Broken escrita por Robin Kep


Capítulo 4
Capítulo 4




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Darcy e Elisabeta se levantaram do sofá em um pulo. A respiração dos dois era demasiadamente ofegante. Thomas os olhava com os olhos grandes.

— Mamãe? O seu cabelo está igual ao de um espantalho. - Thomas colocou a mão na boca, rindo.

Elisabeta começou a desarmar os fios de seu cabelo com uma mão e, com a outra, tentava desamassar seu vestido. Darcy fazia o mesmo.

— O que estavam fazendo? - Thomas perguntou, colocando a mão no queixo em uma expressão desconfiada.

— Eu… Eu estava ajudando sua mãe a procurar… um… - Darcy falava em pausas, procurando uma desculpa. -  Um… - Ele olhou para a ex-mulher com uma expressão de desespero.

— Um… O meu colar. - Elisabeta olhou para o filho, balançando a cabeça positivamente.

Thomas estreitou os olhos.

— O colar que está no seu pescoço?

Elisabeta levou a mão para o pescoço imediatamente, abrindo a boca.

— Não! Era outro meu filho. Um que eu dei pra sua mãe, ela disse que perdeu no sofá. - Darcy explicou, trocando olhares com a Elisabeta.

— Vocês tem certeza que não estavam se beijando? - Tom falou, soltando um riso baixo novamente.

— Thomas! - Elisabeta exclamou.

— Ué, mamãe? Eu nunca mais vi você e o papai se beijando. - Thomas deu de ombros. - Vocês poderiam muito bem estar com saudade de beijinho. - Elisabeta e Darcy arregalaram os olhos em conjunto.

— Não é nada disso, Thomas. E nós não achamos meu colar, não é Darcy? - Elisabeta estava claramente nervosa.

— É, é isso. - Darcy concordava, ainda constrangido com a observação do menino.

Thomas continuava a olhar os dois com os olhos estreitados e um sorriso sapeca nos lábios. Elisabeta olhava para os lados, sem saber o que falar.

— Bom… - Ela respirava fundo. - Agora que já achou o livro, seu pai pode ler pra você.

— Não, se papai quiser ficar ele… - Thomas continuava a dizer.

— Não! - Elisabeta falou um pouco mais alto, mas logo se conteve. - É melhor vocês irem lá… Eu vou… vou na cozinha. É isso. Vou na cozinha.

Elisabeta saiu quase correndo do local, sendo seguida por o olhar ainda um pouco escuro de Darcy e o olhar divertido de Thomas.

Ao chegar na cozinha, ainda estava com a respiração ofegante e acelerada, devido ao amasso que dera com Darcy no sofá e as questões abordadas pelo filho.

O primeiro motivo era imensamente pior: ela acabara de beijar Darcy, se é que poderia chamar aquele quase acasalamento de beijo. Nunca pensou, por nenhum momento em todas aquelas semanas - ou ano - que sequer beijaria Darcy novamente. Muito menos que o beijaria com tanta volúpia.

Seu peito subia e descia quando se aproximou da pia da cozinha, colocando as duas mãos na superfície gelada. Elisabeta inspirava e expirava, tentando tranquilizar-se.

Aquilo não deveria ter acontecido, pensou. Era errado, era errado em todas as esferas possíveis. Ele a havia deixado por outra diversas vezes, mesmo que até ela duvidasse que houvesse tido traição - e se achava uma boba por isso. Nunca mais a tocou, nunca mais a quis.

Elisabeta pegou um pouco de água na torneira e passou pelo rosto, ainda estava ardendo. Ela precisava focar nisso para tentar achar uma explicação plausível para o que aconteceu há instantes atrás. Afinal, porque cedera? Ou melhor, porque Darcy a seduziu daquela forma depois de tanto tempo? Eles estavam separados, mesmo que ela não tivesse assinado papel algum.

Eu sei que você não assinou. A frase de Darcy invadiu seus ouvidos com a lembrança do que ele dissera enquanto a tocava. Não havia prestado atenção no momento. E como conseguiria? Mas, agora, conseguia lembrar nitidamente dessas palavras saindo da boca de Darcy.

— Ele sabe que eu ainda não consegui assinar. - Elisabeta disse em voz baixa.

Elisabeta, soltou um grito de susto, quando duas mãos se colocaram em volta dela rapidamente, capturando seus seios.

— Eu sei. - Darcy sussurrou no ouvido de Elisabeta, no momento em que apertou devagar os seios de sua ex-mulher por cima do vestido.

— Darcy! - Elisabeta dei um passo por lado, se desvencilhando de Darcy, virando o corpo.

Darcy riu. E, em um único movimento, se colocou de frente para Elisabeta novamente, com as duas mãos em volta dela. As apoiou na pia, prendendo-a.

— O que foi? - Ele disse, sorrindo.

— Dá pra parar? - Ela disse, tentando tirar a mão dele da superfície para sair dali.

— Não enquanto você não falar comigo. - Encarou Elisabeta, firme.

— Não quero. - Elisabeta disse, encarando Darcy de volta.

— Eu sei que você quer, Elisabeta. Você me mostrou que quer há 10 minutos atrás. - Darcy aproximou-se do corpo de Elisabeta, prendendo-o entre ele e o mármore.

— Não, não quero. - Ela dizia, mas não conseguiu evitar o suspiro quando Darcy aproximou o rosto do dela.

— Nem conversar? - Ele a seduzia, inclinando a sua cabeça pro lado e cheirando o pescoço de Elisabeta. Ela fechou os olhos sem querer.

— Nem conversar. - A voz vacilou.

— Qual o motivo de não ter assinado? - Ele voltou a erguer a cabeça, a olhando.

— Assinado o que? - Elisabeta disse, olhando pra baixo. Ela voltou a tentar se desvencilhar de Darcy.

— Você sabe, Elisabeta. - Darcy sorriu, levando as mãos ao rosto de Elisabeta.

Elisabeta ficou desconcertada quando ele acariciou seu rosto com o polegar. O corpo de Darcy continuava a pressionando na bancada da pia. Ela não respondeu.

— Quer continuar presa à mim? - Ele fez alusão ao momento e aos papéis. Elisabeta olhou para baixo, ficar perto demais de Darcy a deixava em chamas. - Hum? - Murmurou, colocando uma das mãos por entre os cabelos de Elisabeta. Ele puxou devagar a parte de trás. Ela grunhiu.

— Não, Darcy. - Sua boca dizia uma coisa, mas o corpo não se mexia. Elisabeta se amaldiçoava por dentro. Não poderia ceder, mas queria ceder?

— Não? - Darcy soltou um pouco seus cabelos, Elisabeta suspirou. Darcy percebeu a frustração e aproximou sua boca da orelha de Elisa. - Suas palavras não correspondem aos seus suspiros. - Darcy chupou a ponta da orelha de Elisabeta. - E eu amo seus suspiros.

Elisabeta, mesmo com os olhos fechados, sentindo as caricias de Darcy que já desciam pela pele de seu pescoço, tentou dizer:

— Nós não podemos, você sabe. - Os gemidos baixos que saíam entre as frases faziam Darcy endurecer-se cada vez mais. Ele apertou seu quadril contra Elisabeta, que, inconscientemente, abriu um pouco as pernas afim de senti-lo.

— Somos casados. - Ele respondeu, mordendo uma parte do pescoço dela.

— Só no papel. Ainda.

— Você não vai assinar. - Darcy afastou o tecido que havia no ombro de Elisabeta, arrastando a língua demoradamente por ali.

— Eu tenho.— Elisabeta sentia um nó na garganta, ao mesmo tempo que sentia o seu centro molhar devido a pressão que Darcy fazia na região com seu corpo. - Você me deixou.

Darcy voltou o olhar para Elisabeta imediatamente, voltando a segurar o rosto dela entre as mãos. Ele fez Elisabeta encará-lo e ficou alguns segundos olhando para os olhos dela, como se tentasse falar com eles. Eram tão incrivelmente verdes, ele se perderia ali facilmente.

— Eu nunca… - Ele disse, olhando-a profundamente. - Ouça bem minhas palavras. - Ele dizia, queria fazê-la gravar. - Eu nunca te deixaria, Elisabeta Benedito.

E sua boca cobriu a boca dela.

Darcy introduziu a língua por entre os lábios de Elisabeta, pedindo passagem. Ela não hesitou ao abrir a boca em conjunto com a dele, encontrando uma língua possessiva. Darcy ditava o ritmo, com a intenção de dominá-la. Ele queria mostrar que a queria. Ele queria mostrar que nunca mais provaria outra boca a não ser dela. Que nunca mais provou outra boca depois da boca dela.

Darcy chupou o lábio inferior de Elisabeta, virando o lado de sua cabeça e voltando a tocar a língua dela. Não havia gosto melhor que aquele, pensou enquanto desprendia um pouco Elisabeta da superfície gelada e a puxava novamente com os seus braços.

Ele começou a passar as mãos livremente sobre o corpo de Elisabeta enquanto a beijava de maneira quente. Os braços, que passeavam pelas costas dela, repousaram em cima de suas nádegas. Ele apertou com força, fazendo ela soltar um suspiro entre o beijo.

Elisabeta tampouco pensava em algo no momento, estar novamente nos braços de Darcy tirava toda a razão que tentava recuperar há alguns minutos. Ele a beijava com uma vontade conhecida por ela, sempre fora assim quando tinham a intimidade que era só deles. O tempo parecia ter parado - ou voltado.

Elisabeta começou a acariciar as costas de Darcy por cima da camisa, mas aquilo parecia ser pouco demais. Então, com as duas mãos, puxou a camisa de Darcy para a cima, desprendendo-a da calça. Ela colocou as mãos por baixo da peça, com a intenção de arranhar as costas de Darcy.

O movimento das unhas de Elisabeta o fez arrepiar. Ele voltou a beijá-la no pescoço e, de súbito, subiu Elisabeta para cima do balcão, fazendo-a abrir as pernas.

Elisabeta prendeu suas pernas atrás de Darcy. Ela sentiu a ereção do ex marido de imediato e não resistiu ao apertá-lo mais contra si.

Darcy riu. Já não se beijavam. Ele começou a abaixar o vestido de Elisabeta por a parte de cima, puxando com uma força maior que o comum. A parte superior de rasgou, deixando os seios de Elisabeta expostos.

A exposição não durou muito tempo, já que a boca de Darcy fez questão de cobrí-los. Ele começou a beijar, chupar, espalmar os seios dela. Era uma de suas partes preferidas.

Elisabeta inclinou o corpo para trás, colocando as suas mãos pra trás na superfície. Darcy retirou um pouco a boca dos seios de Elisa, para admirá-la entregue a ele. Mas logo voltou a boca aos mamilos dela, que estavam totalmente livres e oferecidos.

Elisabeta suspirava alto, tirando uma das mãos da pia e levando aos cabelos de Darcy, ela acariciava e pressionava a cabeça dele contra si. Sua outra mão, tratava de tentar arrancar a roupa de Darcy.

Ele também já começava a tirar a roupa de Elisabeta com a mão livre, já que só sua boca trabalhava no corpo dela.

O desespero era tão urgente que não demorou mais para ambos estarem nus na cozinha, com a pele quente em contato. Darcy aninhava Elisabeta em seu corpo, Elisabeta esfregava-se no corpo de Darcy.

A saudade era imensa, o contato era tão reconhecível que eles ardiam ao lembrar o que viria a seguir.

Elisabeta inclinou sua cintura, deixando-a pronta para receber Darcy. Ela olhou para baixo, ele estava ereto, grande, duro. Não deixou de suspirar ao vê-lo. Darcy sorriu, amava a forma como Elisabeta admirava sua ereção.

Ele segurou as nádegas de Elisabeta, levantando-a um pouco. Darcy olhou para baixo, mordendo o lábio quando começou a brincar com o pênis na entrada da vagina de Elisabeta. Ele colocava a ponta e tirava. Ela murmurava em reclamação.

— Darcy, por favor… - Elisabeta sussurou.

Ele encostou-a totalmente em seu corpo, tapando a visão. Sua boca estava perto do ouvido dela. Ele sussurrou:

— Isso é seu. - Ele passou novamente seu membro na intimidade dela. Darcy sentiu ela completamente molhada. - Completamente seu.

E sem medir sua força, ele a penetrou de vez. Darcy sentiu as paredes de Elisabeta se esticarem. Ela estava apertada. Darcy fechou os olhos devido ao prazer que sentiu.

Elisabeta não se lembrava como era bom tê-lo dentro de si e não esperou Darcy começar a se movimentar para prender mais as pernas nas costas dele e começar a movimentar-se sozinha. Ela rebolava, ditando um ritmo acelerado aos movimentos.

Mas logo teve que se segurar nos ombros dele. Darcy pegou as coxas de Elisabeta, imprimindo firmeza em seus braços e começou a estocá-la.

O movimento de vai e vem era rápido e preciso, fazendo o corpo dos dois se chocarem em um barulho único. O cheiro de sexo começava a ficar preso no ar e o suor dos corpos já se misturaram com facilidade.

Darcy voltou a beijar a boca de Elisabeta de forma lenta, queria sentir o corpo de Elisabeta ao mesmo tempo que sentia o gosto de sua boca. A movimentação começou a variar, Darcy a penetrava com uma pressão forte, mas saia de dentro dela de maneira demorada. Elisabeta o sentia pulsar.

Ele tirou uma das mãos de suas coxas e colocou entre eles, chegando ao centro de Elisabeta. A tocou enquanto a penetrava. Elisabeta não conseguiu evitar o gemido quando ele começou a estimular o ponto em que mais sentia prazer, enquanto movimentava o corpo dentro dela.

Com mais alguns movimentos, Darcy sentiu Elisabeta tremer em seus braços. Ela apertou os olhos e mordeu os lábios.

Ele não imaginava a saudade e não lembrava o tesão que sentia com aquela expressão até vê-la novamente. Darcy não pode evitar atingir o orgasmo naquele momento, dentro de Elisabeta.


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