Legados-Legacies escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Spell gone wrong




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P.O.V. Katerina.

Meu nome é Katerina Mikaelson, sou filha do Elijah Mikaelson, um dos vampiros originais e da Renesmee Cullen uma híbrida duplicata.

Eu tenho uma prima que é mais velha que eu embora não parece. A mãe dela morreu quando ela nasceu e a minha mãe cria ela como se fosse filha.

Portanto, apesar da Hope chamar a minha mãe de mãe, ela chama meu pai de tio Elijah e o pai dela de pai.

Estávamos em casa, eu já estava pronta pra sair. Eu e minhas amigas Zoe e Maria iríamos a um barzinho, mas então... eu me vejo no meio duma floresta.

—O que foi que aconteceu?

Comecei a caminhar naquele meio do nada, mas de repente eu escuto o que eu sei que é um tiro.

—Merda.

Me escondi atrás duma árvore e apurei o ouvido. Pude ouvir os tiros, cavalos e... um choro de criança. Não de qualquer criança. Da minha irmã.

Fui correndo até onde ela estava. Estava sentada, encolhida embaixo duma árvore tapando os ouvidos.

—Ei pirralha.

Ela se jogou nos meus braços e me abraçou.

—Calma. Fica calma. O que foi que aconteceu?

—Eu testei um feitiço.

Olhei pra ela.

—Do grimório da mamãe.

—Ah, Hope... o que todo mundo sempre fala sobre mexer no grimório da mamãe? E fazer magia sem supervisão?

—Desculpe, Kat. Eu to com medo.

—Eu sei. Vamos dar um jeito de concertar isso e voltar pra casa. Vamos ficar escondidas aqui, até esses tiros pararem, dai a gente acha um jeito de sair.

Nós ficamos sentadas, embaixo da árvore, a Hope no meio das minhas pernas.

—Fica bem quietinha.

P.O.V. Lorde Ainsworth.

Faço parte da Corte. Estou numa expedição de caça com o jovem Príncipe Romeu. 

Estamos perseguindo um cervo, quando de repente vejo um borrão vermelho passar pelo meio das árvores.

—Mas, o que foi aquilo?

—Nunca vi uma coisa como aquela. Dizem que esta floresta é mal assombrada.

Pegamos o cervo, mas o Príncipe quis ficar até o anoitecer.

—Meu Príncipe, é perigoso.

—Eu quero saber o que era a criatura de cabelos vermelhos. Aquele borrão eram cabelos.

P.O.V. Kat.

Já ficou de noite. Está um breu, para um ser humano.

—Eu to com fome e com medo.

—Calma. Eu enxergo no escuro, lembra? Vamos, vamos se mandar daqui.

Peguei ela no colo e fui caminhando, até que eu vi a fogueira.

—Tem gente ai. Sobe nas minhas costas e segura firme.

Quando ela segurou eu passei correndo e fui correndo até que eu consegui atravessar o bosque e chegamos numa cidade. Era uma cidade medieval.

—Que merda é essa?

—A mamãe não gosta que fala palavrão. É feio.

—E a mamãe não gosta que mexa no grimório dela. É feio. Vamos descobrir onde estamos.

E nós estávamos na Inglaterra. Em Londres, mas a ponte ainda não existia.

Entrei numa estalagem.

—Pois não?

—Preciso de um lugar pra ficar com a minha irmã, mas não tenho dinheiro. Trabalho em troca de hospedagem e uns trocados. O que acha?

—E você cozinha?

—Você tem um livro de receitas?

—Tenho.

—Então, sim. Eu sei servir mesas, sou babá.

—Babá?

—Cuido de bebês.

—Tenho outro serviço, um mais lucrativo.

—Não sou prostituta. Eu lavo, passo, cozinho, sou garçonete, cuido de criança, mas prostituta eu não sou.

—Muito bem. Eu sou a Madame Carola.

—Katerina Merchant.

Decidi mentir o sobrenome. Se eu falar Mikaelson, vai dar um arranca rabo...

—E essa menina?

—Minha irmã. Hope Merchant.

—E os seus pais?

—Eles morreram.

A mulher de quase vinte anos, nos levou para um quarto minúsculo, era imundo, cheio de pó.

—Você começa amanhã. Á noite.

—Sim senhora. Senhora?

—Sim?

—Onde acho produtos de limpeza?

—Produtos de limpeza?

—Vassoura, esfregão, sabão.

—Venha comigo.

—Fique aqui Hope. Eu já volto.

Depois que eu limpei o quarto com vassoura e um balde. Falei com a minha irmã.

—Porque não disse nosso sobrenome de verdade?

—Porque os nossos pais, ainda não são nossos pais. O seu pai ainda não é um híbrido e ele está caçando duplicatas. Eles não sabem que um dia terão filhos e se eles invocarem com a gente, vai ser uma briga feia. Esconde o colar.

Levou um tempo para me adaptar a todos aqueles trajes. 

Não vou mentir, eu compeli pessoas a me darem dinheiro, compeli a mulher da loja de tecidos a ser boazinha comigo e me dar tecidos bons, a me ensinar a costurar, tive que aprender a cozinhar sem eletricidade e no meio de toda essa confusão ainda tinha que achar um jeito de voltar pra casa.

Eu já tinha assistido muitos vídeos no youtube sobre penteados, roupas de época e os meus parentes me ensinaram muito. Então, não foi tão difícil.


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