Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 159
Reborn




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Embora Reid fosse um gênio em ascensão, a área do namoro era difícil para ele. Ele mesmo admitira quando Maeve fora assassinada a sua frente. Havia se passado quase quatro anos desde o dia fatídico e outra coisa quase o fez outra pessoa.

Penelope havia entrado em uma situação de sequestro com ele e estava na UTI depois de Meadows quase a matar. Ele sabia que nada de bom poderia vir disso.

Sentindo uma presença ao seu lado, ele viu sua namorada muito mais do que secreta ao seu lado.

— Ela vai ficar bem. – Abby beijou seus lábios. – Eu vim para casa no primeiro avião que eu consegui em Londres.

— Meadows a agrediu tanto. – Reid colocou a mão na cabeça. – E ela apenas riu de Penelope no chão.

— Spencer, tudo vai ficar bem. – Abby o abraçou. – Olhe para mim. Eu sobrevivi a dois tiros e perdi um amigo igualmente querido.

— Eu não posso perder Penelope. – Reid suspirou. – Não quando ela e Luke estão finalmente juntos.

— Lembra como nos conhecemos? – Abby apertou a mão dele. – Como tudo começou?

Reid apenas sorriu com a lembrança. Ele estava entrando em uma cafeteira e Abby saindo. Um pouco de Caf Pow foi parar na camisa dele e Abby o levou até a casa para tentar tirar a mancha.

Isso foi seguido de beijos e cama. Eles fizeram amor e tudo por causa de uma bendita mancha.

— Eu adorei cada segundo daquele dia. – Spencer a puxou para seu aperto. – Mas Penelope descobriu depois de dois dias.

— E eu amei conhecer Garcia. – Abby sorriu. – O que aconteceu de verdade?

Reid começou a contar. Meadows jogou Penelope no chão e começou a espancar a jovem técnica depois de descobrir que ela conseguiu mandar uma mensagem para a equipe.

Reid sabia o que aconteceria e tirou a arma de um dos guardas, conseguindo matar Merva e ferir Meadows na perna. Theo ficou um pouco machucado, mas um dos guardas deu um tiro em Penelope.

Quando a equipe chegou, Penelope havia perdido sangue demais e ela caiu em coma. Ela poderia acordar. Ou não.

Luke estava parado na entrada do quarto, absorvendo a imagem de Penelope em uma cama de hospital.

— Desculpe, eu volto depois. – Luke se virou para sair.

— Alvez, não vá. – Reid levantou, deu um beijo em Abby e foi em busca de seu amigo. – Eu quero que você fique.

— Você está com sua amiga, Spencer. – Luke se sentou no corredor. – Eu não queria atrapalhar.

— Nah. – Reid puxou o agente com ele. – Talvez seja você quem Penelope precise.

Abby se levantou quando Luke entrou, mas permaneceu no quarto.

— Oi. – Abby apertou a mão do agente latino. – Abigail Sciuto, mais dia menos dia, Abigail Reid.

— A gente vai se casar. – Reid ofereceu. – Você já pediu Penelope em casamento?

— Antes de tudo acontecer. – Luke suspirou. – Por que ela?

— Por que sempre ela? – Reid respondeu com outra pergunta. – Talvez porque achem que ela é fraca, mas ela é forte.

— Spence... – Abby ofegou de repente. – Ela está acordando.

Luke correu para fora em busca do médico e voltou. Reid e Abby não saíram de perto.

— Agente Reid, podemos conversar por um instante? – O médico perguntou ao sair. – Eu gostaria de dizer algo que ela pediu que eu dissesse a você e depois ao agente Alvez. Penelope estava grávida de seis semanas.

— Ela perdeu o bebê? – Reid tinha a voz dolorida. – Não.

— Eu sinto muito. – Ele olhou para Luke. – Aposto que não vai ficar bom.

Reid viu como Luke desmoronou ao saber da notícia.

— Eu quero me casar com você. – Abby falou e Spencer olhou para ela. – Nada nessa vida é garantido. E quero dar a Penelope um motivo para sorrir.

— Vou chamar a equipe. – Reid ligou para todos. – Temos um horário marcado para amanhã as nove. Você vai chamar Gibbs?

— Não. – Abby suspirou. – Acho que eu ainda não estou pronta para ver eles.

— Eu acho que posso conseguir que o médico nos deixe levar Penelope para o cartório. – Reid suspirou. – Serão tempos de dor.

Abby apenas apertou a mão de Spencer.

Na hora marcada, todos estavam presentes. Penelope foi apenas liberada para o casamento depois de muita negociação com o médico.

— Abby. – Reid começou a trocar os votos. – Quando eu te conheci na cafeteria, vocês atingindo minha camisa de Caf Pow foi um dos melhores dias. Eu tinha desistido de encontrar o amor e você veio para me mostrar que ele está presente sempre.

Uma lágrima desceu por Abby. Eles não abriram mão dos votos.

— Spencer. – Abby começou os próprios votos. – Quando eu te conheci e tivemos sexo quente no chão do meu apartamento e depois no caixão, eu realmente fiquei surpresa de você não reclamar. Esses meses depois que eu fui baleada e fundei a fundação foram os melhores.

— Pelo poder investido a mim, eu os declaro marido e mulher. – Anunciou a juíza de paz. – Pode beijar a noiva.

Reid puxou Abby para seus braços e a beijou. Penelope estava chorando, com tanto medo do futuro. Ela estava feliz pelo amigo finalmente feliz.

— Agora é hora de um casamento surpresa. – Reid anunciou e levou a cadeira de rodas de Penelope para a frente da juíza. – Um dos motivos pelo qual eu queria você aqui Pen, é porque você e Luke podem se casar.

Luke entregou todos os documentos e ele e Penelope tiveram um casamento civil.

Abby foi morar com Spencer. No tempo que Reid e Penelope foram obrigados a ficar fora do trabalho, ele e Abby cuidavam de Penelope.

Ela não conseguia andar então eles a levavam para as sessões de fisioterapia.  Abby se encontrou com Gibbs e eles resolveram seus débitos, mas ela não voltou para o NCIS.

— Abby! Estou de volta! – Reid gritou da sala. – Abby?

— No quarto. – Abby estava sentada na cama.

Faziam três semanas desde que ele havia saído em um caso. Penelope estava cada vez mais distante dos amigos e até do marido.

Luke resolveu fazer algo legal para ela assim que eles chegaram.

— Está tudo bem? – Reid a viu sentada.

— Spencer, nós temos que conversar. – Ela entregou um papel para ele. – Na semana passada, minha menstruação atrasou e eu estive me sentindo doente.

— Você está grávida? – Reid estava em êxtase. – Oh meu deus.

— Estou com medo de isso abalar ainda mais Penelope. – Abby suspirou. – Sei que ela vai ficar feliz, mas ela perdeu o dela.

— Algo me diz que até o terceiro mês, ela e Luke estarão tendo seu próprio bebê. – Reid sorriu. – Eu dei alguns conselhos a Luke hoje e ele vai fazer Penelope se sentir viva.

— Espero que esse bebê venha com saúde. – Abby apoiou as mãos em sua barriga. – Porque eu estou feliz.

— Eu também. – Reid a beijou. – Depois de tudo o que rolou, acho que é nossa benção em forma de bebê.

Reid tinha razão. Quando ele e Abby anunciou que ele e Abby estavam grávidos, Penelope e Luke anunciaram a própria gravidez.

Logo Abby e Penelope tinham seus bebês. Um menino, filho de Spencer e Abby e uma menina filha de Luke e Penelope.

Eles foram felizes. De verdade.


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