Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 185
Valentine's Day The Old Fashion.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/768460/chapter/185

Era o primeiro dia dos namorados que David Rossi e sua esposa Krystall passavam como casados.

Ele amou a sonoridade disso, afinal ela esteve com ele todos os dias depois que ele conseguiu se livrar de Wick e salvando a filha de um homem abusador de mulheres.

No ano passado, ele havia ficado com o tradicional, flores e chocolates, mas esse ano, ele apostou nas melhores armas.

Entrando em uma joalheria, ele viu o objeto de seus desejos. Um colar de diamantes em forma de corações e um par de brincos correspondentes.

— Senhor Rossi. – A balconista chegou. – O que traz o senhor aqui hoje?

— Eu vim comprar para o dia dos namorados. – Dave sorriu. – Apesar de eu ser casado com a mulher dos meus sonhos, sempre vai ser dia dos namorados.

— Com certeza. – A mulher teve uma ponta de ciúmes. – Você já sabe o que quer?

— O colar de diamantes em forma de coração. – Rossi a viu pegar. – Esse mesmo. E os brincos também.

A vendedora olhou com um pouco de ciúmes para Rossi, mas tratou de embrulhar o pacote.

— Dez mil e duzentos, senhor Rossi. – Era a venda da vida dela. – Você vai querer parcelar a dívida?

— Não. – Ele tirou um cartão de crédito da carteira. – A vista. E pegue um pouco para sua comissão, mocinha.

A garota sorriu envergonhada e só conseguiu pegar 200 dólares porque não achava certo em tirar dinheiro de Rossi.

— Você ainda vai encontrar um bom rapaz. – Rossi pegou o presente. – Que te ame do jeito que eu amo minha esposa.

— Obrigada. – Ela corou.

Dave saiu da joalheria diretamente para uma floricultura do lado da joalheria. Ele quase imaginou que a localização era proposital.

— Agente Rossi. – A atendente sorriu. – Veio comprar flores para sua namorada?

— Esposa. – Ele corrigiu docemente. – Eu na verdade, quero um buque para todas as minhas colegas da BAU. A agente Prentiss, a Agente Jareau, a Agente Penelope Garcia e a agente Tara Lewis. E claro para minha enteada e minha filha.

— Resolveu abrir a carteira esse ano. – A mulher brincou. – Você quer os buques de rosas simples? Ou os mais elaborados?

— Eu sempre ouvi as garotas de lá gostando das rosas simples e as rosas vermelhas são lindas. – Rossi sorriu. – Apesar de eu dar algo mais elaborado para Krystall.

— Estamos com uma promoção de kits de namoro hoje. – A mulher tentou empurrar de qualquer jeito. – Arranjos com vinho e chocolates.

— Não. – Dave achou muito simples. – Eu quero algo que grite mulher poderosa ao invés de "Eu quero te arrastar para a cama e dormir com você."

— Certo. – Ela abriu a parede secreta na loja. – Talvez coisas como essas?

Rossi sorriu para a beleza da parede coberta com kits especiais.

— Guardamos isso para os clientes especiais. – Ela explicou. – Então?

— Perfeito. – Dave segurou um kit para cada uma de suas colegas e para sua esposa e enteada. – E eu vou querer as flores entregues no FBI, no andar da BAU para as mulheres.

Ele nunca revelaria quanto pagou pelos mimos que comprou, afinal, cada uma das mulheres com quem trabalhava e era casado.

Guardando os presentes no armário, ele começou a cozinhar sua famosa massa a la Rossi.

Ele dobrou o guardanapo em forma de cisne, fez um risoto e decorou a mesa com taças e champanhe.

Ele guardou o presente que comprou na floricultura em um local mais escondido para dar a Krystall depois do jantar.

Já era de noite quando Krystall chegou da tarde de compras com sua filha. Ela havia ajudado a moça a comprar um lingerie nova para o noivo dela.

— Obrigada pela tarde fantástica filha. – Krystall deu um beijo em sua testa. – Boa sorte.

— Obrigado, mãe. – Portia agradeceu. – E aí, senhor Rossi!

— Portia. – Dave sorriu para a jovem. – Ei amor.

— Feliz dia dos namorados. – Krystall abriu a bolsa. – Eu não sabia o que dar a um que tem tudo, então eu resolvi comprar algo simbólico.

Ele pegou a caixinha das mãos dela e a abriu, sorrindo quando reconheceu o objeto.

— Eu sei que você gosta de colecionar canetas. – Ela deu uma risada nervosa. – Então?

— É absolutamente linda. – Dave a puxou para seus braços. – Eu tenho presentes também.

— Devo ficar preocupada? – Krystall brincou. – No casamento de Penelope e Luke você está planejando dar uma casa para eles.

— Não é uma casa. – Rossi se defendeu. – É um apartamento. E depois, eles merecem.

Krystall sorriu para o marido enquanto olhava feliz para a mesa posta, as velas sendo a única iluminação e o celular de Dave estava preso a caixa onde tinha um timer para quando ele terminasse de comemorar.

— E se alguém ligar? – Krystall brincou. – Ele vai tocar sem parar?

— Hoje eu estou comemorando. – Ele puxou a cadeira. – E se eu bem sei, Penelope e Luke estão também.

Ele pegou a caixa do armário e deu primeiro a joia.

Krystall abriu com interesse e sorriu para o colar de coração e brincos.

— Dave isso é... – Krystall nem conseguia uma palavra. – Maravilhoso. Obrigada.

— Você merece o melhor. – Ele sorriu e deu as rosas. – Eu decidi que as vermelhas são do amor e eu queria algo desse jeito.

— Você é um marido perfeito. – Ela caminhou até ele e o beijou. – Meu marido é meu namorado também.

Eles comeram sem nenhuma interrupção e então, na hora do champanhe, Dave pegou a coisa que ele comprou a todos.

— Eu tenho mais um. – Ele quase soou culpado. – Eu vi e logo vi que todas as mulheres que eu amo, que são minhas colegas de trabalho e minha enteada e claro, você, mereciam uma coisa especial.

Krystall estava curiosa e sentiu que poderia desmaiar. Era um kit de maquiagem completo. Havia rímel, base, sombra, batons, delineadores e uma maleta estampada com oncinha.

— Eu não sei se eu te beijo ou te repreendo por gastar tanto dinheiro. – Krystall sorriu. – Porque eu não me casei só pelo dinheiro.

— Nunca disse isso. – Ele sabia que alguém poderia ter magoado Krystall desse jeito. – E para provar, eu vou te levar para o nosso quarto e fazer amor.

E foi o que eles fizeram. David Rossi, dos altos de sua idade avançada, ainda conseguia fazer Krystall sorrir e a fazer ir para o céu.

Eles deitaram na cama, gastos e suados de fazer amor pelo menos duas vezes e escutaram a respiração um do outro.

Rossi realmente esperava que o próximo casal que estivesse se casando fosse Pen e Luke, o que seria depois de dois meses. Ele estava ansioso para isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oneshots Criminal Minds Parte 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.