Jane tinha uma cicatriz imensa em suas costas, que chamou minha atenção no momento que ela despiu o vestido. Era uma cicatriz torta e feia, mas que ela não fazia questão de esconder. Cortava de um ombro ao outro.

Deitar na espreguiçadeira era uma situação fastidiosa. Meus olhos pesavam de sono, mas eu insistia para ficar acordada. Queria conversar.

— Você não sabe nadar, não é? — Perguntei. Os ombros de Jane já estavam ficando vermelhos e queimados de sol.

— É tão óbvio assim? — Ela perguntou de volta. Eu dei de ombros.

— Posso te ensinar? — Ofereci.

— Acho que vou aceitar a oferta.