Fatale escrita por Any Sciuto


Capítulo 13
Revenge




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Hotch entrou na emergência com Emily em seus braços e logo em seguida, viu Derek também com Penelope ainda vestia de noiva entrar.

Eles trocaram olhares quando ambas as mulheres foram levadas em macas e longe deles. Algo estava errado e deus perdoasse quem fez isso, porque eles não iriam.

Penelope foi colocada em oxigênio. Seus índices estavam críticos e a gravidez piorava tudo. Emily estava apenas com uma concussão da batida, mas já estava voltando.

Hotch olhava para baixo e para um Derek nervoso. Sua mulher, sua menina estava de novo aqui. Ela foi envenenada há apenas um mês.

— Sabe. – Derek começou. – Eu e Pen estávamos vendo nomes de bebês ontem.

— Ela sabia que você adoraria qualquer um que escolhesse. – Hotch viu como ele estava cansado. – Ela vai ficar bem.

— Logo depois que ela voltou ao trabalho, ela começou a ter dores de cabeça. – Derek olhou para Hotch. – Mas ela e Prentiss desmaiarem assim?

— Agente Hotchner? – O médico chamou Hotch. – A Srta Prentiss quer ver você. Ela está acordada.

— E quanto a Pen? – Derek pediu. – Alguma notícia?

— Seu estado ainda é crítico. – Ele apenas falou. – Ela está em oxigênio, mas a criança parece bem.

— Eu posso ver ela? – Derek perguntou esperançoso. – Por favor?

— Claro. – O médico olhou para o gráfico. – Apenas deixe-nos colocar ela em um quarto.

Gibbs entrou com Jenny. Ela parecia um pouco tonta e sabia que não havia tomado nada com álcool.

— Sua esposa pode estar sofrendo dos mesmos sintomas que Emily e Penelope. – O médico deu alguns remédios. – Venha, vamos fazer um soro para isso.

— Doutor! – A enfermeira gritou. – Temos um problema!

Ele correu para o quarto de Penelope. Colocando e checando gráficos ele se assustou.

— Isso é impossível! – Ele gritou. – Ela tem arsênico outra vez no sangue.

— A agente Prentiss e a Sra Gibbs foram checadas e liberadas. – A enfermeira disse. – Ela claramente tem alguém que a odeia.

— Comece um tratamento de urgência. – O médico pediu. – Faça uma um IV limpo nela.

Derek suspirou. Penelope estava recebendo arsênico outra vez e ele não sabia como.

— O bebê está bem? – Derek perguntou antes de qualquer coisa. – E Penelope vai ficar bem?

— O bebê está bem. – O médico respondeu. – Sua esposa também vai ficar logo. O nível é ainda baixo, se fosse dois dias depois, eu não teria tantas chances para lhe dar.

Gibbs segurou a mão de Jenny. Ela tinha um pouco de arsênico em seu organismo, mas ele não entendeu como alguém estaria tentando matar todas elas.

— Eu estou bem. – Ela garantiu. – Nós estamos bem.

— Ainda bem. – Gibbs a beijou. – Penelope vai ficar também. O médico garantiu que ainda é tempo para salvar.

— E por que ela caiu logo? – Jenny respirou fundo. – Isso demora mais tempo.

— Ela já teve um antes. – Gibbs olhou para o corredor. – Tony, Abby, Tim e Ziva estão sendo checados também.

— Espero que ela fique bem. – Jenny colocou a mão em seu ventre. – Todos nós.

Hotch entrou na sala onde Emily estava e deu um sorriso conhecedor. Ela estava relaxando com o vestido do hospital em seu corpo. A barriga saliente de dois meses já em evidencia.

— Eu não mordo. – Ela brincou. – Me prometa que essas visitas a emergência não farão parte da nossa vida.

— Não posso. – Ele suspirou. – Algum dia eu ou você vamos estar nessa cama de novo.

— OK. – Ela o puxou para ela. – Vem aqui.

Ela pegou a mão dele e colocou em seu ventre. Hotch sorriu para aquele momento.

— Somos eu, você nosso bebê. – Ele a beijou. – E nossa equipe e amigos.

— Penelope vai ficar bem, certo? – Emily perguntou. – Não acredito que alguém ainda anda tentando matar ela.

— Temos uma pista. – Hotch se sentou. – Aquele hacker que a substituiu. Kevin alguma coisa.

— Lynch? – Emily estava sem reação. – Ele nunca conseguiu superar o toco que ela deu nele.

— Rossi e Reid estão indo buscar ele. – Hotch apenas respondeu. – Ele tentou matar Penelope e o bebê e arrastou todas para isso.

— Gibbs foi com eles não foi? – Emily piscou para ele. – E se Lynch bater em uma parede no meio da prisão?

— Aí é com ele. – Hotch sorriu. – Mas eles já sabem que acidentes acontecem.

— Sei. – Ela sorriu. – Acidentes casuais.

Gibbs, Derek, Rossi e Spencer entraram na casa de Kevin Lynch. Ele estava em frente a algumas telas com Penelope nelas. Haviam fotos dela nas paredes e o chão, envoltas em vidro.

— Seu doente. – Derek o bateu a uma parede. – Eu conheço um lugar para gente como você.

— Eu também. – Kevin gritou. – Penelope é minha! Ela deveria ter o meu bebê.

— Cale a porra de sua boca. – Gibbs pegou suas mãos, as forçando para trás. – Kevin Lynch, você está preso por tentar matar nossas parceiras.

— Não tão apertado! – Kevin gritou. – Aí deus!

— Eu vou dizer apenas uma vez. – Derek o puxou pelo colarinho. – Tem sorte que Hotch ficou no hospital. Eu garanto que ele não seria tão gentil como eu sou.

— Eu vou sair. – Kevin gritou. – E nem você e Penelope vão saber quando eu estou vindo.

— Você não vai sair tão cedo. – Gibbs o arrastou. – Eu vou falar com Fornell e ele vai te mandar para Guantánamo.

Kevin foi arrastado sob os olhares dos vizinhos. Rossi e Reid o levaram. Casualmente, ele bateu na parede antes de sair.

Derek sentiu um nó descer para o fundo do peito e ele podia respirar outra vez.

Ele e Gibbs voltaram para o hospital, em busca de suas mulheres. Gibbs voltou para a sala onde Jenny estava e a beijou suavemente.

Derek voltou ao lado de Garcia que estava sob os cuidados de JJ. A agente loira tinha lágrimas nos olhos.

— Ela está melhorando Derek. – JJ falou rapidamente. – Eu sei que ainda é pouco, mas eu pude ver o dedo dela torcer.

— Eu sempre soube que Baby Girl é teimosa. – Derek assumiu seu posto. – Obrigado, por cuidar dela.

— É sempre um prazer. – JJ sorriu. – Eu vou dizer a todos.

Derek se abaixou e beijou a testa de Penelope. O monitor cardíaco mostrou os batimentos quando ele fez isso.

— Eu estarei aqui Baby. – Derek a beijou de novo. – E eu te prometo que agora nenhum Stalker doido estará a sua procura.

Já passava da meia noite e todos haviam trocado de roupas. De trajes festivos para comuns. Derek continuou ao lado de Penelope, sem vacilar. Apenas idas aos banheiros ou café.

Depois de um dia inteiro de tratamento, Garcia foi tirada dos medicamentos. Derek fechou os olhos, mas algo o fez acordar.

A mão de Pen estava em sua cabeça agora. Ele a olhou e viu o que poderia ser o próprio céu.

— Eu sabia que voltaria para mim. – Ele sussurrou. – Eu te amo.

— Eu também. – Ela sussurrou antes de cair no sono.

Derek deitou sua cabeça em seu ombro e dormiu melhor. Pela manhã, todos saberiam.


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