O renascimento de uma pátria escrita por Barbara_carv


Capítulo 1
Prefácio




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/769296/chapter/1

PRINCIPE EMILIO…

O chefe da segurança pessoal do principe Emilio entrou na sala rapidamente leventemente ofegante.

— Principe Emílio? – Nicolas falou enquanto tentava recuperar o fôlego. – O senhor precisa vim conosco imediatamente.

— O que aconteceu? – o principe pousou rapidamente sua xicara de café na mesa a sua frente.

— O senhor precisa estar no palácio agora. – Ele respondeu se aproximando de sua alteza.

— Meu jovem, você não disse o que aconteceu. – o principe respondeu com um sorriso encantador em seu rosto.

— Vossa alteza, o avião em que sua familia estava desapareceu do radar, a guarda real tem informações suficientes para acreditar que a localização da familia real foi liberada, as equipes já foram mobilizadas e estão extraindo os seus filhos e conduzindo-os a um lugar seguro, mas o senhor precisa sair agora, até encontrarmos a sua familia o senhor é o Rei Soberano do Brasil. E o local mais seguro para o senhor e a sua família é o abrigo embaixo do palácio.

O principe levantou rapidamente da cadeira e saiu da sala acompanhado por seu segurança, ele estava

— Minha familia estava voltando para a capital, eu vi no satélite faz 10min, faltava cerca de 30 minutos para o avião pousar, está chovendo, perto do aeroporto estava tendo tempestade elétrica eu vi no jornal, pode ser uma falha do radar. – O principe falou enquanto caminhava, tentando demonstrar tranquilidade.

— Senhor, o Tango I é o melhor avião da força aérea, ele é monitorado via satélite tempestades elétricas não interferem no monitoramente dos aviões do exército.

— O que você quer dizer com isso? – Emílio perguntou.

— Entre no carro Vossa Majestade. – Nicolas ordenou.

PRINCESA DIANA…

Diana estava sentada na poltrona em seu quarto ouvindo música em seu ipod, duas vezes por semana ela ficava na casa da mãe no suburbio da capital, onde ela poderia ser apenas uma garota normal e não uma das princesas do Brasil.

— Senhorita Diana, precisa vim conosco agora. – Paulo, o chefe da  segurança pessoal da princesa falou ao abrir a porta do quarto.

— Pra onde exatamente? – Ela perguntou ao tirar os fones de ouvido.

— Sem perguntas. Explicamos no caminho. – Ele pronunciou as palavras rápidamente.

Era quarta-feira, o outono estava quase no fim, os termometros marcavam 10º C e a chuva caia fortemente fora de casa.

— Para onde estamos indo Paulo? – Ela perguntou enquanto saia de casa tentando se esconder no casaco sem muito sucesso.

— Para um lugar seguro. – Paulo respondeu ao abrir a porta do carro.

— Paulo, você é meu segurança desde que eu tinha 5 anos, você sabe que essa casa é uma fortaleza, tem cameras vigiando cada porta, cada janela, tem até cameras no telhado. – Diana disse indignada.

— Eu sei. – Paulo respondeu e depois deu um longo suspiro.

— Então você sabe que aqui é um dos lugares mais seguros da cidade. – Ela disse ao parar em frente a porta do carro.

A chuva escorria pelo rosto dela e o segurança admirou sua beleza, Diana era dona de uma beleza incrivel, mas seu rosto era muito comum e se assemelhava com o rosto da maioria das garotas da idade dela. Paulo a amava como se fosse a própria filha e faria tudo para protegê-la.

— Para onde estamos indo? – Diana perguntou quando seus lábios começaram a tremer.

— Entra no carro agora. – Paulo disse.

— Paulo eu gosto de você, mas você precisa me dizer para onde estamos indo. – Ela tentou novamente depois que Paulo fechou a porta do carro atrás de si.

— Estamos indo para um lugar seguro. – Ele respondeu por fim.

—E onde seria? – Ela perguntou forçando um sorriso.

— Diana, eu preciso que você entregue o seu telefone. – Paulo disse estendendo a mão.

— Enzo e Enrique estão na aula de futebol, e Eduardo você sabe… - Ela mexeu nos cabelos de forma rápida e brusca. – Vive com aquela namorada.

— Todos estão a caminho princesa.

— Porque me chamou de princesa? – Diana perguntou rindo. – Você não me chama assim, faz uns 5 anos.

Ela riu.

— Não sei D. – Ele coçou a garganta. – Talvez eu tenha lembrado como você era uma garotinha não falante e que respeitava e fazia tudo o que sua segurança pessoal dizia.

— Ok. – Ela levantou as mãos como sinal de rendição. – Eu vou ficar calada.

Diana ficou apresciando a paisagem que passava rapidamente pela janela do carro. As ruas estavam agitadas, mas nada anormal.

Assim que ela chegou na avenida real e pode ver o palácio facilmente a três quilometros de distância, ela quebrou o silêncio.

— Paulo, nós temos um acordo, eu posso ficar na casa da minha mãe duas vezes por semana, por que está me levando de volta ao palácio?

— Porque é o lugar mais seguro para você.

TODOS OS AGENTES, ABRIGO COMPROMETIDO, REPITO ABRIGO COMPROMETIDO. — O auto falante do carro anunciou.

— Paulo o que está acontecendo? – Diana perguntou com a voz levente alterada.

Os vidros do carro começaram a tremer e um barulho muito forte que parecia estar a poucos metros deles ficava cada vez mais forte.

— Ai meu Deus. O que está acontecendo? – Diana falou tocando no vidro da janela.

— Diana sai do carro. – Paulo gritou.

Ela sem pensar obedeceu a ordem dele.

Paulo estava olhando para cima e então Diana fez o mesmo.

O maior avião da força aérea brasileira estava acima deles e indo em direção ao palácio.

— MAS QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO? – Diana perguntou.

— Precisamos sair daqui. – Paulo disse puxando a princesa pelo braço.

Eles começaram a andar para longe do carro. Na direção oposta ao palácio.

— Paulo era o Hércules não era? – Diana perguntou enquanto olhava para traz e então pode ver o momento em que o avião chocou-se contra a sua casa. – Ai meu Deus!

— Mas que merda. – Paulo gritou. - Entra na loja.

— Mas Paulo… - Ela disse olhando para o palácio e então pode ver o avião caindo em parafuso.

— Que merda. – Paulo disse.

 

DUQUEZA DÉBORA PRINCIPES ENZO E ENRIQUE…

TODOS OS AGENTES, ABRIGO COMPROMETIDO, REPITO ABRIGO COMPROMETIDO. — O auto falante do carro anunciou.

— Mas que merda. – O motorista disse e então parou o carro bruscamente fazendo o rodar sobre a pista molhada.

— Que isso William, ficou louco? Você sabe que eu não gosto falem essas palavras perto dos meus filhos senhor William. – Duqueza Débora disse enquanto olhava a sua agenda do dia seguinte.

Então eles ouviram o barulho e o grande clarão em frente ao carro.

— SAIAM DO CARRO AGORA. – William gritou.

A duqueza saiu o mais rápido que podia e os meninos correram para a calçada.

— Mamãe era a nossa casa? – Enzo perguntou.

A duqueza estava sem resposta então só ficou olhando para o fogo que consumia sua casa e então pode ver o outro avião que caia em parafuso.

— Duqueza vai. – William gritou para que ela corresse pela rua para longe do palácio.

Cada um segurava a mão de uma das crianças, mas eles não estavam correndo rápico suficiente, William agarrou a mão da duqueza e a puxou para que ela tentasse acompanhar o seu ritmo.

Eles tinham corrido apenas dois quarteirões quando ouviram o segundo estrondo.

— O que está acontecendo William? – A duqueza perguntou assustada enquanto segurava a mão dos dois filhos.

— Não podemos ficar na rua. – Ele sussurrava.

William puxou a mão da duqueza e seguiu em frente.

 

PRINCIPE EMILIO…

— Vai mais rápido Augusto. – Nicolas ordenou ao motorista.

TODOS OS AGENTES, ABRIGO COMPROMETIDO, REPITO ABRIGO COMPROMETIDO. — O auto falante do carro anunciou.

Augusto freiou o carro, mas ele seguiu sobre a pista molhada. Causando vários acidentes.

— Principe Emílio? – Nicolas falou ao abrir a porta de tras do carro. – O senhor está bem?

— Mas que merda. – O principe saiu do carro o mais rápido que pode quando viu o avião vindo na direção deles. – CORRE, CORRE. – Ele gritou puxando o segurança pela camisa.

Depois de alguns segundos ouviram o choque do avião com o palácio.

— Era o Hércules senhor. – Nicolas disse.

O principe Emílio estava caído sobre o chão e Nicolas ao seu lado a força do impacto havia arremeçado os dois sobre uma loja .

— Senhor. – Nicolas chamou a atenção do principe. – O senhor está sangrando.

Nicolas afastou o casado do principe para poder ver melhor o ferimento, a situação parecia ruim e o principe precisaria de um hosppital o mais rápido possivel.

— Ai meu deus. – o principe sussurrou.

— Eu preciso que fique calmo senhor,  eu vou levá-lo a um hospital. – Nicolas falou.

— É o Tango I. – Foi a ultima coisa que o principe disse antes de desmaiar.

 

PRINCIPE EDUARDO…

TOC TOC.

TOC TOC TOC.

Principe Eduardo acordou com as batidas na porta do quarto da namorada.

— Quem é? – Angela perguntou ainda sonolenta.

— Não sei meu amor, volte a dormir.

O principe levantou vestiu sua cueca e foi até a porta.

— Vossa alteza. – Carlos falou.

— Carlos! – O principe tentou mostrar um pouco de animação em sua voz. – Achei que tivessemos um acordo, que eu poderia ficar com a minha namorada essa noite antes dela viajar para Paris.

— Com todo respeito Vossa Alteza a noite já acabou, são seis horas da manhã. – O chefe de segurança respondeu.

— E você me acordou? Pelo amor de deus, me chame quando for oito horas.

Eduardo era o típico badboy, mandava que os outros fizessem suas obrigações, não tinha responsabilidade com nada, bebia bastante e só vivia em festa, tinha largado a faculdade de direito para que podesse seguir a namorada pelo mundo enquanto ela desfilava.

— Vossa Alteza, o senhor precisa ir para o hospital. – Carlos disse normalmente, mas depois enfatizou. – AGORA!

— Aconteceu alguma coisa? – O tom da voz do principe havia mudado.

— Imagino que o senhor não tenha olhado nenhuma das redes sociais nas ultimas doze horas.

— Não. – Eduardo respondeu e então pegou o celular no balcão.

— Não temos tempo para isso. – Carlos pegou o celular da mão do principe. – Vista-se, AGORA, vou pegar um café para você.

Eduardo vestiu-se rapidamente.

— Aonde você vai? – Angela perguntou ainda sonolenta.

— Eu preciso ir meu amor, mas eu ligo pra você antes de você embarcar.

— Tudo bem. – Ela respondeu e virou o rosto voltando a dormir.

— Eu te amo. – Ele disse saindo do quarto.

— Eu sei. – Ele pode escutar o sussurro dela enquanto saia do quarto.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O renascimento de uma pátria" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.