A menina sentia seu estômago revirar, como se um estentor estivesse em seu organismo, a fazendo sentir-se nauseada e doente. Era pior do que um protozoário. Era amor. Parvati sabia que o momento que tanto evitara havia chegado. Precisava cessar as mentiras. Precisava confessar seus sentimentos.

Respirou fundo e deixou que as palavras escapassem.

— Eu gosto de você, Lavender. Amo você. Não como amigas amam amigas. É muito mais do que isso.

O mundo congelou por meio segundo. As bochechas de Lavender se tornaram escarlates. Um sorriso brilhou em seus lábios. Então, ela se aproximou de Parvati e a beijou.