Tu mirada - Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 29
☆ Capítulo trinta ☆


Notas iniciais do capítulo

Oiii meus amores, é por fim chegamos ao fim e eu espero que gostem de como finalizei. Eu sei que faz anos que eu estou com essa historia no ar, mas as vezes precisamos nos reconectar para que possa sair do modo como queremos e eu não gosto de escrever de qualquer jeito e por isso a demora, se precisasse de mais tempo para finalizá-la eu usaria porque não gosto de historias meia boca e sei também que tem muita gente que não gosta da demora e muito menos do que escrevo, mas aqui nessa plataforma tem tantas autoras que eu não obrigo ninguém a ficar e quem está aqui até hoje é porque eu mereci um espaço e eu agradeço muito a cada uma de vocês que estão aqui até hoje!

Obrigada e até a próxima!



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— O que fez maldito! — Cornélio engatilhou sua arma pronto para disparar, mas o que aconteceu nos segundos seguintes foi ele indo ao chão com um tiro no ombro. — Aaahhh...

Geraldo automaticamente correu para o carro pronto para fugir, mas muitos polícias saíram do meio do mato com suas armas engatilhadas e prontas para qualquer coisa os fazendo se render.

— Acabou pra vocês!

Estevão conseguiu respirar mais aliviado com a chegada dos policiais porque estava realmente preocupado com seu futuro ali no meio do nada com dois alvos cravados em seu peito, eles estavam obstinado a fazer mal a ele e ele estava disposto a sacrificar tudo se Maria e sua mãe estivessem bem. Ele caminhou até o chefe da operação que estendeu a mão para ele e a outra tocou em seu ombro.

— Me desculpe não intervir antes, mas tivemos medo pelos civis que estavam por perto! — se justificou.

— O importante é que chegaram e eles não conseguiram fugir! — olhou o irmão reclamar de dor no braço pelo tiro. — E qual o segundo passo?

— Declarações de todas as partes envolvidas e julgamento para eles! — estava confiante e não deixaria que eles saíssem livres por terem dinheiro e amigos influentes.

— Eu espero que eles paguem com muitos anos na cadeia porque se não for assim, eu e minha família nunca teremos paz! — suspirou porque era certo que eles iriam querer vingança.

— Eu farei tudo que estiver em minhas mãos para que fiquem para sempre na cadeia! — sorriu confiante.

Estevão agradeceu por tudo que a equipe dele tinha feito e dali seguiram todos para a delegacia, o depoimento dele foi o primeiro a ser ouvido para que pudesse ir para casa, mas mesmo assim ainda passou mais algumas horas ali com os advogados já que Geraldo tinha feito uma denuncia contra ele de sequestro que era infundada mais precisavam averiguar e somente depois de esclarecer tudo ele pode ser liberado para ir para casa. Ele estava cansado e ainda sentia dor pelos socos que tinha tomado, mas isso não era nada perto da satisfação de ter os dois presos, quando chegou no andar do apartamento sorriu aliviado e caminhou até a porta, pensou em abrir com sua chave, mas tocou a campainha para fazer aquela surpresa a seu amor.

Maria estava desesperada e andava de um lado para o outro da sala sem conseguir se controlar e ao ouvir a campainha correu até a porta porque a policia era a única que subia direto sem ser anunciada, ela já pensava em tantas noticias negativas que ao abrir a porta e ver o seu amor ali com aquele sorriso, ela desabou em lágrimas. Estevão sorriu e se aproximou dela já que nem conseguiu andar e a abraçou forte beijando onde conseguiu, ela o abraçou forte sentindo seu cheiro e o beijou muito em todas as partes até que o soltou beijando seu rosto e em sua mirada parou, era ali o seu lugar no mundo e seria para sempre.

— Eu estou bem meu amor! — foi o primeiro que disse para que ela se tranquilizasse. — Cansado, mas bem!

— Por que demorou tanto? — o beijou antes que ele respondesse. — Eu te amo! Te amo tanto!

Estevão era o homem mais feliz do mundo quando a ouvia dizer que o amava, seu coração disparava de tal maneira que ele se perdia no tempo. O amor tinha sido construído entre eles pouco a pouco e as vezes parecia mentira que uma mulher como ela o amava, sorria feito um menino olhando em seus olhos e a respondeu.

— Eu te amo tanto também! — beijou mais e mais.

— Será que tem espaço para essa velha mãe que também está preocupada?! — se fez presente depois de ficar os olhando por um tempo.

Estevão olhou para a direção em que a voz vinha e sorriu mais ainda por ter sua mãe ali pertinho dele e bem, Maria deu espaço para que ele passasse e fechou a porta atrás de si, ele se aproximou e abraçou muito a mãe que o encheu de beijos, era com toda certeza o paraíso para ele ser recebido com tanto amor, mas o coração de Daniela estava pequenininho e apertado por saber que seu outro filho estava preso por ter o mesmo sangue ruim do pai.

— Meu filho e seu irmão?

Estevão respirou fundo e foi para o sofá sentando ao lado dela para que ele pudesse explicar a ela e que seu coração ficasse mais calmo mesmo sabendo que tinha um filho preso.

— Cornélio está preso e vai ficar assim até o julgamento!

— Mais ele está bem? — seu coração de mãe não podia evitar a preocupação. — Ele te fez algo?

— Mamãe, eu sei que sua preocupação não vai passar, mas Cornélio queria me matar e o faria se não fosse a policia chegar, ele tomou um tiro no braço quando tentou fugir e...

— Meu Deus! — levou as mãos aos lábios já chorando. — Isso tudo é culpa do seu pai! — nem deixou que ele terminasse de contar.

— Não tente colocar a culpa de ele ser assim em outra pessoa porque ele poderia ter outra vida assim como eu escolhi, mas ele não quis! — foi verdadeiro mesmo que isso doesse mais em sua mãe. — Cornélio desfruta dessa vida desde sempre e não foi por influencia do papai e sim porque ele sempre foi assim!

Daniela nada mais disse e apenas chorou em silencio deixando a sala porque não tinha mais o que dizer e precisava chorar sozinha naquele momento, ele olhou sua mãe ir e depois olhou para seu amor a chamando para se sentar ao seu lado já que ela estava sentada na poltrona. Maria veio até ele e sentou a seu lado tocando em seu rosto.

— Não precisava ser tão duro com ela!

— Mamãe precisa entender que Cornélio é ruim e que nada e nem ninguém vai fazer com que ele mude!

— Mas ela é mãe e independente de qualquer erro, ele vai ser sempre o filho dela!

Estevão respirou profundamente acariciando a mão dela.

— Você tem razão!

Ela sorriu se aproximando mais dele.

— Eu sempre tenho razão! — o beijou. — Agora me conte como foi tudo e não se esqueça de nada porque eu fiquei aqui a ponto de explodir de medo e ir atrás de você!

Ele sorriu a beijando mais uma vez antes de começar a relatar como tinha sido tudo e ela não podia acreditar em como Geraldo tinha mudado em tão pouco tempo, Maria não conseguia reconhecer o homem com quem se casou um dia. Conversaram por um longo tempo e depois ele foi para o banho deixando que aquele dia se fosse ao lado das pessoas que mais amava no mundo.

(...)

Os dias se foram e com ele veio o julgamento de Geraldo e Cornélio que alegaram inocência em tudo que lhe acusavam, mas as provas eram inegáveis e com a ajuda de Fabíola, Geraldo pegou quarenta anos de prisão inafiançáveis deixando a todos mais tranquilos e seguros com aquela condenação que ele jurou vingança e que não ficaria ali por muitos anos, mas os advogados garantiriam que ele nunca saísse dali. Cornélio foi condenado por tantos crimes que quando pensasse em sair da cadeia já seria tarde de mais para qualquer vingança, cinquenta anos era uma vida inteira para ele e Daniela chorou entristecida pelo destino do filho, mas não se poupou no julgamento e acusou o ex-marido dos mesmos crimes e ele também recebeu uma ordem de prisão, mas estava foragido e não poderia pagar pelos crimes que havia cometido ao lado do filho.

Maria foi inocentada de qualquer culpa que pudesse recair sobre ela já que tinha todas as provas a seu favor graças a Fabíola que testemunhou a seu favor e reconheceu sua culpa diante do juiz que aliviou sua pena e apenas deu a ela uns anos de trabalho comunitário para que pudesse ver sua filha crescer. Era uma segunda chance que ela aproveitaria com toda certeza e de coração leve por não ter Geraldo por perto ameaçando sua paz e muito menos perto de sua filha, aquela guerra eles tinham ganhado e poderiam finalmente ser feliz.

(...)

MESES DEPOIS...

Vocês conseguem entender a magnitude do amor sentindo por duas pessoas? Conseguem olhar nos olhos da outra pessoa e ver ali o grande amor que ela também sente por você? Maria e Estevão eram o exemplo de como amar uma pessoa, cumplicidade para resolver os assuntos, carinho, sorrisos bobos com ou longe um do outro. Maria vivia a plenitude de seu amor com Estevão e o olhando conseguia entender que ele sim era seu verdadeiro e único amor, o que tinha vivido lá trás não se comparava ao que eles tinham construído em meses de cuidado e companheirismo.

A vida era calma e cheia de amor para eles que se mudaram para uma casa maior mesmo Estevão não querendo por ser orgulhoso e ter que usar o dinheiro dela que o entendia, mas queria viver mais comodamente em uma casa onde pudesse receber a todos confortavelmente e que tivesse espaço para o filho brincar já que estava preste a completar um ano e logo estaria correndo para todos os lados e o apartamento pequeno não ajudava muito. Maria sempre sonhou em ter uma casa grande e cheia de filho e com ele tinha a certeza que iria acontecer e muito rapidamente, ela queria bastante espaço para poder receber a sogra que não quis morar junto com eles e ficou no apartamento, ali ela poderia ir visitar o filho sempre que quisesse sem dar explicações a Estevão que não aprovava as visitas mesmo sabendo que ela era mãe e nunca abandonaria o filho.

A vida seguia e depois de muitos meses planejando ali estavam eles na praia para descansar e passar um bom momento juntos, ele caminhava ao lado dela que sorria por tanta beleza e a paz que sentia em seu coração era a melhor parte, olhou seu amor que parou e ela ficou de frente para ele querendo entender aquele olhar.

— Hoje você está tão serio! — tocou seu rosto.

— Você sabe que dia é hoje?

— Sexta-feira, 28 de janeiro! — falou com simplicidade.

— E o que essa data significa pra gente?

Ela negou com a cabeça por não se recordar e ele se aproximou mais de seu amor tocando seu rosto.

— Hoje completa um ano que te conheci e me apaixonei por essa mirada intensa e que encheu de vida a minha alma!

Maria sorriu no mesmo momento tocando seu rosto, ouvi-lo falar daquele modo a enchia de amor.

— Meu amor, eu não me lembrava! — mordeu o lábio. — Me desculpe!

— Não estou te cobrando nada! — sorriu por fim. — Tantas coisas aconteceram desde que você chegou a minha vida que compreendo você não lembrar e também você estava muito confusa e sem memória, mas eu guardei essa data em meu coração porque foi naquele dia que minha vida mudou e vem mudando cada dia mais.

— Você também mudou muito a minha vida e eu não me arrependo de nada do que fiz! — sorriu lindamente o acariciando.

— Eu também não posso me arrepender porque eu ganhei a família mais linda que existe e hoje aqui de frente para esse mar, eu quero pedir para que seja a minha esposa! — se afastou e ajoelhou na frente dela.

Maria encheu os olhos de lágrimas e as mãos foram aos lábios porque não pensou que seria naquele momento o pedido de casamento, tantos meses tinham se passado e eles morando junto como marido e esposa que ela se quer ligou para aquele pequeno detalhe mais parecia que para ele não era assim e ali estava ele de joelhos com um lindo anel a pedindo em casamento.

— Mais é claro que eu aceito ser a sua esposa! — estendeu a mão para ele. — Eu já sou a sua mulher e serei para sempre!

Estevão colocou a aliança em seu dedo e ficou de pé depois de beijar sua mão e ela o abraçou forte ficando na ponta dos pés e ele a ergueu a girando no ar fazendo com que os dois rissem alto desfrutando daquele momento até que ele a colocou no chão novamente e ela o olhou, olhou aqueles lindos olhos que era o seu mundo e ela não cansava de repetir e ele também não ali nos olhos de cada um se via um lindo futuro de casa cheia e rodeado de felicidade. Maria se aproximou mais e eles se beijaram com ternura e muito amor, amor que cura e reconstrói vidas era assim que era o amor deles.

Maria cessou o beijo sorrindo e se afastando dele tirou seu vestido o deixando voar até tocar o chão e com um sorriso maroto começou a caminhar para o mar e o chamando com a mão, ele começou a retirar sua roupa e correu até ela que já estava próxima a água e ele a pegou nos braços e correu para dentro d'água os molhando por completo. Eles se beijaram rindo ali agarrado um no outro com o coração em paz e sabendo que seriam muito felizes.

— Eu te amo! — falaram juntos assim que cessaram o beijo e um olhando nos olhos do outro sorriram mais uma vez encontrando seu lugar no mundo.

FIM DE TU MIRADA!

 


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