Coração que Cura escrita por Carolina Muniz


Capítulo 28
29


Notas iniciais do capítulo

último capítulo...



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× Capítulo 29 ×

Nossa história é o que nos dá forma, é o que nos guia para o futuro. E nossa história nos rodeia muitas e muitas vezes, então devemos nos lembrar que a história mais importante é a que estamos vivendo hoje, porque se você olhar bem, o presente é o que nos faz verdadeiramente feliz.

E aquele momento presente fazia Ana explodir de felicidade.

Ela usava um vestido branco e bonito, simples, mas completamente elegante, perfeito como queria, seu cabelo preso no véu que arrastava no chão e também tinha Teddy como um acessório que não queria desgrudar de si. Não foi uma entrada como havia planejado, Teddy havia se invocado e decidiu que não largaria a mão de Ana nem mesmo quando a menina estivesse entrando na igreja para casar. Então Ana foi levada ao altar pelo segundo homem de sua vida, Theodore Grey, e por seu pai.

Porém, Teddy também queria casar com ela pelo visto, e não era como se Ana quisesse que alguém retirasse o menino da igreja, então ele estava lá, quietinho, grudado em seu vestido e segurando firme em seu véu, prestando total atenção em tudo o que o padre dizia até o fim.

Logo que padre pediu os votos de casamento, a garota gentilmente se ajoelhou até Teddy e aproximou a boca de seu ouvido.

— Eu te amo, mas agora você precisa ficar com a vovó Carla - sussurrou ela para o menino, que prontamente agarrou seu pescoço num abraço e se deixou levar para a mãe da morena, ganhando um uníssono de 'own' dos convidados.

Ana inspirou o ar profundamente, mirou toda a igreja e sorriu para tantos olhos molhados que já tinha ali, então se voltou para Christian que sorria para si, diante do padre e de uma cruz enorme.

— Eu estou meio nervosa, mas como é você que está aqui eu não preciso ficar. Até a 'coisinha' concordou em me deixar por alguns minutos para que eu fizesse isso - ela começou, fazendo Christian e as outros rirem pela forma que sempre chamava Teddy. - Então, quando eu estava no hospital, acordava no CTI ou na UTI, esperando que viessem tirar todos aqueles aparelhos de mim porque com o tempo eu aprendi a acordar e não surtar com todos aqueles fios e só aguardar algum enfermeiro perceber que eu acordei, então enquanto eu esperava eu ficava imaginando como seria se eu não tivesse que acordar lá. Eu podia acordar em outros lugares, em Paris, em Monte Carlo, em Londres... Eu listava um monte de lugares. E você fez isso, você me fez acordar em todos esses lugares. Mas na verdade o que me fez feliz foi acordar com você. Eu amo você. Eu amo tudo em você. Eu amo quando você sorri, isso transforma o meu dia. Amo quando você me abraça antes de sair e o seu cheiro fica nas minhas roupas o dia inteiro. Eu amo como você me faz ficar completamente mimada por sempre fazer o que eu quero e nunca reclama de eu ser mimada - ela ouviu a risada até do padre nesse momento. - Amo o jeito que você tem de acreditar que todas as pessoas são boas em alguma coisa. Porque você despertou as coisas mais incríveis existem em mim, que eu nem sabia que tinha. Você faz o meu coração bater mais rápido e nem é para ter uma parada. Você é a única pessoa que sabe decifrar meu até o meu jeito de dizer 'oi', só você consegue fazer isso. Tudo isso. Só você consegue me deixar sem palavras, e nós sabemos que isso é difícil. Só você consegue me deixar horas acordada com uma vontade incontrolável de te beijar o tempo todo. É você que sempre está ao meu lado e é você quem eu quero que sempre esteja. É você quem eu quero pra vida toda.

A famosa frase do padre ao menos precisou ser dita, pois no segundo seguinte Christian já estava beijando Ana, fazendo a igreja que chorava emocionada, rir.

E naquele beijo existia tanto amor, eles estavam tão unidos que não se podia nem sequer pensar em um centímetro de distancia. Eles haviam passado o dia inteiro longe um do outro, e parecia ter sido uma eternidade, tanto que aquele beijo precisava recompensar. Um drama completo, mas amar é assim mesmo. O amor é dramático e único. E o de Ana e Christian era eterno... Eterno e visível, e crescia tanto a cada dia que já dava frutos.

Ana segurou o rosto de Christian entre as mãos e sorriu ainda com os lábios grudados nos dele, dedilhando os dedos em sua face até os cabelos, entranhando os dedos nos fios macios com carinho.

— Preciso te contar uma coisa - foi um sussurro apenas para que Christian escutasse e soubesse, ainda contra os lábios dele, os corpos tão perto quanto possível. 

— Agora?

— Uhum...

Ele levantou uma das sobrancelhas em questionamento.

A garota mordeu o lábio inferior e se afastou um centímetro apenas. E então ela disse, disse o que precisava dizer há dois dias.

— Eu... Eu estou grávida.

Não havia sido fácil, um amor como aquele nunca seria mesmo, mas Ana passaria por tudo novamente, detalhe por detalhe se significasse ela estar naquele momento beijando Christian no altar enquanto as mãos dele repousavam em sua barriga, bem onde sua coisinha numero dois estava.

E ele tinha razão afinal: era um futuro incrível que eles teriam.

×

Christian não foi gentil ao jogar Ana na cama, já nua da cintura para cima, fazendo a garota rir com a agressividade do homem claramente irritado.

— Você adora fazer isso - ele sussurrou contra o pescoço da garota, descendo as mãos junto dos lábios. - E eu amo quando faz - confessou ele num tom rouco, arrepiando Ana por inteiro.

— Quando eu faço o que? - ela perguntou falsamente inocente.

Christian beijou sua barriga, deu leves mordidinhas e então abriu os botões de sua calça, logo descendo o zíper, voltando a ficar com cima da garota enquanto colocava a mão por cima de sua calcinha.

Ana mordeu o lábio inferior e fechou os olhos, aproveitando toda aquela sensação de puro prazer.

— Quando me provoca até eu ficar irritado... - ele adentrou a mão em sua calcinha dessa vez, arrancando um gemido abafado da garota. - E te fodo com força - sussurrou contra seu ouvido, em seguida mordendo o lóbulo de sua orelha enquanto estocava um dedo dentro dela.

Ana mordeu o ombro de Christian, tocando seu cabelo e apertando com força enquanto o outro adentrava mais um dedo em si.

Não importava quantas vezes Christian tocasse nela, ou de quantas maneiras, sempre seria indescritível e melhor do que a última. Sempre melhor, nunca uma rotina.

Ele beijou sua boca rapidamente e se abaixou para retirar sua calça, logo retirando a própria camisa e puxando a garota pela mão para fazê-la se sentar.

Ana beijou seu queixo e deslizou a mão por seu peito, mas então ele pegou sua cabeça nas mãos e a fez ficar parada, respirando ofegante pelas mãos da garota estarem bem no volume crescente de sua calça após abrir o botão e descer o zíper. Ele mordeu seu lábio inferior e o puxou com os dentes, enrolou a própria camisa nas mãos e para a surpresa de Ana a colocou nos olhos da garota, tampando sua visão.

— Hã, Christian - ela protestou, tocando na camisa que era amarrada pelo mesmo.

— Shiu, quero você quietinha - ele mandou, pegando suas mãos. - Não vai ver nada agora, só sentir - ele sussurrou em seu ouvido e a empurrou para se deitar novamente na cama.

Ele beijou cada centímetro de suas coxas, então sua barriga, dando chupões que deixavam marcas vermelhas no mesmo instante, sempre tocando seu corpo com as mãos até chegar em seus seios, dando uma atenção especifica a cada um deles com a boca.

Ana gemia, se contorcendo na cama, hora apertando o lençol com força, hora apertando Christian.

— Eu vou ter que amarrar suas mãos? - ele questionou quando pela segunda vez a garota segurou seu rosto ao que ele deu um chupão em seu seio esquerdo.

— Não, eu gosto de tocar em você - ela respondeu com uma risadinha.

— Então, fica parada senão eu te amarro com uma gravata - ele ameaçou ainda com a boca em sua pele.

Ana engoliu em seco e voltou as mãos para o lençol.

— Isso parece sexy, mas acho que seria complicado...

— Ana, eu disse para ficar quieta — ele sussurrou contra sua boca dessa vez.

— Deus, você está tão irritado - ela comentou rindo novamente. - Eu estava apenas falando sobre tocar em você.

Ele suspirou e mordeu seu pescoço um pouco forte, fazendo a garota gemer com o contraste de sua mão ainda estar em um de seus seios, numa mistura de dor e prazer.

— Já que quer tanto me tocar, toca aqui - ele disse contra seu ouvido, pegando uma de suas mãos e colocando sobre sua boxe, fazendo Ana perceber que ele já havia tirado a calça.

A garota ofegou ao sentir o quanto ele estava duro, apertando em cheio e massageando enquanto ouvia o gemido abafado contra seu pescoço.

Até que ele pegou sua mão e a colocou a cima de sua cabeça, deitando em seu corpo por completo, deixando o membro em sua intimidade ainda coberta pela calcinha e começou a se mover contra ela.

Ana gemeu alto, a boca aberta num O enquanto Christian se esfregava contra si num prazer intenso, e a garota só via escuridão, apenas sentindo tudo.

Era uma coisa diferente não poder ver, talvez fosse aquilo que estivesse fazendo-a sentir tão intensamente, como se cada partícula de seu corpo estivesse em chamas.

— Porra - Christian xingou, parando de repente. - Eu não vou gozar assim - ele suspirou contra a pele dela, tentando se estabilizar, mirando em transe o peito da garota subir e descer.

As cicatrizes ainda estavam lá, mesmo que mais claras agora, nunca sumiriam. Mas ao contrário do que Ana sentia, Christian gostava delas, amava na verdade. Aquelas cicatrizes salvaram a vida de Ana, e algo que salvou a vida da garota ele amava incondicionalmente também era algo para ele amar. Sem contar que estava em Ana, fazia parte dela, como ele não amaria algo que fizesse parte dela?

Ele beijou centímetro por centímetros as duas cicatrizes, a vertical e a horizontal, ainda tendo Ana ofegante, logo sentindo a mão da garota sobre seu cabelo, acariciando os fios. 

— Eu amo você... - ele murmurou. - Para caralho - disse enquanto tirava sua calcinha.

Ana suspirou e sem esperar, de um jeito que sua respiração ficou presa na garganta, Christian a virou de costas com facilidade e então a puxou contra si, penetrando-a em seguida.

— Deus - ela gemeu.

— Gatinha, quem vai te fazer gozar sou eu e não Deus, que nome você acha que tem que gemer? - ele murmurou, segurando em sua cintura e a estocando com força.

Ana rebolou contra ele e gemeu mais, sem pudor algum, até que sentiu a familiar sensação, explodindo num orgasmo intenso. E Christian não parou, e ela sabia que ele estava se segurando, para sua surpresa, minutos depois estava sentindo novamente, o clímax de puro prazer tendo Christian junto.

— Você é gostosa para caralho - ele comentou depois que tirou a camisa de seus olhos, deitando ao seu lado.

Ana se cobriu com o lençol azul de seda e esperou a respiração se regularizar.

— Sabe o que eu acho? Que depois que você tirou minha inocência, não foi mais gentil comigo e meu corpo - ela acusou.

Ele riu.

— Eu tirei sua inocência? Se eu bem me lembro foi você quem simplesmente tirou a roupa na minha frente - ele rebateu.

Ana bufou.

— Mas você foi gentil, agora você apenas me usa - ela resmungou.

— Apenas te uso? Com quem você está andando? Não, é essas novelas que você fica vendo quando eu não estou em casa, não é? - ele murmurou.

Ana cruzou os braços, mas logo os teve descruzados por Christian.

— E eu sou gentil com você - ele disse, puxando a garota para si. - Como eu não seria? Você é o meu bebê com privilégios.

Ana riu e deixou que Christian a abraçasse.

— Um bebê com privilégios? Tem noção de como isso é errado?

— Errado é você dizer o nome de Deus na hora da foda - ele acusou.

Ana bateu em seu peito.

— Christian, fala sério - ela reclamou, se apoiando na cama com um dos braços para o encarar nos olhos. - Você tem que ser romântico mais vezes, sabia? Você era melhor do que isso.

— Eu já transei com você... E muitas vezes - ele murmurou.

Ana abriu a boca em indignação e Christian riu. 

— Eu estou brincando, meu amor - ele disse, segurando sua cintura para colocá-la em cima de si.

— Brincando, sei - ela desdenhou.

— Eu te amo e você sabe disso, eu só não sou tão gentil como antes... Isso não quer dizer que eu te ame menos, só que eu tenho intimidade o suficiente para não ter medo de falar do jeito errado o que eu quero com você.

Ana sorriu e se inclinou até tocar os lábios nos dele.

— Não acredito que eu tive que te forçar a ser fofo comigo - ela suspirou.

Christian apertou sua cintura e abraçou, virando a garota na cama até estar por cima dela.

— Eu sou um poço de fofura - ele foi convencido, beijando a ponta de seu nariz em seguida.

— Você é o meu amorzinho, isso sim - ela sorriu, jogando os braços em volta do pescoço dele.

Christian riu, mas logo parou quando viu de relance a as luzes do aparelho em cima do criado mudo acenderem.

— Parece que o seu outro amorzinho acordou - ele avisou.

Ana olhou para a babá eletrônica e na mesma hora veio o resmungo insatisfeito, provavelmente por não ter ninguém no quarto.

— Você vai, depois eu fico com ela - Christian falou, levantando-se logo em seguida em direção ao banheiro.

Ana mordeu o lábio inferior, admirando o corpo do marido e então voltou a realidade quando o choro finalmente começou.

A garota pegou uma das camisas limpas de Christian e colocou, lavou as mãos no banheiro do outro comodo, e seguiu para o último quarto do corredor logo em seguida.

A garotinha estava vermelha e ofegante, as mãozinhas agitadas no ar enquanto esperava ser pega pela mãe eu o pai.

Ana prontamente pegou a pequena do berço, que parou de chorar no mesmo instante e simplesmente abriu um sorriso.

Como Christian dizia: inconstante como a mãe.

A morena pegou uma de suas mãozinhas e ajeitou sua pulseira de identificação que o tempo todo virava para baixo, deixando o nome claro e extenso bem acima do punho gordinho da garotinha. O ouro branco e polido era uma amostra de toda a pureza que uma criança tinha, havia sido presenteada pelo próprio padre que viu Ana crescer e também a casou com Christian, e é claro batizou a filha deles: Mia Rose Steele Grey.

Já passava das 21h quando Christian conseguiu fazer a pequena Mia dormir, e foi nesse horário que o telefone da casa tocou, fazendo o mesmo xingar por sua filha abrir os grandes olhos cinzentos novamente, se mostrando acordada para mais uma hora no colo do pai.

Ele pegou o aparelho e atendeu irritado.

Quem era o louco que ligava para sua casa aquela hora da noite quando sabiam que tinham um bebê? 

— Filho, oi, é a mamãe - Grace falou do outro lado da linha.

Qualquer outro seria um tremendo de um louco e Christian xingaria até a morte, mas sua mãe era um caso a parte, claro.

— Oi, mãe, aconteceu alguma coisa? - ele murmurou num tom baixo, voltando a fazer sua filha deitar a cabeça contra seu peito nu.

— Não, nada preocupante, espero não estar atrapalhando. Eu sei que você dorme tarde mesmo.

Christian suspirou longe do telefone e voltou o aparelho para a orelha enquanto mirava sua filha olhar atenta para si.

— Não atrapalhou não - ele respondeu.

Nesse momento Ana entrou na sala de TV, onde o marido estava com a filha que já deveria estar dormindo ha uma hora, porem ela a encontrou com os olhos bem abertos e o punho já babado na boca, observando o pai concentrada.

— Teddy? - Christian falou e a morena se aproximou rápido. - Ta', claro, pode trazer ele. Óbvio que não vamos nos importar, mãe. 
Todos sabiam que estava sendo um processo difícil para o pequeno Theodore ter de dividir a atenção que recebe com a prima/irma. Ele a amava, era um carinho absoluto com a bebê, sempre querendo cuidar, porém, cuidar quando ela estava longe dos braços de sua Ana.

Teddy ainda era completamente apaixonado pela morena, e era complicado em algumas noites quando ele não conseguia dormir e sabia que a garota estava com a bebê e não com ele. Fazer o que? Ele era mimado por Ana ao extremo, não tinha volta agora.

Então, Carrick quase dez da noite levou o pequeno Teddy para a casa de Ana e Christian, pois o menino só queria dormir entre o tio e a sua pessoa preferida no mundo inteiro.

— É que você nem 'tava' lá - ele já chegou reclamando com Ana, a mochila nas costas e a expressão mal humorada, pois Ana não estar com ele era um absurdo.

— Nós já conversamos sobre isso, meu amor, eu preciso cuidar da Mia também. 

— Eu 'judo' - ele garantiu, tirando a mochila das costas e colocando em cima do sofá.

Ana sorriu quando o menino beijou a testa de Mia deitada nos braços de Christian, brincando com suas mãozinhas em seguida.

— Vamos dormir todo mundo, né? - falou ele, voltando a pegar sua mochila no sofá. - Ta tarde - comentou.

— Com certeza. Ouviu isso, não é, Mia? - Christian disse sugestivamente para a bebê sonolenta em seu colo.

Ana riu e pegou a mão que Teddy lhe estendia.

— Eu vou subir com ele e você coloca ela no berço, amor - ela falou, inclinando-se para beijar a bebê e então os lábios de Christian rapidamente.

— Eu não gosta muito quando tenho que ficar longe - Teddy confessou quando já estava deitado ao lado de Ana na cama do casal, coberto até o pescoço.

— Eu entendo, mas você sabe que a vovó Grace precisa de você também, e o vovô Carrick. Eles te amam tanto quanto eu e o tio Christian, não é justo você só querer ficar conosco - Ana murmurou.

— Eu quero os vovôs também, mas gosto de você.

A morena sorriu e tocou na ponta de seu nariz.

— Eu amo você, coisinha - declarou.

— Eu ama você - ele respondeu, tocando a ponta do nariz da garota também.

Naquele momento, Christian entrou no quarto com Mia nos braços, a bebê resmungava ainda com o punho babado na boca, mas o rosto vermelho denunciava que estivera chorando.

Ele se debruçou sobre Ana e beijou seus lábios rapidamente, bagunçado o cabelo de Teddy em seguida antes de desligar a luz do quarto.

— O que você fez com a nossa filha? Ela não quer dormir no quarto, eu coloco ela no berço e ela chora. Desisto - Christian murmurou, logo deitando-se na cama com a pequena Mia deitada em seu peito.

— Ela quer 'ormir' abraçada também - Teddy falou, virando-se totalmente para Ana e jogando os braços ao seu redor.

A garota o abraçou de volta e deixou que ele deitasse em seu peito, o ouvido como sempre contra o seu coração, os batimentos sendo como uma cantiga de ninar para o menino.

Ela acariciou os cabelos de Teddy até que ouviu o ressonar baixinho do menino, observando sua filha deitada no peito de Christian, também já dormindo pesado - como o pai.

Era uma vida boa e feliz. Ana tinha uma vida finalmente e a lembrança de Mia estava ali o tempo todo, ela nunca seria esquecida, fosse em Teddy ou nos batimentos cardíacos de Ana.

A garota apertou Theodore contra si e o colocou deitado na cama ao seu lado, não soltando a mão que agarrava firme em sua blusa, apenas continuando abraçando-o. 

Mia resmungou alguma coisa em seu sono e então voltou a sorrir, com o movimento Christian a segurou mais firme com uma das mãos e inconscientemente pegou a de Ana, entrelaçando os dedos em seguida.

A garota sorriu e suspirou contra Teddy, segurando a mão de Christian e mirando Mia até que o sono se fez presente enquanto ainda apertava Theodore contra si e sentia o familiar cheiro de bebê que não deixava de ter mesmo já tendo quase três anos.

Claro que a morena ainda era apaixonada por aquele coração, os batimentos do pequeno Teddy, completamente caidinha por ele. Mas ela percebeu que existia várias formas de amar alguém, percebeu que podia ser apaixonada por algo e ainda assim não ter a necessidade de ficar com ele para si. Ana sempre seria apaixonada pelo coração de Teddy, ela sempre teria o coração de Mia dentro de si e seria amada pelo coração de Christian, e agora tinha um novo coração para amar também, a linda garotinha que sorria enquanto dormia sobre o pai. Corações não servem apenas para bombear sangue para o resto do corpo, ele também serve para curar. E o de Mia curou tudo.

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Notas finais do capítulo

Aaaaai caralhooou, eu gosto de baque assim, do nada q o casório vem e ainda da um tiro na gente. O que achaaaaram????
Enfim, é o fiiiiiiim... então, gente, eu tinha duas coisas pensadas para a história desde o começo. Com a Mia grávida, eu deixava ela ir até o fim da gravidez e a Ana esperava o seu coração, e quem iria cuidar do bebe seria Ana e Christian, o q faria a história ser inteira com Ana na clínica e tal, e também a faria 'conhecer' Mia e acabar tendo um apreço muito grande pelo bebe pois ela acabaria acompanhando a gestação de Mia e meio q se sentiria mãe da criança após o parto pq ela estava 'tirando' a mãe dele; ou essa versão mesmo, o bebe de Mia sendo gestado por Ana, e quem cuidando sendo Grace e Carrick, a morena ama o bebe mas não como mãe, ela não sente esse tipo de sentimento por ele pq desde sempre ela soube q não era dela, e ela era grata a Mia e a família, é uma forma de compensar, um coração - do bebe - por um coração - o da Mia. Ou seja, ela ganhou um coração mas também deu um a família. Christian e Ana tem a filha deles e mesmo que Ana ame Teddy, ela percebeu que não era como filho, por isso ela "desistiu" dele. Entretanto - falo bonito hein -, eu gostei mais da versão que escrevi e espero q vcs também. Talvez um dia eu escreva uma fic de outra forma, não sei... Por enquanto não, então thank u, next haha eu amei escrever essa fic amorzinho e amei todos os comentários e mini surtos, então, só posso dizer: obrigada, vcs são demais.
PS: vou responder logo logo os comentários, prometo
Amo vocês
XOXO



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