Junho escrita por writetolive


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Minha internet voltou aleluia eu já estava agoniada ODEIO ficar sem internet! Esse capítulo é contado pelo Bill talvez ele possa fazer vocês se desprenderem do Tom (o que eu acho difícil)não se preocupem Tom ainda vai se dar no final fiquem tranqüilas.



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Eu já havia tomado minha decisão sabia que era egoísta de minha parte, mas, dizem que quando você toma uma decisão uma parte dela sempre sai magoada, eu estava ciente de que isso aconteceria. Mais até quando iria continuar mentindo para as pessoas e para mim mesmo? Eu não agüento mais esse sentimento dentro de mim contido há anos, desde o dia em que há vi ela nunca saiu da minha cabeça, lembro do dia em que a vi foi no dia dez de junho ela estava atrás de um vidro só depois descobri que ela deu seu cartão de passagem para Verônica por isso não participou da tarde de autógrafos, então eu me aproximei da amiga dela. Foi aí que as coisas saíram totalmente fora do controle. Quando percebi já namorava Verônica e estava numa sinuca de bico. Sempre fiquei afastado dela nunca tivemos tanto contato como ela tem com meu irmão, confesso que o invejo por conhecê-la tão bem, poder dormi com ela todas ás noites, acariciar seus cabelos enquanto ela dorme, poder olhar nos olhos dela sem medo, poder beijar aquela boca que por míseros segundos foi minha. Eu sempre escondi meus sentimentos por ela até do meu próprio irmão que sempre soube tudo de mim, sempre soube que Tom sentia algo por ela, ele sempre mudava de assunto quando perguntava mas adorava falar sobre Alice. O pior dia foi quando ela decidiu ir embora para Itália, na hora de me despedir dela pensei que fosse beijá-la ali no meio de todo mundo, e quando ela virou as costas para ir embora eu quis correr atrás dela e pedi para que ela ficasse. Eu comprava todas as revistas que ela saia, e odiei quando ela começou a namora com um babaca qualquer. Só voltei a me sentir completo de novo quando ela entrou pela porta do meu quarto, pensei que meu coração fosse sair pela minha boca junto com meu estômago. Depois fiquei irritado com aproximação dela com Tom sei que não tinha direito e acabei á magoando. Por mas que lutei todos esses anos para esquecê-la eu não consegui, eu já fiz minha escolha sei que posso acabar fazendo dessas férias uma sessão de horror... Mas eu não posso mais continuar com isso.

Voltei para casa Amarela, limpei meus pés que estavam sujos com areia Georg e Beatriz dormiam no sofá maior e Tom no menor perto da janela, Gustav tinha ido compra artigos de pesca e Verônica devia estar tomando banho. Eu subi manso a escada e bati na porta do quarto dela, estava seguro do que estava fazendo. Ela estava de costas para janela, ultimamente ela andava triste e melancólica. Eu há abracei enlacei meus braços em sua cintura; encostei minha testa na sua nuca.

- Bill – ela suspirou cansada á virei pra mim, puxei seus cabelos castanhos queimados para trás. Levei minha mão até seu rosto e contornei seus lábios com polegar, ela voltou a suspirar e fechar os olhos. Eu tomei novamente seus lábios pra mim, ela virou o rosto mas um vez negando meu beijo. Começou chorar, franzi o cenho sem entender, ela colocou as mãos no rosto e disse:

- Não faz isso Bill por favor!
- Por quê? – perguntei tentando me aproximar dela, ela respirou fundo e me olhou nos olhos pela primeira vez durante essas semanas.
- Você não percebe? Nunca notou? Sou tão invisível assim? Não me toque, não me beije, não me olhe nos olhos porque eu amo você e todas ás vezes que você faz isso é o inferno pra mim. Eu sempre te amei e sempre vou te amar tentei de todas as maneiras te esquecer Bill. Você não é meu e nunca vai ser, porque você é namorado da minha melhor amiga – ouvi atentamente seu desabafo, por um lado estava feliz por ela confessar seu amor por mim, e eu sorri abertamente.

- Está vendo você ri – ela disse irritada.
- Estou rindo sim, mas é de felicidade por saber que você também corresponde aos meus sentimentos – ela ficou confusa tentou falar mas as palavras não saiam. – Meus olhos sempre pertenceram à uma garota que eu conheci alguns anos atrás, ela estava escondida atrás de um vidro desde aquele dia tudo que era meu se tornou dela. Eu amo você Alice. Aproximei-me de Verônica porque queria chegar até você até que um dia Verônica confessou que estava apaixonada por mim, eu pedi pra ela para que ela esperasse. Eu sempre achei que você gostava do Tom, e quando você foi embora achei que foi por causa dele por ele ser galinha e te fazer sofrer e vocês tinham um ligação tão forte que pensei que você gostava dele, então decidi deixar o caminho livre pra ele e te esquecer de uma vez por todas... Como você pode vê não deu certo – ela estava sentada na cama os olhos estavam vermelhos por causa do choro, e as lágrimas escorriam sem cessar. O silêncio era desesperador pra mim queria que ela dissesse algo.

- Diz alguma coisa – implorei com os olhos.
- Você sabe que nós nunca vamos poder ficar junto Bill, eu não vou magoar ninguém.
- Eu vou conversa com a Verônica nosso relacionamento não está indo bem, eu tenho certeza de que Tom vai entender.
- Bill isso é egoísta, não quero vê as pessoas que eu amo sofrendo isso não é justo! – me ajoelhei na frente dela e peguei suas mãos e entrelacei nas minhas.
- É justo duas pessoas que se amam viver separadas? Eu não queria magoar Verônica e muito menos Tom Deus sabe como eu não queria que ás coisas fosse assim se eu pudesse voltar no tempo eu faria tudo diferente, eu iria te buscar de trás daquele vidro e gruda você em mim. – ela se soltou das minhas mãos e se levantou caminhou até porta abrindo-a, parou com a porta entreaberta e me olhou.

- Não dá pra voltar no tempo agora Bill, não dá pra machucar as pessoas. Tudo tomou um rumo diferente agora, nosso tempo passou foi embora acabou Bill... Acabou! – ela suspirou pesadamente e fugiu... ela sempre foge.

Escureceu e ela não tinha voltado pra casa ainda, chovia muito forte lá fora estávamos sem energia, a linha telefônica não funcionava e o celular não dava torre por causa da tempestade.

- Merda! Bill você era o único que estava em casa, você não há viu? – Tom perguntou, conhecia meu irmão ele estava desconfiado de algo.
- Não eu não há vi – eu odiava menti pra ele mais era necessário, as horas passavam minha preocupação aumentava e a chuva não parava de cair.
- Eu vou atrás dela! – eu disse.
- Você ficou maluco Bill? – Gustav me perguntou.
- Eu conheço bem o bosque.
- Eu vou com você então – Tom disse.
- Vou sozinho Tom fique aqui com os outros! – ele ia começar a discutir mas percebeu que naquela altura uma discussão só ia piorar as coisas. Peguei uma lanterna e uma capa de chuva. E fui atrás dela.


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Notas finais do capítulo

Podem me matar agora