Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 157
Pray




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Pegando seu café usual, Spencer olhou para a fila e para a garota que estava no final. Ele a perfilou, fazendo o que sabia de melhor e tentou adivinhar o tipo de café preferido dela.

— Seria possível você me trazer um café com chocolate e caramelos? – Ele sorriu para ela. – Obrigado.

Ele pagou pelos dois cafés e foi até a garota.

— Eu não sei o seu nome, mas eu gostei de você. – Isso fez Reid se sentir menos envergonhado. – Eu tentei perfilar você.

Ele entregou um dos copos de café e a garota sorriu.

— Café com chocolate, caramelos e adoçante. – Reid parecia em uma realidade alternativa.

— Como sabia que eu queria café ou que era o tipo que eu gosto? – Ela saiu da fila.

— Eu sou um profiler, traço suspeitos para viver. – Ele abriu a porta para ela. – Eu vi como você sorriu para o café de uma moça e que ela havia pedido exatamente isso. Você olhou para o relógio impaciente. Significa que tinha um compromisso, mas ele ou ela desmarcou.

— Um ex namorado. – Ela suspirou. – Ele anda me perseguindo.

— Eu poderia te levar até a BAU. – Reid ofereceu ajuda. – Por favor. Eu quero te ajudar. Eu sinto essa necessidade.

— Mas acabamos de nos conhecer. – Ela riu.

— Eu sinto como se te conhecesse pela vida toda. – Reid a olhou nos olhos. – Por favor, me deixe ajudar você.

Ela assentiu calmamente. Algo naquele garoto a fez confiar além de tudo.

Para Spencer, ela lembrava Maeve e ele já estava estranhamente apaixonado por ela.

Ela era um pouco curvilínea, com cabelos pretos, presos por um elástico de cabelo colorido. Mas seus olhos traziam o amor neles.

Estava estranhamente silencioso na SUV na ida até o FBI. Decidido a quebrar o gelo, Spencer começou a fazer o que fazia de melhor.

— Então, qual o seu nome? – Ele começou simples.

— Karina. – Ela respondeu. – Eu vim para Washington estudar ciências forenses.

— Nunca pensou em ser perfiladora? – Ele tentou não ser rejeitado.

— Eu realmente queria ser perfiladora. – Karina respondeu, surpreendendo Reid. – Mas o curso é caro demais.

— Eu posso dar o curso para você. – Sim, Spencer estava feliz consigo mesmo por flertar. – Desculpe, estou muito atirado.

— Não, não se desculpe. – Ela virou para ele. – Há algo sobre você que me dá uma estranha vontade de te beijar.

Reid ficou pasmo por ouvir aquilo. Sim, Maeve seria uma lembrança doce em breve.

— Diga de novo? – Ele estacionou o carro e olhou para ela.

Karina se levantou do banco e pulou sobre o colo de Spencer, o deixando sem falas.

Ele passou as mãos por suas costas e respondeu ao beijo, feliz por ter coragem.

— Deveríamos ir para o FBI. – Ele sussurrou, sem querer deixar a boca dela. – Ou vamos parar na delegacia.

Karina desceu do colo de Reid, ajeitou a roupa e deitou a cabeça no encosto do banco. Deus, aquele homem sabia muito bem o que era beijar.

Derek olhou para Spencer com uma garota a tiracolo e depois de dar um longo beijo em sua esposa Penelope, ele foi em direção ao amigo.

— Quem é a garota, Spencer? – Derek apertou a mão da moça. – Prazer Derek Morgan.

— Karina Santos. – Ela viu Penelope e sua barriga de grávida. – Parabéns pelo bebê.

— Obrigada querida. – Penelope preferiu dar um beijo na jovem. – Você e Reid estão "se conhecendo melhor"?

  - Ainda não fiz o pedido oficial. – Reid suspirou. – Mas ela precisa de ajuda com o ex namorado boboca dela.

— Spencer. – Derek suspirou. – Fico feliz que veio até nos com ela dessa vez.

Karina ficou curiosa, mas decidiu deixar para depois. Afinal, ele contaria a ela algum dia.

Penelope ficou com Karina na agência. Pronta para ficar protegida de qualquer perigo.

Reid olhou para a amiga e para a agora namorada. Foram quatro dias desde o primeiro encontro e eles já estavam namorando.

— Você já pensou em filhos? – Penelope brincou. – Eu me casei com Derek há quase três anos e estamos finalmente tendo um bebê.

— Menino? – Karina agora muito curiosa perguntou. – Menina?

— Menina. – Penelope pegou a mão dela e pôs sobre o ventre. – Aqui, sinta.

Karina sorriu para o chute que ganhou. Os sete meses de gravidez de Penelope em evidencia óbvia agora.

Quando era quase noite, Reid e Morgan entraram na sala. Morgan puxando Penelope para seus braços e Reid puxando Karina para seus braços e a beijando.

— Acabou, meu amor. – Spencer sussurrou no ouvido dela. – Ele veio para cima de nós e Hotch o mandou para o inferno.

— Eu não quero te perder. – Karina o abraçou. – Não quero que tudo isso seja por causa do Ray.

— - Penelope, se importa se eu usar seu escritório para conversar com Karina? – Reid pediu a amiga.

— Claro que não, ervinha doce. – Penelope sorriu. – Apenas não transem nos computadores. Usem o chão.

Ambos coraram com a brincadeira, suspirando de alivio quando a porta foi fechada.

— Eu não me apaixonei por você por causa desse seu ex idiota. – Spencer fechou o espaço entre ele e Karina. – Eu me apaixonei porque você tem o sol nos olhos.

— Mas eu não sou o seu tipo. – Os olhos dela estavam cheios de lágrimas. – Eu sou...

— Perfeita. – Spencer a puxou para seus braços. – Simplesmente perfeita. Uma deusa em toda a vida.

— Se vamos seguir sobre isso, preciso de respostas Reid. – Karina o sentiu endurecer. – Eu vi um folheto de funeral em sua mesa quando você abriu.

— Bem, é justo. – Ele abriu a porta e puxou Karina até sua mesa.

Abrindo a gaveta, ele lhe entregou o folheto.

— Maeve era uma mulher que eu falava via telefone. – Reid começou a explicar. – Ela tinha uma Stalker. Uma invejosa que não aceitava tudo o que ela tinha. Ela foi morta na frente e dos meus amigos.

— Você me amou por causa do que eu parecia para você? – Karina de repente se sentiu quebrando.

— Eu não sei o que eu tinha quando te vi. Parecia que eu precisava conversar com você. – Reid pegou a mão dela. – Sabe, parece que eu era Morgan porque eu simplesmente não parava de me perguntar se você tinha um namorado.

— Ray era doce no começo. – Karina mexeu as mãos nervosa. – Depois ele começou a me perseguir. Naquele dia eu ia me encontrar com ele, tentar fazer que ele parasse de me perseguir. E ao invés dele, eu conheci você.

— Há males que vem para o bem. – Reid suspirou. – Eu quero casar com você.

— E eu aceitaria numa boa. – Karina sorriu. – Sempre quis me casar com um gênio.

— Eu sei que Penelope fez a pergunta sobre filhos. – Reid sorriu. – Eu fiz a mesma coisa com Morgan quando ele começou a namorar Pen.

— Eu adoro Penelope. – Karina respondeu. – De quantos meses ela está agora?

— Sete. – Reid sentiu o telefone tocar. – Ela está bem? Sim, a gente vai estar aí em alguns minutos.

Ele desligou, olhando para o celular. Karina o olhando com medo.

— Penelope entrou em trabalho de parto. – Reid parecia mais nervoso do que geralmente estariam. – Ela foi apressada para a cesariana.

Karina pegou a mão de Spencer. Eles desceram pela escada correndo rapidamente.

Se algo acontecesse com Pen e o bebê, nada ficaria bem.


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