Impossible escrita por Isah Doll


Capítulo 1
Impossible


Notas iniciais do capítulo

Olá coisas fofas.
Dedico essa One a todos da comunidade Ace e também a minha miga Yasmin que me ajudo a Betar a One.
Boa Leitura ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/769276/chapter/1

Estava contando as horas para aquela aula acabar, odiava matemática.

— Como eu estava falando, essa é uma Função Afim quando — O professor não teve tempo de terminar, porque o sinal tocou. — Ok, bom final de semana, próxima aula contínuo.

Arrumei meu material e esperei Amber.

— Hey, vai te uma festa nesse final de semana, vamos?

— Amber, você sabe que odeio festas.

— Essa vai ser legal, você vai ver.

— Não! Não vou ver nada, porque não vou.

— Deixa de ser careta, Amelie. Por favor, eu quero muito ir e você é minha única amiga.

— Ok, ok, você venceu. Eu vou...

— Eba — Gritou e deu pulinhos, estava todo mundo olhando para a gente. Eu já estava acostumada com o jeito maluquinho da minha amiga.

Me despedi de Amber e fui para casa, tinha muitas atividades para fazer e tinha que terminar antes de amanhã, que seria a festa.

Meu nome é Amelie. Eu tenho 17 anos, sou branca com cabelos roxos e olhos castanhos. Amber era a minha amiga desde o primeiro ano. Ela tinha síndrome do pânico. Isso fazia ela ter vários problemas para fazer amigos. Esse ano ela está tentando superar suas fobias. Foi esse o motivo que fez com que eu aceitasse ir com ela na festa.

Já passava das 18h quando terminei todas as atividades. Jantei com meus pais, fiz minha higiene noturna e fui dormir, amanhã seria um longo dia.

Eram 10h horas quando acordei, a festa começaria às 18h. Então eu ainda tinha muito tempo. Fiz minha higiene matinal. E fui assistir alguma série. Eu era viciada em séries.

Quando deu 16h comecei a me arrumar. Vesti um vestido rodado, com uma sapatinha e fiz uma maquiagem básica. Quando estava colocando minha carteira e celular na bolsa ouvi uma buzina do lado de fora da minha casa.

— Mãe! Vou indo - Falei quando cheguei na sala.

— Tchau filha, toma cuidado.

Antes que fiquem na dúvida, minha mãe era de boa com o fato de eu ir as festas (coisa que não acontecia com muita frequência). Como eu sou um pouco, está certo, muito antissocial. Ela gosta que eu conheço pessoas novas. Meu pai também é de boa. Ele é médico. Então quase sempre está de plantão, mas ele faz de tudo para não ser um pai ausente.

— Você está linda, Amelie - Amber falou quando abri a porta do carro. Amber era mais branca que uma folha de papel, loira com olhos azuis, parece uma bonequinha. Estava vestindo um cropped e uma saia preta.

— Você também está maravilhosa. — Falei sorrindo.

— Eu sei - Falou rindo, um fato sobre Amber. Ela tem um ego enorme.

Chegamos a festa e já estava cheio de gente.

— Quer voltar? - Perguntei

— Não. Eu tenho que me acostumar, vem, vamos.

Como na maioria das festas, estava tocando uma música da moda, e tinha pessoas dançando. Claro que quando Amber ouviu Dua Lipa foi correndo dançar, eu fico feliz que minha amiga está conseguindo melhorar aos poucos.

Fui para o bar e pedi um coquetel sem álcool.

Estava vendo Amber dançar quando um cara chega em mim.

— Ei gata, ‘tá sozinha? — Odeio quando chegam assim.

— Não. Estou com minha amiga — Respondi seca.

— E onde está sua amiga? — Perguntou sorrindo

— Está ali dançando — Olhei para Amber e vi ela dançando com um cara. Eles estavam sorrindo enquanto dançavam.

— Porque não seguimos o exemplo dela e vamos dançar, em? — Que cara chato!

— Não estou afim. — Respondi olhando por lado.

Então ele segurou meu braço e falou

— Qual é gata, é só uma dança!

Quando eu estava pronta para responder, apareceu um garoto falando.

— Solta ela. — Gente que voz maravilhosa

— E quem é você?

— O filho do dono da boate, então se não quer que os seguranças tirem você a ponta pés é melhor soltar a garota.

— ‘Tá bom cara, não precisa se estressar. — Falou o cara emburrado, saindo.

— Obrigada. — Falei sem graça.

— Não tem de que. - Falou sorrindo.

— Amelie. — me apresentei

— Oliver. — falou ainda sorrindo — Aceita uma bebida senhorita? — Perguntou

— Claro. Você é mesmo filho do dono da boate?

— Sim. Desculpe pelo que aconteceu.

— Não foi sua culpa - Falei sorrindo, ele sorriu também. Olive era branco, com cabelos loiros e olhos azuis. Sim, um típico Príncipe de contos de fadas. Mas o que mais me chamava a atenção nele, era o sorriso.

Conversamos a noite toda e quando a Amber veio me chamar para ir embora, trocamos nossos números.

Miguxa, me desculpa! Se eu tivesse do seu lado, isso não teria acontecido.

— ‘Tá tudo bem. Você estava se divertindo, isso que importa.

— Obrigada, eu estava tendo um ataque, aí o Erick me ajudou e me convidou para dançar. Ele é tão fofo!

— Sim, ele é fofo. — Falei pensando no Oliver.

Duas semanas tinham se passado e eu e Oliver conversamos todos os dias por mensagem, até que ele me convidou para sair durante à tarde naquele fim de semana. Estava com um vestido simples rosa. Ele estava me esperando na frente da minha casa. Usava uma blusa azul, calça e tênis. E seus cabelos loiros brilhavam no sol. Fomos andando até a sorveteria, pensei no que a Amber falou hoje, que eu tinha que falar a verdade.

— ‘Ta tudo bem Amelie? Você parece tensa. — Perguntou preocupado.

— Sim, eu preciso te contar uma coisa.

— Pode falar, sou todo ouvidos.

— Você é um cara tão legal. — Comecei

— Mas você não gosta de mim — Me interrompeu.

— Não! Eu gosto muito! Me apaixonei por você.

— Então qual é o problema — Perguntou

— Não é bem um problema, pelo mesmo pra mim.

— Então o que é?

— Eu sou assexual - falei por fim

— Como?

— Eu sou assexual, mas eu me apaixono. Sinto atração romântica, mas não sexual, desculpa.

Ele pegou meu rosto nas mãos e falou

— Ei, você não tem que pedir desculpa, você é assim e eu gosto de você do jeitinho que é.

— Mas você é homem, uma hora você vai querer transar e eu... 

— Eu não me importo, vou respeitar o seu tempo. 

Sorri emocionada, tomando coragem eu dei um selinho nele. Ele sorriu também.

Você quer saber se deu certo um alossexual com uma assexual?

Bem, nós casamos quando tínhamos 25 anos. Foi na lua de mel que tive minha primeira vez. Sim ele ficou 8 anos sem sexo. Mas como ele falava. Nada é impossível quando se tem AMOR.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, hoje começa a semana de visibilidade Assexual.

ENTÃO A TODOS OS ACE's: ESSA SEMANA É NOSSA ♥
WE EXIST ♥

Eu sei que não abordei muito o tema, mas foi só uma onezinha para a semana não passar em branco. Se quiser saber mais, segue o link
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Assexualidade

O que acharam? Comentários são sempre bem-vindos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Impossible" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.