Desde que a doença da mamãe  começou, meus problemas com meu pai foram alcançando outras proporções. 

Ele cobra de mim coisas que eu nunca poderei fazer, porque não tenho o psicológico e também por respeitar a vontade dela.

”Essa doença já vai me destruir, não precisa destruir essa família também”. 

Dessarte, ela me fez jurar que quando tivesse difícil demais pra levarmos entre nós, deveríamos colocá-la uma clínica ou algo assim.

Ela também não quer ser entubada ou ressuscitada, quando essa hora chegar, quer ir logo e sem dor. E meu pai é egoista demais para deixá-la partir, ou sozinho o suficiente pra prendê-la consigo.