O calor entorno da viajante era púrpura, seus olhos vazios. Algo dentro de si rugia como chamas e era absoluto feito averno. Ela se rendeu de joelhos àquela força, enxergando o mundo ao seu redor adquirir tons rubros.

Gritou e sentiu-se desvanecer.

Quando acordou, estava deitada e a claridade feria a sua visão. Soltou um murmúrio irritado, tentou se levantar. 

— Calma, ladra.

— Onde...?

— Depois daquela loucura... Longe de Àster. E ficaremos aqui até eu consertar minha nave.

— Ah, sinto muito...

— Você dizimou naves inimigas só com a força de vontade. Luz. O que é você? 

— Não sei.