Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto
— Vá para casa Garcia. – Hotch pediu a técnica. – Se precisarmos de algo, te ligaremos.
— Mas senhor... – Ela tentou pedir. – Você vai precisar de alguém no computador.
— Depois do que aconteceu? – Hotch a encurralou em uma parede. – Se precisarmos de você, nós ligamos.
— Claro, senhor. – Ela largou os arquivos na mesa. – Agora não, Derek.
Derek olhou para Garcia no elevador e ficou sem fala. Ela não atendeu suas ligações e ele estava preocupado.
— O que foi aquilo? – Derek não entendeu. – Você sabe que estamos sob ameaça e você a deixa ir embora assim?
— Sim. – Hotch disse. – Se não fosse por ela, estaríamos bem, nossas famílias estariam livres e minha família não estaria em m hotel.
— Ele tinha fotos nossas, Aaron. – Derek estava nervoso. – Ele vem nos seguindo dias e dias.
Pela primeira vez, Hotch percebe essa parte. Penelope deveria ter sido seguida também. Afinal, a foto dela provava isso. E agora, ele apenas a mandou embora logo depois de quebrar a regra do assassino.
Ele só esperava que ela ficasse bem.
Penelope chegou em casa e deixou o laptop em cima da mesa da sala. Indo até a cozinha buscar água, ela avaliou sua vida até aqui. Ela ligou o computador, pronta para digitar palavras em seu blog escondido, mas nada vinha a mente.
Ela estava cansada do dia horrível que ela teve. Ser hackeada por um maluco, ser incluída em um jogo mortal e uma ameaça de demissão.
Algo chamou sua atenção e ela levantou. Voltando para o lugar, ela se viu frente a frente a uma arma e um maluco.
— Eu disse que havia uma regra. – O homem louco disse. – Uma regra.
— Não. Espere. – Penelope sabia que não tinha tempo para pegar a faca. – Não faça isso.
Ela mal terminou de falar quando um tiro rasgou seu peito. Ela caiu meia desacordada enquanto o homem usava seu sangue para deixar uma mensagem. Seu celular estava caído próximo a ela e quando ele saiu, ela conseguiu discar para a emergência.
As palavras estavam presas e tudo o que ela pode fazer foi apertar um botão e esperar o socorro.
Quando seus olhos olharam a foto que ela havia tirado com Hotch e Gideon no Natal, ela parou de respirar.
Uma onda de paramédicos quebrou sua porta e assustou alguns vizinhos que estavam chocados.
Ela foi ressuscitada e colocada a maca e encaminhada ao hospital. Foi nessa hora que Anderson cruzou a barreira policial e viu.
— Agente Hotchner. – Um agente estava frenético. – Ligação para o senhor. Disse que é o rei pescador.
— Oh merda. – Ele pegou o aparelho. – Agente Hotchner.
— Eu disse que havia apenas uma regra. – O maluco gritou. – Apenas uma regra.
— Nós a seguimos. – Hotch tentou manter o maluco no telefone. – Mas você se atreveu a ligar para nós.
— A agente Garcia não precisaria ter morrido se vocês tivessem seguido. – Ele gritou ainda mais alto. – Você poderia ter salvo ela.
O homem desligou e deixou Hotch e Gideon estarrecidos. Derek precisou de ar e acabou no chão. Reid ficou sem saber e Hotch saiu correndo em direção aos elevadores.
Isso não poderia acontecer agora. Ele precisava pedir desculpas para Penelope. Ele precisava que ela soubesse que ele não a culpava por nada disso.
Ele chegou ao hospital, em um borrão total. Gideon estava em modo robô também e eles encontraram Anderson ansioso na sala de espera.
— Eu cheguei no momento em que eles a levaram para a cirurgia. – O agente se defendeu. – Ela parou de respirar assim que eles entraram lá.
Gideon se mudou para uma das poltronas e levou o rosto as mãos. Ele percebeu como as coisas estavam em movimento e que ele pode ter acabado de matar Garcia.
Apenas Elle permaneceu indiferente ao fato de Penelope levar um tiro. Derek não ficava ao lado dela e todos sabiam o porquê.
Felizmente, Penelope passou pela cirurgia e o restante da equipe conseguiu salvar Rebecca e Randall acabou se provando mais doido do que realmente era. Ele se explodiu, dando assim, um fim a trama.
Jason foi ao quarto de Penelope e apenas ficou observando a jovem da porta. Ele sabia o que aconteceria depois. Ele sabia que era a única pessoa que não pedira para estar aqui. Ele estava se odiando.
Derek passou por ele, o ignorando completamente. Ele se ajoelhou ao seu lado, beijou sua testa e fechou os olhos. A sensação de perder Garcia era horrível e ele esperaria que ela voltasse para que enfim, declarasse seu amor.
Tudo parecia normal nas semanas que seguiram. Derek nunca deixou o lado de Penelope, Hotch e Gideon se desculparam com ela. JJ passou alguns dias com Pen no hospital, enquanto Derek planejava uma surpresa.
Reid também vinha e lhe contava coisas. Hotch trouxe Haley e Jack e a apoiou durante uma pequena infecção que acabou surgindo. Apenas Elle era distante dela. E Pen não entendia o porquê.
— Eu não entendo. – Hotch falou por trás da agente. – Qual o seu problema, Elle? Todos fomos ver Garcia no hospital, mas você não sai daqui.
— Eu fui presa por causa dela. – Elle jogou uma foto de time fora. – Ela nem é do nosso time.
— Sim, ela é. – Hotch falou. – Eu a trouxe em definitivo agora.
— Não pode falar sério. – Elle jogou um olhar zangado. – Ela e Derek só faltam fazer sexo sobre a mesa quando estão conversando.
— Entendi. – Hotch se sentou e a olhou. – Está com ciúme que Derek está com Pen e não com você.
— Eu escrevi isso ontem à noite. – Elle deixou sua arma, distintivo e algemas. – Eu estou fora.
— Vai sair? – Hotch não entendeu. – Você pediu para vir para cá.
— Sim. – Ela pegou seu casaco. – E agora estou pedindo demissão.
Saindo pela porta, ele notou que o motivo era Stress. Era uma pequena ironia ela pedir dispensa por isso.
Derek chegou com uma cadeira de rodas no quarto de Penelope. Hoje ela iria sair do hospital e ir finalmente para casa.
A casa dela era uma cena de crime e tudo o que ela tinha foi guardado em um deposito por Hotch e Derek. Ela soube que Elle foi embora e se sentiu triste.
— Pronta para ir para casa, Baby Doll? – Derek a provocou. – Eu tirei férias apenas para estar com minha deusa.
— Não me tente. – Ela riu. – Então, para onde vamos?
— É uma surpresa. – Ele a pegou e colocou na cadeira. – Você vai gostar embora.
Ela viu todos lá, com ela. Gideon a olhava com outros olhos agora. Ele calçou as sandálias da humildade.
A colocando na SUV, Derek acenou para todos e se dirigiram a casa dele. Ele havia posto todas as coisas delas lá.
— É sua casa Derek. – Ela suspirou. – Mas é temporário?
— Apenas se você quiser. – Ele a beijou suavemente. – Eu quero que seja para sempre, Baby Girl.
— Derek.... – Ela não sabia o que respondia. – Está me chamando para morar com você?
— É tudo o que eu mais quero, Baby. – Ele a olhava com expectativa. – Então?
— Acho que eu vou ficar com sua cama então. – Ela deu um olhar apaixonado para ele. – E quero meu deus de chocolate junto.
— Oh menina. – Ele a beijou outra vez. – Eu te amo tanto.
— O mesmo aqui, Derek. – Ela sorriu. – Hora de irmos.
Ele a levou para dentro, sem notar que Elle observava ambos. Ela olhou para o casal feliz e foi embora. Ela nunca deveria ter se apaixonado por Derek Morgan.
Derek e Pen foram felizes por muito mais tempo que todos achavam. O amor entre eles nunca acabou. Quando eles se casaram, um presente de Elle estava os esperando.
Sejam felizes. Era a única coisa escrita no pacote com copos de vidro. Eles sorriram e realmente foram felizes.
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