— Não se meta cara. - Um rapaz falou segurando-a pelo braço.
— Sim, me meto. Ninguém mexe com a minha mulher e fica por isso mesmo. - Falo acertando um soco na cara dele, o que fez soltá-la.
Mas o outro me acertou no rosto, enquanto aquele infausto saiu correndo atrás dela. Por sorte, eu pratiquei aulas de luta quando era criança e lhe dei uma cabeçada que caiu desacordado.
Fui atrás deles, entretanto haviam desaparecido, não conseguia escutar passos ou vozes. Até que, repentinamente fui acertado com um pedaço de madeira na perna, eu acabei desequilibrando e cair.
— Meu Deus! - Amélie falou espantada. - Eu pensei que fosse o outro...
— Isso é que dar por tentar salvar sua vida. - Falei massageando minhas pernas.
— Me desculpa, você está bem?
— Sim, mas precisamos sair daqui. - Falo me levantando e segurando sua mão.
Ela se aproximou, mas se afastou rapidamente.
— Você falou sério? - Perguntou virando, impossibilitando que visse seu rosto.
— O quê? - Perguntei confuso.
— Sobre eu ser sua mulher?
Percebi agora o que havia acabado de dizer, mas a única coisa que consegui responder foi
— Eu te amo.

Antes que pudesse fazer qualquer coisa, o caçador apareceu novamente.