Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 174
Emotional.


Notas iniciais do capítulo

Uma sequencia de "Final alternativo". Luke e Penelope resolvem seus sentimentos.



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Quando Luke deixou o escritório, Penelope virou-se para as telas, tentando respirar fundo. Luke Alvez confessou que era apaixonado por ela e ela apenas ficou lá, sem responder.

Enquanto isso no jato, Luke sentiu seu coração pulsando forte quando ele lembrou do que acabara de fazer.

Verdade seja dita, ele amava Penelope desde que entrou na unidade, vendo como ela parecia livre e mesmo quando inventou seu namorado falso. Ela sabia que não poderia ser fácil, então ele inventou que Roxy era sua namorada.

Foi quando ele apresentou Roxy a Penelope que a viu ajoelhada a sua frente, sorrindo um verdadeiro sorriso fofo. Tudo o que aconteceu depois parecia colaborar.

O fato que ele adorava o apelido que ela lhe dera fazia tudo melhor.

— Luke, está tudo bem? – Emily o tirou de sua fantasia. – Você está distante.

— Eu estava pensando em coisas. – Luke respondeu. – Coisas difíceis.

— Coisas que tem a ver com nossa analista. – Rossi deu um olhar risonho para Luke. – Nós sabemos que você sente algo por Penelope.

— É Luke, não negue. – Matt apoiou Dave. – Olha, experiência própria. Quando você acha uma mulher boa, que você ama, é certo você ter medo de perder ela se disser.

— Depois do caso Alvez. – Emily olhou para Luke. – Confesse tudo o que sente por nossa garota favorita.

Enquanto isso, Penelope estava em frente ao espelho. Ela olhou para si mesma e sua mente a levou para o dia em que foi baleada, dez anos antes.

O calor da bala queimou sua pele mesmo sabendo que ela não havia levado um tiro.

A mão dela foi para seu abdômen e ela respirou fundo. Ela se odiava por se sentir ainda fraca demais.

Fechando os olhos e terminando de lavar as mãos, mesmo sem ter feito nada além de olhar, ela saiu do banheiro.

— Ei, eu estava procurando você. – JJ falou e depois percebendo que Pen estava nervosa. – Eu tenho as notas....

Penelope olhou para a amiga, medo quase explodindo dela.

— Ei nós podemos achar alguém para trabalhar nisso. – JJ tentou ajudar a amiga. – Você não precisa fazer isso.

— Não há razão para isso. – Penelope viu JJ olhando para ela. – Você ficou para trás por minha causa, não é?

— Emily e eu estamos preocupadas. – JJ não queria tocar no nome de Luke.

— Eu achei, eu não sei, que eu tinha superado isso. – Penelope suspirou.

— Estávamos trabalhando nesse caso quando você foi baleada. – JJ tentou de novo. – Foi o maior trauma que você já teve é totalmente natural mexer em um quando você mexe no outro.

— Certo, mas eu coloquei em uma caixa e deixei ir. – Penelope respirou fundo.

— Você sabe que isso não funciona assim, não é? – JJ precisava confrontar a amiga.

— Sabe de uma coisa? Já fazem dez anos e é tempo suficiente para a ferida cicatrizar. – Penelope se sentou e girou para o computador, começando a teclar em seu teclado. – E se nem vídeos de gatos vão ajudar, vamos trabalhar. O que temos?

JJ deixou ir. Ela sabia que não daria nada certo se ela confrontasse Penelope agora.

O caso Floyd estava indo devagar e quanto mais investigavam, mais descobriam algo que desse errado.

Penelope ainda não estava lidando com isso. Ela surtou com Dave, que relevou. Ele sabia que a jovem técnica não o havia xingado e estava muito chateada.

JJ tentou ligar para Derek que se desculpou por não poder vir porque Hank estava gripado. Ela estava sem opções nesse momento.

Ligando para a única pessoa que poderia ajudar, ela esperou.

— JJ, está tudo bem? – Luke atendeu.

— Eu preciso de um fazer, Alvez. – JJ falou. – Eu falei com Emily antes de te ligar e eu quero saber em quanto tempo você poderia vir para cá.

— Em algumas horas. – Luke entendeu o motivo. – Penelope não está bem, não é?

— Ela está dormindo agora. – JJ se sentou ao lado da amiga. – Ela teve um pesadelo há uns trinta minutos atrás.

— Estou pegando um avião. – Luke desligou e viu Emily acenar positivamente.

Pegando o jato, ele voltou para o FBI, sentindo medo por Penelope estar sozinha.

Luke entrou na agência, com sono, mas tudo sumiu quando viu Penelope dormindo no sofá de Emily, com lágrimas nos olhos. Seus pés estavam embaixo do cobertor e seus óculos ao lado dela na mesinha.

Com cuidado, ele se sentou e passou a mão delicadamente pelos longos fios loiros dela.

— Luke... – A voz profunda de Penelope falou. – O que faz aqui?

— Eu fui chamado para te ajudar. – Luke respondeu. – Aqui, eu trouxe essa barra de chocolate para minha linda.

— Obrigada Luke. – Penelope deu uma pequena mordida. – Embora eu nunca coma uma dessas sozinha.

Penelope quebrou um pedaço e deu a Luke e ambos comeram juntos o doce. Luke continuava a olhar para os lábios dela enquanto ela devorava o doce.

— Chega. – Luke se levantou e trancou a porta do escritório e encostou a cabeça na moldura da porta. – Eu achei que poderia vir aqui como um amigo, mas você sabe que eu te amo, deus Penelope, você me excita de um jeito que nem tenta.

Luke retirou a barra de chocolate das mãos dela e aproximou os lábios dele nos dela pela primeira vez. Ele sentiu o doce do chocolate e o próprio gosto dela e se tornou viciado nela.

Penelope não reagiu no início, mas no segundo seguinte, ela se entregou a melhor parte disso tudo. Luke a deitou no sofá e a prendeu no sofá enquanto a beijava com fome.

Penelope sentiu como se estivesse caindo, embora ela soubesse que estava deitada. As mãos dela foram para debaixo da blusa de Luke e ela sentiu seu peito correr. Ela sorriu no beijo quando viu que era ela quem fazia isso.

As mãos de Luke foram para debaixo da blusa de Penelope que ela havia colocado antes de dormir e diretamente em seus seios.

Sua ereção se manifestou e ele desceu as mãos para sua bunda coberta com uma calcinha de renda preta. Aquilo o fez mergulhar um dos dedos dentro de sua fenda e ele não se importava onde estavam.

Os gemidos de paixão de Penelope o encorajaram a ir mais rápido enquanto ela agarrou a sua ereção. Era cru e apaixonante.

Luke sentiu as paredes internas de Penelope apertarem em seus dedos e ele perdeu a dele, vindo pela mão dela.

Quando ele olhou para ela, seu coração estava em adoração. Ela estava corada, brilhando e feliz. Toda a dor que ela sentia havia dado lugar ao prazer e ele estava feliz em cumprir.

Luke se ajeitou, abriu a porta e voltou para Penelope enrolado no sofá e embaixo da coberta com ela.

— Não precisamos de rótulos. – Penelope falou, depois de algum tempo. – Só não quero perder você.

— Eu não quero apressar nada. – Luke a beijou nos lábios. – Eu só sei que perdi meu tempo não contando o que eu sinto.

E assim, eles adormeceram juntos no sofá. Aquele era o começo de uma relação maravilhosa.

Eles não viram JJ abrir a porta e tirar uma foto de ambos dormindo juntos no sofá. Ela sorriu satisfeita quando saiu e enviou para Emily. Talvez, no final, tudo desse certo.


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