Minhas ordens são absolutas escrita por FoxyBlanc


Capítulo 1
Amar também é um aprendizado.


Notas iniciais do capítulo

Parabéns, coisa linda da minha vida!!!
Meu Deus do céu, 7/6 anos juntas, cara, e depois de tantos momentos juntas, sejam bons ou ruins, não tem como não sentir apreço, carinho e uma amizade extremamente forte por você.
Lelels, tu é minha bananinha mais topzera e eu espero que tudo de melhor sempre aconteça na sua vida e que eu possa estar presente pra escutar e poder contar minhas vivências contigo. Eu te amo, viu? ♥
Espero que goste do puresento.

Aos outros que forem ler: boa leitura, espero que gostem também. ^^



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Furihata Kouki meio que odiava Akashi Seijuurou.

Não sabia como, mas havia parado na casa dele, estava balançando os pés dentro da água da grande piscina, uma ora de forma calma, noutra de forma raivosa por tudo que aconteceu.

Oras, óbvio que ele sabia por que estava ali! Havia se tornado namorado de Akashi Seijuurou e não seria novidade aceitar o primeiro convite para almoço na casa de seu parceiro. Muito pelo contrário, o esperado era aceitar mesmo. Não era? Balançou a cabeça e chutou a água, vendo os pingos voarem para longe, alguns até molharam a bermuda que Kouki vestia.

Eu sou estúpido, Kuroko ‘tava certo… Engoliu seco. Talvez estivesse certo mesmo, mas sentia que não, ou melhor, queria acreditar que não.

Escutou passos atrás de si, era ele. Aquele maldito ruivo que ele tanto amava. Por um momento se perguntou se era real aquela história de que ruivos não têm alma. Quem sabe…

Para um Akashi tudo era possível.

Seijuurou se sentou ao lado do namorado, Kouki prontamente se recusou a encarar o rosto dele, ou poderia chorar. Contudo, Akashi Seijuurou era idiota? Nunca. O malandro traiçoeiro olhou para o reflexo de Furihata, e adivinha, o próprio estava olhando para o reflexo de Akashi. Que droga, Akashi-san!

Como podia lê-lo tão bem? Kouki não sabia.

“O que você quer agora? Que eu venha morar com você?” Furihata enxugou as lágrimas que teimaram em descer e fez a voz mais séria e grossa que podia.

“Não seria uma má ideia se quer saber…” Aquele pateta ruivo mantinha um tom sarcástico em sua voz.

“Akashi-san!” Olhou com lágrimas nos olhos. “Por que não consegue me levar a sério pelo menos uma vez? Eu não sou tão insuficiente como você acha! Você é sempre melhor do que eu, eu já sei! Mas não pense que eu não sou capaz de fazer as coisas!” Fungou um pouco.

“Seijuurou, se puder, eu prefiro que me chame assim…” Furihata manteve um olhar incrédulo. Era possível ser tão frívolo daquele jeito? Ou era marcação consigo? “Sei que não estou numa posição boa para te pedir qualquer coisa, mas eu prometo que… tentarei pedir as coisas… ao invés de… mandar,” falou a última palavra a contragosto.

“Só isso que ‘cê tem pra me falar?”

“O que mais devo falar para você, Kouki?”

“Akashi-san,” disse de propósito, “assim que entrei na… droga da sua casa, você me impôs a coisa mais ridícula: Tente agir com mais elegância, não sei como meu pai irá reagir a você. Desde quando você se importa com o que seu pai acha? Desde quando eu preciso parecer outra pessoa pra te agradar? Pior ainda, pra agradar seu pai!”

“Eu…”

“E não parou por aí! Foi quase um crime eu tentar falar com seu pai, você me deu um beliscão quando tentei comentar sobre o basquete, algo que fazemos! Qual seu problema?! ‘Tá fazendo basquete escondido agora? Não faz sentido!”

“Eu estava nervoso, Kouki.” Furihata piscou algumas vezes. Akashi Seijuurou nervoso? “Minha zona de conforto é manter tudo e todos a minha volta sob controle, mas com você é diferente, eu confio em você. Você é livre para fazer qualquer coisa, mas meu pai… E se ele não gostasse de você? E se alguma coisa ruim acontecesse? Eu não poderia permitir. Então tentei deixar tudo sob controle, mas pelo visto tentar controlar alguém como você é impossível… Me desculpe.” Kouki corou um pouquinho, aquilo foi um elogio dos bons.

“Você poderia ter falado disso comigo, Aka–, Seijuurou. Somos namorados, não é?” Ainda era um pouco estranho dizer aquilo: namorados. Jamais Furihata se imaginaria com alguém tão imponente como Akashi. “Eu sei conversar com as pessoas, e não me acho alguém tão desinteressante assim… Posso ser bastante comum, mas sei como puxar assunto com os outros.” O rancor ainda estava lá dentro do peito de Kouki.

“Eu ainda não entendi bem como partilhar o que estou sentindo com tanta devoção. Desculpa.” Suspirou um pouco frustrado, falhar não era algo comum para um Akashi. “Outra coisa que admiro muito em você, Kouki, você se entrega sem ao menos temer o que posso fazer com você…” Puxou os lábios num sorriso malicioso.

Quanto atrevimento! Furihata rangeu os dentes um pouco e com toda sua coragem, que era extremamente rara, jogou Akashi na piscina. Não conseguiu engolir em como o ruivo pensava ser fácil resolver as coisas, como se ele fosse aceitar de boa aquela situação. Ao menos depois de jogar um Akashi na piscina ele estava menos raivoso.

Talvez eu devesse fazer aulas de boxe com o Kuroko…

Kouki nem teve tempo de pensar, Seijuurou puxou o namorado pelos pés e ambos estavam afundados na piscina. Akashi puxou com delicadeza os braços de seu amado e roubou um beijo dele, da forma mais romântica (será mesmo?) e clichê que poderia. Ele era capaz de pensar em coisas bregas assim? Na realidade ele viu numa revista que dava dicas de como ser romântico, mas jamais abriria o jogo para Furi. Era mais agradável deixá-lo pensar que Sei era romântico mesmo. Todos sairiam ganhando mesmo.

Furihata se assustou logo de cara, com medo dos dois acabarem se afogando, mas assim que Akashi abriu um pouco seus olhos, os levou para a superfície. Sãos e salvos.

Seijuurou abraçou Kouki com força e sussurrou com seriedade: Me desculpe por falhar, eu estou tentando e aprendendo… Vou me esforçar mais.

Ai meu Deus… Furihata já não sabia mais como fugir da genuína vontade de amar aquele homem para sempre. Conseguiu apenas abraçá-lo de volta e falar algumas carícias.

“Eu te desculpo, Sei,” Beijou a bochecha do namorado, “só me peça ajuda quando não souber o que fazer, é assim que funciona.”

“Certo, meu Kouki.” Apoiou a própria testa na dele. Um sorriso era extremamente visível nos lábios de Akashi.

Akashi Seijuurou era alguém complicado. Ninguém poderia culpá-lo ou negar essa afirmação. Ele tinha as próprias inseguranças e defeitos, tentava lutar contra eles, mas nem sempre era capaz disso. E alguém que fosse tão explosivo não ajudaria com os problemas dele. Talvez por ser justamente o oposto, Furihata Kouki conseguia ajudá-lo da melhor forma que podia.

E ele não sentia vergonha disso, se sentia orgulhoso até. Por estar conhecendo lados que ninguém sabia que Akashi tinha. Era interessante. Era… desafiador como o próprio basquete conseguia ser para o pequeno Kouki.

Lidar com aquele ruivo maluco era difícil, mas era o difícil mais intrigante que Furihata poderia encontrar. E mesmo que ele às vezes não soubesse lidar com esses acessos de superioridade, raiva ou com o próprio transtorno dissociativo, mesmo que ele ficasse com raiva disso, Kouki sabia que Akashi valia à pena.

Meio que Furihata sabia onde estava se metendo. Meio que ele sentia confiança em lidar com Sei.

Furihata Kouki meio que amava Akashi Seijuurou.


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Notas finais do capítulo

A ideia inicial era bem mais louca e wtf, miga, te conto no Whats depois, mas como seu aniversário tava muito perto quando bolei a ideia, tive que me virar nos trinta pra entregar a tempo.
Daí misturei um Kouki mais porra loka, que eu sei que você gosta, e uma oneshot bem tranqs e fofinha, que tu gosta tbm. koskaposkspoa
Enfim, espero que tenha gostado, princesa.

Caso tenham encontrado algum erro, me avisem, hein? Agradeço desde já. ♥
Beijinhos e até a próxima. :3



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