Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 171
Every Single Night.




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Derek acordou de mais um sonho com sua linda menina. Deus, Penelope poderia lhe deixar aos pés dela com apenas um olhar em seus olhos.

Ele chegou na BAU pronto para um café que ele não conseguiu pegar por estar atrasado demais para paradas e a encontrou de pé no balcão, tentando pegar algo da parte mais alta do armário.

— Deixe comigo, Baby Girl. – Derek se apressou em ajudar. – Aqui.

— Obrigado Derek. – Penelope sorriu feito criança. – Você é meu herói.

— Eu não sou herói de ninguém. – Derek viu Lynch parado ali. – Até mais, doce.

— Precisamos conversar. – Kevin arrastou Penelope a força, sabendo que Derek não veria agora. – Eu não aguento mais isso.

— Kevin. – Penelope sabia o que iria acontecer. – Por favor, eu não queria falar com ele.

Ele a jogou para dentro de seu escritório e trancou a porta com a chave. Se virando para ela, Kevin a jogou com força no chão e começou a dar chutes fortes. Ele se ajoelhou e deu dois tapas fortes no rosto.

Penelope podia ouvir algo, mas não tinha certeza do que ele falava.

— Estamos terminando nosso relacionamento. – Kevin a chutou de novo. – Isso é para você se lembrar.

Ele deu outro chute, dessa vez em suas costas e Penelope desmaiou. Kevin abriu a porta e saiu, a deixando lá mesmo. Esse era o problema de portas corta som. Ela não poderia pedir ajuda.

JJ pegou os arquivos de cima da mesa dela para levar a Penelope, prontos para serem digitalizados.

— Pen eu trouxe... – Ela deixou os arquivos caírem e deu um grito alto. – Penelope! Socorro! Alguém ajude!

Reid e Emily correram em direção a JJ e pararam quando viram o motivo da gritaria.

— Reid, chama Hotch e Rossi. – Emily se aproximou da amiga. – JJ, você precisa chamar o resgate.

A loira saiu correndo em busca de seu telefone celular, pronta para chamar uma ambulância. Reid entrou correndo na sala de Hotch e felizmente Rossi estava lá.

— Penelope foi agredida. – Reid viu o olhar de medo nos olhos dos chefes. – Aqui na BAU.

Os dois levantaram e seguiram Reid até o escritório de Pen. Derek viu a correria e resolveu seguir. Seu coração quebrou ao ver Penelope inconsciente e toda machucada.

Se ajoelhando, Derek pegou Penelope em seus braços, com todo o cuidado que ele poderia pensar pois essa era sua menina.

— A ambulância está vindo. – JJ foi segurada por Emily. – Quem fez isso com ela?

— Lynch. – Derek falou. – Por algum motivo eu tenho certeza que foi ele.

— Nenhum de nós gosta dele, Derek. – Rossi suspirou. – Certo, eu vou lá agora prender o idiota. Alguém vem comigo?

Derek deixou que Hotch cuidasse de Penelope. Ele precisava colocar as algemas em Kevin e depois se concentrar em ajudar Pen.

Eles chegaram ao andar de Kevin, raiva consumindo ambos. Eles avistaram Kevin e luvas em suas mãos e sabiam a verdade.

— Kevin Lynch. – Rossi o encurralou. – Você está preso por agressão a uma agente federal com agravante de ser uma mulher. E tenha gratidão que o prendemos aqui na frente de todos ou você acidentalmente bateria a cabeça na parede.

— Sua lacraia velha. – Kevin se virou e tomos a arma de Dave. – Ela deveria estar morta agora.

— Abaixe a arma, Kevin! – Derek gritou. – Eu sou um agente treinado. Um tiro em Rossi eu dou dois em você e ainda estarei fazendo meu trabalho.

— Você não poderia viver com o que fez, Kevin. – Rossi queria um motivo. – Por que bater em Pen?

— Porque ela está sempre falando com o monte de músculos dela. – Kevin falou. – Agora ela aprendeu que eu nunca seria outra pessoa.

— Há quanto tempo vem batendo nela? – Rossi sabia o que deveria fazer.

— Seis meses. – Kevin balançou a cabeça. – Ela merece. Sempre falando nesse saco de músculos e em como a equipe é sua família e em como a equipe a acolheu.

Kevin tirou a atenção de Derek e foi a abertura que ele precisava. Respirando, Derek atirou uma vez no braço de Kevin, o fazendo largar a arma. Por mais que ele achasse que Kevin deveria morrer, Derek o queria vivo para jogar na cara dele seu futuro casamento com Penelope.

Lynch foi algemado e levado para fora, sob os aplausos do restante dos técnicos a Derek e Rossi. Eles mal podiam acreditar que o homem algemado estava maltratando Penelope bem debaixo do nariz deles.

Penelope foi levada para o hospital e passou por uma bateria de exames. Duas costelas quebradas, uma concussão ruim e uma pequena punção nas costas. Fora isso, ela estava relativamente bem.

Mesmo todos sabendo que ela nunca seria a mesma. Derek não deixou seu lugar ao lado dela pelos dois dias em que ela ficou inconsciente. Sempre declarando seu amor por ela.

No terceiro dia, Derek viu os olhos dela abrindo. Pressionando o botão de enfermagem, ele pegou a mão dela na sua. Ele viu seus olhos o olhando com tanto amor que achava impossível ver em uma mulher por ele.

O médico a declarou fora de perigo, mas ela deveria ficar mais dois dias internada.

— Você está bem, Baby? – Derek perguntou. – Quer algum remédio?

— Eu só quero você. – Penelope falou, ainda com medo. – Eu sei que não sou mais que uma amiga sua.

— Você não é apenas uma amiga. – Derek a olhou nos olhos. – É a mulher que eu amo. A mulher que eu quero passar a vida toda.

— Você me ama? – Penelope o olhou com amor. – Eu também te amo, mas eu tenho medo.

— Olha, eu não espero que você caia na cama comigo do nada. – Derek brincou. – Mas me deixe te mostrar o quanto posso te amar. Eu tenho sonhado com você durante anos e nunca te contei porque achava que Lynch te fazia feliz.

— Ele me fez por um tempo. – Penelope falou. – Mas isso se transformou em agressões e ele me ameaçava, ameaçava a equipe.

Derek sentiu seu coração doer ao ouvir isso. Sua menina estava aguentando tudo sozinha.

— Eu sei que ainda é cedo e você acabou de sair de um pesadelo. – Ele pegou a mão dela na sua, apaixonado pela mistura de cores. – Mas se me deixar, eu posso te provar que posso te fazer feliz.

— Derek, eu estou quebrada. – Penelope estava com medo. – Você não quer assim.

— As marcas somem e eu quero te ajudar a curar. – Derek pegou a mão dela e a beijou. – Eu prometo ser paciente com você.

Penelope sorriu. Derek queria ajudar ela a curar e ela o amava mesmo assim.

— Certo Derek. – Ela o viu sorrir. – Eu quero que você me ajude a curar e seja meu namorado.

— Posso te beijar? – Derek perguntou com calma.

— Eu adoraria que você me beijasse. – Penelope corou. – Namorado.

Derek se aproximou e com cuidado a beijou. Ele nunca mais esqueceria o sabor da boca dela agora que ele teve um gosto.

Eventualmente Penelope foi morar com ele, deixando o apartamento para Rossi que iria reformar o lugar como um presente. Derek cumpriu sua promessa e também suas fantasias.

E ele nunca mais precisou sonhar com isso porque tinha a coisa real com ela. Agora, seus sonhos eram sobre ele e Penelope se casando e tendo filhos. E algo dizia que ele cumpriria esse sonho também.


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