Quase Meia-Noite escrita por elliotveela


Capítulo 1
one-shot: Quase meia-noite.


Notas iniciais do capítulo

Re-postando, desta vez no Nyah :3

A fanfic original se encontra disponível no Wattpad e Social Spirit.

Eu quero já agradecer por ler esta fic, mesmo tendo tantas outras para ler. Reuni aqui meus dois shipps que amo de todo meu coração. Não foi dessa vez que parei no podcast, mas quem sabe um dia?

Se um dia lerem isso, quero agradecer por fazer da minha vida algo mais fácil de viver. Seus vídeos me ajudam muito. Muito mesmo.



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Era mais um dia normal na vida dos quatro garotos que faziam um podcast até que famosinho no YouTube, Rodrigo, André, Ycaro e Tawan.

Bem, não era tão normal assim já que uma série de desventuras havia ocorrido com os rapazes. MeiaUm tinha perdido a gravação de uma de suas novas batidas que postaria no soundcloud, Ycaro havia se estressado com sua burrice, tendo aceitado o troco de 2 reais em bala. Tawan... Bem Tawan fazia as coisas que Tawan sempre fez, ele não acreditava muito em karma ou sorte, diferente dos outros. Já Saiko, bem...

Ele e Skii acabaram tendo uma briga feia. Saiko não mantinha muito bem os cuidados com sua saúde, indo dormir tarde e comendo mal, isso fazia com que a garota quisesse protege-lo, mas ele não se sentia mais uma criança para esse tipo de coisa.

Acabaram brigando, ao menos 3 vezes, naquela semana. Até que a menina se cansasse da infantilidade do namorado e pedisse um tempo.

Então digamos que Saiko não estava lá em seu bom humor. Ainda por cima tinha varado de novo a noite jogando - ao invés de estar fazendo animações, não é mesmo?

Enfim, todos os empecilhos fazia com que a call do discord ficasse com um clima extremamente pesado, o único som audível era os papéis de bala que Ycaro comia - bravo, mas não iria desperdiçar suas balas assim!

— A não, vey. Não vou ficar nesse funeral aqui não. - Tawan se pronunciou, bravo com seus colegas de squad.

— Funeral eu queria que fosse o meu. - André disse, soltando um suspiro em seguida. A batida da música era tão boa e ele... perdeu.

— MeiaUm é meu animal de espírito. - Ycaro se pronunciou, outro papel de bala abrindo foi ouvido. - Eu não acredito que aceitei 2 reais em bala! Eu devia começar a ouvir as pessoas ao invés de só ouvir música.

— Não fale assim de músicas, elas nunca te abandonam. - MeiaUm respondeu, batucando os dedos na mesa. - A menos que você esqueça de salvar, claro.

Era possível sentir Tawan revirando seus olhos atrás de sua tela de computador. - Po gente, bora fazer alguma coisa. Não adianta chorar pelo que já aconteceu.

Saiko, que até agora estava quieto suspirou, tentando deixar de lado a tristeza que preenchia o seu ser. Odiava brigar com Skii, mas seu orgulho era maior que a dor no momento. - Boa, Tawa. O que quer fazer?

— Sei lá, bora jogar rpg? Se ficar maneiro a gente até posta como um podcast extra.

— Porra, Tawa. Temos cara de JovemNerd? Com toda essa bodega de plágio acho melhor a gente inventar outra coisa.

— Aff, sem graça. - Tawan suspirou. - Então vamos fazer o de sempre, né. Ler perguntas e responder, yay. - Tawan fez um "yay" tão sem sal que podia se notar a ironia mesmo se a pessoa fosse o Ycaro, lerdo. E sim, até ele notou.

— Eu acho legal. - Ycaro disse. - Tipo... me sinto perto dos nossos fãs. Tem coisa melhor?

— Tem. Criar um aplicativo para ter corujas de ouro. - Saiko brincou.

— Diz uma lenda - MeiaUm começou - que diz se você disser "eu não gosto do Felipe Neto" três vezes na frente do espelho, vai aparecer um Matheus Hwang pistola te acusando de ser funkeiro.

— Eu hein, vai que ele rouba suas músicas também, André. - Tawan brincou. Todos riram, as bobagens que aconteciam na plataforma que trabalhavam os acalmava um pouco do "mundo exterior".

— Eu tava falando sério, tá? Eu sei que sou novo nisso, mas eu gosto do feedback que recebemos. Até me sinto... sortudo.

— Falou o cara que aceitou 2 reais de bala. - Saiko brincou, revirando os olhos.

— Cala boca, Saiko! Eu tô tentando ser sério. - A voz magoada de Ycaro fez com que Rodrigo se sentisse meio culpado, ele sabia que o loiro estava fazendo o melhor que podia por seu canal.

— Desculpa magoar a dama. - Saiko voltou a brincadeira, deixando o sentimentalismo de Ycaro de lado. Ele já havia matado o garoto várias vezes na série de Minecraft que faziam, porque bancar o bonzinho agora?

Ycaro só ignorou, abrindo o Twitter. - Cada um escolhe uma então, ok? Eu começo.

O loiro transitava sobre as perguntas, tentando achar alguma que chamasse sua atenção. Enquanto isso os outros rapazes, entediados pela demora, jogavam uma partida de Uno online.

Quando Tawan estava prestes a ganhar, o loiro começou a rir. Uma risada alta e escandalosa, que é bem a marca do rapaz com menos neurônios do grupo.

— Finalmente endoidou? - Saiko perguntou, tentando mandar um +4 pra Tawan.

— Não é isso... meu deus... - As risadas não paravam. - É que... olha isso.

Ycaro acabou enviando ao grupo de discord um print da tela do seu twitter. Uma usuária chamada: yaoi_rules #vemhexa, havia feito o seguinte tweet:

"#quasemeia-noite A pergunta que não quer calar, qual desses cada um seria. Não vale se auto-denominarem!"

E seguido a isso havia um link que Ycaro logo mandou no grupo.

— Vey, isso é muito fodido. - MeiaUm disse, rindo igual um desgraçado ao ver o conteúdo do link.

O link levava para uma Wiki de Yaoi, estava no subgênero "omegaverse", que pelo que liam era basicamente uma mudança genética que permitia homens engravidarem. Havia 3 categorias: ômegas, betas e alfas.

Os ômegas eram frágeis e emitia hormônios que atraia os alfas, eles tinham períodos férteis e podiam engravidar. Os betas eram "normais", homens não engravidavam, a vida não era tão emocionante. Já os alfas eram basicamente os que engravidavam geral, eram normalmente os que defendiam os ômegas e tinham uma aura de atração mais forte.

— Yaoi... um mundo estranho que nunca vou entender. - André disse, tentando se recuperar das risadas.

— Não podemos escolher outra? - Saiko questionou, enquanto virava em sua cadeira de rodinhas. - Uma com sentido.

— Tipo "como vai o poliamor entre os 4?" - Ycaro perguntou. - Essa pelo menos é engraçada. Vamos, por favor.

Saiko mordeu seu lábio inferior. - Tanto faz. Quem começa então?

— Bora classificar o Ycaro primeiro. Mais fácil. - Tawan disse, tornando a liderança para si e relendo o blog.

— Ômega. - Saiko disse, dando de ombros e fazendo com que o loiro soltasse um som parecido com indignação.

— Não! Eu sou alfa. 100%. Tenho certeza!

— É, ômega. Ele tem essa carinha de badboy mas não engana ninguém. - MeiaUm comentou.

— O que quer insinuar com isso?? - Ycaro perguntou, próximo de um ataque de nervos.

— Acho que o MeiaUm seria alfa. - Tawan voltou a classificar, de acordo com o blog. - Quero dizer, ele sabe ser notado em uma multidão.

— Assim fico lisonjeado. - MeiaUm comentou, com uma breve risada. Mesmo com as câmeras desligadas, Tawan olhou para o lado, um pouco corado.

— E eu? - Saiko perguntou, tentando não parecer ansioso. - Alfa, né?

— Iiih, menino Saiko, diria que eu e você estamos mais para betas. Marcamos presença mas nada comparado com o Meia. Só somos pessoas normais num mar de normalidade. - Tawan suspirou.

— Não pode se auto-classificar, Tawa! - Ycaro lembrou o rapaz.

— Então o que sou, ômega?

— Você está cometendo um grave erro me chamando assim. Mas é, acho que seria beta ou ôme...

— Desiste, Ycaro, você é o único ômega aqui. - Saiko suspirou.

— Bem, Ycro, parece que eu e você poderíamos ser um casal no olho das fujoshis. - MeiaUm brincou, mas esse comentário fez com que Saiko se sentisse um pouco incomodado. Normalmente ele era zoado com Ycaro, não MeiaUm.

— Próxima perguntaaa~ - Tawan anunciou, já mandando o próximo print. Agora era de: canarinho pistola #vemhentai

"#quasemeia-noite como vai a vida amorosa de vocês? mais parada que água com dengue?"

— Cara engraçado, hein? - MeiaUm suspirou. - Por que escolheu essa?

— Achei o user engraçado.

— Que tal a gente só mostrar o user e não responder? - Saiko propôs.

— Minha vida amorosa tá bem parada ultimamente. A pessoa que gosto nem tem ideia que curto ela, até a moça da bala me deu mais bola. - Ycaro reclamou. Todos ali sabiam da situação do menino, seu gostar por Saiko era mais do que apenas as piadas de se casarem no Minecraft. Mas Rodrigo conseguia ser ainda mais lerdo que Ycaro.

— Vamos mesmo responder?

— Ah, qual é, Saiko. - Ycaro suspirou. - É só uma pergunta.

— Eu, atualmente, tô saindo com uma pessoa. - Tawan admitiu. - Hm... É.

— Que? - Saiko e Ycaro perguntaram ao mesmo tempo. Essa era nova.

— Faz pouco tempo. Mas eu já conheço essa pessoa há bastante tempo. Ela ainda se sente meio mal, acabou de sair de um relacionamento complicado...

— É, eu também comecei a sair com alguém. É uma pessoa maravilhosa, mas tem muita vergonha pra assumir qualquer coisa. - MeiaUm disse numa voz baixa, quase como se tivesse medo de dizer em voz alta. Dois de nossos protagonistas agindo estranhamente sobre a pessoa com quem estão saindo? Suspeito...

— Quer dizer que eu sou o único sozinho aqui? - Ycaro questionou, sendo pela segunda vez a pessoa prestes a entrar em um ataque.

— Na verdade... - Saiko respirou fundo. - Eu e Skii brigamos.

O chat caiu em silêncio, enquanto as mãos do de óculos tremiam e sua respiração pesava. Ele não iria chorar.

— Para de gravar. - Ycaro mandou, MeiaUm parou imediatamente. - O que aconteceu?

— Só... algumas discussões do dia-a-dia, eu acho... Mas ela pediu um tempo. Disse que seria melhor para ambos: "abrirmos um pouco nossa mente." - Um suspiro longo saiu de seus lábios, fazendo com que Greg se preocupasse com o dono.

— Isso... É péssimo, cara. - Tawan comentou, tentando ajudar.

— É, não precisa esfregar na cara.

— Não era essa minha intenção...

— Não, tá tudo bem. Só... estou meio pra baixo. Acontece.

O chat novamente caiu em silêncio, até as balas de Ycaro não faziam mais barulho. - Tawan, vem de privado, preciso discutir algumas coisas de logística contigo.

— Comigo? Mas eu sou novo nisso!

— Cala a boca e me chama no privado, desgraça.

Com isso ambos saíram, deixando apenas os rapazes que eram melhores amigos há mais de 10 anos.

— Isso realmente... isso realmente é um lixo. Me desculpa, cara.

— Tudo bem... quero dizer, nós já discutimos mas nunca foi tão feio ou por um motivo tão besta. As vezes me pergunto se o interesse dela diminuiu ou coisa do tipo.

— Cara, nada a ver. A pessoa tem que ser muito virada para o mesmo sexo pra querer te trocar.

— Um... obrigado?

— Q-Quero dizer... - Ycaro respirou fundo. - Vocês se amam, não estariam juntos se ela ainda não estivesse interessada.

— Mas... nós não estamos literalmente juntos, sabe? É uma coisa complicada. Passo mais tempo dedicando-me ao canal ou a vocês.

— Talvez seja isso do que ela sente falta.

— Do que? Eu realmente não entendo.

— Talvez ela sinta falta de você. Da sua voz, dos seus carinhos, do seu abraço... basicamente do que faz você, você.

— Mas... Ycaro, ela mora em Brasília! Nem tínhamos todo esse contato diariamente.

— E-Eu não sei. É o que eu sinto, Saiko. Eu sentiria  sua falta se você fosse embora. Se você não se cuidasse. Eu morreria aos poucos de preocupação se algo realmente sério acontecesse com você.

— Você é um bom amigo, Ycaro.

— Não, eu sou um péssimo. - A voz do outro lado da tela começou a parecer chorosa, como se Ycaro estivesse finalmente estourando seus nervos da noite.

— Por que diz isso? Você tá fodidamente me aconselhando.

— Por que... eu estou feliz com seu término.

— Que caralhos, Ycaro? Eu fiquei realmente triste com isso. Por que diabos meu melhor amigo ficaria feliz por isso?

— É que...

— Você gostava da Skii?

— Que? Claro que não. Quero dizer, ela é uma guria massa, gente boa e todas as outras qualidades das meninas super poderosas, mas não é isso.

— Então por que?

— É complicado! Você provavelmente não entenderia!

— Então me explique.

— É que... eu...

Ycaro suspirou, olhando para a tela do computador. Estava nervoso. Não era para ser assim.

— Lembra na quinta série? Quando eu estava tendo aquelas ideias pra grafite?

— Aqueles que sua mãe não curtiu e jogou fora?

— Esses mesmo... Lembra também que você me ajudou a vasculhar a lixeira do escritório pra ver se achava?

— Tenho certeza que você passaria o dia chorando se não achassemos eles.

— Provavelmente... - Inspirou antes de continuar. - Lembra que não achamos e você desenhou um novo para mim? Mil vezes melhor?

— Han?

— Eu tenho guardado até hoje.

— Tá, mas o que que tem?

— Lembra no último ano do fundamental? Que eu levei o fora da garota que eu gostava desde sempre e você ao invés de rir da minha cara, como você tinha prometido, me levou pra tomar sorvete?

— Eu levei?

— Ou então no ensino médio que teve aquela festa super maneira que só podia ir de par e você, que queria mais do que tudo ir, ficou jogando GTA comigo na minha casa?

— Eu só fui pela pizza.

— Desde o começo. Desde esses pequenos atos, eu comecei a perdidamente me apaixonar por você.

— Para de brincadeira, Ycaro Grabryel!

— É tão difícil acreditar que gosto de você? Eu gosto e pra caralho.

Saiko prendeu a respiração, tentando processar tudo que havia acontecido. Tudo bem que o carinho que ele tinha com o amigo era grande, mas chegar a tal ponto? Ycaro lembrava de coisas que nem ele mesmo lembrava.

Seu rosto acendeu de vergonha, colocando a mão na boca e soltando algumas palavras inaudiveis. Ele já tivera crush em alguns caras, até porque ser totalmente hetero nos dias atuais  é impossível, mas nunca pensou em estar em um relacionamento com alguém... assim.

— Ycaro... É melhor não conversarmos isso pelo computador... eu vou até a sua casa, aí conversamos, okay?

— Não... É melhor não...

— Já estou saindo.

Com isso, Saiko, saiu da ligação. Os dois que até agora estavam apenas pelo privado pareceram voltar a tempo da última parte.

— Agora é uma hora ruim para dizer que estamos juntos? - Tawan perguntou para MeiaUm, antes que Ycaro também desligasse a chamada.

 

[●●●]

 

Levou ao menos vinte minutos para Saiko chegar a casa do amigo. Era uma noite quente, então não tinha que se preocupar em se empacotar em roupas de frio, o único medo real que sentia além de encarar o amigo após a confissão era de ser sequestrado ou assassinado, o que digamos que estavam quase ao mesmo nível.

 

Quando chegou no complexo de apartamentos que o rapaz morava, pode identificar o loiro sentado na escada que levava até a portaria. Ele abraçava seu braços e seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo. Rodrigo se aproximou, cada vez com um medo crescente em seu peito.

 

— Ei. - Disse ao estarem cara-a-cara. Ycaro acabou a cabeça, com as bochechas avermelhadas. Seus olhos também estavam vermelhos, ele devia ter chorado. Ou fumado maconha. Mas provavelmente chorado.

 

— Sobre o que eu disse...

 

— Está... está tudo bem você gostar de mim. Eu só precisava pensar um pouco. Andar ajudou. As coisas são confusas, sabe? Uma hora estou terminando com minha namorada e na outra estou correndo pros braços do meu melhor amigo.

 

— Você não precisa retribuir o sentimento. Só não aguentava mais guardar. Isso me sufocava cada dia mais.

 

— Sei que não preciso. - Saiko deu um sorriso fraco ao amigo. Ycaro parecia estar prestes a chorar de novo, escondendo um dos olhos com as costas da mão. - Mas eu vou.

 

— Hm?

 

— A verdade é que eu gosto de você. Não tanto quando você deve gostar de mim, já que sou fabuloso. - Saiko brincou, tirando uma risada do loiro. - Mas eu não consigo ver você de parzinho no Twitter com o Bell e não ficar com ciúmes.

 

— Você fica?

 

— Claro que fico, po. Meus couples são muito melhores que os dele!

 

Ycaro riu, enxugando os olhos.

 

— Eu não sei como isso vai ser, mas... eu quero tentar descobrir um novo mundo junto a você. - Saiko... Rodrigo disse, dando um breve sorriso e afastando uma medeixa do cabelo do loiro para longe de seus olhos.

 

— Eu também quero estar nessa aventura com você.

 

Rodrigo e Ycaro sorriram um para o outro. O moreno segurou levemente o queixo do loiro, que era basicamente da mesma altura que ele e selou seus lábios. Foi um beijo calmo, hesitante, quase como se ele tivesse medo de quebrar o parceiro. Mas ao mesmo tempo era cheio de sentimentos escondidos, de uma esperança imaculada e de anos de espera.

 

Foi quando o alarme tocou, 23h59, naquele momento era quase meia noite.

 


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