Gossip Girl - It's a Wonderful World escrita por LoveCraft96


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse, essa fanfic é sobre O LIVRO, não a série... E mais um disclaimer, é que eu não terminei a série It Girl, então eu adaptei livremente a história da Jenny.



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"Advertência: Todos os nome verdadeiros de pessoas, lugares e fatos foram alterados ou abreviados para proteger os inocentes, ou seja, eu.

Oi Gente!

Você quer saber como é a vida dos eleitos? Bem, vou contar porque faço parte deles. Nós estudamos nas melhores escolas e frequentamos universidades da Ivy League, sempre no rol de estudantes de honra. As bebedeiras e festas da adolescência não afetaram nossa beleza clássica e corpos perfeitos. Somos os reis e rainhas do Upper East Side, dando ordens aos nossos assistentes e participando de reuniões importantíssimas... Quer dizer, a maioria de nós...

FLAGRAS

na livraria Strand, parecendo mais deprimido e miserável do que nunca. Bom saber que a temporada em Iowa não o mudou nem um pouquinho.

e uma loira misteriosa - mas não aquela loira misteriosa - conversando em frente a Takashinaya. As coisas que os homens fazem por uma mulher! na Tiffany's, discutindo. Será que teremos um noivado por aí? E mais importante...

Duas garotas desembarcando na Grand Central Station, abarrotadas de malas, parecendo mais poderosas em suas roupas de viagem do que qualquer um de nós no melhor terninho Oscar de la Renta. Será que a dupla mais amada (e odiada) do Upper East Side está de volta? 

Afane aquela garrafa de Don Pérignon do seu chefe e fique ligado!"

A volta da filha pródiga

Jennifer Humphrey ajeitou a bolsa Hermès no ombro, empertigando-se na Grand Central Station. Era a primeira vez que voltava a Nova Iorque em um ano, depois de conseguir seu diploma na RISD, e voltava em grande estilo, para uma exposição sua (toda sua!) no MET. Após ela terminar com Nate e embarcar em um breve (porém intenso) romance com Tyler Rose, Jenny passou o último ano da faculdade dando tudo de si, pintando feito uma louca, só parando, ocasionalmente, para se reunir com as meninas da Waverly.

Bom, cada minuto valera a pena, pois agora ela estava de volta, como uma artista em ascensão. Um artista em ascensão rica. Pois é, quem diria que pintores ganhavam uma boa grana?

Aquela caloura baixinha e peituda, que usava coisas falsificadas, estava bem longe, agora. Até mesmo o pai de Jenny, Rufus, o desgrenhado editor de poetas beat desconhecidos, reconhecia que a filhinha desavergonhada e gastadeira tinha, afinal, se tornado uma mulher de sucesso.

Jenny saiu da estação e, com um aceno elegante, chamou um táxi. Ela mal podia esperar para que todas as ex-colegas da Constance a vissem e se roessem de inveja.

Bom saber que nem tudo muda, afinal!

 Cem anos de solidão

— Querido, cheguei! — Gritou Vanessa de brincadeira, entrando de supetão no apartamento dos Humphrey, inspirando profundamente o aroma familiar de poeira. Marx, o gato gordo e meio velho dos Humphrey, lhe lançou um olhar mortal e sua cachorrinha Norma correu para cheirar seus pés. Vanessa se abaixou para fazer um carinho de brincadeira atrás da orelha de Norma.

Dan, mais uma vez, não estava lá.

Eles tinham retornado (ele de Iowa e ela da Indonésia) a Nova Iorque a três dias e não tinha sido nada como Vanessa tinha imaginado. Ela saiu do seu projeto na Indonésia com centenas de ofertas de trabalho, em todos os lugares do mundo, e Dan... Bem, o mesmo não aconteceu com Dan, e isso o deixava rabugento. Ao invés de ver filmes juntos, namorar e transar, o seu poeta trágico saia todo dia para procurar emprego e um apartamento para os dois.

Mas que coisa deprimente.

Vanessa notou uma elegante mala Louis Vuitton e uma bolsa Hermès jogada no sofá e sorriu pela primeira vez na semana.

— Sentiu minha falta, querida? — Disse uma vozinha familiar. Normalmente Vanessa não era piegas daquele jeito, mas ela pulou no pescoço de Jennifer para um abraço.

— Achei que você só viria amanhã! — Disse Vanessa, soltando a cunhada. Jenny riu, colocando uma mecha do cabelo crespo atrás da orelha. Em dois anos, Jenny tinha mudado muito, percebeu Vanessa, com certo orgulho e tristeza. A irmã louca por garotos de Dan tinha se tornado uma artista de verdade, renomada.

— Bom, fiquei com saudade do papai e de vocês. Falando nisso, cadê o Dan?

Vanessa tentou segurar o suspiro, em vão.

— Na cidade, caçando emprego. De novo. — Jenny sacudiu a cabeça.

— Dê tempo a ele, você sabe como ele fica quando não consegue o que quer... Ou transforma num poema ou fica obcecado.

As meninas riram e Jenny se despediu, dizendo que precisava ir ao museu e Vanessa assentiu, esperando Jenny fechar a porta para arrancar o casaco de inverno e as calças e se jogar no sofá com o notebook, lendo novamente as ofertas fabulosas de emprego. Ela mordeu os lábios.

A Indonésia tinha sido excitante e inovadora, e ela não queria a mesmice de Nova Iorque, com seus blockbusters e seus indies wannabes. Na verdade, desde o ensino médio, ela sempre trabalhara melhor sozinha... Talvez fosse a hora de voltar a voar solo.

Mas em que sentido, amiga?

Ah, o amor

Nate Archibald acordou com o cheiro de ovos e bacon, no seu apartamento na quinta avenida. Ele sorriu, mal abrindo os olhos e bocejando, enquanto uma loura curvilínea servia seu café da manhã em uma bandeja móvel.

— Bom dia, flor do dia! — Birdie disse, inclinando-se para um beijo cheio de sorrisos. Birdie Jackson era o maior motivo de Nate ainda se manter de pé. Loura de olhos azuis, baixinha e com um rosto em formato de coração, Birdie tinha curado o coração de Nate com sua conversa doce e seus modos gentis.

Ele a conhecera na Barnes & Noble a um ano, quando procurava um livro de auto-ajuda. Birdie trabalhava lá e o ajudou, não só a procurar o livro, mas a sair do fundo do poço emocional.

Dois anos antes, Serena e Blair, os amores da vida de Nate, o largaram no ano-novo, escolhendo uma a outra, ao invés de brigar por ele, como fizeram a vida tod. Desde então, ele só as via por fotos, em Praga, Grécia, Londres... E Nate ficou só, como não estava acostumado a ficar. Até Birdie, é claro.

Agora, ele tinha saído da casa dos pais e trabalhava em uma companhia de navegação, desenhando e projeto barcos. Capitão Archibald estava orgulhoso, e isso era quase tão bom quanto seu emprego.

Pela primeira vez na vida, Nate não se sentia o menino perdido da adolescência, sem voz. Nate era, finalmente, um homem.

— Sabe que não precisa fazer café pra mim, né? — Ele disse, comendo uma garfada de omelete.

— Eu não preciso fazer nada, mas acontece que eu quero, entendeu? Aliás, você não vai se atrasar? — Perguntou Birdie, roubando um bacon do prato do namorado.

— Não, ainda tenho tempo. Ei, depois do seu turno quer... — Nate foi interrompido pela vibração do celular. Com raiva, ele desbloqueou a tela, esperando que fosse um e-mail do trabalho...

Mas não, era um sms da última pessoa que ele esperava: Eleanor Waldorf.

Natie, meu amor!! Você não adivinha que pessoas maravilhosas apareceram na cidade! Blair e Serena! Teremos um jantarzinho íntimo hoje, mas, shh! É surpresa, elas não sabem de nada! Trate de aparecer, meu querido!

XOXO!”

Nate encarou a mensagem espalhafatosa da ex-sogra, por um longo momento.

— Nate, amor? Tudo bem? — Perguntou Birdie, tentando olhá-lo nos olhos. Nate sorriu, forçadamente.

—Sim... Depois do seu turno, quer ir a uma festa?

Parece que o menino perdido não sumiu completamente, afinal.

 


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