Ino Enchanted escrita por Any29


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Nota: O ruivo que Ino vê é Pain, ela não o conhece e por isso a todo momento ela o chama de "ruivo".



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—Aqui.—Chiaki me entregou outro copo.

Eu estava começando a ficar zonza... música alta e bebidas não se misturam. Sinto um mal estar, coloco o copo no balcão e me levanto, eu precisava tomar um ar fresco. 

—Hey, aonde vai?—Pude ouvi-lo.

Eu não respondo, apenas continuo a caminhar. Deidara e seus capangas me olhavam com cuidado, mas eu os ignoro... passo por eles e finalmente sinto uma fria e deliciosa brisa. 

—Loira?—Chiaki aparece atrás de mim.

Eu me viro.

—Vou pra casa.—Informo , ajeitando minha roupa.

—Mas já, não é nem três horas ainda.—Ele se aproxima de mim, e pega meu pulso.

—Hey, me solta seu esquisito.—Eu digo, tentando me soltar dele, mas era inútil pois ele era forte.

—Te solto depois de lhe pagar um shot.—Ele disse, ele estava tão bêbado quanto eu. 

Antes que pudéssemos entrar dentro da balada, notei que Deidara e seus colegas estavam do lado de fora, nos encarando.

—A moça quer ir pra casa Matsumoto.—O ruivo diz, em tom sério.

Chiaki lambe os lábios, mas não me solta.

—Vão foder minha noite também?—Ele pergunta. 

Pareciam que se conheciam, o que me deixou mais confusa ainda...mas ele ainda não me era um total estranho...

—Você não pode provar..—O ruivo disse.

Aquilo o irritou , o que para mim foi um azar pois ele começou a apertar meu pulso.

—Ai.—Eu murmurei , tentando me soltar.

—Deixa ela hm.—Pude ouvir Deidara falar.

Okay, devo admitir que o clima alí ficou tenso... e eu só pensava no pior. Pensava que a qualquer momento eles iriam sacar uma arma e atirar contra Chiaki, o que me deixaria a mercê do tiroteio, né? Então, a todo custo eu tentava me soltar dele. 

—Não. Vocês não tem nada melhor para fazerem?—Ele começou a caminhar.

—Viemos tirar o nosso nome da reta.—O ruivo disse, dando um passo a frente.—Sabemos que tentou nos atacar.

Chiaki para.

—E não gostamos nada disso.—O ruivo concluiu.

De novo, eu não estava entendendo nada.

—O que vão fazer?—Ele pergunta, se virando pra eles.

O ruivo da de ombros.

—Primeiramente ... solte a garota, e vamos entrar na balada novamente.—Ele fez um gesto pro local.—E dai tratamos o seu caso...

Aquilo com certeza me convenceria , e parece que convenceu Chiaki também, ele me solta e caminha, xingando em direção a eles. 

Fico observando aquela cena, todos os homens , menos Deidara voltam para a balada. Assim que entram, ele vem na minha direção.

—Está bem hm?—Ele olhava pro meu pulso.

Eu deveria estar zangada com ele, mas não. Eu só estava bêbada... ou quase isso.

—Está sim.—Eu murmuro sem graça, colocando a mão por cima.—Obrigada.

Ele me analisava. 

—Você deveria ir pra casa hm.

Levanto meu olhar.

—Você não vai me acompanhar?

Ele coloca uma mão na nuca.

—Estou trabalhando hm.—Ele diz por fim, fazendo um aceno pro táxi.—Boa noite hm.—Ele diz, abrindo a porta do carro.

Caminho até ele e o encaro.

—Ninguém vai morrer?—Eu pergunto.

Ele abre um sorriso torto.

—Não hm.—Ele murmura.

Estávamos muito próximos um do outro. 

—Boa noite.—Eu digo , lhe dando um rápido selinho e entrando no carro.

Foi ousado, foi algo novo , foi algo especial. 

.

.

.

.

.

No dia seguinte , eu acordo com muita dor de cabeça. Era meu último dia livre... e eu não podia deixar que essa dor me atrapalhasse. Levanto a contra gosto da cama e tomo uma ducha. Coloco uma roupa confortável e caminha até a cozinha, fico surpresa em vê-la...

—Izumi.—Eu digo, pegando um copo de suco.

—Oi.—Ela diz animada.—Vim ver como esta...

—Bem.—Eu digo irônica , me sentando na mesa.

—Valeu mesmo prima.—Ela diz, me mandando um sorriso sereno.

—Não a de que.—Eu digo.

—Sei que não deve ter sido fácil.—Ela diz , me analisando.

—Eu encaro.—Eu digo com firmeza.

Ela morde os lábios, parecia que algo a incomodava.

—Tenham um bom dia meninas.—Meu pai diz pegando seu casaco e nos deixando a sós.

—Bom dia.—Respondemos juntas.

Izumi se levanta e se recosta na parede, parecia que procurava as melhores palavras.

—Anda... desembucha.—Eu digo tomando um gole de suco.

—Eu me apaixonei.—Ela diz sem rodeios.

Cuspo o suco, e me engasgo. Droga, ela me pegou de surpresa.

—Como é?—Eu pergunto assustada.

Ela se senta em minha frente.

—Eu amo um cara.—Ela diz.

Eu pisco várias vezes.

—E o tal príncipe?—Pergunto séria.

—Sai? Eu nunca gostei dele... é um relacionamento arranjado.—Ela me informa.

—Mas você é uma princesa.—Eu a lembro.—Tem responsabilidades...

Ela revira os olhos, eu mal a conheço ... mas analisando o clima daquela conversa, diria que ela estava planejando algo doido.

—Izumi...

—Ino.—Ela diz.

Nos encaramos por uns segundos. Logo suspiro , pego minhas chaves em cima da mesa e me levanto.

—Você deveria fazer um tour pela Europa agora..—Eu caminho até a porta.—Antes do seu prazo expirar , fiquei sabendo que lá é lindo essa época do ano.

Saio de casa, e caminho pelas ruas... eu me sinto mal por ter dado aquela resposta para ela... mas... é a vida, temos de aceitar nossa realidade. A vida não é fácil pra ninguém...

“Está melhor?” Deidara mandou.

Fico observando a tela do celular, estava um pouco receosa pois.. ontem agi por impulso ... 

“Sim” eu mando.

Caminho até uma sorveteria, estava com saudades daquele lugar. É certo dizer que as sobremesas que comi na mansão eram excelentes, mas nada se compara a essa simples sorveteria.

—Obrigada.—Eu disse a garçonete, quando entregou meu pedido.

Tomei meu sorvete refletindo na vida, havia acontecido tanta coisa... eu ainda precisava processar tudo isso. Eu beijei meu melhor amigo.... eu fui assediada duas vezes, por dois caras estranhos... eu descobri que minha prima está apaixonada por um cara misterioso... ah.. tantas coisas.


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Notas finais do capítulo

Perdoem os erros gramaticais.
E obrigado por estar lendo esta minha fic,
sim você mesmo leitor 'anônimo'.



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