Riscos da Paixão escrita por CheshireGaby


Capítulo 1
Um Tiro Certeiro


Notas iniciais do capítulo

Já faz algum tempo que escrevi está oneshot, mas resolvi postar aqui já que decidi reativar minha conta no nyah!
Espero que gostem desse fluffy, foi feito com muito amor ♥



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Já faziam anos que aquele hospital era tudo em sua vida. Fora lá que fizera seu estágio no final da faculdade muito anos atrás, e assim que o concluiu foi contratado efetivamente. Mesmo sendo um hospital menor, sem tanto reconhecimento ou grandes casos, nunca quis sair dali.

Se sentia em casa naquele ambiente, e apesar do humor ácido e do jeito sincero, todos seus pacientes o amavam. E Min Yoongi era feliz sendo um completo workaholic, devotado a fazer a vida de todos os enfermos, pelos quais era responsável, melhor.

Porém, no último ano uma certa ocorrência se tornava cada vez mais comum e fazia o enfermeiro se questionar até que ponto ele podia ajudar um paciente. Ou no caso, um bendito policial, que fazia questão de se machucar a cada ronda e vinha atrapalhar seus dias, já naturalmente agitados, com perguntas inconvenientes.

O maldito novato da corporação era um completo inconsequente impulsivo que saía correndo atrás de todos os tipos de bandidos que via pela frente se pondo em perigo, e Yoongi pensava que alguém que tinha tão pouco amor à vida, não tinha o direito de ser tão saudável.

— Kim Namjoon, quantas vezes eu vou ter que dizer para se cuidar? — suspirou cansado. — Pelo amor de Deus, você vem aqui uma vez por semana para mim te costurar, seu imbecil!

— Depende Sr. Min, — ditou o mais alto em tom pensativo, se segurando para não rir — quantas vezes eu vou ter que pedir para você sair comigo até você aceitar?

— Eu já te disse que não saio com pacientes — o enfermeiro notou que o outro iria protestar e completou ameaçando. — Mais uma palavra e eu juro que te dou os pontos sem anestesia. 

— Já calei — soltou um resmungo contrariado. — Como pode uma pessoa tão bonita ser tão ruim? — Murmurou baixo para si mesmo, mas a audição do menor era bastante afiada e captou o desaforo.

— O que disse? – usou do tom de desafio que sempre funcionava e que havia aprendido depois de anos lidando com crianças e idosos birrentos.

— Que você é uma pessoinha ruim, enfermeiro Min! — surpreendeu o outro respondendo a verdade em alto e bom tom. Depois de quase um ano sendo atendido pelo menor já estava acostumado a lidar com o mesmo, era expert em provocar o mais velho. — Até rimou...

— Obrigado, eu juro que nem me esforço, acredita? – devolveu o moreno revirando os olhos e não dando importância a provocação de Namjoon.

Antes que pudesse pensar em alguma resposta, o menor lhe cravou a injeção para anestesiar a área do corte que necessitava de poucos pontos e logo o curativo estava feito e o policial foi dispensado — quase enxotado — do hospital pelo enfermeiro estressadinho.

Foi necessário respirar fundo algumas vezes para que o mais velho pudesse se acalmar e voltar aos seus afazeres. A verdade era que o homem loiro de farda mexia com ele, mesmo que não admitisse nem sob tortura, sabia disso e já havia aceitado o fato. Se preocupava, e muito, com a próxima vez em que o outro aparecesse por ali, de que o machucado seria mais grave e isso o fazia sempre descontar a raiva e angustia sendo ainda mais grosseiro com o mais novo.

Não conseguia entender como aquele homem ainda estava inteiro depois de tantos arranhões, cortes de diversas profundidades, hematomas, contusões e fraturas. Aquele corpo tinha uma capacidade de cicatrização digna de ser estudada. E parecia que o policial vivia se machucando de propósito, ainda mais quando chegava para ser atendido e dizia que estava ali para terem seu encontro semanal.

Era impossível levar a sério qualquer coisa que saísse da boca do policial abusado, que a cada encontro vinha com novas propostas e cantadas atormentar a vida do jovem enfermeiro. Porém, mesmo de todas estas visitas, não estava preparado para ver o mais alto no dia seguinte, ainda mais ileso e lhe chamando na recepção.

— Enfermeiro Min, desculpa interromper, mas eu realmente preciso falar com você — Yoongi estranhou o jeito respeitoso do mais novo, que parecia um tanto quanto tímido.

— Pode falar Sr. Kim, não se preocupe que estou no meu intervalo — não conseguiu formular nenhuma forma de dispensar o outro, já que se encontrava desconcertado por ver o mais novo em roupas comuns e não de uniforme, o loiro ficava ainda mais bonito assim.

— Você disse que não saia com pacientes, então resolvi vir sem estar precisando dos seus cuidados... Eu quero te pedir para sair comigo e estou falando sério. — Namjoon mantinha uma expressão determinada, de quem havia vindo pronto para insistir até ganhar o que queria.

— Eu..., ahn..., não saio com policiais — Tentou desconversar, e apesar da frase pouco convincente, não deixava de ser verdade.

— Aí você já está procurando desculpas! — exasperou-se o mais alto indignado pelo que parecia uma desculpa mal formulada.

— Com alguém que tenha alguma profissão perigosa em geral, eu quis dizer — os dois se olharam intensamente e o loiro, depois de refletir por alguns momentos, sorriu compreensivo. Podia entender o lado do outro, o mais velho todos os dias via pessoas machucadas e sofrendo, é claro que teria ressalvas em sair com alguém que arriscava a vida por profissão.

— E se eu prometer ser mais cuidadoso e ficar longe de confusão?

— Com o seu toque de destruição? Só acredito vendo.

— Então temos um acordo, se eu conseguir me manter são e salvo, você sai comigo! —  Antes que pudesse dizer mais alguma coisa o mais alto saiu correndo animado, quase saltitando, é só sobrou para Yoongi rir em descrença. Aquele homem era uma figura mesmo.

[...]

O enfermeiro chegou a sentir falta dos abusos do policial, já que o outro não aparecia no hospital há quase três semanas, chegou até mesmo a acreditar que o outro havia desistido de si... Ou achado outro hospital para se tratar.

Porém, quando já estava quase perdendo as esperanças de ver o paciente mais desastrado que já teve - e o único que acelerava seu coração - o mesmo apareceu e estava com a manga do uniforme e metade da blusa encharcadas de sangue. Ao botar os olhos em todo aquele fluído vermelho o menor quase teve uma síncope, sua primeira reação foi correr desesperado pegando todos materiais possíveis para tratar do ferimento, para então afastar todos os outros enfermeiros que tentavam ajudar e tomar conta da situação de seu paciente.

— Desculpa, eu juro que estava me cuidando... — o oficial parecia um tanto constrangido em frente ao mais velho que o mirava em repreensão.

— Notei, e todo esse sangue vem de onde hein, Sr. Cuidadoso?  — já se encontrava com uma tesoura em mãos para abrir a blusa do outro de fora a fora, mas foi impedido pelo braço bom do maior. — O que foi? Está com dor? Não te deram morfina na ambulância?

— Não, tudo certo, mas temos algo mais urgente para tratar — Namjoon sorriu vendo a confusão estampada no rosto alvo do menor. — Nosso acordo, lembra? Viu como consigo não me machucar tanto?

— Isso é sério? Quer vir falar sobre machucados depois de tomar um tiro? — suspirou profundamente buscando se acalmar. — Me deixa ver a situação e depois negociamos isso!

— Sem chance, eu estou com uma vantagem aqui, só vai mexer em mim se aceitar sair comigo — o mais novo ditava determinado, ainda segurando o braço do enfermeiro.

— Kim Namjoon! — o enfermeiro já se desesperava ao ver sangue que parecia estar em todos os lugares, ao menos em seu nervosismo era o que via.

— Se você encostar em mim eu juro que grito!

— Eu que sou enfermeiro aqui, pode pra parar com o drama, por favor. — O mais novo era realmente impossível e seu comportamento, um tanto quanto infantil, fazia Yoongi revirar os olhos.

— Não é drama, vou tirar você daqui nem que eu tenha que gritar bem alto que você é um pervertido até alguém vir.

— Não acredito que você está me fazendo passar por isso — o menor apertou a fronte massageando para se acalmar e não acabar tentando assassinar seu paciente mais frequente e mais irritante.

— Aceita logo que eu estou sangrando aqui! Eu tomei um tiro, lembra? — aproveitou do desespero que via nos olhos do outro para usar mais uma dose de drama em seu favor.

— Certo, eu aceito, agora me deixa ver essa ferida...  — Yoongi se deu por vencido, de que adiantava discutir com o outro se isso causasse a morte daquele inconsequente?

— Eu quero seu telefone e endereço, ou nada feito.

— Aqui, pega meu celular, salva seu contato e liga pro seu telefone, faz como quiser, mas me deixa ver esse machucado de uma vez, em nome de todos os santos! — jogou o celular que estava no bolso de seu jaleco para o outro que pegou com o braço bom, liberando o caminho para o enfermeiro começar o tratamento.

— Depois você vai me mandar seu endereço....

— Meu Deus, claro, eu mando, agora me deixa trabalhar! Você tomou um tiro mesmo?  — Resmungou quase mais para si mesmo, colocando as luvas.

— ... De raspão — sorriu vitorioso — ...e metade desse sangue nem é meu.

— Isso é sujeira! — o moreninho estava pasmo com a audácia daquele policial em usar de sua preocupação para lhe enganar.

— Agora você já aceitou e eu te pego às oito — devolveu o aparelho para o bolso do outro sorrindo vitorioso com sua esperteza.

— Como quiser, — bufou irritado — agora quieto para eu ver isso com calma — finalmente pode cortar a manga para poder trabalhar na área atingida e verificou que o ferimento era realmente apenas um corte bastante profundo feito pela bala que raspou no braço forte do outro.

— Falando assim nem parece que gosta de mim, enfermeiro Min — resmungou o oficial emburrado pelo tom de desinteresse do outro no encontro que havia marcado, depois de tanto esforço, para aquela noite de sexta-feira.

— Yoongi — retrucou sem tirar os olhos de seu trabalho delicado de limpar o ferimento.

— O que?

— Se vai me levar para sair, ao menos me chame pelo primeiro nome. Yoongi — ainda de cabeça baixa completou, o mais novo achou fofa a forma como as orelhas do outro ficaram vermelhas delatando o rubor do mesmo.

— Ah, Ok, Yoongi — o moreno ficou encantado com a forma que seu nome soava bem na voz do policial e acabou mirando o mesmo que sorria largo de um jeito que nunca havia visto antes, isto fez seu estômago embrulhar e se encher de borboletas enlouquecidas.

Ambos se mantiveram em silêncio, com sorrisos contidos e trocando olhares de canto ao longo de todo processo do tratamento do ferimento do mais novo. Ao final do procedimento, o enfermeiro nem se lembrava exatamente do que havia feito, de tão nervoso que estava por, além da proximidade, agora ter um encontro com Kim Namjoon! Enquanto se despediam como sempre faziam, o moreno só conseguia pensar em que roupa usaria, ainda mais depois de perceber que nem sabia onde iriam á noite.

[...]

Às oito horas em ponto Namjoon estacionava o carro em frente ao prédio onde morava o mais velho, que o esperava na calçada em frente. Por medo de exagerar resolveu usar roupas que sempre escolhia para ir ao shopping com seus amigos e mesmo assim quase roía as unhas em nervosismo. A situação era um tanto desconfortável para os dois, se sentiam como adolescentes novamente, sem saber como agir com o outro fora do hospital.

— Você, hun, fica bonito sem o jaleco — para o oficial loiro, o enfermeiro era muito mais que apenas bonito, mas na tentativa de quebrar o gelo nem um elogio conseguia fazer com coerência. — Quero dizer, de jaleco também... Ehn, você é bonito sempre e eu...

— Calma, eu entendi, respira! — o mais novo o divertia com seu nervosismo, tanto que começou a se sentir mais calmo. — Você também está muito bonito... — devolveu levemente constrangido, mas logo emendou para desconversar — Vamos indo então?

—Claro e, ahn, obrigado – Namjoon sentiu seu coração quase falhar uma batida com o sorriso divertido que o outro lhe presenteava.

O enfermeiro se divertia com as reações que o outro tinha e se perguntava o motivo de não ter aceitado os convites do outro antes, suas razões pareciam tão pequenas agora. O loiro que empolgado tomou a frente e abriu a porta do carro para o mais baixo, que apesar de ter pensado em reclamar que não era nenhuma donzela, resolveu aceitar a gentileza do outro que lhe sorria educado.

[...]

O percurso foi percorrido em conversas leves — outra coisa que preocupava ambos era se teriam interesses em comum — até hoje nunca haviam tido uma conversa real, mas da forma que tópicos a serem discutidos surgiam naturalmente, parecia que eram conhecidos de anos. Os dois até ficaram um tanto frustrados quando o seu local de destino foi atingido e tiveram que cortar o assunto.

Yoongi tentou não parecer tão surpreso quando o carro foi estacionado em um parque de diversões romântico, realmente o outro gostava de inovar, dois homens adultos indo a noite em um passeio típico de casais. Era o melhor encontro da sua vida.

Definitivamente eram como dois adolescentes, além da emoção de primeiro encontro, estavam animados para irem aos brinquedos e atrações que não viam há anos – praticamente desde a adolescência que não frequentavam um lugar como aquele.  O único problema era que não conseguiam concordar em qual lugar ir, mas sendo dois adultos maduros, decidiram que cada um escolheria um brinquedo e iriam alternando para que os dois pudessem aproveitar seus favoritos.

O mais velho adorava brinquedos emocionantes como montanha russa e ir a casa mal-assombrada — que quase gerou um infarto no loiro mais alto, que resolveu não largar do menor até que seu coração se acalmasse, o que rendeu gargalhadas de Yoongi. Já o policial, que vivia uma vida emocionante até demais, preferiu os brinquedos em que podia efetivamente se manter no controle da situação como o carrinho bate-bate e, o que mais o deixou eufórico, as barraquinhas que tinham jogos de habilidades.

— Agora vamos na de tiro! — Saiu arrastando o mais velho pela mão, atravessando o parque em direção as barracas de prêmios.

— Você com uma arma na mão? Meu santo Cristo, me proteja... — dramatizou o outro, arrancando risadas de ambos.

— Vou acertar todos no centro e ganhar o maior prêmio para você e..., porque você está abaixado aí? — o moreninho estava agachado ao lado do outro, abaixo da amurada da barraca e com as mãos na cabeça.

— Estou me protegendo de balas perdidas.

— Hahá, muito engraçado. Eu sou policial, é óbvio que sei atirar.

— Te costurei ainda hoje por causa de uma bala, seu argumento é inválido.

— Observe o mestre, ok? — o loiro fingiu irritação, mas achava hilário o jeito do outro, eram esses detalhes daquela personalidade única que havia lhe cativado.

E não é que o maior era bom de pontaria, dos dez tiros acertou nove no meio do alvo e o ultimo no segundo aro, ficando com a maior pontuação da noite. Enquanto Yoongi distraído ainda batia palmas, surpreso pela demonstração de habilidade, o outro escolheu o prêmio que achava ser a cara do mais velho — um urso gigante e azul turquesa berrante.

— Não acredito que você escolheu isso — meio irritado, Yoongi caminhava abraçado ao urso, já que era impossível segurar ele de outro modo. E mesmo reclamando, no fundo havia gostado do presente. — Está rindo de que, posso saber?

— É que ele é a sua cara... todo fofinho e além de que tem quase seu tamanho!

— Yah! Você me larga esse bicho gigante e ainda fica de gracinha? Ta querendo que eu arranque seus pontos na unha? — esbravejou o outro, mas se arrependeu quando o viu fechar o semblante em arrependimento. — Sua sorte é que eu até que gosto de coisas fofas – ditou constrangido mirando Namjoon e deixando claro em seu olhar que achava o maior fofo, o que fez o loiro ruborizar também.

Os dois envergonhados demais para tentar algum outro dialogo caminharam por alguns minutos sem destino, vendo os outros casais e alguns grupos de adolescentes brincando. Até que, repentinamente, o maior segurou a mão do outro o levando em direção a roda gigante. Adentraram uma das cabines ainda em silêncio e se sentam frente a frente, mas com o olhar em qualquer outro ponto que não fosse o rosto alheio.

Observavam a paisagem, perdidos em pensamentos, divagando sobre como a noite estava sendo muito melhor do que previam, os corações batiam mais rápido. Em meio ao clima reflexivo, duvidas surgiam — Como seria dali para frente? O que poderiam fazer? O que eles eram um para o outro? Será que o outro estava pensando o mesmo?

A roda gigante repentinamente deu uma travada e os arrancou de suas linhas de pensamento, ouviram alguns gritos assustados e as luzes do parque inteiro se apagaram. A cabine em que estavam ficou quase no ponto alto da roda, o que lhes dava uma vista privilegiada, ainda mais com o apagão de todas as luzes piscantes, coloridas e fortes do parque.

Os olhos de Yoongi se enchiam vendo a cidade de cima no horizonte e o céu mais estrelado que virá em anos, já os olhos de Namjoon se enchiam com o moreno a sua frente que sorria com os olhos brilhantes mirando a janela. Um minuto completo se passou nesta contemplação para então os olhos dos dois se encontrarem em uma comunicação muda que gerava sorrisos apaixonados e idênticos neles.

— Você definitivamente é lindo.

— Não precisa mais ficar tentando me conquistar — o menor revirou os olhos, largando seu novo amigo gigante e azulado no espaço do banco ao seu lado, se movendo cuidadoso para ocupar o lado do loiro.

— Já consegui? — brincou o outro, colocando a mão do braço bom ao lado da face de Yoongi em um carinho suave. — Mas não estou tentando nada, é só a verdade... Pensei isso desde a primeira vez que te vi e olha que você estava coberto de sangue!

O mais moreno sorriu em resposta se lembrando, de forma nostálgica, do dia em questão no qual se conheceram e desde então seu coração nunca mais teve calma. Resolveu que era hora de tomar uma atitude, afinal de contas era o mais velho ali, sendo assim levou uma de suas mãos a nuca do homem a sua frente, embrenhando seus dedos nos cabelos loiros e macios, para então se aproximar lentamente mantendo o contato visual.

Da forma mais clichê possível, no exato momento em que as bocas se tocaram as luzes a sua volta se acenderam e foi como se o mundo voltasse a girar em meio a aquele beijo que gerava arrepios nos dois.

Apesar de todos os motivos para desistir, existem riscos que valiam a pena serem corridos e naquele momento Min Yoongi decidiu que valia a pena viver com o medo de perder Kim Namjoon, pois era melhor do que insistir em viver sem o outro, que o fazia se sentir mais vivo do que jamais sentiu antes. Aquele homem surpreendente tinha entrado em sua vida para abalar suas estruturas, mas era tudo o que o mais velho precisava sem nem saber.


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Notas finais do capítulo

Essa história já tem uma continuação/side fic, em breve vou estar postando aqui também (estou refazendo as capas e revisando) assim como minhas outras fics ♥



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