Coração que Cura escrita por Carolina Muniz
Notas iniciais do capítulo
Oiiiii, safadienhas de plantão ♥
× Capítulo 27 ×
Primeiro eles se beijaram calmamente, e Ana sentiu toda aquela sensação detalhe por detalhe, mas logo não se podia ver mais calmaria quando Christian a deitou na cama, subindo em cima de si. O clima do quarto mudou, o que era silencio se tornou um extenso barulho de bocas uma na outra num beijo sedento quando Ana adentrou as mãos na camisa de Christian, subindo a blusa como podia até que ele se afastou e a retirou por completo.
Para Ana a visão era mais do que perfeita. Ela tocou devagar o peito dele, como se tivesse um cristal em mãos, definhou os dedos até suas costas e fechou os olhos quando ele deixou o peito tocar no dela.
A sensação era indescritível, para os dois.
— Eu te amo tanto... Que às vezes isso me sufoca - ela sussurrou contra a boca dele.
— Eu te entendo perfeitamente - ele disse num sopro de voz.
Ana nunca havia vivido um momento tão intenso e único como aquele, provavelmente nunca nada seria comparado.
Eles continuaram se beijando, esfregando os corpos um outro enquanto o calor subia por eles, tornando tudo ofegante e o ar mais do que necessário. A maneira como Christian se sentia era inexplicável. Jamais havia se sentido daquela forma, era uma mistura confunda de excitação e nervosismo que nunca achou que sentiria com alguém, ele queria Ana o mais perto possível, qualquer coisa menos do que aquilo era insuficiente.
Ele beijou o queixo dela, seu pescoço, desceu pelo meio de seus seios, sua barriga e então retirou sua calça, dando beijos em suas coxas em seguida, fazendo questão de marcá-la com chupões. Ana se contorceu, Christian voltou beijando sua barriga e então seus seios, um de cada vez, fazendo a garota gemer, voltou os lábios para os dela em seguida e a beijou com vontade enquanto descia a mão por seu corpo, chegando a sua coxa e subindo, encaixando entre suas pernas. Ele mordeu seu lábio inferior e o puxou com os dentes, tocando a intimidade da garota ao mesmo tempo.
Ana perdeu o ar, pressionando a cabeça no travesseiro, o gemido parado garganta num som rouco que reverberou direto no membro de Christian.
Ele sorriu contra a boca da garota e a beijou num selo, deixando a testa descansar na dela, inspirando o ar com dificuldade, mirando os olhos dela de perto. Ana estava ali, embaixo dele, apenas de calcinha, e ele tinha a melhor visão de todas ao que o cabelo negro estava completamente para um único lado.
O corpo de Ana era feito para ser amado, adorado e apreciado.
Ele tocou suas coxas, subiu as mãos pela cintura, tocou seus seios com vontade, adorando ouvir os gemidos entrecortados que saíam dos lábios de Ana.
A garota mordeu o lábio inferior quando Christian a olho daquele jeito e se perdeu ali. Seus olhos cinzentos e brilhantes estavam diferentes daquela vez, havia tesão, luxúria e desejo, sem nenhum resquício da gentileza e carinho que ele sempre levava a ela.
Christian parecia queimar no pecado, e com certeza levaria Ana junto.
A garota desceu as mãos suas costas e a parou em sua cintura, em seguida tocos o cós da calça jeans dele e tentou desabotoar os botões, sem sucesso. Christian riu quando ela bufou e se afastou minimamente para que a garota fizesse o trabalho de desabotoar e então descer o zíper, ousadamente colocando a mão por cima da boxe. Ele gemeu contra o pescoço dela quando a garota o apertou e então acariciou, se movendo contra sua mão com aquele contato.
Ana sentia seu coração batendo cada vez mais rápido, ansiedade, nervosismo, tesão, era tudo misturado numa pessoa só e ela não sabia que era possível alguém ter tantas emoções ao mesmo tempo. Mas ela tinha. Ela tinha todas em um nível extremo.
Christian retirou os sapatos e a calça, Ana mordeu o lábio inferior quando olhos para seu corpo. Nem podia acreditar que o homem mais bonito do mundo era completamente seu.
Mas na verdade era impossível não acreditar, ainda mais quando ele voltou a tocá-la de forma intima, beijando sua barriga, os dedos por cima de sua calcinha, deixando-a louca.
Ele beijou a parte interna de duas coxas, então retirou sua calcinha após um olhar de permissão a ela. Seu rosto corou estando completamente nua na frente de homem, mas ao mesmo tempo era como se seu cérebro recusasse a vergonha, afinal, era Christian ali, o homem que ela amava e a amava.
Aqueles pensamentos foram para segundo plano quando de repente ela sentiu a língua dele em si.
Puta merda.
Se ela achou que já sentiu prazer na vida estava completamente enganada.
Ela se sentia no céu, no inferno, no paraíso, em Marte. A garota apertou o lençol da cama entre os dedos para não gritar do jeito que queria, o gemido saindo livremente, mas baixo, num controle sobre-humano que ela nem sabia que tinha.
Christian continuou com sua língua, nunca parando, enquanto Ana se contorcia na cama, pressionando a cabeça no travesseiro, o rosto completamente vermelho, a respiração já nem podendo chamar assim, e ela nunca esteve tão sexy. Quando a garota mordeu o lábio com força e gemeu mais alto, Christian soube que ela estava perto, então ele parou.
Ana bateu com força o punho na cama e olhou com raiva para Christian que já estava em cima de seu corpo de novo.
— Eu vou de matar - ela sussurrou enquanto ofegava.
Ele sorriu minimamente, sendo difícil raciocinar com a excitação aparente.
— Respira para mim - sussurrou para a garota enquanto tinha o membro perto de sua intimidade.
Ela fez o que ele pediu, sentindo a dureza contra si, o coração explodindo aos poucos, nervosa, mas ansiosa. E Christian percebeu.
— Eu te amo - ele sussurrou arrastando os lábios por sua bochecha até seu ouvido. - Perfeita...
Ele a penetrou devagar, gentil de qualquer forma enquanto Ana fechou os olhos com força. Não importava o quanto ela estava excitada, ainda doía.
Christian se apoiou com um dos braços ao lado da cabeça dela e com a outra mão levou até entre seus corpos, tocou certeiro em seu clitóris, ouvindo a garota gemer em automático.
Entre a dor e o prazer, o segundo se sobressaia enquanto Christian continuava a penetra-la. Ela sabia que logo a dor iria passar e nem era um bicho de sete cabeças como ouviu falar, estava tudo bem, algo estava rompendo, mas Christian realmente sabia o que fazia, e ela estava tão excitada que nem ligava para a dor enquanto ele a tocava daquela maneira.
— Tudo bem? - ele questionou, olhando em seus olhos.
A garota balançou a cabeça em concordância. Christian sorriu maliciosamente quando ela gemeu de novo, saindo de dentro dela e então voltando a penetra-la dessa vez com mais firmeza. Ele repetiu novamente. E novamente. Até que Ana parecia confortável, e já cravava as unhas em suas costas quando ele voltava a penetra-la. Logo ele segurou as duas mãos da garota acima de sua cabeça e a penetrou com força e rapidez, não a machucando, mas dando um prazer imenso aos dois.
Ana era só gemidos, aquela sensação de minutos atrás voltando mais intensa enquanto o orgasmo se formava em si.
E Christian ainda dizia palavras que a incitavam mais, elogiava o tempo todo, hora gentil dizendo o quanto ela era linda e logo mais ousado, ressaltando o quanto ela era gostosa, e Ana amou todos os jeitos.
Não demorou muito e Ana já estava moderno o ombro de Christian, ele soltou suas mãos e ela sem piedade alguma arranhou suas costas deixando com certeza marcas de suas unhas na pele.
E foi comi Ana sempre imaginou e até maio, na verdade. Ela sentiu tudo ao mesmo tempo, sentiu o amor dele por ela, o dela por ele, o desejo, o tesão, a cada segundo, quando ele a beijava, quando ele a marcava, quando apertava de forma um pouco bruta ou quando sussurrava coisas gentis, era sempre carinhos e um pouco possessivo em cada ato, como se a reivindicasse como ele. E ela era mesmo, afinal. Completamente dele. E ele era dela, não havia dúvidas. Foi como uma eternidade tudo aquilo, mas também como um segundo.
Não importa, duraria para sempre. Ana sabia. Ela tinha vinte anos e nem havia vivido nada ainda, mas tinha absoluta certeza de que ficaria com Christian pelo resto de sua vida.
No outro dia, Ana acordou com a luz do sol entrando pelas frestas da cortina meio aberta, mostrando que o verão estava prestes a chegar. Ela se espreguiçou, bocejando em seguida, olhando para o lado nem conseguiu pensar direito e já tinha seus lábios pregos pelos de Christian.
— O que está fazendo? - ela questionou logo se afastando, segurando o lençol acima dos seios.
Havia acabado de acordar, o cabelo estava todo despenteado e nem havia escovado os dentes ainda.
Christian sorriu sabendo bem porque ela havia se afastado.
— Te dando bom dia - ele respondeu.
Ana sorriu de volta e beijou seu queixo, em seguida mirando o homem de verdade. O cabelo úmido, as roupas já postas e cheiro de sua loção de banho.
— Está acordado há muito tempo? - questionou ela.
— Talvez - ele confessou, tocando seu rosto e tirando uma mecha de cabelo de seus olhos.
— Podia ter me acordado - ela murmurou em meio a outro bocejo.
— Até parece que eu me arriscaria - ele brincou. - E eu amo ver você dormindo, parece um anjo.
A garota corou automaticamente.
— Da vontade de abusar de você, mas é tão fofinha - ele completou.
Ana riu.
— E fica ainda mais fofa rindo - ele elogiou logo beijando suas bochechas, em seguida beijando seu pescoço, distribuindo beijos fortes e lentos.
Ana ofegou.
— Christian - sussurrou, tocando o cabelo do outro quando ele se pôs em cima de si.
— Eu te amo - ele rebateu contra sua boca.
Ana já nem se importava mais que havia acabado de acordar, apenas retribuiu o beijo com a mesma intensidade, sendo impossível se afastar, e o trazendo mais perto, qualquer distancia menos que aquela era crime.
— Eu também te amo - ela devolveu sinceramente.
Os dois se encararam de forma intensa, e era como se um pudesse ver a alma do outro.
Era uma coisa rara aquele tipo de amor, e provavelmente não existia muitos pelo mundo. Aquele tipo de amor que qualquer poderia sentir só em olhar para os dois, a forma que o sentimento pairava e atingia qualquer pessoa que presenciasse uma droga de olhares entre eles, como os sorrisos retribuímos se encaixavam perfeitamente.
Ana tocou o rosto de Christian com a ponta dos dedos, contornando a linha do maxilar, passando pelos olhos e então os lábios.
— Eu queria passar o dia inteiro nessa cama com você - ele disse. - Mas nós precisamos ir.
— Para onde? - questionou ela ainda distraída com o rosto do outro.
Ele pegou sua mão, beijou seus dedos e se levantou, puxando a garota junto.
— Vamos a casa dos meus pais ver o Teddy - ele disse simplesmente.
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Gente, eu fiquei pensando sobre a primeira vez deles um tempaaao, mais tempo do que demorei para escrever o capitulo em si, até que cheguei a conclusão de que não queria que fosse clichê, que não fosse algo combinado e tal. Eu queria que fosse natural, que fosse num momento em que Christian e Ana estão sentindo tanto amor um pelo outro que era impossível não levarem ao limite tudo aquilo. Enfim, eu gostei de como foi, de como escrevi a primeira vez deles, espero que vocês também tenham gostado, até maaaais...