Sentimentos Enfeitiçados escrita por NikelyKun


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Olá! É minha primeira fanfic original no Nyah! Espero que vocês gostem e se envolvam mais do que eu! Heheh...



Boa leitura!



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Na era da Lua crescente, houve uma guerra entre Elfos e caçadores. Os caçadores haviam feito um plano imbatível contra os Elfos no qual dizimou metade dos seres vivos de toda a floresta e... Os Elfos também.

Após saírem vitoriosos, o rei caçador teve seu filho com a campeã dos caçadores. O garoto era incomum, era o garoto mais belo que já tinham visto na vida.

O garoto era negro e tinha cabelos alaranjados, seus olhos pareciam um lindo pôr-do-sol de tão amarelados que eram. Ele era um garoto belíssimo.

Após alguns anos, a campeã dos caçadores acabou falecendo, sobrando apenas o rei e a criança. Ele o treinou para ser tão bom quanto sua mãe e depois de vários anos, o garoto cresceu. Ele se tornou um príncipe ganancioso e egoísta. Seu pai, o rei, não aturava seu comportamento, mas sabe que fora culpa dele e o tanto de mimos que ele deu para o príncipe na infância.

Uma certa noite, uma feiticeira chegou no castelo. Ela tinha cabelos esverdeados e em algumas partes de suas roupas tinham folhas. Ela segurava um cajado e humildemente perguntou ao príncipe se ele não gostaria de se comunicar com sua mãe.

O príncipe arregalou os olhos. - O que?

— Eu conhecia sua mãe e sei que ela morreu há anos ela é uma boa mulher e nunca me julgou por eu ser uma feiticeira.

— Você está maluca, sua miserável. Não desrespeite minha mãe desse jeito!

— Não estou desrespeitando a rainha, meu príncipe, apenas perguntei. Se quiser, segure essa pena negra e irá se comunicar com ela. - Ela estende uma pena negra para o príncipe.

O príncipe agarrou o pescoço da feiticeira. - Saia da minha vista com essa miserável pena ou eu mando matá-la. - Ele larga a feiticeira no chão com um empurrão a observando com nojo enquanto ela tossia pela falta de ar. - Não acredito em bobagens assim. Saia de minha vista, sua miserável desprezível.

A feiticeira parou de tossir e as penas que estavam em sua roupa começaram a levitar e a rodear. Ela se levantou e na mesma hora ela arrancou um fio do cabelo do príncipe. - Não fale desse jeito comigo, garoto.

— Você não me assusta, bruxa. Não acredito em bruxarias ou qualquer que seja o que você faz. - Ele empunha sua espada. No mesmo momento um raio corta o céu e ele se assusta.

A feiticeira faz a pena negra e o fio de cabelo flutuarem. Os dois viram pó e ela joga no rosto do príncipe.

Ele tosse um pouco. - O que você fez?! Vou matá-la!

— Meu nome é Nintai Ochitsuita. Lembre-se disso. Você irá precisar. - Com outro raio ela desaparece e brilho começa a envolver o príncipe.

— O que diabos está acontecendo comigo?!! - Ele começa a diminuir e em suas mãos começam a crescer penugem. - Guardas!! - Ele dá seu último grito até se transformar em um grande e majestoso Cisne Negro.

Alguns guardas correram até a sala do trono e lá encontram apenas o Cisne.

— Cadê o príncipe? - Um deles pergunta.

— Deve estar pregando uma peça em nós, aquele príncipe desprezível... - O outro responde com cara de nojo. - Vamos matar aquele Cisne... Será um ótimo jantar para o rei.

— Podemos?

— Somos guardas reais, podemos tudo. - Os guardas avançaram no príncipe cisne que não pôde fazer nada mais do que sair dali voando. Literalmente.

O príncipe Cisne saiu do castelo rapidamente e tentou fugir pelo vilarejo. Lá, ele encontrou um homem idoso e tentou falar com ele, porém descobriu que os humanos não conseguiam entender ele. Ele quase foi capturado, porém foi mais ágil e saiu da vista do idoso.

Ele saiu do reino por um buraco nos muros.

— Que droga... Se tiver uma invasão, estamos sem saída. - Ele fala consigo mesmo em relação ao buraco. Na hora, começa a chover e ele precisava encontrar um abrigo logo. - Que droga! Como voltarei a ser humano?! Bruxa desprezível.

O príncipe resolve ir para a floresta perto do reino, com sorte encontraria alguém que pudesse ajudá-lo.

Mais longe dali, Nintai estava caminhando pela margem de um lago quando viu um ninho vazio. - Hm... Aoki?

Ela senta ao lado do ninho e espera um pouco. Em poucos segundos, um lindo Cisne real branco com algumas penugens azuladas imerge das águas com um pequeno peixe em seu bico.

— Nintai! - Aoki vai até o ninho e põe o peixe de lado. - Onde estava?

— Tentei conversar com o príncipe. - Ele olha para a Cisne. - No final ele virou um Cisne Negro.

Aoki ri. - Você gosta de transformar os outros em Cisne.

— Ou era isso, ou você morria pelos seus ferimentos. A rainha caçadora quase matou você... Me desculpe.

— Não fique assim, foi há 22 anos. Pelo menos sou imortal. Tenho 20 anos para sempre.

— Não esqueça que todo ano eu faço você virar um elfo por alguns minutos. - Nintai sorri enquanto acariciava a penugem de Aoki.

— Verdade, muito obrigada por isso... Mas me fale, ele foi tão ruim assim?

— Extremamente rude! Urgh... - Nintai revira os olhos. - Ele vai ter que se virar para saber como poderá virar humano novamente.

— Deixe-me advinhar, um beijo de amor verdadeiro. - Aoki ri.

— Pelo contrário. Apenas um beijo. Sem sentimento nenhum.

— Bem... Isso é inesperado.

— Esse é o preço a se pagar por mexer comigo. - Nintai cruza os braços. - Pois bem, preciso voltar pra minha casa. Você ficará bem?

— Sim, eu tenho meus meios de combater crocodilos famintos que acham que estou chocando algum ovo.

— Porque não encontra alguém?

— Pois eles ficam na parte de caça para a época de acasalamento, aqueles cisnes idiotas. - Aoki revira os olhos. - E... Eu não suportaria ver alguém que amo morrer enquanto eu fico aqui... Viva.

— Entendo. Pois bem, se algum animal te incomodar...

— Eu lido bem com eles. - Aoki ri.

— Não se preocupe com o príncipe, ele não te incomodará. Nunca chegará a essa parte da floresta.

— O que você fez?

— Bem, digamos que se ele entrar no meu escudo, ele herdou o poder da mãe dele.

— Entendo. O poder que quase me matou.

— Exato. - Nintai levanta. - Não se preocupe. Até mais, Aoki.

— Até mais! Boa noite! - Aoki olha para o lago, alguns crocodilos nadavam pela margem do outro lado. Do nada, eles começaram a ficar agitados. - Hm...

Enquanto isso, no outro lado da margem.

— Que droga!!

— Olha o que temos aqui! - Um crocodilo falou enquanto ria. - Eu fico com a melhor parte.

— Vocês não me comeriam! Eu sou o príncipe! - O príncipe tentava recuar, mas suas patas de Cisne não ajudavam muito.

— Você o príncipe? - Os crocodilos começam a gargalhar. - Pois então vamos devorar você mesmo! Vários de nós já morremos pelas mãos do príncipe para virar acessórios! Nós queremos vingança!

— Tsc!! - Ele olha para o outro lado da margem. O que chamou sua atenção foi uma linda Cisne Real Branca com penugens azuladas. Ela olhava com curiosidade e parecia não se importar. - Ei!! Me ajude!!

— Ãhn...? - Um dos crocodilos olha para trás. - Ah, a princesinha do lago não vai te ajudar.

— Egoísta.

— Ela não pode. - Uma coruja aparece em um galho. - Não irá te ajudar, pois não pode sair do círculo de proteção que eu pus lá.

— Você...? - O príncipe fica confuso.

A coruja se transforma em Nintai. - Eu.

— Você!

— Se divertindo em sua nova vida de Cisne?

— Me transforme de volta!! - O príncipe tenta avançar em Nintai, porém ela estava muito alta.

— Não até aprender a ser alguém bem melhor. - Nintai cruza os braços.

— Droga!! - Um dos crocodilos avança, porém o príncipe consegue voar até a água e pousa majestosamente. - Campo de proteção, então...? Tudo bem, também quero ser protegido!

O príncipe nada até o escudo de proteção rapidamente. Quando ele estava chegando perto, fechou os olhos e...

— É, ele tem o poder da mãe dele. - Nintai desaparece.

— Volta para cá, Cisnezinho! - Os crocodilos falam e riem.

— Uf... Graças a... - Ele olha para a Cisne que o olhava chocada. - a... Uau...

— Quem é você?!

— Eu... Sou Keisuke. - O príncipe olha para as penas de Aoki. - Keisuke Orenji.

— O príncipe então.

— Você me conhece. Também foi amaldiçoada?

— Pelo contrário. Porém não devo satisfação a você. Saia daqui.

— Eu morrerei se sair daqui!

— Então fique longe de mim. - Aoki se encolhe no ninho e se põe a dormir.

— Quanta arrogância...

Ao longe, Nintai estava observando-os. - Eles irão dar trabalho, não é, Sayuri? - Ao lado de Nintai estava o espírito da mãe de keisuKe sorrindo.

 

"Eles darão, Nintai. Eles darão."


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! O próximo capítulo virá não muito atrasado! Até logo!



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