Miraculous: O ínicio da aventura! escrita por Lechan12


Capítulo 2
Capítulo 2




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Todo ano a escola de Gabriel fazia o chamado “Festival das classes”, evento do qual consistia numa exposição  artística e cada aluno ficava responsável por uma tarefa. Ano passado a turma de Gabriel ficou responsável por fazer a peça de teatro de “Os miseráveis” e o jovem artista, como sempre, ficou encarregado dos figurinos. Infelizmente Emilie ficou com uma gripe muito forte e não pode comparecer aos treinos e peça final. O papel de Cossete,  destinado a ela, teve que ficar com outra menina, impossibilitando que Gabriel realizasse um de seus sonhos: O de compor um figurino para que Emilie o vestisse. O evento deste ano seria um desfile de moda e, como sempre, Gabriel foi um dos escolhidos para desenhar os figurinos. 

—Não é possível, nada fica bom! É impossível moldar uma peça de roupa para uma jovem tão perfeita!_  sussurou Agreste, apagando um esboço de um chapéu com plumas. 

—Mas Gabriel, como você sabe que é a Emilie que vai usar seu figurino? Tem diversas alunas que vão desfilar!_ disse Gorila, mordiscando o lápis e olhando aquele quadro cheio de números e símbolos matemáticos que eram quase outro idioma para ele. 

—Eu queria muito que ela usasse um figurino feito por mim. Porém, nada do que eu faço serve pra ela! Me sinto um nada! Nunca vou chegar perto das passarelas de Paris assim... 

—Acho que tu vai acabar tendo que vestir um cara! Hahahaha!! 

 

Após o término das aulas, Gabriel seguia para o Templo da Vila. Lá ele auxiliava o Mestre Fu, um senhor chinês muito sábio que mora no templo e oferece ajuda aos necessitados. Emilie também auxiliava no templo, cuidando das diversas flores e plantas que o senhor cultivava lá. Assim, Agreste aproveitava para ajudar o mestre Fu e apreciar, distante e escondido, a beleza de sua amada. 

Ao adentrar uma rua próxima ao Templo, Gabriel se deparou com uma cena muito triste: Uma banca de flores havia sido saqueada e pedaços de vidro, madeira e pétalas de diversas cores estavam espalhadas por toda a rua. Pessoas se aglomeravam em volta da senhora dona da banca, que estava em prantos sentada na calçada sendo amparada por vizinhos e amigos. 

—Levaram tudo! Aqueles delinquentes! Levaram todo o dinheiro e minhas flores! 

Agreste já ouvira falar da gangue dos piratas da vila. Eram pessoas encapuzadas que saqueavam fazendas e lojas e fugiam noite a dentro. Mestre Fu estava preocupado com essa ameaça pois, perturbavam a tranquilidade da vila e também, a qualquer momento, esses supostos piratas podiam saquear seu templo. 

—Mestre, mestre! Eles saquearam a banca de flores da esquina! Precisamos fazer alguma coisa! Eles não podem continuar maltratando as pessoas desse jeito!_ Disse o esbaforido Gabriel, adentrando o quarto do chinês. 

—Meu jovem, mantenha a calma. Eu sei o que fazer_ Disse o mestre, de costas para Gabriel, ajoelhado em seu tapete de Yoga. Um cheiro de incenso pairava pelo ar e o melancólico gramofone estava em um canto da sala._ Para resolver esse problema, você terá que usar isto. Eu confio em você, jovem Agreste. Seu coração é puro e bondoso. Vá capturar esses bandidos e salvar nossa Vila!_ O mestre estendeu uma pequena caixinha preta e entregou ao jovem confuso. 

 

Ao chegar em casa, Gabriel deitou na cama em meio a rascunhos e tecidos. Ficou examinando aquela caixinha misteriosa que recebeu do mestre. Era preta, feita de uma madeira muito dura e parecia ser muito antiga. Balançou a caixa próximo ao ouvido e escutou um barulhinho de metal lá dentro. Tinha algo dentro da caixa! Mas, como algo daquele tamanho poderia deter os piratas? Pelo formato da caixa e pelo peso, ali parecia abrigar algum tipo de bijuteria. 

—O Mestre Fu acha que vou deter uma gangue com um simples apetrecho? O que tem de tão especial nessa caix..... 

FLASH! Um globo de luz brilhante saiu de dentro da caixa, quase cegando o jovem. Com os olhos semicerrados e ardendo por causa do brilho excessivo, conseguiu distinguir uma pequena forma em meio ao brilho. Tinha orelhas grandes e uma espécie de rabo. Parecia ter pequenos dentes afiados também. 

—Oi! Eu sou Plagg! E você, quem é? Tô com fome, dormi muito! Tem um queijinho aí? 

—AAAAAAAAAAAAAHHHHHH!_ Gritou o desesperado Gabriel, examinando aquele ser pequenino que se assemelhava a um gato preto. 

 


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Notas finais do capítulo

E agora,como Gabriel Agreste vai lidar com essa aparição inesperada!?
Não percam os próximos capítulos!!
Até o capítulo 3!



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