The Lord And The Maid escrita por Cloto


Capítulo 2
Mais Que Uma Maid


Notas iniciais do capítulo

Ah, gostaria de falar que a fanfic se passa durante o anime. É como um "por trás dos panos" imaginário, paralelo ao que acontece a Yui. É a visão de outros personagens sobre o que acontece.



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"Nós construímos esta casa com as nossas mãos e nosso tempo e nosso sangue

 

 

Você constrói isto em um dia para se desfazer e enferrujar

 

 

Você construiu essa casa com as suas mãos e seu tempo e seu sangue 

 

 

Nós construimos isto em um dia para se desfazer e enferrujar"

 

 

Ela, com sua velocidade acima da humana, limpou o quarto da Noiva com facilidade.

 

 

Na verdade, em menos de cinco minutos, o que surpreendeu a equipe dos empregados, afinal eles não ignoravam que ela foi criada por um vampiro de posição bem alta, e imaginavam que fosse uma princesa mimada.

 

 

Ylena sentiu vontade de rir ao constatar isso, visto que Byron nunca foi do tipo de mimar alguém, muito pelo contrário, sempre foi rígido e exigente com todos ao redor, ainda mais ela, que foi a "experiência" mais bem sucedida dele.

 

 

Nem pensar, ele só queria o seu melhor e ai dela se não desse tudo de si para aprender. Tinha as lembranças dos castigos marcadas na memória.

 

 

Depois de jogar as roupas da senhorita Komori na máquina foi na cozinha ajudar a preparar a comida.

 

 

Também nisso foi rápida.

 

 

Daí foi terminarseu dia.

 

 

Depois que pôs as roupas na secadora e dobrou, pôs tudo no quarto dela, tarefa que não chegava a ser desagradável visto que Yui Komori mantinha tudo bem limpo e organizado

 

 

Era engraçado pensar que tinha chegado ali um dia depois da senhorita Komori, e que as duas nunca se viram e provavelmente nunca se veriam frente a frente.

 

 

Mas admitia, ver a menina de longe lidando com os seis rapazes era muito divertido, nem maratonava suas séries favoritas no Netfix com a mesma frequência, era mais hilário assistir ao vivo a loira se debatendo como um ratinho nas mãos dos seis filhotinhos de vampiro macho alfa.

 

 

Até tinha notado uma quedinha do filho ruivinho da piranha-mor da raça pela humana.

 

 

Ou quase humana.

 

 

Dava para notar que Yui tinha algo diferente em si por trás de sua aparência inofensiva.

 

 

Bem, isso não era da conta dela, o "Papai Soberano" sabia o que fazia e quem colocava debaixo do seu teto.

 

 

A Ylena, restava ficar espiando no camarote da história.

 

 

Ah, olhe só, a franguinha loira correndo de novo! Ela tinha que rir da falta de inteligência da menina, quem acha que pode correr de alguém tão mais rápido daria certo? Qual desses meninos não conseguiria pegar a presa antes sequer do primeiro passo dela?

 

 

Mas fazer o que? Eles eram por natureza caçadores. Queriam que o prêmio fosse divertido, um desafio para tirar do tédio.

 

 

Ela também já brincou com a comida e fez se cansar até capturar o alvo.

 

 

Simplesmente eram assim.

 

 

E como boa espectadora que era, se divertia muito com a desgraça alheia.

 

 

Se alguém ali tinha que ser o alvo...Antes a loirinha do que ela.

 

 

Depois que a sessão de "Yui sendo aterrorizada e mordida por um dos meninos" acabou, Ylena queria mais ação.

 

 

Decidiu procurar alguém que pudesse compartilhar seu hobby.

 

 

Ela logo encontrou no irmão do mordomo, que também amava o que ela mais gostava de fazer para se distrair.

 

 

Esgrima.

 

 

Ambos foram para o jardim com seus floretes e praticaram por um bom tempo.

 

 

Pararam por uns segundos ao ouvir um grito feminino de dentro da casa.

 

 

—Quem a pegou dessa vez?

 

 

—Aposto que foi Kanato-san e o pequeno Teddy.- disse Ylena para ele.

 

 

—Essa aí até que está durando nas mãos deles. Já vi uma que só durou dois dias.

 

 

—Eles gostam dela.- falou a ruiva dando de ombros.

 

 

—Você acha?

 

 

—Eles estão mantendo a garota viva não é?

 

 

—Tem razão, embora grande parte disso seja graças ao terceiro filho ter posto a menina sob as suas asas. Ayato-san gosta dela.

 

 

—Eu notei.

 

 

—É quase palpável. Creio que o senhor Ayato e a senhorita Yui estão protagonizando uma história que será bem lembrada nos próximos anos.

 

 

—Convenhamos que é divertido assistir. Eu filmaria.

 

 

Ylena concordou e voltaram a se digladiar. Logo seu florete estava encostado no peito do adversário.

 

 

—Touché!

 

 

Eles se cumprimentaram e o rapaz foi embora.

 

 

—Impressionante.- disse Reiji, aparecendo no lado oposto de onde o rapaz tinha saído- Ele não é de se deixar vencer fácil é habilidoso, já treinei com ele. Estou curioso com a sua pessoa senhorita Ylena, então que tal testar seu florete contra o meu?

 

 

—Será um prazer derrotar um dos filhos de Karlheinz. -Disse com autoconfiança.

 

 

Reiji ergueu a sobrancelha.

 

 

—Vejamos o que consegue a senhorita espadachim.

 

 

Ela fez uma reverência curta e se pôs em posição de luta.

 

 

Reiji pegou sua arma, jogada por um criado e começaram a luta.

 

 

A princípio, não levaram um ao outro muito a sério, mas rapidamente a postura de ambos mudou e os seus golpes ficaram a cada vez mais rápidos e pesados, sem pena, dados sem medo de ferir.

 

 

Tanto Reiji quanto Ylena foram da disputa amigável para um intenso combate.

 

 

A luta só parou quando seus floretes encostaram no peito um do outro.

 

 

—Parece que deu empate.

 

 

Ambos se olharam surpresos.

 

 

—Fico abismado com isto.

 

 

—Eu também. Fui treinada com afinco e empato desse jeito?

 

 

—Não era para você ser tão forte assim, nem tão rápida.

 

 

Todos sabiam que um vampiro feito a partir de um humano era em geral muito fraco, já que geralmente se usava sangue para transformar o humano em servo. Esses costumam precisar mais do sangue de um ser humano que um nascido puro por causa da fraqueza.

 

 

Reiji sabia disso.

 

 

—Você é uma experiência. -ele disse, entendendo tudo.

 

 

Ela era nascida humana.

 

 

Mas a anos atrás experiências foram feitas depois de uma rebelião contra o líder. 

 

 

Usaram alguns órgãos vitais para fazer vampiros mais fortes através de uma série de crianças órfãs. Órgãos retirados dos rebeldes.

 

 

Muitas morreram. As mais fortes ainda eram vivas. E estavam com a mesma força que o vampiro usado para transformá-las.

 

 

E Ylena era uma delas.

 

 

—Você é uma experiência de meu tio não é? Meu pai não ignoraria uma experiência que ele mesmo quis financiar. Ele sempre soube que o tio Byron tinha você com ele não é?

 

 

Ah, sim, Ylena mal lembrava que Byron era irmão de uma das três esposas do líder, Beatrice, mas Byron não era de falar dela, visto que a morte da irmã lhe doía até hoje e ela não tocava no assunto.

 

 

—Devia ter imaginado. 

 

 

—Não gosto de lembrar dessa época senhor Sakamaki.

 

 

Guardou o florete e se afastou dele.

 

 

Ele saiu, refletindo sobre sua descoberta.

 

 

Ylena acabou se irritando por ter que lembrar que todos eles eram e ainda são controlados pelo grande e onipotente  Karlheinz, dono deles.

 

 

Cinco sobreviventes dos testes que fizeram a anos atrás.

 

 

Os cinco sob o poder dele.

 

 

Ela por ali, poupada do pior por que Byron a protegeu sempre do que foi feito de pior.

 

 

Os outros quatro...

 

 

Bem. Você deve ter ouvido falar.

 

 

Receberam novos nomes depois do que houve.

 

 

Agora são Ruki, Kou, Azusa e Yuma.

 

 

Ou também pelo atual sobrenome como são conhecidos, os irmãos Mukami.


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