Uma Herdeira Para Pemberley escrita por AustenGirl


Capítulo 3
O pequeno Jhonny


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas leitoras (es)!

Finalmente depois de mais de um ano eu voltei! Primeiramente quero pedir perdão por essa demora. Eu tinha dado um prazo para voltar quando coloquei a fic em Hiatus, mas sabe quando a vida nos atropela e tudo fica meio de cabeça para baixo? Então foi mais ou menos isso que aconteceu e depois começou a quarentena e tudo mais, assim fiquei muito tempo sem inspiração.

Mas o que quero dizer é que jamais esqueci de você s ou da fanfic e agora que voltei, pretendo não sair mais!

Espero que ainda tenha alguém por aqui, mas se não tiver, vou entender!

Agora sem mais delongas desejo uma boa leitura a todas (os).



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Passaram-se alguns dias desde que Elizabeth conversou com o senhor Darcy sobre a carta de Lydia. Desde então, ela e seu marido praticamente evitaram tocar naquele assunto durante a semana.

Contudo, embora nada fosse dito, o senhor Darcy não escondia o quanto aquele pedido o afetou. Ele transparecia sua inquietação em cada gesto. Não havia leveza em suas expressões. Ele estava taciturno e reservado. Era assim que o senhor de Pemberley costumava ficar quando estava chateado ou preocupado. 

Elizabeth também estava apreensiva e ansiava para que o senhor Darcy decidisse logo o que fazer, no entanto, para não o pressionar ela nada dizia.

Ela sabia que aquela decisão tinha um peso muito grande para o senhor Darcy. Sabia que se fosse qualquer outra de suas irmãs que tivesse feito um pedido similar, o seu marido seria generoso e não hesitaria em se prontificar para ajudar. Mas não era qualquer irmã. Era a esposa de George Wickham.

Era a esposa do homem que despertava no senhor Darcy algumas de suas piores memórias. O homem que traiu a confiança dele da maneira mais sórdida. 

Por saber que era uma decisão difícil para seu, Elizabeth estava fazendo seu melhor para dar o espaço necessário para que o senhor Darcy tomasse uma resolução e para que ele não se sentisse pressionado a fazer uma escolha.

No entanto, mesmo quando estavam em silêncio ou quando conversavam sobre qualquer outra amenidade, era como se uma nuvem tempestuosa pairasse sobre as cabeças dos dois. 

Sendo assim, em uma tarde Elizabeth resolveu convidar sua irmã Jane e seu cunhado Charles para visitarem Pemberley. Ela queria muito conversar com sua irmã e pensou que seria bom também para seu marido passar um tempo na companhia do seu melhor amigo.

Quem sabe uma distração seria uma boa alternativa para amenizar o clima tenso que havia se formado entre eles.

O fato de ter a família Bingley morando tão perto era realmente uma felicidade e uma ótima conveniência. Principalmente para Elizabeth, pois assim ela podia desfrutar da companhia de sua irmã e melhor amiga sempre que desejasse, sem nenhuma dificuldade.

Sendo assim, naquela tarde Charles Bingley e o senhor Darcy resolveram jogar esgrima e suas esposas optaram por fazer uma caminhada no jardim.

Enquanto jogavam, o senhor Bingley não tardou a notar que seu amigo estava diferente. O senhor Darcy era um exímio esgrimista, então quando eles jogavam, normalmente era difícil derrotá-lo. Contudo, por quatro vezes seguidas Charles Bingley o venceu sem qualquer dificuldade.

Enquanto descansavam e tomavam água, Charles resolveu questionar o seu amigo sobre a estranheza daquele fato.

— Meu amigo, por favor, não tire isso como ofensa, mas foi muito fácil vencê-lo hoje. O que está acontecendo? — Perguntou ele em tom de brincadeira.

— Creio que é a idade cobrando o seu preço. — Respondeu o senhor Darcy também em tom de brincadeira. 

— Tolice! Se você está velho, eu também estou. — Charles retrucou divertido. — Essa sua desculpa não me convenceu. —  Disse ele e o senhor Darcy soltou um riso fraco. — Por favor não me diga que está me deixando ganhar de propósito? Isso feriria minha dignidade! — Continuou Charles em um falso tom de indignação.

— Oh não! Claro que não. Sabe que não sou dado a esse tipo de artimanhas. 

— Então me diga, meu amigo. O que está lhe distraindo tanto? — O senhor Bingley perguntou, agora com seriedade na voz. — O que está acontecendo?

O senhor Darcy respirou fundo, passou a mão pelos cabelos, e então resolveu contar sobre seu dilema ao seu amigo. 

— É a Elizabeth… — Começou ele. 

— Algum problema com ela? Ela não gostou da sua ideia de viajarem para a Espanha? — Perguntou ele e o senhor Darcy negou com a cabeça e ficou em silêncio por alguns segundos.

— Antes fosse isso. — Disse por fim, soltando um riso sem humor. — Ela sequer deu atenção para a minha ideia quando falei sobre isso com ela… — O senhor Darcy falou e o senhor Bingley assentiu, o incentivando a prosseguir. — A poucos dias ela recebeu uma carta de Lydia Wickham. Ela pediu nossa ajuda. Quer que cuidemos do filho deles enquanto George atende uma convocação do regimento em Devon. — O senhor Darcy relatou, sem muitos pormenores.

— E o que pretendem fazer sobre isso?

— Esse é o problema. Não sabemos o que fazer. — O senhor Darcy falou soltando um suspiro cansado. — Ou melhor, eu não sei o que fazer. Pois Elizabeth já me parece muito decidida sobre o assunto. 

— Ela quer acolher a criança? — O senhor Bingley perguntou, mas no fundo já sabia qual era a resposta e a expressão do senhor Darcy só confirmou isso.

— Elizabeth não fala nada, mas eu sei o que ela pensa. Se dependesse apenas da vontade de minha esposa, o menino já estaria aqui conosco agora. — Falou ele e então repentinamente começou a andar de um lado para o outro, transparecendo toda sua tensão. —  Porém eu estou quase certo de que tudo isso é uma artimanha do senhor Wickham para nos prejudicar.

— Prejudicar? —  Charles perguntou sem entender exatamente o ponto. — Como acha que a presença desta criança poderia prejudicá-lo? — A pergunta de Charles fez o senhor Darcy parar por um instante. 

— O senhor sabe que tipo de homem é George Wickham, não sabe? — Perguntou o senhor Darcy. — Sabe que ele não tem nenhum escrúpulo e eu não quero estar ligado a nada que tenha haver com ele. — Disse ele e havia uma certa indignação no tom de sua voz, pois pareceu-lhe que seu amigo estava subestimando tudo o que George Wickham lhe fizera no passado

— Claro que eu sei. Por favor, não me compreenda mal. — Charles Bingley rapidamente se explicou erguendo as mãos em rendição.  — Eu também não me agrado do nosso concunhado. Mas, se me permite dizer, nós dois unimos nosso destino ao dele de forma permanente quando nos casamos com as irmãs de Lydia. Aceitar ou não a criança deles em sua casa não muda o fato de que estará para sempre ligado a família Wickham, de uma forma ou de outra. 

— Sei disso, meu amigo, mas nossas situações são diferentes. — O senhor Darcy replicou. — George Wickham é indiferente a você e Jane. Mas quanto a mim, eu sei que ele me odeia. Ele não hesitaria em tentar prejudicar-me na primeira oportunidade. Obviamente nada mudará a conexão que tenho com George devido ao meu casamento com Elizabeth, mas não quero mais proximidade que o necessário com a família dele. 

— Claro. Entendo o seu ponto de vista. Mas eu acho que o senhor pode estar exagerando.

— É fácil para você dizer isso, não é, meu amigo? Afinal isso não é um problema seu, nem da sua família. — O senhor Darcy disse com uma certa rispidez e estava um tanto desapontado com o rumo que o assunto havia tomado. Estava arrependido de ter confidenciado suas preocupações com Charles. — Deixemos de lado esse assunto e continuemos com o nosso esporte. Prometo que não vou me dispersar novamente. — Falou com o intuito de pôr um termo àquela conversa e começou a colocar o capacete de proteção de volta, mas o senhor Bingley o deteve. 

— Meu amigo, por favor mantenha a calma. — Disse o ruivo detendo o senhor Darcy. — Não quero que me compreenda mal. Perdoe-me se pareci insensível, mas saiba que eu me preocupo com seu bem estar e de minha cunhada. 

O senhor Darcy respirou fundo e olhou para seu concunhado por um instante. Arrependeu-se de ter ficado tão melindrado. Não era culpa de Charles se seus ânimos estavam tão aflorados naquela semana. 

— Desculpe-me. Eu sei disso. 

— Eu sei que George Wickham fez muito mal a sua família e eu não menosprezo isso, porém eu não acredito que ele vá usar o menino para prejudicá-lo. — Charles falou em um tom apaziguador.

— George é astuto… Ele é o tipo de homem que não se importa em usar os outros para atingir seus objetivos. Sei que não hesitaria em usar o próprio filho para tirar vantagem de nós, ou mesmo nos prejudicar. 

— Sim, isso é uma possibilidade de fato. Mas ainda que essa seja a intenção dele, a questão é como ele faria isso? — Perguntou Charles. — Quero dizer, o filho deles é apenas uma criança e eu não vejo como Charles poderia usá-lo para lhe prejudicar. Eu apenas acho que eles querem se livrar do menino.

— Realmente acha isso? — O senhor Darcy questionou.

— Sim, eu acho. Eles nunca foram pais exemplares. A cada ano tem um novo filho. Então acredito que queiram apenas se livrar do "fardo". — Disse Charles simulando aspas com as mãos. — Reconheço que é um atrevimento pedir ajuda justamente para vocês, porém a criança não tem a ver com nada. Se aceitarem ajudar, o menino é o único que de fato sairá ganhando. 

Depois que Charles disse isso pairou um silêncio e o senhor Darcy ponderava sobre as palavras do seu amigo.

— É Charles, talvez você esteja certo. — Disse Fitzwilliam depois de alguns segundos. — Vou pensar mais sobre o que me disse. Mas por hora, vamos voltar a jogar. Ainda quero uma revanche pelas derrotas.  — Disse ele e então os dois amigos voltaram a esgrima. 

***

Conforme prometeu ao seu amigo, o senhor Darcy realmente pensou nas palavras do senhor Bingley. 

Sempre que ele tinha decisões importantes a tomar sempre ficava apreensivo e com medo de fazer a escolha errada. Não haveria por que ser diferente naquela ocasião. No entanto, conversar com alguém de fora do seu dilema o fez ter um esclarecimento maior e ele acabou percebendo que de fato, não haviam motivos para negar receber o menino Wickham.

Desde o primeiro instante ele pensou em como a decisão afetaria a ele o seu casamento, no entanto agora ele passou a pensar apenas no menino. Como a sua decisão afetaria a vida daquela criança? Tentar enxergar aquilo sob uma ótica diferente o ajudou a tomar uma decisão.

O senhor Darcy obviamente ainda tinha seus receios, porém não deixou que eles o impedissem de fazer a coisa certa. Ainda naquela noite ele chamou Elizabeth para comunicar sua decisão. 

Ela foi até ele nervosa e apreensiva, pois realmente não sabia o que ele decidiria. Assim que eles se sentaram para jantar o senhor Darcy começou a falar:

— Elizabeth, eu pensei muito sobre o pedido de sua irmã… — Começou ele. — E confesso que não foi nada fácil tomar uma decisão sobre isso. Porém, eu acho que devemos aceitar o menino. — E Elizabeth sorriu de contentamento.

— Você tem certeza? — Perguntou ela colocando sua mão sobre a dele. — Eu sei que você sabe o que eu penso sobre o assunto. Só que eu não quero que tome essa decisão pensando apenas em mim… — Ela disse com sinceridade. — Se for difícil para você receber o menino, eu vou entender e tenho certeza que de um modo ou de outro tudo ficará bem. 

— Lizzy, eu realmente ponderei muito sobre o assunto… não nego que é uma situação delicada para mim, porém eu tomei a decisão não pensando apenas em você, mas na criança. — Falou acariciando a mão de sua esposa. — O pobre garoto não tem culpa de ter pais tão indolentes, então se estiver ao meu alcance dar ao menos uma chance de ele ter uma vida melhor, não vou exitar em fazer isso.  

Elizabeth sorriu para ele e mais uma vez sentia-se honrada por ter um homem como ele ao seu lado. Ela se orgulhava de ser esposa dele e uma das coisas que ela mais amava em seu marido era o altruísmo dele. A capacidade que o senhor Darcy tinha de colocar os interesses dos outros a frente dos dele. 

—  Obrigada! — Falou ela e sentiu sua voz embargar levemente. — Eu escreverei uma carta para Lydia ainda hoje, então.

— Faça isso. — Disse o senhor Darcy. — Eu pedirei a senhora Reynolds para preparar um quarto para ele. Que idade ele tem mesmo? 

— Quatro anos. 

— Então pedirei para providenciarem roupas e brinquedos… — Falou ele um tanto apressado. —  Não temos nada para crianças aqui…

— Acalme-se! — Elizabeth falou rindo da preocupação dele. — Sei que dará tudo certo. — Disse ela e deu um breve selinho nos lábios do seu marido. 

Depois disso os dois voltaram a jantar e assim que terminaram Elizabeth escreveu uma breve carta para Lydia confirmando que ela poderia trazer o menino. 

Antes de remetê-la Elizabeth fez uma breve oração. Esperava realmente que estivessem tomando a decisão certa.

***

Passaram-se poucos dias até que uma carruagem de aluguel chegou a Pemberley, sem nenhum aviso prévio. 

Elizabeth e o senhor Darcy almoçavam quando um dos empregados anunciou a chegada do veículo. Visto que Lydia não disse o dia exato que levaria Jonathan à Pemberley, eles esperavam a chegada do menino para qualquer dia. Sendo assim, antes de saber quem chegava, eles já pensaram que se tratava de seu sobrinho.

Ao saírem para receber, esperavam encontrar algum adulto responsável pelo pequenos Jonathan, porém ficaram pasmos ao ver que não havia ninguém com ele a não ser o motorista do cabriolé. 

O senhor e a senhora Darcy sabiam que Lydia e George eram pais desleixados, porém, jamais pensaram que eles deixariam seu filho tão pequeno viajar por horas desacompanhado. Se soubessem que seriam assim, teriam eles mesmos providenciado para buscar o menino em segurança. 

Porém, agora não adiantava de nada. O menino já estava ali e foi deixado na entrada de Pemberley come se fosse apenas um objeto, um traste sem valor. Ele trazia consigo apenas uma pequena mala a tiracolo e em suas mãozinhas miúdas segurava um envelope que estava um tanto amassado.

Era uma cena de cortar o coração. 

Jonathan estava com a cabeça baixa e em nenhum momento olhou para o senhor e a senhora Darcy que o receberam na entrada. O casal se olhou e quando estavam em frente ao menino, agacharam-se para ficar na altura dele. 

O menino olhou para eles, porém sem erguer muito a cabeça. Estava visivelmente assustado e confuso. Os pequenos olhos azuis tinham uma lágrima no canto, prestes a cair. 

— Então... você é o Jhonatan? — Elizabeth perguntou no tom mais delicado que conseguia para não assustar ainda mais o pobre garoto. Jhonatan apenas acenou positivamente com a cabeça. — Eu sou sua tia Elizabeth, e esse é o seu tio, o senhor Fitzwilliam Darcy. — Continuou ela e o menino continuou de cabeça baixa. Elizabeth olhou apreensiva para seu marido, pois não sabia exatamente como agir. 

— Seja bem-vindo a nossa casa, Jonathan. — O senhor Darcy falou, no mesmo tom carinhoso de sua esposa e por um breve momento o garoto levantou a cabeça para olhá-los.

Foi muito rápido, mas o suficiente para observarem melhor as feições do menino. Ele era uma bela mistura dos seus pais. Herdara de sua mãe os cabelos escuros e o nariz. O formato do rosto e os olhos claros, eram herança de Wickham. 

— Não precisa ter medo. — Elizabeth falou tentando tranquilizar o menino. — Nós cuidaremos de você. Está com fome? — Perguntou ela e ele a olhou novamente, dessa vez por mais tempo.

— Sim… — Disse com a voz baixa, quase inaudível. 

— Vamos entrar… o almoço está pronto. — Disse o senhor Darcy e Elizabeth pegou pela mão do menino para conduzi-lo para dentro da casa. 

Ao entrarem Jonathan olhava para os lados com um misto de curiosidade e espanto. Em todo o canto ele enxergava esculturas e pinturas gigantes. Olhou para o teto e viu várias pinturas e vitrais coloridos. Nunca tinha visto nada tão grande, nem parecido. Era assustador. Ele estava sentindo falta de sua mãe e não sabia quem eram aquelas pessoas. Começou a chorar de medo. 

Elizabeth e o senhor Darcy se entreolharam sem saber o que fazer. 

— Por favor, acalme-se. — Falou Elizabeth um tanto apreensiva abraçando o menino que chorava inconsolável. — Ninguém vai te fazer mal. — Dizia ela afagando os cabelos do menino e olhou para o senhor Darcy em busca de ajuda.

Ele estava tão perdido quanto ela, no entanto fizeram seu melhor para acalmá-lo. Com muito custo Jhonatan parou de chorar e se acalmou. Levaram-no para almoçar e o pobre garoto estava faminto. 

A senhora Darcy pediu ajuda da governanta para preparar um banho para ele. Depois disso ela ficou com Jhonatan até que ele pegasse no sono, o que não demorou a acontecer, pois a viagem o deixou exausto. Elizabeth o observava em silêncio quando o senhor Darcy entrou no quarto.

— Como ele está? — O senhor Darcy sussurrou olhando para Jonathan que dormia pesadamente.

— Finalmente dormiu. — Elizabeth respondeu também sussurrando. — O pobrezinho estava exausto. Acho que vou ficar aqui com ele, para caso ele acorde não ficar tão assustado. 

O senhor Darcy assentiu levemente com a cabeça e ficou parado por alguns instantes aquela cena.

Jhonatan era a imagem da fragilidade e inocência. Ao ver sua esposa afagando os cabelos do menino que dormia tranquilamente, o senhor Darcy se esqueceu de qualquer objeção que antes tivera para acolher o menino. 

Naquele momento ele teve certeza que havia tomado a decisão certa. 


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? O que acharam do Jhonatan? Eu por mim guardava ele em um potinho e protegia do mundo hahah O que esperam para os próximos?
Se você leu este capítulo quero te agradecer por isso, e se quiser comentar ficarei muito feliz! Até breve!



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