Sua casa, que não conseguia entrar.

Empurrou o vão com todas as forças, puxou e tentou enfiar suas mãos entre os espaços.

Não cedia.

O buraco de minhoca tremeu quando seu peito desesperou.

Estava perto de conseguir um lugar, depois de tanta procura, tanto medo, desconfiança e descrença.

Mas seu lar não cedia.

Seu peito implorou, sua cabeça enlouqueceu.

Ela se jogou com todas as forças no vão, que explodiu.

Entre o timbó e a rigidez, seus olhos só notaram que ela estava, finalmente, dentro.

Havia entrado, causado uma enorme explosão.

Mas seu corpo foi jogado para longe, junto da consciência.