Disparou a correr sem sequer se despedir do rapaz. Com tantas preocupações na cabeça, havia esquecido por um tempo da visita do assistente social.

Chegou em casa com o coração aos pulos e um sarrido escapando pela boca. O homem miúdo e engravatado já estava na porta e parecia estar esperando há algum tempo.

Nani aproximou-se com um sorriso amarelo e o cabelo molhado pingando nas costas. Recebeu um olhar de reprovação. Péssima primeira impressão.

— Desculpe o atraso. Houve um imprevisto. 

— Imagino que sim.

Respirou fundo e abriu a porta, tentando pensar em formas de compensar aquele mau começo.