Já na igreja, Adrien andava em círculos, muito nervoso, será que Marinette viria? Será que o amor de sua vida desistiria no último momento? Apesar destas perguntas virem à tona em sua mente, tentava se manter calmo, tinha certeza que a mulher com olhos azuis que roubou seu coração viria:

—Adrien, tem certeza de que ela vem? - Questiona Fu, aumentando as dúvidas do jovem.

—Sim, frei, marquei com ela às quatro da tarde, e ainda são três e cinquenta e oito, mulheres são pontuais, tenho certeza de que ela chegará exatamente às quatro.

E não é que ele estava certo? Ao badalar do sino anunciando as quatro horas a porta da igreja se abre e Marinette adentra a igreja, juntamente com Tikki.

Ela estava belíssima, usava um vestido dourado, seu cabelo preso em uma linda trança e usava um colar feito de ouro, Adrien admirava sua amada, sentia que seria o mais sortudo dentre todos que já habitaram a terra.

Frei Fu anunciou:                                                                               

—Bem, vamos adiantar essa cerimônia.

Ambos ajoelharam em frente ao altar e Fu fica em pé atrás do altar ele reza algumas orações em latim e termina dizendo:

—Adrien Agreste, aceita Marinette Dupain Cheng como sua esposa para o resto de sua vida?

—Aceito.

—Marinette Dupain Cheng, aceita Adrien Agreste como seu marido, para o resto de sua vida?

—Aceito. – Ela dá um sorriso.

—Então, eu vos declaro marido e mulher, pode beijar a noiva.

Eles se beijam, muito apaixonados, agora viveriam juntos para o resto de sua vida. Tikki chorou no final da cerimônia, para ela, Marinette ainda era aquela bebê que cuidou desde o dia em que nasceu, ver ela se casar era muita emoção.

Max, um dos criados dos Dupain-Cheng, entra na igreja e chama a criada que acompanhava Marinette:

—Tikki, o senhor Dupain Cheng mandou-me para chamar você e Marinette.

—Sim, Max, já vamos, agora pode nos dar licença.

—O que tá acontecendo aqui?

—Nada, agora retire-se.

—Está bem, Tikki.

O criado saí e Tikki vai até Marinette:

—Minha senhora, seu pai lhe chama, Max veio me avisar.

—Certo, adeus Adrien.

—Quando lhe verei novamente, minha esposa?

—Vou mandar Tikki em sua casa quando puder, agora vou, meu pai me chama, adeus.

—Não diga adeus, nos veremos novamente.

—Então, tchau.

—Tchau. – Diz o loiro dando um beijo na mão da azulada.

Marinette vai até sua casa, acompanhada por Tikki, encontrando seu pai na sala junto com um ruivo:

—Olá, minha filha, esse é o conde Nathanael.

—Muito prazer, senhor. – Diz Marinette se curvando.

—O prazer é todo meu, senhora. – Diz o ruivo segurando a mão da dama e dando um beijo.

—Filha, ele será seu futuro noivo.

—O quê?

—Sim, irão se casar daqui a três dias, no sábado.

—Não acha que é cedo demais? Os preparativos para um casamento demoram.

—Não é necessário preocupar-se com isso, eu e sua mãe já resolvemos tudo.

—Ficarei muito honrado de tê-la como minha esposa, milady.

—Não digo o mesmo.- Fala a garota sussurrando.

—O que disse, Marinette?

—Nada, pai, posso me retirar.

—Claro, descanse, filha.

Marinette vai até seu quarto e começa a chorar, não queria se casar com Nathanael, ela já estava casada com Adrien, que é o amor de sua vida, não aceitaria isso por nada.

Enquanto Marinette derrubava lágrimas em seu quarto, Adrien retornava para casa, mas acaba avistando um duelo em frente ao rio Sena e vai para ver quem estava causando a discórdia desta vez. Eram Luka e Kim que duelavam e Nino estava assistindo, junto a uma multidão:

—Nino, o que houve?

—Luka havia lhe mandado uma carta, o desafiando, eu não aguentei de curiosidade e li.

—Mas o que isso tem a ver?

—Irei lhe explicar...

—--Flashback-----

“Estávamos andando em meio a rua, procurando-te, mas acabamos encontrando Luka e novamente ele semeou a discórdia:

—Veja, se não são dois Agreste! Adrien aceitou o duelo?

—Não lhe devemos satisfação, Luka.

—Pois devem sim, não vejo nenhuma carta respondendo ao meu desafio, estava certo, os Agreste são medrosos.

—Não somos. – Disse Kim o enfrentando.

—São.

—Quer ver como não somos?

Kim puxou a espada e Luka também”

—---Fim do flashback----

—E foi assim que essa briga começou.

Rapidamente Luka enfia a espada no coração de Kim que caí no chão sangrando e cuspindo sangue, Adrien, ao ver aquela cena, foi direto no amigo e diz se referindo a Luka:

—Por que fez isso?

—É um duelo, Agreste, em um duelo sempre a um ganhador, que no caso sou eu, e o perdedor que foi ele.

—Monstro, um duelo pode causar feridas, mas não a morte. – Adrien tira a espada da bainha e começa a duelar com Luka (Mas só tem duelo).

Adrien enfia a espada no coração do Dupain Cheng que caí morto no chão e suas últimas palavras foram:

—Morro de forma justa.

Assim que Luka morre, o rei Felix chega com seu criado Ivan e vê Luka e Kim mortos e Adrien com uma espada na mão:

—Agreste! – Grita Felix furioso.

—Perdão, majestade, Luka matou Kim, desonrando o duelo, começamos a lutar e perdi o controle, aceito qualquer castigo, pois também desonrei o duelo.

—Seus pais serão chamados e o conselho e eu decidiremos seu castigo.

—Majestade, seja qual for, até a morte, me avise assim que tomarem a decisão, pois preciso ver uma pessoa antes de cumprir.

—Certo, agora venha comigo, a decisão será tomada no castelo.