Revenge Is Never Sweet escrita por Any Sciuto


Capítulo 17
You And I




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Penelope abriu os olhos. Ela não entendeu porque estava de volta a UTI. Luke estava sentado ao seu lado, com um livro em seu colo. Ele estava distraído.

Seu coração deve ter acelerado porque ele se virou para ele e no segundo seguinte, ele estava ao seu lado na cama.

Seu olho estava azul e ele tinha um curativo em sua testa. Houve uma troca silenciosa entre os dois por alguns minutos. Ele segurava a mão dela apertada na dele.

A outra mão dele subiu para sua bochecha e apagou a lágrima que escorreu. Aquele era o paraíso dos dois.

— Eu pensei que tinha perdido você, Penelope. – Ele beijou seus lábios, precisando desse contato. – Quando eu te vi, morrendo em meus braços, eu só pude ficar parado.

— Você nunca vai me perder. – Ela respondeu. – Porque eu me recuso te deixar.

— Promessa? – Ele tinha os olhos cheios de lágrimas. – Eu preciso fazer uma coisa antes de finalmente fazer o que eu preciso.

— Luke. – Pen gemeu fraco. – Eu acabei de acordar, não me confunda.

— Certo. – Ele respirou fundo. - Eu encontrei Kevin Lynch na cafeteria. Eu sei o que ele fez para você e Derek o expulsou daqui.

— É por isso que você está com esse olho roxo? – Ela tocou o local com cuidado. – Você brigou por mim?

— Sim. – Ele sorriu. – Bem, eu e Derek tecnicamente.

 - Meus heróis. – Ela tentou levantar. – Mas, o que houve afinal?

— Calvin Shaw tentou matar você. – Luke foi direto. – Lisa trabalhava com ele e ele queria vingança contra todos da equipe, mas ele conseguiu quase te matar.

— E então? – Penelope sabia que tinha mais. – Como ficamos agora?

— Spencer resolveu a situação. – Ele a trouxe para seus braços. – Ele está vivo e bem. Teve apenas uma conversa franca com Calvin. Tudo está bem.

— Você pode chamar o médico? – Penelope fez seus olhos pidões. – Uma semana no hospital é o suficiente.

— Eu quero te pedir algo. – Luke puxou um chaveiro. – Que tal vir morar com o seu namorado? As coisas de Lisa foram levadas logo que ela foi presa e eu aluguei um apartamento até a casa ficar pronta.

— Luke. – Pen suspirou alegre. – Eu quero sim.

— Vamos pegar essa alta, garota. – Luke beijou seus lábios. – Apenas espere estar curada o suficiente.

— Então você vai me mostrar seu quarto do sexo? – Penelope brincou. – Por favor. Eu espero por isso há tempos.

— Controle-se garota. – Luke a olhou e lambeu os lábios. – Eu quero descobrir você.

— Estou ansiosa. – Ela o viu sair do quarto. – Não demore Luke.

Ele sorriu e se foi. Ela não tinha certeza porque estava tão claustrofóbica no quarto. Ela dividiu um porão com Spencer no cativeiro, mas não tinha certeza se ela queria ficar sozinha aqui.

Por tudo que ela conseguiu adivinhar, Meadows ainda estava sumida.

Mary resolveu acabar ela mesma com Garcia. Entrando desinibida no hospital, ela se sentiu confiante. Rossi e JJ estavam na emergência esperando subir para o quarto de Penelope quando JJ a avistou.

Largando a revista, nem Rossi conseguiu controlar a agente loira de pular em Meadows.

— Como você tem coragem de vir aqui? – JJ empurrou Meadows para a parede. – Eu sabia que você iria tentar matar Pen, mas você é tão cara de pau.

— Solte-me seu projeto de agente! – Meadows empurrou JJ. – Que tal me deixar em paz.

O fogo nos olhos de JJ se acendeu e ela jogou Meadows ainda mais na parede.

— Ok, Jennifer. – Rossi a afastou de Meadows. – Não estrague sua carreira com ela. – Ele olhou para Meadows e puxou as algemas. – Mary Meadows, você está presa por sequestro e tentativa de assassinatos de dois agentes federais.

Ouvindo o alarme soar, Luke deixou o médico sozinho e correu para Penelope. Entrando no quarto, ele a viu chorando e sozinha. Ele nem quis saber. Se sentando na cama dela, ele a puxou para seu colo e beijou seus cabelos.

— Estou aqui. – Ele tentava acalmar a garota. – Tudo vai dar certo.

— Não me deixe sozinha, Luke. – Penelope implorou. – Eu não gosto de ficar sozinha.

— Vou chamar o médico aqui. – Luke pressionou o botão de chamadas e pediu ao médico para vir. – Ele vai estar aqui em breve, princesa.

Luke sabia que era apenas o começo. Penelope estava apresentando os sinais de PTSD.

— Eu quero ir embora, Luke. – Penelope chorou em seus braços. – Eu não quero ficar aqui sozinha.

— Eu sei. – Luke olhou para o médico na porta. – Você acha que ela pode ir embora hoje?

— Eu ainda queria que ela ficasse. – O médico viu o desespero de Penelope. – Mas pode deixar ela sob seus cuidados, se você prometer tomar cuidado.

Luke assentiu e o médico correu para buscar os papeis de alta. Ele não sabia sobre o alarme, mas esperava que tudo acabasse.

Spencer entrou no hospital, ansioso e viu JJ soltando fumaças invisíveis pelos ouvidos.

— JJ. – Spencer viu a amiga o olhar. – O que você quis dizer com ”Mary Meadows entrou no hospital e tentou matar Garcia”?

— Aquela puta achou que poderia matar Garcie. – JJ disse. – Eu a joguei contra uma parede. Rossi a levou para um exame comprovando que eu agredi em legitima defesa.

— Bom. – Spencer abraçou a amiga. – Obrigado. Agora posso trazer minha mãe de volta.

— Ela vai gostar de saber sobre o bebê que está por vir. – JJ adorava abraçar Reid. – E podemos levar Garcie para casa finalmente.

— Agente Jareau? – O médico de Penelope estava precisando conversar. – Podemos conversar?

— Claro. – JJ se sentou no sofá e Spencer foi junto. – Pode falar aqui. Spencer é como um irmão para Pen.

— Eu receio que a senhorita Garcia está experimentando as primeiras etapas do PTSD. – Ele foi franco. – Quando o alarme soou, Luke, o Agente Alvez a encontrou chorando. Eu a liberei porque pode realmente ajudar ela a se curar, mas ela precisa de paz e sossego.

— Já sei o que fazer. – Um plano estava sendo preparado. – Acha que ela pode passar uma ou duas semanas no campo?

— Spence? – JJ não entendeu. – Quando você arrumou uma casa de campo?

— Rossi tem uma. – Ele claramente tramava algo. – E Todos nós poderíamos usar uma pausa em um lugar bonito.

— É maravilhoso, Agente Reid. – O médico sorriu. – Se todos estiverem com ela, isso pode fazer com que ela se sinta bem e passe pelo PTSD.

Luke arrumou a mala de Penelope e a ajudou com a cadeira de rodas. Ela precisava caminhar o mínimo possível por agora.

Ele já a sentiu vacilar quando passaram pelo saguão. Ele fez a equipe prometer que não iriam gritar surpresa quando saíssem. Todos concordaram.

Penelope viu o SUV e suspirou. Finalmente ela estava fora do hospital. Luke sorriu para ela, maliciosamente, a fazendo se perguntar o que ele tramava.

Se ela soubesse como tudo iria mudar, e dessa vez, para melhor, ela teria pedido para ele ir ainda mais rápido.


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