Adrien e Marinette: Um conto Romeu e Julieta escrita por Cherry


Capítulo 1
Famílias Rivais


Notas iniciais do capítulo

Oi, estou aqui com uma nova fic! Li Romeu e Julieta e imaginei como seria se a história fosse com os personagens de Miraculous, mas fiquem tranquilos que vai ter adaptações e não vai estar 100% igual.
??”Boa leitura.



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Na bela cidade de Paris, onde ocorre nossa história, existe uma grande inimizade entre a família Agreste e a família Dupain-Cheng.

E nessas famílias rivais nasce um par de jovens apaixonados infelizes. A terrível história desse amor é a que vocês irão ler.

Tudo começa em meio as ruas de Paris, os criados dos Dupain-Cheng começam a duelar com os criados dos Agreste, ambos brigando por conta de um olhar torto de um para o outro.

Em meio esse duelo, Nino, o sobrinho de Gabriel Agreste chega, e ao mesmo tempo chega Luka, o sobrinho de Sabine Dupain-Cheng:

—Parem com isso, não sabem o que estão fazendo. – Nino coloca a espada em meio a dos criados.

 -Como pode, Nino? Você saca a espada e vem falar para pararem o duelo? Defenda-se covarde.

Ambos entram no duelo, que cada vez crescia, chamando a atenção dos ali presentes. Uma das pessoas que estavam vendo a briga, mandou chamar o rei de Paris, Felix, que chegou lá furioso, estava cansado de ser chamado para separar brigas sem-noção que as famílias tinham.

Chegam lá montados em dois belos cavalos marrons e mandam chamar os patrões dos criados que ali lutavam: Gabriel e Emily Agreste e Tom e Sabine Dupain-Cheng:

—Parem, rebeldes. Parem de manchar as espadas com sangue civil, parecem que não cansam de tirar a paz dos locais onde frequentam, pois agora digo, se algum de vocês lutarem em meio aos cidadãos de Paris, irão ser punidos com a morte. Saiam daqui, agora! – Diz Felix com toda sua fúria.

—Peço mil perdões pela atitude de meu sobrinho e de meus criados, majestade, mas foram os Agreste que começaram duelo, enquanto meus serviçais apenas se defenderam. – Fala Tom tentando se desviar da culpa.

—Espere, Dupain, como sabe que foram nós que começamos se nem ao menos estava aqui, pois foram os seus criados que começaram a duelar com os nossos e ainda por cima levaram nosso pobre sobrinho Nino para a batalha.- Fala Gabriel tentando se defender.

—Parem! Não importa que começou. Vão para suas casas, imediatamente, eu ordeno! – Diz o rei de Paris os expulsando do lugar.

Cada um vai para sua casa, Nino, acabou levando uma grande bronca de seus tios, mas também não tiravam a razão do sobrinho, e o mesmo acontece com Luka.

Nino vai para uma sala da casa dos Agreste, onde mora desde o falecimento de seus pais, ele encontra seu primo Adrien, filho único de Emily e Gabriel Agreste, herdeiro da fortuna da família, ele estava pintando um quadro, era um dos quase mil talentos que o loiro tinha:

—Bom dia, primo.

—Já é dia?

—Já são nove horas da manhã, não percebeu o sol nascendo?

—Não, as horas tristes são mais compridas.

—Mas que horas tristes são essas?

—As horas que com ela, seriam breves.

—Está apaixonado?

—Sim, porém ela não retribui.

—Quem é ela?

— Lila Rossi.

—Está apaixonada pela amiga dos Dupain-Cheng? Ela é muito falsa e arrogante.

—Sei, vai rir de mim?

—Não, vou chorar, pois está sofrendo.

 -Ela me acertou no coração, jurou que nunca irá me amar, porém é tão bela! É rica em beleza, que vai morrer junto a ela, sem que nunca pudermos ficar juntos. E com esse voto, eu vivo como um morto.

—Esqueça ela, existem tantas outras mulheres por ai, achará uma mais bela que Lila.

—Me mostre como esquece-la, é quase impossível tirar aqueles olhos de minha mente.

—Juro que vou lhe mostrar como existem moças mais belas neste mundo em que vivemos, nem que tenha que escrever isso em meu testamento.

Eles saem do quarto e vão dar uma volta em meio as ruas de Paris.

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Enquanto, Adrien sofria por esse amor não correspondido, na casa dos Dupain-Cheng, Tom recebia uma visita, o jovem conde Nathanael, que desejava se casar com a única filha que eles possuíam, Marinette, uma jovem muito bela:

—Senhor Dupain-Cheng, existem tantas mães mais jovens que sua filha, o que há de mal em dar a mão dela em casamento a mim?

—Minha tem apenas catorze anos, meu jovem, enquanto você tem dezessete, é uma diferença de idade muito grande.

—Conheço garotas de doze casadas com senhores de vinte e cinco.

—Mas as que casam antes do tempo, também morrem antes, mas fale com ela Nathanael, hoje darei um grande banquete aqui em minha casa, converse com ela.

—Assim farei, senhor.

—Max, venha cá, entregue os convites a todos dessa lista. – Max era um criado da casa Dupain-Cheng.

—Senhor, eu não sei ler.

— Pois ache alguém que saiba nas ruas, agora vá.

—Sim, senhor.

Max saí correndo em meio as ruas perguntando as pessoas se elas sabiam ler, parecia que ninguém lia, até que chegou em um rapaz loiro:

—Boa tarde, senhor, você sabe ler?

—Sim.

—Então me ajude, preciso entregar esses convites.

—Deixe que eu leio a você!

—Muito obrigado, jovem.

—Deixe eu ver.

Max dá o papel a Adrien que lê os nomes a ele e percebe que em meio deles estava o de Lila:

—Onde será essa festa?

—Será na casa do meu senhor, Tom Dupain Cheng, e por sua ajuda pode comparecer nela se não for dos Agreste, licença que tenho que entregar esses convites.

—Uma festa nos Dupain-Cheng? E Lila vai estar lá? Temos que ir nela, assim você verá que existem garotas mais belas que esta moça.

—Impossível! Mas irei para comprovar que está errado, o que acha de chamar Kim para ir conosco?

—Boa ideia! Agora vamos, temos que retornar para casa.

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Marinette estava em seu quarto se arrumando para o banquete, seria com máscaras, ela usaria um vestido longo vermelho com algumas pintas pretas ao longo da saia da peça de roupa, e a máscara seria da mesma estampa, Tikki, sua criada estava ajudando a menina se arrumar. Sabine, mãe de Marinette adentra o quarto:

—Como está bela, minha filha.

—Digo o mesmo, mãe.

—Filha quero conversar com você sobre um assunto.

—Quer que eu me retire, senhora? – Pergunta Tikki.

—Não, Tikki, quero que ouça, pois cuida de Marinette desde que ela nasceu.

—Sim, me lembro que aos cinco anos de idade, ela escorregou e quase caiu, se eu não estivesse lá para segura-la, ela teria um grande cicatriz, você e o patrão estavam na Itália e eu disse a ela quando caiu “Quando for maior irá cair com muita frequência, já é desastrada desde já” e ela concordou com a cabeça, quanta risada dei naquele dia.

—Tikki, peço que pare. – Diz Marinette envergonhada.

—Já parei. É a bebê mais linda que já criei, viver para vê-la se casar é o que mais desejo.

—E é sobre isso mesmo que vim falar, Marinette, o que acha de se casar?

—Nunca havia pensado nisso.

—Pense a partir de agora, o conde Nathanael, veio pedir sua mão em casamento, filha, acha que pode ser feliz com ele?

—Mãe, eu nem o conheço.

—Pois conheça-o no nosso banquete, hoje, fale com ele se pode ser feliz ao lado dele.

—Tentarei, já que é a vontade de meus pais.- Diz Marinette um pouco tristonha.

—Vou me retirar, não se atrase.

—Sim, mamãe.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem o que acha que pode ser melhorado!
Obrigada por ler!
??”Beijinhos de cereja!



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