Mistérios e Verdades escrita por Jornalistaoculto


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Bi sexualidade



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Entramos na aula de Jornalismo Digital e Fernando sentou ao lado do Diego, Helena sentou na segunda fileira ao lado da Larissa e eu sentei na primeira fileira na frente da Lua.
A professora começou a escrever na lousa e a atividade era: - Crie uma by persona ou uma persona voltada para sua página do instagram,Facebook ou yotube.
Ela falou dando três passos a minha carteira.
Imediatamente Miguel se levantou e perguntou;- Pode ser em carreira solo não?
Miguel perguntou franzindo os seus cabelos pretos.
A professora deu meia volta, olhou e falou na sua cara.
— Você está fazendo comunicação portanto, seja um comunicologo.
Ela falou olhando nos seus olhos.
Ela foi para a frente da lousa e pediu atenção.
— Galera atenção aqui! Independentes de vocês não gostarem do colega ou não  pelo amor de deus tentem ter um comunicação saudável. Não sejam profissionais medíocres que sai da merda da faculdade, e depois dizem que a culpa é dos professores.
Ela falou batendo a mão no biro do quadro.
Eu quero esse trabalho daqui a 7 minutos, saiam pelos corredores da Universidade e procurem inspirações para a persona de vocês agora.
Enquanto a professora e o resto das pessoas saia eu fiquei na sala meia de cabeça baixa, olhando pro chão quando a Lua se levantou e encostou em mim.
— Anahí vem vamos sair!
Lua falou com aquele uniforme azul e tocando meus braços.
— Preciso convesar com o Miguel, vai na frente.
Falei abaixando a cabeça.
Enquanto Lua saía eu me levantei e fui até a carteira do Miguel e olhei fixamente. Se bem que ele não me olhava e estava abatido.
— Precisamos conversar.
Falei enquanto segurava sua mão.
Ele se levantou e chutou a carteira com raiva espumando em seu rosto, parecia mais um campo de batalha.
— Eu não to afim de conversar.
Ele falou enquanto dava voltas na carteira.
— Calma. É por causa do cara que te assediava? Falei enquanto tentava toca sua mão.
— Que cara? Não é isso bem queria que fosse. Minha mãe de criação voltou com a esquisofrenia e tá me ligando, dizendo que pessoas querem matar ela.
Ele começou a chorar caindo no chão.
Eu abracei ele mas, ele não permitia qualquer tipo de toque.
— O cara se chamava "Binho" mas, não fica assim sua mãe vai melhorar.
Falei tentando dá um breve sorriso.
— Poxa, esse " Binho" me assediava na antiga faculdade e eu to aqui me controlando pra não revelar minha historia e tá difícil.
Ele falou enquanto suas lágrimas caía no chão.
Me aproximei do seu lado e amarrei o cabelo, tirei a bota e olhei passando a mão em seu rosto.
— Quer dividir?
Falei fazendo carinho em seu rosto.
— Não sou armário pra dividir tudo. Ele falou tirando minhas mãos do seu rosto.
— Deixa esse orgulho de lado e me contar.
Falei rindo.
— Acho que eu vou ser o jornalista mais louco, minha história parece uma novela sai de recife pra conviver aqui com meus pais biológicos por quatro anos. Tudo porque fui traficado quando era um bebê e descobri no final de 2017. Tudo por uma rede social. Tentei pedir explicação a minha mãe de criação mas a criatura só confessou quando eu vi os papéis, minha mãe biológica entrou com uma ação contra a justiça de Recife e para ela não ser presa eu vim pra Natal e pulei pra são Paulo porque meus pais biológicos se mudaram.
Ele falou suspirando.
— Nossa, que barra.
Falei assustada, se bem que ele já havia me contando algo sobre isso mas esquecir.
— Eu não posso ter contato com eles até completar 4anos. Assinei um contrato e tinha isso mas, só assinei pra minha mãe de criação não ser presa.
Ele falou passando a mão nos olhos.
— E sua mãe de criação tá aonde?
Falei com curiosidade.
— Quando eu saí de Recife ela foi internada pela esquisofrenia, se bem que ela é fumante e já foi alcoólatra.
Ele falou aliviado.
— Nossa. Que barra.
Eu falei imaginando tudo.
— Só quem sabe é a Márcia e eu sou meio ignorante assim porque não consigo confiar nas pessoas. Há, tenho um irmão gêmeo.
Ele falou mechendo nos seus cabelos cachiados.
— Sabe, eu só queria ser normal não pensar tanta besteira quanto eu penso. As vezes sinto que ninguém gostar de mim tirando a Márcia. Antigamente eu me mutilava mas, quando to mal eu escrevo até os dedos cansarem.
Ele falou apertando minha mão.
— É muita bagagem.
Eu falei me levantando para perto da lousa .
Caminhei para frente e fui andando e tentando deduzir que história e que perseguição ele sofria.
Quando me viro ele me coloca contra parede, inclina seu corpo junto ao meu e nossos olhares se encontram. Nossas bocas tentam dançar uma música quando ele cochicha no meu ouvido:- Eu te amo mas, sou bi sexual então se escolher o Ícaro bom proveito. Quanto ao Binho vou dar um jeito.
Ele falou que chega meu corpo arrepiou e eu queria beijar-lo mas, mordi meus lábios quando ele falou:- Te amo, e obrigado pela força!
Ele saiu me deixando paralisada imaginando a cena então corri para o banheiro para lavar o rosto.


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