei-a novamente. Depois veio Gustav eu sempre achei ele parecido com um urso Panda. Ele era caladão na dele, mas sempre foi um amor comigo. Olhei para vê quem seria o próximo era Tom, meus olhos se encheram de água ele me abraçou forte também, e acariciou meu cabelo.

- Não acredito que você vai me deixar pequena – ele disse sem me soltar.

- Vai ser melhor assim – olhei pra ele, estava chorando sequei suas lagrimas com o polegar.

- Droga eu não devia chorar! – ele disse bravo consigo mesmo.

- Devia sim, vou sentir sua falta sabia?

- Eu também vou sentir a sua – ele me abraçou novamente – Me ligue sempre ok? –pediu antes de me soltar.

- Sempre – quando olhei Verônica ela já chorava, eu praticamente corri para seus braços tanto tempo juntas. Férias, mesmas escolas, mesmos amigos, até o mesmo amor e agora essa separação.

- Eu amo você como uma irmã você não sabe? – ela disse fungando.

- Eu sei, eu também te amo! – abracei-a novamente.

- Não invente de arranjar outra melhor amiga lá hein?

- Até parece V, você sempre foi e sempre será minha BFF. – ela agarrou o colar que tinha no pescoço e que eu tinha um igual, fiz o mesmo gesto que o dela. Há gente tinha dado esse colar uma pra outra quando tínhamos quinze anos e prometemos nunca trai a confiança uma da outra, nunca mentir uma para outra, sempre ser fiel e sempre contar a verdade. Era para não quebrar esse pacto que eu estava indo embora.

- Eu amo você – ela disse quase num sussurro. E depois ele, Bill Kaulitz engoli seco e nó que se formava em minha garganta, ele me encarou por uns longos segundos seus olhos percorreram cada detalhe do meu rosto. Eu segurava ao máximo minhas lágrimas, mas os olhos dele pareciam está lacrimejando também, por quê? Eu sempre fora indiferente há ele. Foi então que ele tomou uma atitude que eu não esperava me abraçou tão forte que meus pés saíram do chão, me abraçou mas forte que Georg. Ele colocou seu nariz em meu pescoço e sugou o ar, ele era bipolar? Suas mãos se embrenharam em meus cabelos fazendo uma leve caricia sentir o toque dele foi tão bom, como eu imaginei que fosse. E depois ele me surpreendeu mais ainda pegou meu rosto em suas mãos, olhou dentro dos meus olhos tentando decodificar todos os segredos por de trás dele.

- Boa Sorte – ele disse ainda me olhando daquela forma soltou meu rosto eu ainda estava meio grogue.

Olhei para todos os rostos e principalmente para o dele, que sorriu pra mim sem felicidade alguma, seus olhos estavam tristes e foscos. Eu retribui o sorriso ou pelo menos tentei. Sequei minhas lágrimas e sorri.

- Gente isso está parecendo um velório, e eu não morri ok? Vocês vão ter que me aturar por muitos anos eu espero. – então minha voz falhou – Só queria dizer que eu amo muito vocês, nesses meses que a gente passou junto vocês foram á minha família meus amigos, eu amo muito vocês.

Ao ouvir a porta do apartamento se fechar atrás de mim, eu senti um enorme desespero quis voltar para trás mas teria que seguir em frente e ser forte. Eu tentava fazer as lágrimas pararem de sair dos meus olhos era em vão, entrei no taxi e a viagem toda era como um filme da minha vida. Eu tinha deixado para trás minha melhor amiga V, meu grande amigo Tom, o amor da minha vida Bill. Tudo na vida tinha um preço e o meu era esse.