— Então morcego como vai ser?

Coringa da sua risada macabra para Batman.

— Se apresse morcego eu vou explodir isso aqui logo HAHAHA

Batman olha dos lados respirando e volta ao olhar melancólico para o palhaço que franze a testa o morcego ouve algumas sirenes ao fundo a polícia estava chegando e Gordon seria resgatado, ele se assusta quando ouve pequenas explosões vindo do fundo do túnel, o morcego então volta o olhar para o Coringa que ainda estava com a sua risada gravada no rosto jogando contra a parede.

— tic tac tic tac morcego o tempo está acabando

Batman se aproxima dele o pegando pelo colarinho ensanguentado de seu terno.

— Eu não vou te matar, mas também não tenho obrigação de te salvar.

O morcego deixa o palhaço cair no chão e levanta voou pela a escuridão seguindo de várias explosões atrás dele ele se funde com a escuridão saindo do túnel voando , ao chega fora do túnel o morcego se pendura em uma roda gigante que estava com as luzes apagadas observando as explosões e o túnel desmoronar o ar quente das explosões se mistura com o frio que estava em Gotham as luzes do parque vão se apagando aos poucos, o morcego observa vários carros de policias resgatando o comissário havia também uma equipe de ambulância, pobre homem, o morcego olha pro céu tentando achar alguma espécie de conforte de certa forma ele gostaria que o confronto com o coringa não chegasse a essa situação, o morcego respira fundo voando pelo céu de Gotham.

Mansão Wayne 06:07 a.m

Bruce observa o lago congelado que a noite fria havia construído ao fundo do lago sua mão há ruinas queimada ele volta a atenção a sua bebida no copo whisky, ele não se lembrava do momento que começou a beber mas de certa forma isso amenizava seus pensamentos e agora mais do que nunca ele quer isso, mas flash da noite passada não sai de sua cabeça, num momento ele estava com Harley dormindo em seus braços e em outro correndo atrás do Coringa mas agora de certa forma havia acabado.

— Patrão, liguei para o hospital e o Comissário passa por um choque psicológico uma espécie de choque traumático ele relatou que seu sequestro não foi nada agradável digamos.

Bruce respira fundo pondo uma das mãos no bolso da sua calça, ele estava vestido de Bruce Wayne seu cabelo jogado para trás num terno Armani feito na medida para ele.

— Feliz Natal Alfraed.

— Feliz Natal patrão... o senhor fez tudo que podia para tentar ajudar o palhaço.

— Ele é responsabilidade minha, de certa forma eu ajudei a criar o palhaço naquele tanque químico

— Basta um dia ruim para homens bons perderem a sanidade, é como uma escada do caos em suas mentes.

­- O que você acha que a senhorita Quinzel irá achar?

— Eu não sei...preciso ir no hospital, cancele aquela presença no almoço beneficente faça uma doação e peça desculpa para mim, preciso ficar ao lado de algumas pessoas.

— Se o senhor continuar bebendo assim acredito que a próxima geração de Wayne herdara uma adaga vazia.

O morcego ignora o comentário dando seu último gole na bebida esvaziando o copo pondo na mesa de porta retratos.

— Não que eu acredite que vai ter outra geração de Wayne.

Diz o mordomo já um pouco mais alto enquanto seu patrão sai do seu campo de visão, o moreno segue até sua garagem onde havia uma coleção imensa de carros de todos os jeitos Bruce negava mas carros era algo que ele gostava de ter e colecionar seu favorito era uma lamborghini centenário de cor laranja ele só usava ela em raras ocasiões mas hoje ele está afim de dirigir queria se sentir livre e amava a adrenalina que a velocidade causava.

Gotham City 07:36 a.m

Harley sente seu corpo formigar debaixo das cobertas abraçada com o travesseiro do seu morcego o cheiro de Bruce ainda estava presente a garota se encolhe debaixo das cobertas se esforçando muito para não levantar mas suas costas já reclama de dor de dormir no chão com muito esforço ela abre os olhos dando olhada de lado se esticando, Harley tinha uma grande facilidade para se esticar devido há anos de ginastica foi por causa ginastica que ela havia ganhado uma bolsa na universidade de Gotham ela era uma boa competidora a garota pensa que devia ter seguido o mundo dos esporte levantando se arrastando para o banheiro tomando uma ducha bem quente, ela queria que Bruce estivesse aqui com ela tomando banho fazendo coisas normais mas para eles isso seria algo raro já que normalmente nunca foi a vida de ambos.

Logo após se arrumar ela pós um moletom quentinho que havia comprado semanas atrás de ursinhos, arrumado seu cabelo num coque o amarrando seguindo para a cozinha ligando a TV, estava passando algo relativo ao Natal que a faz revirar os olhos dando atenção a alguns ovos os batendo para fazer um omelete, logo a programação é interrompida pelo noticiário a garota volta a atenção a TV que traz uma reporte dizendo:

— E agora mais informações sobre essa noite de atentados que tivemos pela a cidade com o Coringa é sequestrando comissário de polícia Gordon e baleando a sua filha.

Harley sente suas pernas tremerem deixando o prato com omeletes caírem na mesa prestando atenção na TV subindo um pouco o volume sua cabeça gira ao pensar em Batman e no que teria acontecido com ele a reporte segue.

— As informações são a seguintes infelizmente Barbara Gordon não consegui sobreviver os médicos divulgaram um boletim agora a pouco falando que a vítima veio a óbito na cirurgia o comissário está internado em estado estável ele passou por um trauma e está com um quadro leve de hipotermia, só para relembrar os telespectador o Coringa baleou a filha do comissário em sua casa e levou o policial o Batman foi atrás do palhaço, o Coringa acabou não sobrevivendo as explosões e falece...noite de terror em Gotham logo mais trazemos mais notícias.

Algumas lágrimas caem no rosto de Harley ela queria ver Bruce no momento e ver como ele estava, Coringa estava morto por mais horrível que ele fosse para ela, Harley sentiu a perda ela jamais imaginaria que o Senhor C iria morrer, mas uma parte de si sentia aliviada pela a notícia embora triste, e a jovem garota que ela havia matado a sangue frio, ele deixava uma pilha de corpos por onde passava Harley poderia ter sido a jovem baleada, ela estava tantas vezes na mira do palhaço, ela se sente fraca sentando na cadeira chorando copiosamente, sua abeca girava, coisas horríveis aconteceram, ela já devia ter desconfiado. Bruce ela queria ver Bruce mas não sabia por onde começar a achar o morcego.

Gotham City 09:15 a.m

Bruce toca a companhia de Harley afrouxando sua gravata demora alguns segundo e a garota abre a porta com rosto inchado ela havia chorado e sabia de tudo conclui o jovem Wayne a loira da espaço para ele entrar sem dizer nada, Bruce entra observando o apartamento as cobertas e o travesseiro em que horas atrás tinha feito amor com ela estava no mesmo lugar.

— Harley eu sinto muito. Não queria ...

Mas o morcego é interrompido quando ela o abraça o apartamento fortemente deixando algumas lagrimas cair, ele fica sem reação passando as mãos em suas costas fazendo carinho, eles fica um tempo abraçados não precisava dizer nada um para outro.

— Você fez o que devia ser feito.

É tudo que ela diz ao se separar do jovem Wayne que pega sua mão o apertando ele se aproxima de seu rosto e com polegar limpa as lagrimas da garota em seu rosto ele descobriu que odiava a ver chorar e sofrer.

— O Comissário vai ficar bem...fisicamente, psicologicamente vai demorar um tempo.

— Eu sinto muito de verdade. Você está bem? Ele te machucou?

— Tá tudo bem. Você quer passar o dia comigo na minha casa?

— Na sua casa?

Ela se espanta

— É natal não quero ficar olhando para o Alfraed

Ela diz sim com a cabeça apenas o abraçando, estava com tanto medo de perder Bruce e tudo que eles tinham compartilhado mas havia algo incomodando ainda, seu passado mas ela tentou ignorar isso e apertou mais ainda em seus braços Bruce era seu recomeço.