Secret - Descendants escrita por PR1M4D0N4


Capítulo 1
Lar, sombrio Lar...


Notas iniciais do capítulo

Oi xuxus! Tudo bem?
O capítulo um de Secret é a introdução a uma atual Rosewood, pós todas as confusões passadas, mortes e mistérios nunca revelados. Os filhos das Liars começam o ano letivo na mesma escola onde suas mães estudavam. E dali em diante suas vidas mudam drasticamente.
Espero que degustem a história da mesma forma que eu escrevo, com paixão.
Boa leitura ♥



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Sasha

— Courtney, a mamãe está no telefone! - Era sempre assim, eu sempre deveria gritar na porta do quarto de Court quando queria algo.
Estávamos de volta à Rosewood para o início das aulas. 
Nossas mães estavam em Washington na nossa casa fixa, e nós ficaríamos durante o ano letivo com a nossa avó... Vovó Fields era um amor comigo, mas detestava a Court.

— Dá pra parar de gritar? - Court puxou o telefone da minha mão e bateu novamente a porta do quarto. - O que é mãe? - Ela perguntou alto, eu estava esperando meu celular no lado de fora do quarto.
Uns cinco minutos depois ela saiu do quarto com sua mochila e com o telefone no ouvido.
O quarto dela fedia a bebidas e cigarro.

— Ta mãe... Manda um beijo pra mamãe! - No início era estranho ter duas mães. Mas depois que conheci elas mais a fundo percebi que era a melhor família do mundo.
Minha mãe Emily trabalhava em um pub bar e minha mãe Alison lecionava em uma escola preparatória em Washington.
Elas haviam me adotado a cerca de dez anos, e quando cheguei Courtney já estava lá a uns cinco anos.
Fomos adotadas em diferentes lugares, eu em Washington e Court foi com elas pra lá saída de Rosewood.
Nossa diferença de idade era de três anos, eu tinha quatorze enquanto ela fazia  dezessete em poucos dias.

— Mamães te mandaram um beijo! - Ela disse jogando meu celular em cima da mesa dá cozinha.

— Bom dia meu amor! - Vovó disse chegando por trás de mim e me abraçando. - Bom dia pra você também Courtney!

Courtney apensas sorriu forçada e irônica.

— Porque você está vestida como um marginal?- Vovó não perdoava nada sobre Court, nem suas roupas, nem seu estilo e muito menos suas manias.

— Eu pensei em me vestir como uma velha, mas suas roupas não cabem em mim! - Courtney respondeu enquanto bebericava leite direto dá caixa.
Antes que vovó respondesse e aquilo virasse uma guerra matinal eu intervi.

— Vamos indo Court? Não quero me atrasar no meu primeiro dia no colegial! - Realmente não queria, sempre quis estar no colegial e sempre quis entrar pras líderes de torcida, e...

— Vamos! - Court jogou a caixa de leite na pia e saiu porta afora com a mochila velha a tiracolo.

— Até mais vovó! - Abracei ela e saí rapidamente. Courtney estava sentada em seu velho Impala vermelho tentando fazer a nossa ligar.

— Vamos a pé, seu carro sempre atrasa tudo! - Parece que a lata de sardinha estava esperando eu falar pra me contrárias, pois assim que fechei a boca o motor roncou como um porco engasgado.

— O que disse? - Court falou irônica e eu apenas revirei os olhos.
Sentei no banco imundo dá carroça e ela arrancou depressa.

Eu estava com meu estômago embrulhado, carregando várias sensações. Não sei se era a pressão do primeiro dia de aula mas, estava com um pressentimento.

Só não conseguia perceber se era bom ou ruim.

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Amber

Já eram oito horas dá manhã e adivinha quem estava atrasada? Eu mesma, Amber Melo.

Pulei dá cama a tempo de ouvir minha mãe gritando lá de baixo, e minha avó gritando aqui de cima.

— Porque vocês gritam tanto? - Eu gritei... Na verdade percebi que era algo de família. - O que eu vou vestir? Meu Deus...

Revirei tudo dentro do meu armário, acabei pegando meus jeans e minha blusa verde de botões.
Os tênis eram sempre os mesmos, estilo sapatilhas.

Corri do quarto a tempo de ver minha avó cruzando o corredor da escada somente coberta por um lençol.
Bela maneira de iniciar o dia.

— Bom dia mãe, cade o pai? - beijei ela no rosto e peguei uma maçã no cesto sobre o balcão.

— Seu pai está no carro, e deve estar nos matando mentalmente. - Ela disse passando batom em seus lábios perfeitos.

— Então vamos! Tô arrasada!- puxei ela pelo braço e saímos em direção ao carro.

— Hanna!!! - Era possível ouvir meu pai gritando, o que me fez rir.

— Não fica me apressando Caleb, eu estava ocupada sendo linda! - Ela disse sentando ao seu lado no carro.

— Você é sempre linda! - Ele disse beijando ela.

— A me poupem, pelo amor de deus... - Enfiem o braço entre eles. - Já não basta a visão dá vovó de toalha...

Eles riram e meu pai arrancou com o carro rumo a escola.

— É tão emocionante ver você indo pra escola que eu estudei a vida toda.- Minha mãe disse me fitando pelo espelho do passageiro.

— Nem me diga, a senhora deve ter boas lembranças de lá né? - O sorriso dela se desfez um pouco e seu olhar pareceu se perder, por uma fração de segundos ela não parecia mais a mesma.

— São muitas lembranças Amber... Muitas... - Ela disse fechando o espelho.
Meu pai me encarou através do retrovisor e seguimos o resto das viagem em silêncio.

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Sam

— Nem acredito que cheguei no colegial cara! - Falei olhando tudo ao redor, as meninas, os prédios dá escola...

— Primeiro que eu não sou um "cara"... - Minha mãe disse fazendo aspas no ar. - Segundo que eu sou sua mãe... Cara...

— Spencer ele está animado... - meu pai disse colocando o braço ao redor dela.- Não corta a onda dele.

— Você estraga ele Toby... - Ela disse o fitando, mas ambos sorriram.

— Aí meu Deus, Spencer? - Alguém gritou de trás de mim com uma voz estridente.

— Hanna Banana! - Minha mãe gritou de volta pra loira que se aproximou para abraçá-la. - Eu pensei que você tinha terminado o colegial!

Minha mãe falou e ambas riram. A loira cumprimentou meu pai e voltou-se pra mim.

— Não me diga que esse "rapazão" é o Samuel... - A mulher disse me encarando.

— É Sam! - Eu falei e meus pais me encararam.

— É ele sim, gostava mais quando ainda não sabia falar! - Minha mãe disse me apertando a bochecha. - Mas o que você veio fazer aqui?

A loira ajeitou os cabelos e fez sinal pra alguém.
Veio então uma menina, ela era linda. Aquele cabelo sacudia no ritmo de uma rima do Eminem.
Ela veio tímida, abraçada em um livro.

— Essa é a Amber! - a loira disse colocando a menina na frente dos meus pais.

— Não brinca! - Ela está uma princesa! - Minha mãe estava deixando a menina nitidamente constrangida.

— Vem... Vamos pra lá! - meu pai me puxou em direção a escola. - Elas vão ficar horas ali...

Eu ri... Meu pai e minha mãe eram dois pólos de lugares avessos. Ele era liberto, contemporâneo... Ela era, bem... Spencer perfeita.

Eu arrisquei olhar pra trás. E pra minha surpresa a menina, Amber... Me olhou também!

— Esse ano vai ser legal pra você Sam! - Meu pai disse me encarando.

— Tenho certeza que vai! - Respondi olhando pra garota.

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Jeremy

Eu definitivamente ia ficar no estacionamento dá escola até aquele bando de gente entrar...

Eu estava roendo a unha e ouvindo uma música baixa em meus fones de ouvido quando um carro quase me atropelou enquanto estacionava.

— Jeremy? - A voz de dentro dele chamou me atraindo. Uma voz familiar... Ao olhar pelos vistos quase morri de alegria.

— Court, Sasha... Não creio!- Elas riram saindo do belo Impala e vindo correndo me abraçar.

— Vocês estão ótimas, não vejo vocês desde... O Halloween de 2019... - A última parte falamos juntos enquanto riamos. - Sasha você está enorme.

— Ta me chamando de gorda? - Ela perguntou séria.

— Ah... É... Claro que não... To falando de... - comecei a me atrapalhar. Tópico dos Montgomery quando ficam nervosos.

— E a tia Aria? - Courtney me perguntou mudando de assunto. - Não vejo ela e o tio Ezra a séculos...

— Estão em Oklahoma, eles estão escrevendo um romance juntos. - Falei sentindo um pouco de saudades.

— E os namorados? - Sasha me perguntou enquanto me cutucava, o que me deu cócegas.

— Eles não existem... Por enquanto... - Olhei a movimentação ao redor.- Acho melhor a gente entrar... Não quero levar advertência no primeiro dia, minha avó ia pirar...

Courtney apertou o alarme e saímos em direção a entrada principal. Eram tantas pessoas que mais parecia uma boiada enfurecida.

Mas uma pessoa em particular me chamou atenção. Não vi seu rosto, nem imagino quem seja, mas algo nela era muito atraente...

Ela usava um lindo sobretudo vermelho. Que logo se perdeu no meio dá multidão.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...
Casaco vermelho de novo????
Seria esse o inicio de mais um legado sangrento de -A?

Deixem nos comentários (se quiserem) o que acharam do capítulo, e aguardem pois serão postados com frequência.
Beijujubas e até o próximo capítulo! ♥



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