Desejo Oculto - TDA escrita por Débora Silva


Capítulo 45
《 Capítulo quarenta e cinco 》


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores é quase fim!!!



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— Você é uma pobre coitada que vai pagar por aquele ser desprezível! - trincou os dentes.

— Você vai me pagar! - gritou enquanto era levada dali.

— É você quem vai pagar muito caro por tudo que me fez! - pegou a bolsa que estava no chão e saiu atrás deles.

Victória entrou em seu carro e levou as duas mãos ao rosto respirando profundamente enquanto o motorista a levava novamente para a empresa, não podia ficar nervosa daquele jeito e ao chegar foi informada de tudo sobre a investigação e que uma boa parte do dinheiro estava mesmo em uma conta no nome de Luci no exterior, mas ainda faltava outra parte que eles precisariam investigar já que não tinha registro nenhum para onde tinha sido mandado. Ela caminhou para sua sala e depois de ir ao banheiro voltou pegando o filho que já chupava os dedos querendo mamar sentou e deu a ele o seio enquanto acariciava seus pequenos cabelinhos porque ali era seu único momento de paz no meio daquele caos que se formava ao seu redor e logo Heriberto chegou para ficar com eles e brindar a ela o seu apoio.

(...)

DIAS DEPOIS...

As investigações seguiam e depois de muito questionar e interrogar Luci não encontraram nada além daquele romance com Osvaldo, ela era apenas uma laranja mais pagaria no lugar dele. O dinheiro foi devolvido a Victória e mesmo faltando uma quantidade considerável não precisaria decretar falência, também tinha ao seu lado seus pais e Heriberto que estavam ali para dar o suporte e o dinheiro necessário que ela negou, pois iria se reerguer sozinha e na melhor hora pegaria Osvaldo e o faria pagar por tudo que tinha lhe feito e isso era uma questão de honra para ela naquele momento.

Por mais que sua cabeça tivesse focada em um milhão de coisas ela não deixou de cuidar de seu casamento porque nada e nem ninguém iria estragar o seu momento, estava feliz e era naqueles momentos que se encontrava e esquecia de tudo. Victória gostava de pensar e priorizar primeiramente sua família e depois o dinheiro porque sabia que sem a sua base o seu pilar ela não era ninguém então os problemas viriam depois e ela se dedicou naqueles dias a seu casamento.

Naquela tarde Victória estava sentava na sala de sua casa e folheava um álbum onde tinha vários lugares e momento para que ela se decidisse onde diria seu tão sonhado sim ao homem que ela mais amou e amava em sua vida, sorriu para alguns lugares e se imaginou casando em muitos dele e outros ela apenas negou com a cabeça com aquele jeito extravagante de se casar. Heriberto entrou e a viu ali perdida em suas coisas e se aproximou dela que sentiu seu cheiro e virou de imediato para olhá-lo que sorriu se aproximando dela e lhe dando um beijo maravilhoso nos lábios. 

— Que bom que chegou! - respirou fundo molhando os lábios depois do beijo. 

Ele rodeou o sofá e sentou ao lado dela. 

— E o que meu amor deseja de mim? - segurou a mão dela com uma mão e a outra deixou apoiada no sofá. 

— Estava aqui olhando alguns lugares para fazer o nosso casamento e pensei que poderia ser numa loja de lingerie! 

Ele de imediato começou a rir do que ela dizia e ela se manteve seria querendo passar uma verdade mais no fundo queria rir como ele.

— Está falando serio? - se aproximou mais dela. - Só que para que possamos casar em uma loja assim você tem que estar vestida a caráter e não sei se aguento ver alguém olhando o seu bumbum!

Não precisou de mais uma palavra vinda dele para que ela desabrochasse num riso que o encantou, tinha sido dias difíceis, ou melhor, meses difíceis e ali estava ela de pé sendo capaz de sorrir tão lindamente para ele.

— Acho que seria um casamento mais intimo! - continuou falando. - Só nós dois!

— Ou poderia ser a nossa lua de mel! - largou o que tinha nas mãos e sentou em suas pernas de frente para ele. - Podemos realizar outras fantasias suas.

Ele acariciou as costas dela e a cheirou entre os seios. 

— Ou podemos realizar uma sua já que aquela foi a minha! - beijou o pescoço dela subindo a seus lábios. - Gostaria de saber o que se passa nessa sua cabecinha quando olha pra mim!

Ela sorriu acariciando o rosto dele. 

— Quando te olho somente consigo te ver nu! - a risada foi solta entre eles. - Me amando com loucura sem pensar em mais nada e claro que nessa fantasia ai só paramos quando nosso filho quer mama! - era um momento leve que arrancou boas risadas deles. 

Heriberto beijou seu amor e com as mãos foi acariciando onde conseguiu a excitando e mostrando a ela o que queria já que há dias e com tantos problemas não conseguiam fazer amor, ela o apertou em seus braços o arranhando e querendo mais daquele homem que era somente dela para sempre. As peças de roupas foram sendo tiradas ali mesmo e antes que ficasse completamente nus, ela foi até as portas e as fechou trancando para que tivessem privacidade e ninguém os pegasse no flagra. Victória sentou novamente no colo de seu amor depois de tirar a calcinha e ele admirou com olhos de gula cada movimento dela e quando seu quadril se moveu de encontro a sua ereção ele fechou os olhos a apertando e induzindo para que fosse ainda mais forte e ela gemeu sobre aquele membro duro e que pulsava demonstrando todo seu desejo. 

Victória foi cada vez mais firme e quando o sentiu em seu interior gemeu um pouco mais alto e olhou para o lado já que o filho dormia ali em seu carrinho, não queria que ele despertasse e acabasse com a festa dos dois e Heriberto com o mesmo instinto também olhou mais ele se quer se mexeu e eles voltaram a estar um nós lábios do outro enquanto se moviam matando aquele desejo que sentiam sempre  um pelo outro. Cada movimento, cada suspiro que dedicavam um ao outro era intenso e cheio de amor fazendo com que eles sorrissem um para o outro em sintonia, Heriberto a virou deitando no sofá fazendo com que os movimentos fosse ainda mais intenso e eles seguraram no sofá deixando que o prazer os preenche de uma forma que não podia se explicar e eles sorriram ofegantes fazendo com que ele deitasse no peito dela ofegante assim como Victória. 

Passando-se alguns minutos eles trocaram de posição e ela ficou sobre ele deitada em seu peito sentindo as caricias de seu amor que respirava calmamente enquanto a sentia longe em seus pensamentos.

— Em que tanto pensa? Fui tão ruim assim? - brincou para que ela sorrisse. 

Victória sorriu e o olhou de imediato. 

— Estava pensando em tudo que aconteceu desde que nossos olhares se cruzaram! - beijou o peito dele. - Foram tantos momentos até chegar aqui e temos até um filho fora do casamento! - riram. 

— Você fez isso para que eu não fosse embora! - ela elevou uma sobrancelha e ele continuou. - Usou desse sorriso lindo e de muitos outros atributos para me prender e o golpe final foi o nosso filho! 

Ela riu mais e ficou bem próximo ao rosto dele. 

— E você nem se esforçou para fugir, pelo contrario, você me seduziu e depois fez amor comigo num camarim de teatro e logo numa loja de lingerie!

— E que delicia foi! - a beijou. - Você é tudo pra mim e justamente por isso é que te perguntou se realmente está bem depois de tudo que andamos passando, meu amor, eu sei que você está bem e que se alimenta, mas o que me preocupa não é o físico e sim aqui! - tocou a cabeça dela.  - Quero que esteja completamente bem e que se precisar peça ajuda porque você não precisa lutar sozinha. 

— Meu amor, você sabe que eu não preciso mentir pra você e que o momento mais difícil das nossas vidas foi o nascimento de Matheus, mas eu me sinto bem e não vai ser Osvaldo me roubando que vai tirar a minha paz. - acariciou seu rosto. - Eu posso me recuperar financeiramente e se não conseguir sei onde me apoiar porque o mais importante para mim é o meu filho, você e meus pais!

— Não se esqueça de Hannah se não ela chora! - brincou sorrindo e ela também. 

— Sim, não podemos esquecer-nos da nossa ciumentinha! Eu prometo a você aqui e agora que se não aguentar irei procurar por ajuda, ou melhor, a primeira pessoa a saber será você mais no momento o que eu quero mesmo é ser feliz e que todas as guerras que vierem para cima de nos nós iremos vencer!

— É por isso que eu amo tanto você!

— Eu também te amo muito! - sorriu e o beijou.

Heriberto a beijou e mais uma vez as palavras foram dispensadas dando lugar ao amor que sentiam um pelo outro e logo Matheus também quis a atenção deles que deram ao pequeno depois que foram para o quarto.


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