The boy next door escrita por Luna


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente,

esse capítulo já tava publicado no wattpad a algum tempo. Agora estou publicando aqui. Espero que gostem.

Boa leitura!



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Nunca, ela nunca havia imaginado que fazer faculdade iria ser tão estressante.

Na realidade o problema não era apenas a faculdade, era seu apartamento. Bom, pra ser honesta o problema não era bem o seu apartamento, mas sim o seu vizinho.

Quando mudou para New Haven para cursar jornalismo em Yale, Elizabeth Cooper estava realizando o sonho de sua vida. Finalmente estaria longe de seus pais. Não entendam mal, ela os amava, mas era muito difícil para ela lidar com todo o controle a pressão sob a qual estava submetida a todo instante do seu dia, do momento que acordava até quando ia dormir.

Ela finalmente estaria livre para viver sua vida do jeito que queria.

Ao menos era o que ela pensava até conhecer seu vizinho, Forsythe Pendleton Jughead Jones III, ou apenas Jughead como ele mesmo havia dito. Como se não fosse suficiente apenas o seu nome ser estranho, o garoto todo era esquisito. Esquisito e chato.

Se ela ouvisse música um pouquinho mais alto que o normal, Jughead logo dava batidinhas na parede para mostrar o quanto estava desgostoso com a situação. Além disso ele comentava o seu gosto por filmes, o que ela achava bem perturbador já que nunca havia conversado com ele sobre o assunto, o que a levava crer que Jughead ouvia qualquer coisa que fizesse em seu apartamento, ela corava apenas em imaginar.

Em resumo, ela não podia ouvir música alta, não podia cantar no chuveiro, não podia ver seus filmes ou ter privacidade, pois Jughead Jones ouviria do outro lado. Ela não poderia ter um animal de estimação, já que ele provavelmente a deduraria. Betty nem ao menos poderia desabafar todos os xingamentos que pensava em relação a ele no twitter, pois o garoto havia encontrado sua conta na rede social.

Para Betty isso era ultrapassar todos os limites do bom senso. Como assim ele havia seguido-a no twitter? Seu twitter sempre fora seu refúgio, agora não mais, já que Jughead lia e comentava tudo o que ela publicava.

— Ele é o diabo na terra. – Betty confessou para Kevin e Verônica, seus novos amigos da faculdade, enquanto almoçavam em uma mesa no jardim da universidade. Como se pra provar o que a garota dizia, Jughead passou por eles e encarou o prato de salada que Elizabeth tinha a sua frente.

— Bem que eu achei mesmo que você estava precisando de um regime. – disse soando um pouco irônico. Ele nem esperou por uma resposta e sequer parou de andar enquanto falava. Betty sentiu seu rosto ferver de raiva.

— Viram o que eu disse? Ele é tão impertinente e não tem um pingo de noção! - quase gritou com raiva. – Ontem ele gritou do apartamento dele que eu sou uma adolescente sem senso de bom gosto porque eu estava assistindo Gossip Girl.

— Amiga, gossip girl é coisa da minha adolescência... – Verônica começou a dizer, mas sob o olhar que Betty a lançava pigarreou e mudou a postura. – Ele é realmente um atrevido!

Depois de terminar a refeição, Kevin e Verônica seguiram para suas respectivas aulas e Betty foi procurar sua sala. Quando a encontrou, olhou pelo menos duas vezes no que estava escrito em sua matrícula e no que indicava a porta. Assim que percebeu que estava lugar correto, não pode evitar a careta de desgosto que surgiu em sua face.

Em uma das cadeiras no meio do anfiteatro quase lotado estava sentado o próprio demônio, ou como era conhecido por ali, Jughead.

Assim que a viu Jughead piscou para ela e sorriu travesso, o que só fez o descontentamento de Betty aumentar. Ela marchou duro até a primeira fileira onde se sentou, disposta a ignorar Jughead e a irritação que estava sentido por ele.

Aparentemente Jughead Jones III não entendia muito sobre linguagem corporal, pois ignorando a irritação de Betty o garoto levantou de seu lugar e sentou ao lado dela. Betty olhou para ele incrédula, pronta para falar algumas palavras realmente inapropriadas quando o professor entrou na sala e todos ficaram em silêncio.

Jughead lhe passou um papel com algumas palavras escritas em uma letra bonita.

"Você parece nervosa".

Ela simplesmente ignorou e continuou tomando notas sobre o que o professor falava.

"Você precisa superar esse negócio qualquer da Serena van der Woodsen que você comentou no twitter. É apenas uma série Bettie".

Ele não podia estar falando sério podia? Ela o encarou com os olhos semicerrados de irritação.

"Relaxa. Todo esse estresse vai te causar rugas".

Ela abriu a boca prestes a falar algumas verdades sobre as atitudes dele, quando o professor chamou seu nome e perguntou algo, claramente numa tentativa de intimidar a garota. Isso apenas aumentou os sentimentos negativos que estava nutrindo pelo garoto sentado ao seu lado.

Após responder a pergunta do professor, Betty manteve-se concentrada apenas na aula, ignorando os bilhetes de Jughead e sua presença irritante. Assim que a aula terminou ela levantou e saiu antes que qualquer outro aluno.

Infelizmente Jughead a seguiu.

— Somos colegas de classe além de vizinhos, muito legal né? Podemos fazer os trabalhos juntos... – Jughead começou a tagarelar assim que alcançou a garota.

— NÃO. – ela quase gritou. – Com certeza não!

— Porque? – ele perguntou como se estivesse genuinamente confuso.

— Sério Jones? Sério mesmo? – o encarou com uma incredulidade irônica.

— Sim. – respondeu simplesmente.

— Eu não posso ouvir música, eu não posso ver minhas séries em paz. Eu não posso nem cantar no chuveiro...

— Você canta mal.

— Eu não... Ah, esqueça, isso não importa...

— Importa sim, meus ouvidos são muito sensíveis... – ele rolou seus olhos verde-claros que, Betty não podia negar, eram extremamente bonitos.

— Não importa não e eu não estou nem aí pros seus ouvidos sensíveis. Eu tenho que escutar você falando até tarde no telefone com sei lá quem, assistir seus filmes chatos toda quartas-feiras as 20 h...

— Eles não são chatos – soou sinceramente ofendido.

— Você me seguiu no twitter!!! – ela disse apontando pra sua cara como se agora ele não tivesse como se defender.

— Bom, a Sra. Grabins não tinha twitter e ela, com certeza, não ouvia músicas ruins tão alto e olha que ela era meio surda...

— Quem é diabos é a Sra. Grabins? – ela perguntou novamente irritada.

— A antiga vizinha... Ah, e ela também não cantava tão mal no chuveiro. Na verdade ela não cantava nunca...

— Garoto – Betty disse incrédula encarando seus olhos verdes – você é maluco.

Jughead franziu a testa e seguiu a garota que voltara a andar. Em alguns passos já estava novamente ao seu lado.

— Porque eu seria maluco?

— Porque você está me comparando a sua ex-vizinha velha?

— Ela não era tão velha, ela só tinha uns... Sei lá, duzentos anos? – falou encolhendo os ombros.

Betty deixou escapar um riso, o que fez Jughead se sentir um pouco melhor e realmente satisfeito por conseguir fazer a loira rir.

— Eu não ouço música tão alto assim. – ela se defendeu.

— Ok, talvez não tão alta, mas é bem irritante. E seu gosto musical é meio duvidoso. – ele pontuou olhando para Betty de um jeito muito sério que chegava a ser quase cômico.

— É minha fase pop... Mas não é ruim.

Jughead deu de ombros, preferiu não falar mais nada sobre o assunto já que ele realmente não havia gostado das músicas que atrapalhavam suas horas de trabalho e Betty não parecia propensa a discussão.

— Eu nunca morei perto de alguém que não fosse velho e quieto. – ele admitiu.

— Nunca é um exagero né? – Betty perguntou. Ela franziu a testa o encarando com dúvida. – Quero dizer, quando você era criança...

— Eu morei com meu pai em um trailer por um tempo, mas não tinha muitas crianças... – respondeu pensativo. – Lamento se tenho sido um pouco intrometido...

— Um pouco? – perguntou incrédula. – Um pouco é eufemismo Jughead.

— Um pouco. – ele repetiu decidido. Passou a mão pelo cabelo parecendo um pouco envergonhado. – As vezes não sei bem como agir.

Betty o encarou com os olhos apertados tentando decidir se acreditava nele ou não. Ele parecia realmente sincero, não que isso mudasse o fato de ter sido realmente irritante com ela.

— Talvez nós devêssemos estabelecer algumas regras de boa convivência. – ela sugeriu.

— Talvez. – ele concordou. –Estou com um pouco de fome depois dessa aula, você gostaria de me acompanhar pra comer alguma coisa? Eu conheço uma lanchonete incrível aqui perto, se chama Pop's etem os melhores lanches e o melhor milkshake de New Haven, talvez de toda Connecticut. Podemos conversar sobre essas regras. – ele sugeriu.

— Ta, pode ser. Estou com um pouco de fome mesmo. – ela disse.

— Claro, você só comeu mato no almoço.

— Jughead! – ela reclamou.

— O que foi?

— Isso é ser impertinente.

— Não é não.

— Sim, é. Apenas meus amigos têm intimidade pra falar coisas assim.

— Somos amigos...

— Não, nós não somos! Somos apenas vizinhos e você é um vizinho bem irritante por sinal.

— Ai, ok, magoou meu coração Elizabeth Cooper. – ele falou colocando a mão sob o coração.

— Você mereceu Jughead Jones.

Betty não evitou um sorriso devido a cara fingida que Jughead fez e o seguiu até a lanchonete que realmente tinha os melhores lanches e o melhor milkshake que ela já havia provado, além de ser um ambiente muito agradável.

— Eu sempre venho aqui pra escrever. E Pop Tate é realmente legal – ele disse e acenou para o dono do estabelecimento que respondeu o cumprimento enquanto entregava alguns pedidos. – Além disso eu trabalho aqui algumas noites. – ele admitiu.

— O lugar é bem legal. – ela falou impressionada enquanto o seguia até uma mesa próxima a janela.

— Então espere até eu te falar sobre a comida. – ele disse animado. Seus olhos pareciam até brilhar, o que a fez rir.

 

 

Após aquele dia quando estabeleceram as regras da boa convivência como Betty insistiu em chamar, que se referiam basicamente a respeito de privacidade e de Jughead não dar sua opinião sobre as músicas e qualquer coisa que Betty assistisse caso ela não pedisse, a relação entre eles começou a melhorar.

Betty já não achava mais que Jughead era o diabo na terra e até começara a gostar do jeito do garoto. Apesar de ser um tanto irritante, Betty gostava do fato dele sempre falar o que estava pensando, ao menos ela tinha sempre 100% de certeza sobre a opinião do garoto.

Eles até começaram a fazer refeições juntos no Pop's e alguns trabalhos da faculdade, assim como compartilhavam açúcar e o pó do café. Após algum tempo Jughead simplesmente aparecia sem avisar para o café da manhã ou trazia alguma comida para o jantar.

Depois de algumas semanas e de perceber que os dois tinham uma conexão e uma intimidade fácil, que poderia ser descomplicada e agradável, Betty simplesmente parou de implicar com as atitudes do garoto e suas visitas que se tornaram rotineiras.

De qualquer maneira, ela já estava muito acostumado com a presença de Jughead em seu apartamento e na sua vida. Não tinha mais como simplesmente mandá-lo embora ou pedir para que parasse de roubar seu creme dental.

Era sexta-feira a noite e Betty estava extremamente animada enquanto passava maquiagem no rosto e vestia sua saia mais bonita e sensual, combinando com uma camisa com um decote avantajado que realçava a beleza de seus seios.

Ela percebeu que havia esquecido de trancar a porta quando ouviu Jughead entrar falando qualquer coisa sobre segurança e assassinos em série enquanto se jogava no sofá da sala, a julgar pelo barulho.

— Eu pedi pizza e mandei entregar aqui. – ele disse enquanto pegava o controle e ligava a TV.

Betty andou até a sala enquanto colocava um par de brincos de argola e encarava com desaprovação os modos do garoto.

— Eu vou sair Jughead. – ela avisou.

— É sexta a noite, porque você iria... – ele falou enquanto levantava a cabeça e olhava para ela. Sua boca se abriu de espanto e ele a encarou com choque. – Você vai sair. – ele repetiu como se estivesse em transe.

— Sim, eu vou.

— Eu não entendo. – ele falou com a testa franzida. – Porque esta arrumada assim? Kevin não liga pra isso, você sabe. Se bem que Verônica aprovaria... Ela é louca por essas coisas. De se arrumar eu quero dizer.

— Eu não vou sair com eles Jug. – ela disse rolando os olhos. – Vou sair com Archie Andrews.

— Archie Andrews? Do time de futebol? – ele perguntou sentando no sofá, a encarava incrédulo. – Porque você faria isso?

— Bom, ele é bonito e...

— Porque ele é bonito? Eu esperava mais de você Bet... Além do mais, ele é um babaca.

— Ele não é um babaca!

— Claro que é, todos os caras do time de futebol são...

— Eu vi vocês conversando outro dia e você não parecia achar ele um babaca Jug. – ela pontuou enquanto cruzava os braços em frente ao peito e sorria vitoriosa.

— Ok! Ok, você venceu. – Jughead bufou. – Mas ele não tem nada a ver com você!

— Porque ele é lindo de morrer e popular?

— Sério que você acha ele lindo de morrer? – Jughead perguntou em uma mistura estranha de genuíno interesse e desdem. – Achava que você tinha uns critérios melhores. Que gostaria de caras com um conteúdo diferente e meio... Não convencional, sei lá.

— E eu tenho critérios! – ela disse ríspida ignorando a última parte.

— Ah é, e quais seriam?– perguntou interessado ajeitando-se ainda mais no sofá e a encarando com seriedade.

— Não é da sua conta! – ela respondeu corando.

— E se for? – perguntou ainda sério.

— Não é! – Betty disse em tom de quem está encerrando um assunto, enquanto ia até seu quarto pegar sua bolsa.

— Ai! Assim você me magoa Elizabeth Cooper. – ele repreendeu seguindo a garota pela casa. – Eu pedi pizza de marguerita, sua preferida, e já vai chegar. Além disso acho que a gente podia assistir Juventude Transviada que eu sei que você gosta... Ainda não é tarde para mudar de opinião. – ele sugeriu.

Betty o encarou, não conseguiu ficar brava pela impertinencia do garoto já que seus olhos verdes a encaravam cheios de expectativas. Era difícil dizer não para Jughead quando ela lhe olhava desse jeito. Ela nunca admitira pro garoto quanto aquele olhar a afetava, afinal, ele nunca mais a deixaria em paz.

— Escute, Jughead. – ela começou, colocando as mãos em seu ombro.

— Não gostei de como isso começa.

— Eu vou sair para um encontro com Archie...

— Com essa roupa?

— Qual o problema da minha roupa? – perguntou confusa, ela realmente havia gostado daquela combinação.

— É só que... Ela é meio vulgar né.

Betty arregalou os olhos e sua boca se abriu de surpresa.

— Esquece. É besteira. Você está linda Betty, maravilhosa. E essa roupa... Ficou incrível em você, você está simplesmente... – ele parou balançando a cabeça sem palavras. Betty corou fortemente. – O problema é exatamente esse! E se um assassino em série de garotas bonitas te encontrar na rua...?

— Jughead – ela o interrompeu. – Eu agradeço os elogios e você não precisa se preocupar...

— Sim, eu preciso! – ele afirmou dando as costas para Betty e voltando para a sala onde sentou no sofá e cruzou os braços, decidido. – Se você for, eu vou ficar sentado aqui até você voltar e não vou pregar os olhos.

— Jug! – ela exclamou alto. – Não! Você está maluco!!!

— Eu me importo com você Betty. – ele falou e aquilo soou muito intenso. Betty corou novamente sem saber a razão.

— Ouça Jug – ela começou novamente sentando ao seu lado. – Você não pode ficar aqui, eu vou sair com Archie, e... bem... – seu rosto começou a ficar muito vermelho e ela começou a gaguejar.

— Não! – Jughead exclamou entendendo rapidamente onde ela queria chegar. – Definitivamente não!

— Jug... – ela começou, sem entender a reação do garoto.

— Não! Isso vai contra... Contra todos os nossos acordos de boa convivência. — ele finalizou soando seguro e decidido. – Não pode fazer barulho depois das 23 h, lembra Betty?

— Eu... Quem disse... Não estou entendendo onde você quer chegar. – ela disse, mas aparentemente ela sabia muito bem onde ele queria chegar, já que seu rosto corou furiosamente.

— Você sabe sim Elizabeth Cooper, você quer trazer Archie aqui pra...

— JUGHEAD! – ela exclamou alto. – Chega. Eu vou sair com Archie e quando eu voltar espero que você não esteja aqui.

— Bom, eu estarei aqui por você Bettie. – ele disse decidido, seus olhos verdes-claro a fitaram com uma intensidade que deixou a garota desnorteada por alguns segundos.

Ela verificou o horário no celular e percebeu que Archie havia mandado uma mensagem segundos atrás, dizendo que já a estava esperando na entrada do prédio.

— Eu tenho que ir Jug. – ela disse enquanto guardava o celular no bolso.

— Ok, toma cuidado Betts. – ele falou enquanto se aproximava e beijava a bochecha da garota, fazendo a corar novamente. Betty se amaldiçoou mentalmente por essas reações exageradas, era apenas Jughead.

Ela saiu do apartamento e deixou Jughead assistindo TV e esperando a pizza que, quando Betty desceu para a portaria, parecia ter chego já que um entregador passou deixando para trás um cheiro muito bom da sua pizza favorita.

Ela mordeu os lábios extremamente tentada, mas obviamente ela não trocaria Archie Andrews por uma pizza, mesmo que essa pizza fosse do seu sabor preferido para completar uma típica noitada de sexta-feira com Jughead vendo algum dos filmes preferidos dele. 


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Notas finais do capítulo

Então pessoinhas, o que acharam?

Estou escrevendo o próximo capítulo e logo mais publico ele.
Espero feedback.

Abraços,
até mais!



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