Usagi Trap escrita por Amystar


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hello, everybody! Ao perceber que não havia nenhuma fanfic Atsuya x Nae resolvi eu mesma fazer uma One Shot desses dois que, depois de surgirem no Ares conquistaram meu coração ♥ Aqui, por se tratar de uma história em que os dois irmãos Fubuki aparecem, terei que chamar o comumente chamado de "Fubuki" como "Shirou", para evitar confusão. Espero que gostem!



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— Pyon! Pyon! Pyon!

Eram as três expressões que Atsuya mais escutava nos últimos dias, e que ficaram se repetindo insistentemente a todo momento em sua cabeça.

— Calada! - ele gritou.

Haviam se passado alguns dias desde que o irmão de Atsuya, Fubuki Shirou, se mudara para o acampamento de treinamento da seleção mundial de futebol juvenil - o Football Frontier International – e as coisas dentro da cabeça do ruivo pareciam cada dia mais confusas. Estava mais estressado, impaciente e violento que o normal, fazendo com que a personalidade de Shiratoya Nae não combine nada com o que ele era capaz de suportar naquele momento.

— Hee… Como você está chato, Atsuya! - a menina reclamou, saindo de campo e indo até o banco para pegar uma água. Atsuya, que apesar de estar relativamente longe da jogadora se incomodou, estava sentado há algum tempo bebendo água e pensando impaciente.

— Sou chato mesmo, e daí? - ele retrucou nada feliz, apertando forte a garrafa.

— Gente chata geralmente acaba ficando sozinha e… - ela se sentou ao lado dele no banco. - …Oh! Olhe só! Você está aqui sozinho enquanto todos estão treinando. - ela fingiu surpresa, irônica.

— Não sei qual é o seu conceito de “sozinho”, já que há uma pessoa do meu lado. - ele respondeu no mesmo tom, e ela apenas fez um bico, bufando. Após alguns segundos, ele perguntou: - não vai sair do meu lado, não?

— Você não é nada educado, hein! Shirou sabe se portar como um cavalheiro, me tratando como a princesa que eu sou! - ele se levantou, ficando de frente para o Fubuki com um ar imponente. - Não sei nem como são gêmeos, são tão diferentes.

Essa foi a gota d’água para Atsuya, que olhara para Nae com uma expressão tão séria que a fizera repensar sobre o que dissera. Nos últimos dias a principal coisa que todos ao seu redor estavam fazendo era compará-lo com seu irmão gêmeo, estranhando o fato de, apesar de ser o camisa 10 e ser um jogador extremamente famoso da Hakuren, não foi chamado para fazer parte da seleção mundial.

Antes que fosse tomado pela raiva, o atacante se levantara de uma vez e fora em direção ao campo, esbarrando de leve na menina.

— Essa garoto… - ela murmurou enquanto mirava sua silhueta se afastando.

A artilheira não conseguia entender como se interessava por um garoto como aquele. Ele tinha pavio curto, era infantil demais e parecia ser irmão da briga e da discussão. Ela sempre imaginara que, quando entrasse no ginasial, conheceria um garoto atraente, calmo, sincero e protetor, assim como Shirou, e se apaixonaria rapidamente. Mal sabia ela que, após um tempo convivendo com um ruivo esquentado, seu padrão de príncipe ideal seria todo quebrado.

Não que ela o achasse feio – pelo contrário, achava que tanto Atsuya quanto Shirou eram excepcionalmente bonitos. Na realidade, em sua mente rondava que a coloração de cabelo do gêmeo mais velho era muito mais atraente, mais vívido, e combinava melhor com sua personalidade. Entretanto, era essa mesma personalidade de Atsuya que a fazia não querer aceitar o sentia.

— Shiratoya, tá tudo bem? - ouviu alguém tirar-lhe de seus pensamentos. Ao virar-se, viu Someoka se aproximando.

— Ah, claro, por que? - indagou balançando a cabeça.

— É que você ficou meio quieta, e… - ele pensou por uns segundos. - você tá meio corada, o que é estranho porque não pode ser de sol.

Nae pôs as mãos nas bochechas, sentindo elas arderem. O que estava acontecendo com ela? Não podia ficar corando enquanto observava Atsuya jogando.

— V-Verdade? Que estranho, né? Acho que desse ser porque eu sorrio muito! - respondeu tentando disfarçar.

O melhor que tinha a fazer era tentar se afastar do camisa 10 do time, pois, quanto mais se afastasse, mais fácil seria para voltar ao seu normal e nunca mais se sentiria atraída por um esquentadinho de treze anos que só ama o próprio irmão e uma bola de futebol.

Mas… Estaria sendo ela mesma se simplesmente desistisse?

Nae era o tipo de garota que quando via um obstáculo a sua frente, fazia de tudo para superá-lo de qualquer forma. Então, estaria ela querendo se afastar de Atsuya pelo fato de lhe parecer inalcançável? Afinal, podia não ser tão popular entre as garotas como o irmão de cabelos grisalhos, mas ainda assim recebia cartinhas de amor e vez ou outra uma garota se declarava para ele atrás da escola.

— Juka-chan! - a Shiratoya chamou pela amiga, indo até ela no meio do campo. A outra, que estava correndo em zig-zag pelos cones com a bola, parou na frente de Nae. - Juka-chan, você… Acha que os meninos iriam gostar de ir para uma festa na minha casa?

— Festa? É seu aniversário? - a loira perguntou animada.

— Não! Não! Não é meu aniversário, é só que… - a ex-atleta olhou para Atsuya, que corria junto de outro garoto disputando a bola com afinco. - eu tenho achado o Atsuya meio triste ultimamente, acho que a ausência do Shirou está fazendo tão mal para ele quanto para os outros. Eu pensei que… Talvez uma festinha fosse animá-los…

Juka sorriu, entendendo rapidamente o que acontecia.

— Na minha opinião, é uma ótima hora para uma festa!

— … - Nae parou por uns segundos, já que não acreditava realmente que a colega de time fosse de fato apoiá-la na ideia. A artilheira soltou um largo sorriso, pulando animada. - Isso! Isso! Vai ser muito legal! - após se acalmar, completou baixinho. - e você vai ter que me ajudar em uma pequena armadilha, Juka-chan…

Juka engoliu o seco, temendo o que estaria por vir.

(…)

 Alguma coisa mudou por aí, Atsuya? - Fubuki Shirou perguntava no telefone, após o fim das aulas no dia seguinte. Ele sabia exatamente que horas as aulas acabariam aquele dia, e ligara para o gêmeo no segundo exato em que o sinal tocou.

— Tudo na mesma. O campeonato nacional já passou, né. - Atsuya respondeu impaciente no telefone, enquanto guardava os materiais na bolsa. Após fazê-lo, andava pelo corredor em direção ao armário de sapatos. - por que está perguntando isso?

— Não sei, apenas senti que teria alguma novidade… - Shirou continuou falando, mas Atsuya estava ocupado demais prestando atenção em outra coisa para ouvi-lo.

Ele já havia chegado aos armários dos sapatos, e ao chegar perto do corredor em que seus sapatos ficam se deparou com Nae com seu uniforme escolar sendo prensada na parede por alguém. Ela estava ao lado de seu armário segurando uma carta em mãos, sendo que um garoto aleatório a prendia na parede, e a menina parecia bem nervosa com a situação.

— Hey… Anda, você vai se divertir saindo comigo um pouco… - o garoto dizia, tocando de leve no queixo dela. - você só fica com aquele povo do futebol.

— Não, e-eu… Me solte… - ela gaguejava, procurando uma saída para aquela situação. Ao perceber que ela estava em uma situação constrangedora, o Fubuki guardou o celular no bolso e foi até os dois em passos firmes.

— Ela mandou você soltar, não ouviu? - o atacante segurou o braço do outro garoto com força suficiente para fazê-lo arregalar os olhos.

Até Nae se assustou. Não havia notado nem um pouco a presença do colega de clube ali, e ao vê-lo daquela forma a fez temer mais do que temia a situação anterior. Atsuya parecia estar com tanta raiva que quebraria o braço do outro estudante a qualquer instante, então ligeiramente ela se pôs no meio dos dois, de frente para o ruivo.

— Já chega, está tudo bem. - Nae praticamente clamou, com medo de que algum professor aparecesse e o jogador se complicasse. Ao ouvir as palavras dela, Atsuya soltou o garoto de uma vez, que correu para longe dali.

— Por que não socou aquele idiota?! - praticamente gritou com a menina, abrindo o armário com força suficiente para quebrá-lo.

— Eu sou rápida, não sou forte! - justificou. - mas você foi tããão fofo me ajudando! Nem parece você! - ela apertou as bochechas de Atsuya, que logo se afastou dela, corado.

— Tá na hora de você aprender a se defender, nem sempre vai ter a sorte de algum conhecido aparecer e te ajudar. - repreendeu enquanto colocava os sapatos de usar na rua.

— Se eu fizesse aulas de karatê ou algo assim o papai desconfiaria e iria colocar um segurança para me seguir, com certeza. - suspirou. - eu vim aqui pra te entregar isso! Ia colocar no seu armário pra te surpreender, mas… - pensou em citar o ocorrido de uns segundos atrás, mas deixou de lado. - enfim, tenho certeza de que todos irão.

“Festa de pizza e video-game da princesa” foi o que Atsuya leu no convite claramente feito a mão pela jogadora. Estava bem extravagante, com bastante glitter e desenhos de pizzas e coelhinhos. Por que a Shiratoya estava inventando uma festa? Não era aniversário nem dela e nem de nenhum outro membro do clube, não fazia-lhe sentido perder um fim de semana naquilo.

— Eu passo. - respondeu estendendo o convite para a menina, que murchou na mesma hora. - não gosto de festinhas.

— Ah, vai! Não vão ser pessoas desconhecidas, vai ser o pessoal do clube! - ela juntou as mãos em clemência. - por favor…!

Ele detestava admitir, mas naquela hora ela estava fofíssima, e lhe fazia sentido que fosse tão popular. Nae tinha os cabelos roxo rosado invejáveis, além de olhos verdes que hora ou outra pareciam zuis. Certamente, ao ficar mais velha e com mais curvas, a garota atrairia mais olhares.

— Vou pensar. - Atsuya dissera rapidamente enquanto saía dali.

(…)

— Parece que pensou certo! - Nae praticamente pulou de animação ao atender a porta.

Atsuya se perguntava o que estava fazendo ali na mansão de seu treinador e patrocinador. O local era enorme, cheio de árvores e com um jardim invejável. Além de tudo, havia empregados e empregadas para todos os lados, arrumando, limpando e trazendo mais pizzas e petiscos para os membros do clube, que, sem nenhuma cerimônia, devoravam tudo o que viam pela frente.

Estava um dia bem frio, e cogitara bastante sobre ficar em casa assistindo algum jogo de futebol na TV mas mudara de ideia. Havia acabado há pouco tempo a época de provas, quando as atividades do clube foram canceladas, e estava com saudade de ver o pessoal. Podia não demonstrar com gestos ou palavras, mas tinha muito apreço por todos os membros como se todos fossem seus irmãos.

— Você quer chá? Café? Ou será que prefere suco? - a garota perguntava sentada ao lado do ruivo, que parecia não querer jogar vídeo-game ou falar com ninguém.

— Não quero nada. - respondeu curto e grosso.

— Êêh? Mas por que? Por acaso prefere comer algo? Tem pizzas de vários sabores, a minha preferida é a de calabresa! - Nae tentava ao máximo iniciar uma conversa com o colega de clube, que a cada segundo que se passava se arrependia de ter ido.

— Sei. - ele cortou o assunto, saindo do sofá e se dirigindo para outro local da casa, que ela julgou ser o banheiro.

Isso fez o sorriso de Nae simplesmente sumir. Estava tão animada com a festa e com a ideia que tivera de tentar atrair Atsuya num ambiente diferente que sequer cogitara a possibilidade do Fubuki agir como sempre é: detestável. Por que estava gostando de alguém como ele? Por que estava tentando algo com alguém como ele? Era uma primeira paixão muito complicada para uma menina tão popular entre os garotos como ela.

— Você não pode desanimar, princesa! - Juka animou-a indo até ela. - você combinou aquilo comigo, né?

— Eu sei, mas… - Nae hesitou, olhando para baixo. - não sei se vamos fazer a coisa certa. Tenho certeza de que o Atsuya não me quer. Quem quer vai atrás, não é?

— E você quer?

— … - Nae corou enquanto encarava a amiga. - quero.

— Então vai atrás dele. Eu ajudo.

(…)

— Que saco! Droga de casa enorme. - dizia Atsuya olhando para todos os lados, à procura de algo que lembrasse o caminho de volta.

Havia acabado de voltar do lavabo, e após algum tempo andando sem rumo se pegara perdido. Nunca imaginaria que se perderia numa casa, afinal, nunca havia nem ido à uma casa tão grande assim. Senhor Shiratoya era, de fato, bem mais rico do que ele imaginava.

Foi quando se deparou com uma porta com uma plaquinha de bola de futebol pendurada. Inconscientemente, tudo que era ligado ao futebol lhe atraía: era a paixão de sua vida, e por isso se pegara com uma enorme curiosidade sobre o que tinha lá dentro. Seria um cômodo de itens de colecionador do treinador? E se tivessem bolas e camisas autografadas por jogadores famosos? Apesar de ter hesitado por não querer dar uma de bisbilhoteiro, acabou por se deixar levar e abrir a porta.

Então Atsuya se surpreendera. Não era um cômodo de itens de colecionador, e sim o quarto de uma menina – que logo julgou ser Nae. Ao perceber o lugar em que estava, pensou imediatamente em voltar, mas vira algo que chamou sua atenção: um porta-retratos numa mesa.

Chegou mais perto para ver bem, e pôde constatar que era mesmo uma foto de time que tiraram logo antes de viajar para um dos torneiros do Futebol Fronteira. Nela, todos os membros do time estavam extremamente animados, principalmente a dona da foto, que se colocara no meio de todos mesmo sendo bem recente no time.

Ainda com a moldura na mão, uma estante ao lado chamou-lhe atenção por ser o maior móvel do extenso e fofo quarto azul-claro. No móvel haviam diversos troféus e medalhas de atletismo do fundamental, sendo a maioria de de ouro por primeiro lugar. Nae era, realmente, muito rápida.

— Sabia que não é apropriado sair entrando no quarto de uma dama? - ouviu uma voz falar ao pé de seu ouvido, e virou-se num pulo, assustado em ver Nae - você devia ver a sua cara agora! - ela caíra na gargalhada ao ver o ruivo assustado.

— Eu já estou de saída. - avisou ele ao corar e se recompor, ainda assim, morrendo de vergonha. Quando chegou em frente a porta, a senhorita da casa o segurara pelo braço.

— Espera, não precisa ir! - pediu.

— Precisa sim, vão rolar rumores estranhos se eu ficar aqui com… - ele tentou abrir a porta, e viu que estava trancada. - Shiratoya, você trancou a porta?!

— E-Eu?! Claro que não! - inocentou-se. - eu nem estou com chaves aqui, pode me revistar se quiser! - ela levantou os braços, como se permitisse ser tocado.

Atsuya tornou a ficar vermelho ao vê-la daquela forma. Como ela podia se permitir ser tocada assim por ele facilmente? Nae só podia ser doida, mesmo.

— Então quem trancou a porta? - ele indagou.

— Não sei, um dos empregados deve ter trancado, por algum motivo. - ela deu ombros.

— Droga! Você não tem uma chave aí?

— Nem tenho.

— Por que não chama alguém?

— Ninguém ouviria.

— Já sei, vou ligar pro Someoka avisar que estamos trancas e aí… - ao pegar o celular, viu que estava sem bateria. - inferno! Tá descarregado! Você tá com o celular aí?

— Que má sorte, esqueci lá fora. - ela suspirou. - relaxa, uma hora alguém vai sentir nossa falta e vai nos procurar.

Nae se dirigiu até uma porta branca que estava na parede ao lado de sua cama, e abriu-a. Como era noite e estava tudo escuro, a ação da ex-atleta fez com que a luz da lua iluminasse melhor o quarto que agora adquirira mais detalhes.

— Quero te mostrar uma coisa. - ela chamou-lhe com os dedos, chamando-o para ir até o que tinha depois da porta, que revelou-se ser uma sacada.

—… - meio desconfiado, resolveu ir, e se deparou com algo incrível. - caramba, você tem um campo de futebol!

— Pois é. - ela riu, encostando os braços na sacada, e o companheiro repetiu o ato. - eu comentei com papai um dia que gostaria de treinar em casa também, e ele fez essa surpresa pra mim. Seria legal se todos viessem de vez em quando jogar aqui, não acha? Eu nunca trago amigos em casa.

— É? - ele estranhou, desviando o olhar do campo para mirá-la. - eu também nunca levei amigos em casa. Meu irmão sempre foi meu melhor amigo. - confessou-lhe, puxando seu cachecol para cima a fim de esconder o sorriso que mantinha ao falar do gêmeo. - é o melhor amigo e o melhor irmão que eu poderia querer.

— Você sente falta dele, não é? - ela perguntou sorrindo, se aproximando um pouco mais do colega. - por isso anda mais irritado que o normal.

— Achei que você pensava que eu estava com inveja, assim como os outros. - ele voltou a olhar o campo, reparando que começara a nevar de leve.

— Posso conhecê-lo há pouco tempo, mas sei que não é invejoso. Você, do fundo do coração, está feliz por vê-lo brilhar, tenho certeza.

Os finos flocos de neve que caíam do céu insistiam em pousar nos longos cabelos da garota, que parecia não se importar nem um pouco com aquilo. Como Nae agora estava de frente para ele, pôde reparar melhor que ela não estava devidamente agasalhada para uma noite fria como aquela, visto que usava apenas um vestido de mangas compridas.

— Obrigada por me ajudar com aquele garoto, lá na escola. - ela agradeceu repentinamente.

— Não precisa agradecer. - respondeu gentil, tirando o cachecol e enrolando nela.

Foi a fez de Nae se surpreender naquele dia. Ela sabia bem como aquele cachecol era importante para o Fubuki, e ninguém fora seu irmão gêmeo tinha permissão para tocá-lo. Então, por que ele havia permitido que ela encostasse nele? Não parecia estar em seu estado normal.

— Vamos entrar, se ficar aqui na neve vai ficar resfriada. - ele disse sério, como se estivesse respondendo sua pergunta.

Ele pôs as mãos no bolso do casaco, e se virou para sair dali. Entretanto, ao dar um passo, percebeu que a artilheiro de seu time segurava a barra de seu casaco, como se o impedisse de sair dali. Estranhando, ele virou-se novamente para pergunta-lhe por que o estava segurando.

Mas Atsuya não conseguiu dizer sequer uma palavra, pois Nae andou um passo à frente e deu-lhe um beijo inesperado, ocupando seus lábios.

De início, levara um susto, afinal, não esperava ser beijado. Entretanto, após alguns segundos, acabou por se acalmar e deixar-se levar pelo desejo. Dava para sentir bem os lábios macios da artilheira, por mais que fosse um simples selinho de alguns segundos.

— Eu amo você, Fubuki Atsuya. - ela se declarara após se separarem, e o atacante ficara vermelho igual um pimentão.

Seu coração estava disparado, e parecia que mil borboletas dançavam em seu estômago. O que era aquilo?

Sem que ele soubesse, sua colega de time, Matoro Juka, que havia trancado os dois pelo lado de fora, observava o casal por uma fresta da porta, com um sorriso bem satisfeito. Até que a armadilha pensada pela princesa do time havia funcionado, afinal.

(…)

— Atsuya? O que faz me ligando essa hora da noite? - a voz de Shirou soou sonolenta do outro lado da linha.

— Algo aconteceu, irmão. - Atsuya falava com as bochechas coradas, sentado na cama em seu quarto.

— O que?

— Eu caí na armadilha daquela coelha.

 Como assim?

— Eu me apaixonei... por Shiratoya Nae.

FIM


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da fanfic! Não esqueçam de comentar para, quem sabe, rolarem mais histórias desse casal fofo futuramente e - talvez - uma longfic, quem sabe? Aguardo super ansiosa, e foi um prazer divertir vocês! ♪ \( ̄?–? ̄)/



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