Freedom Planet: Faith & Shock escrita por Hunterx


Capítulo 5
Conhecendo a cidade de Shang Tu


Notas iniciais do capítulo

Finalmente as garotas irão tentar ajudar Viktor a voltar pra casa.

Será?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/771392/chapter/5

Dragon Forest, Casa da Árvore de Lilac. 09:00.

Era uma bela manhã de sol, com uma brisa fresca que podia ser sentida por todos que passavam nos arredores da floresta. Dentro de sua casa, Lilac, acompanhada por Carol e Milla, estavam sentadas a mesa aguardando Viktor servir o café da manhã. Sabido que o rapaz havia provado seu dom culinário, eles aguardavam ansiosamente por mais uma refeição deliciosa do jovem. Carol, batendo um uma das mais na mesa, inquieta, diz:

— Cadê a bóia? Tô com muita fome...

— Carol, olha os modos. Viktor é nosso convidado - Disse Lilac, um pouco irritada com sua amiga.

— Ah Lilac, ele quem quis cozinhar. E ele faz isso muito bem, melhor que eu imaginava.

— Concordo.

— A gente não deveria ajudar? - Disse Milla, do jeito meigo que ela sempre demostrava.

— Ele não quer ajuda, Milla. Ele pediu pra gente ficar aqui e esperar - Disse Lilac, paciente.

Não demora muito e Viktor leva até a mesa o café da manhã. Com uma generosa bandeja na mão, a coloca sobre a mesa. Ainda coberta, desenvolve curiosidade mas garotas do que estaria por baixo. Carol logo pergunta:

— Tá... O que tem debaixo?

— Ora, podem abrir e se servirem.

Carol então não perde tempo e retira a tampa da bandeja, evidenciando o que foi servido: eram panquecas. E junto haviam três tipos de coberturas. Carol logo arregala os olhos, não acreditando no que estava vendo, acompanhada das outras duas garotas. A felina quase surtou ao ver a refeição.

— CARA, EU AMO, VENERO, IDOLATRO E TUDO QUE EXISTE NESSE MUNDO PANQUECAS!

— E olha... Ele trouxe cobertura de mel, morango e chocolate! - Disse Milla, mostrando que já estava com água na boca.

— Viktor, assim você vai matar a gente... Minha nossa, como eu adoro panqueca! - Disse Lilac, encantada com a refeição.

Elas logo se servem e na primeira mordida, era como se cada uma estive no céu, tamanho era a satisfação por estar provando a delícia que Viktor preparou.

— Ah... Minha nossa... Tô com vontade de comer isso sem parar. Me segura, Lilac... - Disse Carol, devorando quatro panquecas e caprichando na cobertura de chocolate.

— Vai devagar, Carol. Senão vai acabar tudo e nem o Viktor vai poder comer - Disse Lilac, se servindo de forma mais comportada que sua amiga, embora estivesse colocando muito mel por cima.

— Hum... É a melhor panqueca que eu comi na minha vida, Viktorius! - Disse Milla, comendo duas panquecas com cobertura de calda de morango.

— Que bom que gostaram, garotas. Fico feliz em serví-las - Disse o rapaz, se sentando a mesa e se servindo.

A manhã seguiu tranquila, com os jovens conversando a mesa. Era visível a descontração tomar conta no lugar, contrastando com o que havia acontecido com Viktor na noite passada. Pelo visto a forma doce que Milla teve com ele, o consolando e lhe fazendo companhia, tenha atenuado um pouco sua dor pelo luto. Viktor estava mesmo mostrando alegria.

Depois do café da manhã, as garotas começarem a fazer seus afazeres: Lilac tratou de ajudar Viktor a levar a louça, enquanto Carol desceu da casa e começou a arrumar sua motocicleta. Milla foi arrumar o quarto das garotas. Ao fim, todos se reuniram na sala. Enquanto estavam assistindo TV, Viktor diz:

— Vocês também assistem TV igual do lugar que eu vim.

Lilac, olhando para Viktor, diz:

— E o que você gosta de ver?

— Bem, gosto de ver principalmente esportes. E essencialmente campeonato de artes marciais.

— Artes marciais?

— Sim, eu adoro. Eu já participei de algumas, até venci alguns campeonatos.

— Sério? Que legal

— Por isso que você estava vestindo o kimono, não é cara? - Disse Carol, que estava zapeando por canais imenso o controle remoto.

— Sim. Eu a poucos meses me tornei faixa preta em karatê.

— E o que isso quer dizer? - Disse Lilac, curiosa.

— Bem, é quando se ganha o título de mestre.

— O que? Você é um mestre?

— Bem, não curto ficar dizendo isso, mas é isso mesmo.

— Que legal! Nós também treinamos artes marciais.

— Sério? E qual a sua?

— Estilo Dragão de Shang Tu.

— Eh... Tipo, eu nunca ouvi falar, hehe.

— Sou a única a praticar. Royal Magister que me orientou a desenvolvê-la.

— Royal Magister? Seu mestre?

— Não, cara. Esse é o monarca do reino de Shang Tu - Disse Carol, ainda procurando por algo na TV.

— Entendi.

— E é ele quem deve ter informações que pode tentar te ajudar - Disse a dragão, olhando para Viktor.

— E como ele vai me ajudar?

— No castelo há vários cientistas. Talvez eles saibam dizer de onde você veio. Por isso que vamos a cidade hoje, pra visitá-lo.

— Ele parece ser um monarca bem poderoso, hein.

— Mais do que você imagina...

— Desculpa mudar o assunto, mas e você, Carol?

— Que tem eu, cara? - Disse a felina, ainda buscando algum canal de interesse.

— Qual seu estilo?

— Estilo luta de rua mesmo, cara. Aprendi a lutar e me defender no gueto mesmo.

— Sério?

— Tô falando, tá falado. Pode não ter glamour nenhum mas ninguém tira onda comigo, falou?

— Tudo bem. Se é pra você eficaz, não tem do que se preocupar.

— Já é. Droga, não tem nada de bom passando nessa joça...

— Carol, você que não gosta de nada mesmo - Disse Lilac, um pouco impaciente com sua amiga.

Viktor então olha para Milla, que estava quieta olhando para a TV. O rapaz não perdeu tempo:

— E você, Milla? Pratica artes marciais?

— Eu? Sim. A senhorita Li me ensinou a lutar Kung Fu.

— Kung Fu? Vocês praticam Kung Fu aqui também? - Disse Viktor, surpreso.

— Sim. E aprendi a controlar melhor meus poderes de feixes.

— Aqueles que você usou pra pegar minha mochila?

— Esses mesmos.

— Nunca tinha visto nada parecido com isso.

— Porque? De onde você vem não tem poderes?

— Não. Nem perto disso. Todo mundo de onde venho depende da própria força mesmo.

Carol logo foi ácida nas palavras, voltando a provocar Viktor.

— Esse lugar de onde você veio deve ser bem chato então...

— Carol, não fale assim dele! - Disse a dragão, olhando para a felina.

— Ah Lilac, relaxa. Só tô de zoa. Parece até minha mãe assim, caraca...

— Você nem parece uma garota falando desse jeito, sabia? - Disse Viktor, retribuindo as provocações.

— Ah teu perfil de garota é "princesinha paty", né? Tá por fora, cara. Comigo não tem dessas frescurinhas. E se vier de gracinha, vai beijar a lona em dois tempos, tá beleza? Fica o aviso.

— Opa. Desculpe, senhorita Tea. Eu não queria te...

— Ah lá vem você desse jeito formal de novo. Cara, seja natural. Não vô te fazer mal, tá? Relaxa. Entra na zoeira.

— Carol, você precisa sempre agir assim com o nosso convidado? - Disse Lilac, irritada.

— Tá bom, mommy. Vô pegar leve, tá?

— Agradecida. E deixa de ser tão boba, tudo bem "gatinha"?

— Ih olha só a Lilac dando uma de mano. Gostei.

Depois da breve conversa da manhã, as garotas se aprontam para irem a cidade. Viktor parecia muito ansioso, já que estava na esperança de descobrir um meio de voltar para casa.

O tempo passa.

Centro de pesquisas de Shang Tu, Castelo do reino.

Viktor logo é examinado por um dos cientistas do lugar. Impressionado com a biologia do rapaz, ele diz:

— Esplêndido. Nunca havia visto um espécime dessa natureza.

Carol não perdeu tempo:

— E aí, doutor? Ele vai precisar operar?

— Carol! - Esbravejou Lilac, já impaciente.

— Calma, Lilac. Só estou de zoa com o Viktor.

— Já está passando dos limites.

O rapaz então toma a palavra.

— Então, senhor... O que iria dizer?

— Meu jovem, você de fato é um ser espetacular. Nunca imaginaria que sua biologia fosse idêntica a nossa. Claro, sob respaldo de algumas características únicas de sua espécie. Você havia me dito que é um humano, não? É assim que se define sua raça?

— Bem, é isso mesmo.

— Peculiar, devo dizer. Pelos exames que realizei, posso dizer que você não sofreu nenhuma alteração em caráter geral.

— E o que isso quer dizer?

— Que sua estadia em nosso planeta não lhe trouxe problemas. Está em plena saúde.

— Tudo bem, mas e como eu volto pra casa?

— Bem, meu jovem... Isso já é uma outra história. Você disse que simplesmente apareceu por aqui e que não tem nenhum tipo de nave ou veículo. Então a única coisa que poderia dizer é: não tenho a mínima ideia.

Carol não perdeu tempo:

— Nossa, Einstein. Tô boba com sua conclusão esclarecedora.

— Carol, já chega! - Disse Lilac, já quase dando um soco em sua amiga.

— Tá, tudo bem. Parei.

— Senhor cientista, o que o Viktorius então deverá fazer por enquanto? - Disse Milla, da sua forma mais doce de falar.

— Bem, senhorita Basset... Ele terá de viver aqui enquanto não podermos ajudá-lo.

— Espera... Deixa eu ver se entendi bem. Eu estou preso aqui? Não tem solução no momento? - Disse Viktor, preocupado.

— Exatamente, jovem. Mas iremos investigar tudo que for possível pra ajudá-lo. A própria senhorita Lilac será informada o quanto antes sobre uma solução.

O semblante de Viktor não era dos melhores. Ele estava mesmo perigoso e, de certa forma, frustrado por não ter uma posição positiva sobre o ocorrido. Como foi parar alí? Porque isso aconteceu? As perguntas são muitas e as respostas do inexistentes no momento.

Já no exterior das dependências do castelo do reino de Shang Tu, as meninas perceberam a desolação do rapaz. Lilac, caminhando, durante da situação, conversa baixo com Carol:

— Isso não está certo, Carol. Precisamos fazer algo por ele.

— Fazer o quê, Lilac? Você não é nenhuma "professora pardal".

— Estou falando do astral dele, Carol. Viktor foi tão legal até agora, cozinhou pra gente, fez nosso café, fora que ele é muito agradável.

— Tá, tô entendendo você. Lilac, eu não me importo se você tá afim dele, tá? - Disse Carol, com um sorriso malicioso no rosto.

— Do que você está falando, Carol? Sua boba, não é nada disso! - Disse a dragão, envergonhada.

— Tá, benfeitora dos oprimidos. Tu quer animar o cara, né?

— Isso! Exatamente.

— Tá, o que sugere?

— Bem, podemos levá-lo ao centro da cidade para ele conhecer. Com certeza ele irá se divertir.

— Lilac, a centrada em cumprir com a missão tá querendo se divertir ao invés do trabalho? Nossa, não posso ficar fora dessa.

— Carol, para de ser boba!

— Tá, ok... ok... Vamo animar o pessoinha.

— Combinado então.

— Que vocês estão falando? - Disse Milla, de forma gentil.

— Vamos animar o Viktor. Vamos levá-lo até o centro da cidade - Disse Lilac, com um leve sorriso no rosto.

— Isso é ótimo! Ele vai adorar!

Ele, percebendo que as garotas estavam para trás enquanto caminhava, diz:

— Ei, o que houve? Aconteceu algo?

Carol logo corre até ele, com um sorriso reluzente no rosto. Ela, o abraçando com um dos braços em torno de seu pescoço, diz:

— A gente vai fazer uma paradinha com você. Vamo nessa!

— Que?

Momentos depois.

Centro da cidade de Shang Tu, 12:00.

Definitivamente o centro da cidade de Shang Tu era um lugar estonteante. Com vários prédios modernos, contrastando uma arquitetura asiática milenar, era de fato uma diversidade absurda de eras. Carros trafegavam nas ruas movimentadas da metrópole. Lojas mostravam que o comércio era aquecido, com um imenso shopping ao longe. O dia era belo, com um certo azul perfeito para uma caminhada. E foi isso que as garotas propuseram a Viktor. O rapaz, impressionado com o tamanho da cidade, diz:

— Por tudo que é mais sagrado. Essa cidade é gigantesca! E tem muita gente aqui.

— Está curtindo, Viktor? - Disse Lilac, olhando para o jovem.

— Bastante. Acho que é assim em Shangai ou Hong Kong. Sempre quis ir até essa cidades no meu mundo, mas acho que estou conhecendo uma cidade maior...

— Que bom que gostou.

Ele então logo Anda um pouco mais acelerado, indo até o shopping. Ao entrar pela porta automática, nota que seu interior era absurdamente grande. Por alguns segundos o jovem mal se mexia tamanha era sua curiosidade. Carol, estranhando seu comportamento, diz:

— Que foi, rapá? Deu um piripaque? Quer que eu jogue água nele, Lilac?

— Carol, não começa!

— Tá bom. , vocês são chatos. Eu tô de zoa.

— Aqui dentro é enorme! E está bem fresco - Disse Viktor, olhando para todos os lados.

— É sim, cara. Mas tu nunca viu um shopping na vida? - Disse Carol, mais uma vez provocando Viktor.

— Já sim, mas nunca entrei num shopping com tanta gente diferente assim.

— Gente como a gente, quer dizer né?

— Isso, exato.

— Tem algum problema nisso, cara?

— Nenhum. Já estou me acostumando com essa diversidade.

— Tá falado! Então, tá pronto pra mais surpresas?

— Mais surpresas?

— É, camaradinha! Tá na hora, Lilac!

— O que, vai levar ele lá? Sério? - Disse Lilac, surpresa com sua amiga.

— Claro! Vamo nessa!

Carol então segura na mão de Viktor, o puxando até o interior do shopping. Logo entram em um lugar com vários outros jovens habitantes da cidade, luxuoso e estiloso, como um tipo de bar temático. Se tratava de uma danceteria. Não demora muito e Carol praticamente larga Viktor no meio de uma multidão de jovens de Shang Tu, começando a dançar na frente do rapaz, que fiz:

— Senhorita Tea, o que você está fazendo?

— Vambora, piá! Entra na dança! Aqui a gente mói o pé senão a gente mói o condenado que não mói o pé!

Lilac então corre até onde os dois estavam, dizendo:

— Carol, o Viktor... Ele não...

— Tá, tu vai me falar que ele não sabe dançar? Tá então, dona engomadinha... Olha só pro piá só! Olha!

Viktor já havia entrado na dança a muito tempo. Lilac mal acreditou quando viu. Percebendo que estava tudo bem, logo também se une aos três e começa a dançar.

— Peraí, locutor. Três? - Disse Carol a mim (o locutor), confusa.

Preciso avisar mesmo? Milla também já estava alí dançando, como se ela fosse perder tempo pra se divertir.

— Tá, ok. Entendi. Volta pro limbo e continua a história, falou?

Voltando a história (agora creio que sem interrupções), os jovens estavam mesmo se divertindo. Lilac tinha tanta destreza lutando quanto dançando, com passos bem avançados. O mesmo pode-se dizer de Carol, a acompanhando. Milla era mais contida, mas nem por isso poderia se fizer que ela não sabia dançar. E Viktor... bem, ele estava se divertindo, assim se podia dizer. Não era o às da dança, mas não fazia feio. Ao fim, depois de quase meia hora, todos saíram do salão, com Carol dizendo:

— Caraca, a gente destruiu no baile! Eu só quero é ser feliz, feliz...

— Fomos bem sim. Me diverti muito - Disse Lilac, ainda em clima de dança.

— Eu também me diverti muito. Queria voltar - Disse Milla, olhando novamente para o lugar.

— Ufa, acompanhar vocês é difícil, mas dou divertido demais! - Disse Viktor, cansado.

— Viktor, você está bem? - Disse a dragão, preocupada.

— Estou sim, senhorita Lilac. Só estou um pouco cansado.

— Cara, misericórdia! Será que dá pra deixar de ser tão engomadinho? Chama a gente como "Carol", "Lilac" e "Milla". Tu parece o tiozin que atende a gente no restaurante. Isso é cafona, saca? - Disse Carol, voltando a abraçá-lo pelo pescoço.

— Olha, pensando bem, concordo com a Carol. Você já tem nossa amizade, não tem porquê ser tão polido, Viktor - Disse a bela dragão, esboçando um sorriso.

— Tudo bem, gente. Eu vou tentar me soltar, senh... digo, Lilac.

— Agora sim. Está bem melhor.

Porém o rapaz, ao ficar por alguns instantes no corredor do shopping, sente um cheiro peculiar. Logo percebe que estava próximo a uma das praças de alimentação do shopping. Imediatamente depois, ele diz:

— Opa, agora isso me interessou!

— Que houve, Viktor? - Disse Milla, curiosa.

— O que houve? Sente o cheiro. É comida! E comida é comigo, hehe!

O jovem então corre até o interior do shopping, chegando até a praça, que era bem grande. Varias mesas com muitas pessoas sentadas se alimentando devoravam o lugar, com vários restaurantes ao redor. Viktor parecia hipnotizado por tanta variedade de comida que era preparada e de aromas deliciosos. Ele então para na frente de cada restaurante, para ver o que estava sendo servido e como estavam sendo preparados os alimentos. Carol, estranhando tudo isso, diz:

— Cara, tu não tá pensando em comer, né? Aqui é a parte cara do shopping. Um prato aqui custa umas cinquenta gemas. Dá não, falou?

— Não, senh... digo, Carol. Estou mais interessado em como eles fazem a comida. Sério, é espantoso como eles preparam tudo aqui. Nunca vi igual. E olha só a cozinha daquele restaurante alí! Tem de tudo nela e tudo a mostra e esterilizado. Nossa, olha como o chef daquele restaurante alí serviu peixe! Que demais!

— Cara, tu é estranho pacas.

— Carol, deixa ele! - Disse Lilac, olhando para a bela felina verde

— Ah sim, Claro. O pessoinha aí gosta de cozinhar, eu esqueci...

Viktor estava indócil, olhando para todos os restaurantes, vendo os mínimos detalhes. Como era um profissional da área, era quase como estar estagiando. Depois de contemplar a todos os locais de seu interesse, percebeu que a peça de alimentação se estendia além do que podia ver e, sabendo disso, logo tratou de acompanhar o caminho até o final. Não demora muito e ele chega até um local mais degradado, com somente um restaurante pequeno, com poucos clientes. Era era bem visível que a clientela não parecia muito satisfeita com a comida. Lilac, ao ver o lugar, diz:

— Viktor, esse aí é o restaurante do tio Sayn.

— Nossa, esse senhor realmente precisa dar uma revitalizada nesse lugar. Até o cheiro da comida não é tão agradável assim.

— Cara, esse lugar é tão down, tão down que até quem tá com fome esquece que tá com fome - Disse Carol, definindo bem o que todos tinham visto.

— Esperem. Preciso mesmo dar uma olhada nesse lugar.

Ele entra no lugar, mas antes que pudesse ir além, um senhor rato, trajando roupas orientais chinesas usando um avental, com uma cara de poucos amigos, diz:

— Você está entrando pra consumir ou falar mal de meu restaurante?

— Eh... Tipo... Falar mal?

No mesmo instante, o senhor o pega pelo braço e o joga para fora do restaurante com toda a força, fazendo o rapaz voar longe. Lilac, ao ver o ocorrido, fiz:

— Ei, isso não se faz, Sayn!

— Mantenho meu negócio com quem quer consumir e não com quem quer falar mal. Simples assim, como manda o boleto pago. Não gostou? Vá comer em outro lugar!

Milla não perde tempo e logo foi acudir Viktor, o ajudando a se levantar.

— Viktorius, você está bem?

— Estou sim, Milla. Obrigado.

— Esse moço deveria ser mais educado. Você não fez nada.

— Sim. Mas tudo bem. Um dia desses eu volto aqui pra falar com ele quando estiver mais calmo.

— Tu tem que ser muito burro pra tentar falar com esse cara. Ele foi um monge, mas o baniram - Disse Carol, dessa vez de forma bem séria.

— Um monge? Ele então meditava e seguia rituais de pureza e tal?

— Sim, mas esse cara deve ter aloprado muito por lá pelo visto.

— Nossa...

E, surpreendendo Carol, seu localizador logo começa a emitir sinal.

— Lilac! Olhe só!

— Hã? O localizador está dizendo que tem uma pedra aqui na cidade?

— Sim! Rápido, temos que achá-la!

— Pedra? Como assim? - Disse Viktor, sem entender o que se tratava.

— Longa história, cozinheiro. Rápido, Lilac.

— Sim. Vamos. Milla, tome esse comunicador. Coloque na sua orelha e cuide do Viktor pra nós, tudo bem?

— Tudo bem. Cuidem-se, meninas - Disse Milla, segurando no braço do rapaz.

Sem perda de tempo, Lilac e Carol correm em direção a saída. Viktor, sem entender nada, diz a Milla:

— Milla, o que está acontecendo?

— Nós precisamos recuperar os fragmentos da pedra do reino que se despedaçou. Eles tem muito poder e adiem pode usar pra fazer o mal.

— Espere. Isso seria um tou de pedra mágica ou coisa assim?

— Disso eu não sei, mas o Royal Magister deu essa missão pra gente.

— Ah sim...

Enquanto isso.

Centro da cidade de Shang Tu, 14:00.

Carol, já guiando sua moto pelas ruas da cidade, usa o localizador a todo instante. E via comunicador, entra em contato com Lilac.

— Lilac, tá me ouvindo?

— Sim, Carol. O que foi?

— O sinal ficou mais fraco, mas ainda tá na cidade

— Aqui está forte. Estou no lado oeste da cidade.

— Estou perto da arena de Shang Tu. Tá cheio de gente aqui. Tá tendo a inscrição daquele torneio de artes marciais.

— Carol, o sinal voltou a ficar fraco.

— E aqui agora tá forte. Isso tá muito estranho.

— Estranho nada. Tem gente usando a pedra. Alguém que sabe que ela é poderosa.

— Ih lascou. Por isso que o localizador deu ruim. Fica ligada aí que tá tenso o bagulho.

— Você também.

Voltando.

Em frente ao shopping, 14:30.

Milla, caminhando tranquilamente com Viktor, segurando em seu braço, percebe algo. Como seus instintos eram acima da média, pressentiu que havia uma jóia por perto. No mesmo momento, corre até uma esquina e diz:

— Tem uma pedra por perto.

— Hã? Tem certeza?

— Tenho sim.

Ela então, pressionando sua orelha, usa o comunicador com Lilac.

— Lilac, tem uma pedra aqui pro de onde estou.

— Você tem certeza, Milla?

— Sim. Eu senti a presença dela.

— Tudo bem. Onde você está?

— Estou perto do shopping. Viktor está comigo aqui.

— Tudo bem, mas protege o Viktor. Ele não tem nada a ver com isso.

— Tudo bem.

O rapaz, preocupado, diz:

— Milla, vamos pegar a pedra então.

— Não posso te envolver nisso, Viktorius. Não é certo.

— Não é certo é eu te dar fazer isso sozinha. Vamos, pra que lado você disse que sentiu a pedra?

— Viktorius, melhor não. Deixa a Lilac chegar pra...

— Milla, isso é uma coisa muito importante pra vocês. Já que eu terei de ficar aqui até que achem uma maneira de eu voltar, eu preciso ajudar vocês no que for preciso.

— Mas...

— Vamos, Milla. Pra onde temos que ir?

— Olha, eu acho que está nesse beco.

— Muito bem, vamos nessa!

Depois de tanto o jovem insistir, Milla acaba aceitando a ajuda. Eles então viram em um beco que deu acesso a uma bifurcação. Milla, confusa, diz:

— Agora não sei pra qual lado.

— Ah sem problemas. Cada um vai pra um lado. Eu vou pela esquerda.

— Viktorius, você acha que isso é certo?

— Porque não seria?

— A gente vai ficar longe um do outro.

— Não se preocupe, Milla. A gente precisa achar essa pedra logo. E em breve a gente se encontra outra vez.

— Tá bom, mas toma cuidado.

— Pode deixar.

Cada um então segue para um lado, com Milla tentando farejar onde estaria a tal pedra. Ela, ao adentrar a um beco sujo e escuro, diz:

— Aqui é um lugar bem típico de um filme de terror. E eu odeio filme de terror. A Carol insiste em assistir esse tipo de filme e eu sempre fico abraçada a Lilac nesses momentos. E agora é real. Cadê essa pedra?

Pelo lado de Viktor, as coisas estavam um pouco mais tranquilas, pois o beco era bem iluminado e limpo. Porém, ao chegar em um beco sem saída, ele avista seis indivíduos um pouco suspeitos. Todos trajavam roupas que arremetia a moda chinesa. O rapaz então caminha para até entre eles, dizendo:

— Pessoal, boa tarde. Será que vocês viram um tipo de pedra mágica por aqui?

E um desses indivíduos, que se parecia com um cachorro preto, a exemplo dos outros cinco, logo toma a palavra.

— Quem quer saber disso?

— Peço desculpas pela minha falta de respeito. Me chamo Viktor. Prazer.

— Hahaha! Olha só o jeito dele falar, gente! Que fracassado!

Logo todos começam a rir de Viktor, que diz:

— Qual é a graça, pessoal?

— Você é uma piada. Mas estou de bom humor hoje e vou deixar que fuja daqui ileso. Então, caia fora!

— Claro, assim que você responder a minha pergunta.

— Que pergunta?

— Sobre a pedra. Vocês viram?

Logo o semblante de todos mudam, entendendo que Viktor estava mesmo falando sério. O canino, por ver a insistência do rapaz, diz:

— Você não tem noção do perigo que está correndo, moleque. Vai dando o fora daqui, esquisito.

— E minha resposta? Ou devo insinuar que vocês estão com essa pedra e não querem dizer?

— Quer saber? Vou te dar uma coisa sim. Um murro!

O canino então executa um soco mirando o rosto de Viktor, que se esquiva facilmente. E durante sua esquiva, o jovem emenda um contra ataque e, segurando o braço de seu agressor, o arremessa para longe, sobre uma lata de lixo alí próximo. A atitude de Viktor chamou a atenção dos demais, que partiram para cima do rapaz carateca. Mas Viktor, mostrando maestria em seus movimentos, consegue evitar cada golpe executado pelos arruaceiros, contra atacando com socos e chutes. Em pouco tempo, o jovem conseguiu neutralizar a todos usando suas técnicas de karatê. Ele, se aproximando de um dos arruaceiros, diz:

— Pronto. Já nos conhecemos bem. Agora cadê a pedra?

— Ai... Uh... Com ele! - Disse, apontando para alguém atrás de Viktor.

O jovem então se vira e se surpreende. Era um outro canino, só que dessa vez maior e mais forte, trajando uma vestimenta do mesmo padrão chinês, só que de cor preta. Viktor logo diz:

— Então é você que está com a pedra?

— Porque derrubou meus capangas?

— Porque eles me atacaram.

— Insolente. Vai pagar caro por essa humilhação.

— Só me entregue a pedra e tudo vai ficar bem. Eu não tenho nada contra vo...

E antes que pudesse terminar sua fase, eis que essa tal pessoa retira de dentro de seu bolso um fragmento da pedra do reino. Imediatamente depois disso, a pedra de ilumina, emanando uma luz branca, que se envolve ao corpo do canino. Ele, já dominado por toda a energia, diz:

— Hoje você irá morrer, garoto. Prepare-se!

Sem perder tempo, o canino de vestimentas pretas aparece em questão de segundos na frente de Viktor que, surpreso, tenta se defender. Mas era inútil: iria receber o golpe diretamente por parte do canino.

— *O que está acontecendo aqui? Ele vai me acertar...*

E antes que fosse atingido, como um raio, Lilac aparece e golpeia o canino, evitando assim que Viktor sofresse o ataque direto. Ela, na frente do rapaz, o defendendo, diz:

— Viktor, você está bem?

— Estou sim, Lilac. Mas o que está acon...

— Te explico melhor depois, Viktor. No momento, eu terei de lutar contra esse brutamontes.

— O que? Você? Sozinha? Como? Esse cara tem o dobro do seu tamanho!

— Do que é que você está falando?

O canino então se levanta, dizendo:

— Ah, então essa é a famosa Sash Lilac, a heroína de Shang Tu que derrotou Brevon? Que sorte que estou hoje!

— Não me importa o que você tem a dizer. Só me entregue a pedra, senão...

— Senão o que?

— Terei que tirar de você a força.

— Hahaha! Você acha que eu sou o fracassado do insetão? Eu vou te matar, garota dragão!

— Isso é o que veremos!

— Sou Yan Shu, o rei do beco e vou acabar com você!

Yan Shu então, mais uma vez, ia o poder da pedra, aparecendo como mágica a frente de Lilac, que se esquivou facilmente do ataque. Ela então, usando de sua velocidade, rodeia pelo flanco do canino arruaceiro, lhe atacando por trás com um violento chute. O golpe aberta em cheio suas costas, fazendo com que fosse arremessado para cima. Ela, aproveitando, pula até Yan Shu e executa um de seus golpes mais poderosos:

— Ciclone! Yahhh!

Yan Shu é acertado inúmeras vezes no ar por Lilac que, ao terminar seu ataque, se concentra no ar e o golpeia ferozmente com seu golpe mais poderoso:

— DRAGON BOOST! AHHH!

A dragão, a toda velocidade, atinge seu oponente. Lilac não deu chances a Yan Shu, fazendo com que sua aterrissagem fosse bem desagradável. Tonto e derrotado, tentava se levantar, mas a bela dragão se aproxima e diz:

— Acho que você deveria me entregar essa pedra agora.

— Sua dragão detestável!

— Muito bem... Já está derrotado. Me dê a pedra!

Ele então pega a pedra, quase estendendo sua mão para entregá-la. Não demora muito e Carol aparece, montada em sua moto. A felina, com um baita sorriso no rosto, diz:

— Nossa, tu deu um baita sacode no maromba aí, hein. Pena que eu não vi. Onde tá sua força agora, body build? Nyah! Ele tá com a pedra?

— Está sim. E usou contra o Viktor.

— E cadê o pessoinha?

Viktor estava completamente paralisado, estático. Custava a acreditar no que tinha acabado de ver. Carol, assustada com o rapaz, diz:

— Ei, Viktor... Tu tá bem, cara? Tá travadão aí, sem falar nada. Que houve?

— Como... Como é que a Lilac fez tudo isso aí que eu vi?

— Hã? Como assim?

— A Lilac parecia um raio, atacou ele e o derrotou em segundos. E eu não conseguiria evitar o ataque se não fosse ela me... salvando...

— Ora, é o que ela faz de melhor. Lilac, a heroína do planeta! Pede autógrafo depois, nyah!

— Carol, deixa de ser boba. E você, Yan Shu, me dê a pedra.

Mas Yan Shu teve outro plano. Frustrado por ter sido derrotado por Lilac, ele joga a pedra em uma caçamba de lixo alí próximo. Carol, bastante irritada, diz:

— Ah que manezãorapá! Agora vamo ter que limpar a pedra toda...

— Yan Shu, como você é desprezível! - Disse Lilac, sentindo nojo.

— Eu ainda me vingarei dessa humilhação, Sash Lilac! Você verá!

Milla então aparece no beco, olhando para as demais. Ela então diz:

— Oi garotas. Conseguiram encontrar a pedra?

— Sim, mas o caboclo aí jogou a pedra no latão. Eu vou pegar... - Disse Carol, ainda irritada.

— Ah deixa que eu pego. Esperem...

Mas antes que Milla pudesse ajudá-las, eis que da lata de lixo surge uma criatura monstruosa, formada de lixo, que crescia ainda mais. Logo a criatura tons uma forma antropomórfica, assustando a todos alí, até mesmo Yan Shu, que diz:

— Mas que diabo é isso? Rapazes, vamos sair daqui!

Rapidamente a gangue de Yan Shu foge, restando apenas os quatro. Carol logo diz:

— Ih muleque... O entulho ganhou forma!

— Rápido! Temos que deter essa coisa! - Disse Lilac, já em base de luta.

— Falar é fácil. Quero ver fazer. Olha o tamanho dessa coisa!

— Estou vendo, Carol. Vamos precisar agir juntas pra derrotá-la...

— Ah que falta faz uma bomba, né? Uma só já era o suficiente... Seria muito bom a gente ter um botão pra apertar e um cara usando uma bazooka aparecer e salvar o dia.

— Carol, para de viajar! Isso não existe!

— Eu sei, mas não custa sonhar...

E do nada, surpreendendo a todos, era possível ver a moto de Carol sendo guiada por Viktor que, num movimento digno de filmes, engata a última marcha e joga a moto da felina verde contra a criatura, pulando da garupa. A moto atinge o monstro e explode, acabando de vez com a ameaça. Logo o fragmento da pedra vai ao chão, sendo pega por Milla, que diz:

— Olha, a pedra! Eu peguei! Viktorius nos ajudou!

O rapaz, se levantando lentamente, diz:

— Ufa, ainda bem que deu certo.

— Viktor, porque fez isso? - Disse Lilac, surpresa.

— Bem, eu ouvi Carol dizer que uma bomba poderia acabar com a criatura de uma vez só e vi que a única coisa que poderia ajudar era a moto.

— Mas Viktor...

— Não precisa agradecer, Lilac. Eu fiz pra ajudar.

— Não, Viktor. Não era isso que eu iria dizer.

— Então o que seria?

— Olha a Carol...

Ele logo olha para a bela felina verde que... Bem... Não estava mesmo com o melhor semblante. Carol estava pasma, tentando raciocinar e tentar acreditar que tudo aquilo tinha mesmo acontecido.

— Lilac, ele fez isso mesmo? Tipo, tudo que eu vi aconteceu mesmo, não é flashback nem efeito especial? Eu não tô vendo coisas? A minha moto explodiu de vez, tudão? Eu tô a pé agora? Vô ter que pegar busão?

— Olha, Carol... Eu não sei o que dizer...

— Diz o que eu quero ouvir, Lilac! Diz na sinceridade... Diz!

— Sua moto explodiu. É isso!

Carol parecia ter perdido um grande amigo naquele minuto. Estava ainda mais pasma, quase mudando de cor. Viktor, percebendo que Carol estava mal, diz:

— Carol, eu sinto muito pela sua moto, mas foi o único jeito.

— Viktor, a Lilac já derrotou aeronaves, robôs gigantes, amoebas, um dragão ancestral de verdade, o Lord Brevon, o Chuck Norris... Acha mesmo que ela e eu não poderíamos vencer aquele monstro?

— Mas eu fiz no calor da batalha. Pra ajudar vocês.

Carol então respira fundo, como se quisesse evitar o pior. Ela, olhando para Viktor de uma forma bem intimidadora, diz:

— Viktor, amiguinho lindo que gosta de cozinhar, como sou sua amiguinha linda fofinha e lindinha, vou te dar dez segundos de vantagem pra você correr e se esconder de mim, tá? Começando agora.

— Carol? Você está falando sério?

— Um... Dois... Três...

— Lilac, o que eu faço?

— Acho melhor você correr como nunca correu na vida, Viktor.

— Sério?

— Cinco... Seis...

Viktor então corre para fora do beco, percebendo que estava mesmo correndo perigo. Carol então chega até dez em sua contagem e, da forma mais tranquila e segura do mundo, pergunta a Milla:

— Milla, onde o Viktor se escondeu?

— Ele se escondeu na lata de lixo do outro lado da avenida perto do shopping.

— Muito obrigado, Milla.

— Carol, isso não é justo! - Disse Lilac, irritada com a felina.

— Ah vai plantar batata, heroína!

Horas depois...

Dragon Forest, casa da árvore de Lilac, 22:00.

As garotas já se aprontavam para dormir. Milla estava escovando seus dentes, enquanto Lilac e Carol conversavam no quarto.

— Lilac, entregou a pedra ao Royal Magister?

— Sim. Os cientistas isolaram a pedra com os outros fragmentos.

— Bom saber. Nossa, que dia cheio. Tô morta de sono, putz.

— Eu também. Que bom que conseguimos pegar mais uma.

— É, menos um problema no mundo. Bem, boa noite, Lilac. Milla? Tá aí?

— To sim. Entrei agora. Tô na cama já.

— Que bom. Boa noite, Milla.

— Boa noite, Carol.

— Obrigada.

E então as garotas passam a dormir. Mas antes de se ajeitar, Carol ser lembra de algo. Vai até a sala, indo a janela. E diz:

— Boa noite, Viktor. Bons sonhos.

Viktor estava amarrado de ponta cabeça, amordaçado e com as mãos presas. Ele tentava falar algo, mas era inútil. Lilac aparece ao lado de Carol, dizendo:

— Carol, temos que tirá-lo daí.

— Não, Lilac. Ele vai passar a noite aí. Ele tá bem. Tá longe de problemas.

— Mas Carol...

— TÔ FALANDO QUE ELE TÁ BEM! VAI DORMIR, LILAC! AGORA!

A bela dragão coloca "o rabo entre as pernas" e volta para o quarto aterrorizada. Sendo seguida por Carol...

Continua.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A diversão tomou conta dessa vez e Lilac conseguiu recuperar meus um dia fragmentos da pedra do reino, embora precisou lutar contra Yan Shu, um desordeiro da cidade de Shang Tu.

E será que Viktor vai sair dessa?

No próximo capítulo: O torneio de Shang Tu



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Freedom Planet: Faith & Shock" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.