Neighbors escrita por ShisuiONagato


Capítulo 6
15/12/2018


Notas iniciais do capítulo

Fala povooooooo lindo :) turu bom?

Cá estou eu com mais um capítulo dessa fic/blog kkkk não sei dizer, mas espero muito que estejam curtido :) deixem seu feedback por favor, se puderem claro :)

Queria só deixar claro que eu amo Exo ok? Por isso estou usando o D.O. como um personagem, só estou dizendo isso porque coloquei ele como um "vilãozinho".

Enfim, sem mais delongas, desejo uma boa leitura a todos vocês :)



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Fórum: "Os meus novos vizinhos"

Postado em: 15/12/2018 às 03:58pm

@bulletproof_boy123

 

Finalmente o final de semana havia chagado, estava a ponto de explodir estudando para as provas finais. Aliás falta apenas mais uma e depois disso vem as tão sonhadas férias de fim de ano. Infelizmente era de matemática e eu era péssimo com números.

So Hee faz a gentileza de me ajudar com as matérias para a prova — isso claro graças a um pedido de minha mãe. Enquanto isso, Ji Soo estava fora de casa, andando um pouco de skate pela rua.

Apesar de continuar sem entender um palmo na minha frente, só de estar com aquela linda morena de olhos penetrantes, me fazia enlouquecer. Os cadernos estavam espalhados pela mesinha de centro da sala de casa, e papai preparou um pouco de pipoca e suco de morango para acompanhar os estudos.

Mas tudo que eu conseguia prestar atenção era em como aquela garota era linda. Ela parecia me controlar mentalmente, sua voz me fascinava e ver aqueles lábios mexendo me fazia querer beijá-los. Contudo estava me controlando, nossa amizade poderia acabar se aquilo realmente acontecesse.

Somos interrompidos quando meu primo — Do Kyung-soo — aparece com aquela expressão demoníaca de sempre. Ele diz que estava afim de ver um filme no cinema, porque estava ficando chato apenas jogar no computador.

Claro que eu discordo, nunca faria seus gostos. Porém, So Hee adora a ideia, portanto eu concordo plenamente. Ideia ótima desse meu priminho.

Foco nos estudos como nunca havia feito antes — tudo para que depois pudéssemos ir ver o filme sem preocupações na cabeça. De fundo estava tocando a playlist de kpop que Ji Soo havia me passado, misturando seus amores por BTS e Twice. Eu era daqueles que aprendia mais rápido ouvindo sons ao redor.

Duas horas se passam, e meu primo continuava nos apressando. Já eram mais de dez horas da manhã quando acabo todos os itens de estudo da matéria, sinceramente foi a primeira vez que captei pelo menos um pouco da odiada matemática.

Tomo um banho curto e visto-me correndo, D.O me esperava em meu quarto, sentado na cadeira do computador, onde estava rodando sem parar como se estivesse em um carrossel no parque de diversões — escuto o barulho dele fazendo isso, mesmo com o chuveiro ligado. Enquanto isso, So Hee também se preparava, e eu já sinto meu coração batendo só de pensar em como ela estaria perfeita.

De repente Ji Soo interrompe meu banho, o que me assusta incontrolavelmente, e em súbito me faz puxar a tolha — que estava pendurada no box — para esconder as partes baixas. Realmente aquele garoto rebelde não tinha modos.

Ele estava chateado por não chamarmos ele para ir junto, fez até um beicinho — o que me fez derreter na hora :) Mas no fim das contas, ele fica bem quando o convido também, pedido desculpas por não ter o feito antes.

E assim, papai os leva de carro até a cinema mais próximo — que a propósito não ficava tão longe assim de casa, mas ninguém ali estava no clima para andar naquele sol quente parecendo que havíamos nos transportados para um verdadeiro deserto.

Enquanto meu primo e Ji Soo compravam os ingressos da sessão, Yoo So Hee e eu pegávamos as pipocas e os refrigerantes — lembrando que para Do Kyung-soo era em açúcar porque ele era fresco e mimado.

O cobrador nos entregou as coisas, e mal conseguimos carregar. De repente, ela se desequilibra e um dos pacotes de pipoca começa a escorregar lentamente. Em súbito estendo meus braços e ela faz o mesmo, fazendo nossas mãos segurarem o aperitivo antes que caia no chão. Ficamos ali parados e nos encarando por alguns segundos, com nossas mãos unidas segurando o objeto. Aqueles seus olhos castanhos pareciam que me sugavam pouco a pouco, como se fosse um buraco negro engolindo tudo ao seu redor, mas nesse caso estava sugando a mim... meu coração.

Somos novamente interrompidos pelo dois que chegam nos assustando. Ji Soo, como sempre ria da situação. So Hee e eu nos levantamos e disfarçamos o ocorrido, mas o barulho que meu coração fazia, não parecia como se eu quisesse esconder.

Depois finalmente entramos na sala de número dois. O filme era 3D, então logo na entrada recebemos nossos óculos de realidade aumentada. Não sabia muito o que esperar daquele filme, afinal a história era sobre um fusca que tinha vidra própria que gostava de correr, e o título também não chama muita atenção — que porra de nome é Herbie? Pelo menos a protagonista era gostada por bosta, típica americana que todos os garotos ficavam doidos.

No meio do filme, encontrava-me bocejando — assim como os irmão, que aliás estavam um de cada lado do meu acento, na fileira "H" de número doze. Somente meu primo mantinha seus olhos pregados na enorme tela em nossa frente. Além de nós quatro, mais seis pessoas acompanhavam o filme, e duas eram velinhas.

De repente So Hee e eu resolvemos pegar pipocas no mesmo momento — karma total — então novamente nossos olhares se cruzam e se encaram. Percebo que suas bochechas coram como tomates — consigo ver mesmo com a escuridão do ambiente. Para disfarçar, resolvo então pegar o copo de refrigerante — do outro lado do acento. Mas uma vez eu sinto uma mão, viro-me rapidamente para a esquerda. Era Ji Soo.

Caralho universo, você quer tanto o meu cú assim? Tocar nas mãos dos dois ao mesmo tempo?

Volto meu olhar para frente — ainda com nossas mãos unidas por um leve toque. Primeiro So Hee solta e depois é a vez de seu irmão. Ele sorri e começa a bagunçar meus cabelos, e depois dá um leve tapa na minha cabeça, como se estivesse me dizendo que estava tudo bem.

Não... Pra mim não estava tudo bem... Desse jeito meu coração ia parar de bater antes dos meus vinte anos de idade.

Com toda essa situação, sinto-me apertado para ir ao banheiro, então levanto rapidamente e saio de fininho para evitar fazer barulho. Caso contrário tinha medo das vilinhas me acertarem umas bengaladas.

Quase perto do banheiro, sinto alguém me seguindo, e sinceramente já imaginava quem era... Aquele que sempre aprontava comigo desde pequeno, meu primo.

Na mosca, era ele.

Ele diz que também estava apertado para usar o banheiro e aproveitou para vir junto quando me viu saindo. Do Kyung-soo, então começa a entrar no banheiro feminino, e logo o alerto sobre o que estava fazendo. Ele apenas vira-se para mim e dá um sorriso cínico, após dizer palavras idiotas, assim como tudo que saia de sua boca.

"Poxa primo, nunca teve curiosidade de olhar uns corpinhos nus não?"

Apenas ignoro e vou para o banheiro masculino — pelo menos me sentia sendo uma parte boa da família, ao contrário dele.

De repente, escuto um grito de uma mulher vindo da parede ao lado. Tudo que me perguntava era o que meu primo tinha aprontado.

Corro rapidamente para ver a situação e em súbito, uma mulher sai toda vermelha de constrangimento de lá de dentro.

Logo percebo uma sombra gigantesca atrás de mim. Viro-me assustado para saber do que se tratava, e sinceramente, se soubesse o que era, jamais teria feito nada além de sair correndo também.

Era o provável marido da garota. Estava segurando um latão de lixo com as mãos — aqueles espalhados por todos os cantos do cinema — e parecia estar prestes a tacar em mim.

Dito e feito! Achando ser eu o pervertido que espionou sua esposa no banheiro, o brutamontes levanta o objeto de metal e o arremessa em minha direção.

Tudo o que consigo fazer é fechar meus olhos...

Até que de repente, algo me empurra para trás...

Obro-os novamente, e ali percebo o que havia acabado de acontecer. A pessoa que me salvou de ser atacado pelo latão era nada mais nada menos do que Ji Soo. Ele estava jogado no chão e aquele homem gigantesco estava sendo contido pelos seguranças locais.

Ji Soo havia acabado de me salvar de ser atacado, mas logo minha preocupação volta ao ver que ele havia se machucado feito com tudo aquilo...

Ok! Antes de contar o resto para vocês eu preciso me recompor. Lembrar do que houve me deixou nervoso mais uma vez... Tudo por culpa daquele peste do Do Kyung-soo. 


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Notas finais do capítulo

é issoooooo :) deixem o coitado do "protagonista sem nome" se recompor para continuar a contar o que aconteceu nessa fatídica tarde de sábado kkkk

até o próximo capítulo galerinha :) bjs



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