Breaking Dawn-Nova Vesão Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Irritado


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/BI0oXkMyjz8-Renesmee quase mata Caius.



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P.O.V. Aro.

O que era para ser uma simples execução está se tornando uma situação muito inconveniente.

—Pode beber tia Rose. Não vamos deixar eles fazerem nada com você.

A vampira olhava para o pacotinho.

—Você tem que colocar na boca, morder até sentir o líquido e ai engolir.

—Que se dane.

Ela enfiou aquilo na boca, ouvi ela morder e engolir. Então...

—Não acredito!

Disse Jane.

—Cara, a menininha é foda!

Disse Dimitre.

—Então, você é uma bruxa verdadeira?

Perguntou Jane e a garotinha inocentemente respondeu:

—Se a minha mãe disse que eu sou, então eu sou.

—Nunca imaginei que conheceria uma bruxa verdadeira. Se quer sabia que existiam.

—É. Nem eu.

—Ela definitivamente não é o esteriótipo de bruxa.

—E você definitivamente não é o esteriótipo de vampiro.

—Como saber que a cura não será usada como uma arma contra nós?

Eu perguntei e a menina respondeu:

—A fórmula só existe em um lugar. Bem aqui. Na minha cabeça. E eu não faria isso. Nunca forçaria alguém a fazer uma coisa dessas. A única dose que eu fiz, a tia Rose bebeu.

—Então, não existe mais disto?

—Até o presente momento não. Então, podemos ir pra casa agora? Eu to cansada e esse lugar me faz sentir mal. Eu posso sentir toda essa... morte.

—Como assim sentir a morte querida?

Logo, a parceira de Edward parecia ter tido um estalo.

—Os recém criados.

—Que recém criados?

—Os que Victória mandou pra nos matar. Eles morreram aqui, foi um massacre. Um evento como aquele marca um local. A energia da morte fica impregnada.

—E como você sabe de uma coisa dessa?

—Os meus dois pais são bruxos. Eu sou... sou um aborto. 

—Aborto?

—Sim. Eu sou um caso raro, extremamente raro, mas é possível. Quando uma criança nascida de dois pais bruxos nunca desenvolve nenhuma magia, jamais.

—O Xerife Swan é um bruxo?!

—É sim. E ele sabe que você é vampiro. Quando ele me viu transformada ele deve ter ficado... decepcionado.

—Porque?

—Porque ser vampiro não é natural. O vampirismo é praga de bruxa.

—Praga de bruxa?!

—Mas, vocês não são como eles. Não acho que vocês vieram dos Originais, mesmo porque Aro disse que tem cinco mil anos. Os Originais só tem mil. Então, os Originais não são os primeiros vampiros do mundo. Talvez os primeiros fabricados.

—Fabricados?

—Praga de bruxa. Uma mãe desesperada e desconsolada que amava tanto seus filhos que não pôde suportar a ideia de perdê-los, então transformou eles em vampiros. Criou a espécie predadora. Ou pelo menos é isso o que a minha mãe me contava quando eu era criança. Os Mikaelson, a Família Original. Os mais velhos, os primeiros, os mais fortes, sanguinários e letais. Mas, se os híbridos existem, quer dizer que pelo menos o Klaus Mikaelson existe.

—Klaus Mikaelson?

—Fruto de uma indiscrição da bruxa Original. Um filho bastardo. Um vampiro nascido numa linhagem de lobisomens. A magia de Esther o fez vampiro, mas ele nasceu lobisomem.

—Linhagem de lobisomens? Ser lobisomem é genético?

—Mais ou menos isso. É uma maldição de sangue. Criada a muito, muito tempo atrás. Mil anos antes da cidade de Nova Orleans ser fundada.

Jane continuava fazendo perguntas.

—Quem criou essa maldição? Como funciona?

—Bom, como eu já disse pelo o que a minha mãe me contou começa mil anos antes da cidade de Nova Orleans ser fundada, duas tribos nativas resolveram combinar o seu poder. Eles pensaram que se unindo em paz entraram numa nova era de harmonia, então um casamento cerimonial foi arranjado. Dois bruxos poderosos se unindo para criar um Coven unificado.

—Deixa eu adivinhar, algo deu errado.

Falei irônico.

—Esse casamento gerou uma criança. E por nove meses os anciões da tribo visitaram a mãe, usando magia para conceder á criança grande poder na esperança de que o recém nascido se tornasse um símbolo de paz e prosperidade. Mas, eles não faziam a menor ideia do que eles estavam trazendo para este mundo. Ela foi chamada de Inadu. E logo ficou mais que claro que ela era mais forte do que qualquer um podia ter imaginado e ela tinha uma terrível fome por mais poder. Com o tempo ela cresceu e assim como você Aro, só queria saber de mais poder. Inadu canalizava a vida em todas as suas formas, sua fome era insaciável. Ela amava o medo que inspirava nos outros, seu povo a conhecia como implacável, sem sentimentos, vazia. Até que essa se tornou a característica que a definia. E começaram a se referir a ela por este apelido. The Hollow.

—Ela matou todos eles.

—É. Jane matou. E não porque eles a feriram ou não foram gentis. Ela fez por diversão. Queimou as casas deles, mulheres, crianças o que aparecia no caminho ela matava. Massacrava e canalizava. Isso não é natural, é pior que magia negra, as bruxas nem chamam de magia, chamam de expressão. Canalizar o Poder de sacrifício humano ou sobrenatural chama uma escuridão tão grande e tão profunda que não pode existir neste plano sem engolir tudo envolta por inteiro.

P.O.V. Jane.

O tom que ela usou. Era um tom calmo, mas sério. Eu fiquei arrepiada. E eu não me assusto fácil.

—E como isso tem ligação com os lobisomens?

—Quando a maldade de Inadu se tornou muito grande para suportar, as tribos se uniram para derrotá-la. Muitos morreram, mas os anciões da tribo dela conseguiram capturá-la usando nós místicos, entretanto mesmo com todo aquele poder Inadu era muito forte. A morte pareceu ser a única solução. E tudo começa e acaba na linhagem. Quatro dos mais fortes anciões, cada um embebeu parte de sua magia num machado encantado. E quando a arma ficou pronta eles se apoiaram na sua mãe, aquela que lhe deu a vida para ser aquela que lhe tiraria a vida. Mas, antes que ela pudesse matar sua filha Inadu lançou um feitiço final,um empoderado pela energia de sua própria morte, uma maldição que graças á unificação recaiu sob todos aqueles que estavam presentes naquela noite. Ela a atou á lua cheia, assim uma vez a cada mês eles seriam forçados a quebrar todos os seus ossos e se transformar na mesma besta que usaram para caçá-la. O lobo.

—A mãe dela foi afetada?

—A mãe dela foi a primeira lobisomem. A maldição foi lançada por Inadu encima da mãe tamanha era sua crueldade, os outros só foram afetados por causa da unificação do casamento cerimonial. Inadu amaldiçoou a própria mãe! Mas, a morte só tornou seu espírito ainda mais poderoso.

—Como assim?

—Depois que a mãe matou Inadu seu espírito se tornou mais poderoso, ela os caçou. Então queimaram seus restos na tentativa de expulsar o espírito, mas nem todos os ossos queimaram. A mandíbula, um ossinho pequenininho e a bacia. Enquanto os ossos estavam juntos o poder de Inadu só cresceu. Então, os ossos foram distribuídos entre quatro famílias para que jamais fossem reunidos outra vez. E para prender o espírito dela foi necessária uma liberação de poder exorbitante que só pode ser obtida com um sacrifício poderoso. Como sacrificar a vida de um imortal, por exemplo.

—E como se sacrifica um imortal?

—Eu sei lá. Eu não sou bruxa. Menos ainda uma bruxa do Quartel Francês. Só estou contando o que a minha mãe me contava.

—Bonnie é uma bruxa não é?

—Sim. De uma linhagem muito muito antiga e muito muito poderosa. A ancestral dela criou os primeiros imortais e o purgatório sobrenatural, carinhosamente conhecido como outro lado. É pra lá que você vai se morrer. O feitiço foi criado á dois mil anos e ainda existe o que significa que Qetsyiah o ancorou em algo que pudesse durar tanto quanto.

—Amara não é mais a âncora mamãe e Qetsyiah morreu e passou direto.

—O que?! Como?!

—As vozes.

—Espera ai um pouquinho. Você fez um feitiço de troca de âncora de dois mil anos e eu nem fiquei sabendo?! Como? O que usou?

—Duplicatas.

—Puta merda!

—E o que há de tão especial nisso?

—Você não entende não é?! É necessária uma quantidade massiva de poder para se fazer um feitiço de transferência como este! Não é como criar um talismã! É como prender a Hollow!

—Você sacrificou pessoas?

—Não! Doppelggangers são místicas, poderosas e ocorrem naturalmente. Eu usei um pouquinho do sangue delas para fazer a troca.

—E como a Qetsiyah passou direto?

—Eu me alimentei da magia dela. Suguei o poder dela até não sobrar nada.

—Que outros feitiços você já fez?

—Só o do aneurisma e acender as velas e canalizar o poder das chamas das velas.

—Só. Só isso.

A Cullen deu risada.

—Ontem eu aprendi a fazer a água pegar fogo.

—Fazer a água pegar fogo?

—Você. Você ai matar a minha tia. Sabia que ela era inocente e ia matar ela mesmo assim.

O Mestre Caius caiu no chão apertando a cabeça.

A neve começou a derreter e virar água e então, fogo. Fogo sob a água. O fogo começou a fazer um caminho.

—Pare. Por favor, pare.

—Se tem alguém culpado aqui é você. Tudo isso é culpa sua. Sua e do Aro.

—Renesmee o que está fazendo? Renesmee pare! 

O fogo pegou no Mestre Caius, em suas pernas e ele gritava.

—Renesmee pare! Você vai matá-lo!

A mãe a chacoalhou e o fogo se extinguiu.

—Porque?! Porque você me parou?!

—Porque nós não somos assim! Querida, não podemos ser assim.

—Mas, ele é culpado! Todos eles são culpados! Merecem queimar!

—Isso não é pra nós decidirmos. O que eles fazem da vida deles é com eles, eles que arquem com as consequências. E o que te faz pensar que eles não estão sendo punidos? Eles não tem um amigo no mundo, ninguém quer chegar perto deles. Eles são odiados, tem inimigos saindo pelas orelhas. Nunca experimentaram amor ou paz. Uma vida assim, não é uma vida. É uma existência. São fantasmas. Andam, falam, nadam no mar, mas são fantasmas. Deve ser realmente uma existência miserável. Presos na fria e escura desolação da eternidade.

O tom que ela usou... foi como se sentisse pena de nós.

—Eles não são dignos de nada além de pena.

—Acho que você tá certa. Sobre todo mundo odiar eles e viver assim. Eu não iria querer viver assim, preferia morrer. Então, podemos ir pra casa agora? Eu quero muito dormir.

É. Ela sentia pena de nós.

—Vem cá, garotinha.

A Cullen pegou a filha no colo. E a menininha deitou a cabeça no ombro da mãe.

—Boa noite mamãe.

—Boa noite garotinha.

Logo, ela estava dormindo profunda e pacificamente.

—Aro como pode ver nenhuma lei foi violada.

—Concordo. Mas, a criança transforma filhos da lua em híbridos e ela atacou o meu irmão.

—Ela só estava com raiva. Ainda é jovem, vai levar um certo tempo para aprender a controlar seus impulsos e a lidar com as emoções. E Caius já está completamente curado.

—Isso e o meu escudo inutiliza os poderes do Alec e da Jane e qualquer um de vocês que tentar um ataque físico vai ser estraçalhado pelos híbridos ou pelos lobos. Então você está em considerável desvantagem. Está desarmado, em menor número e em território inimigo. Portanto, é correr ou morrer.

Disse Isabella. E o Mestre Aro sabia que era verdade.

—Meus queridos, nós não vamos lutar. Hoje.

Então, retornamos para o Castelo de São Marcus e de longe podíamos ouvi-los comemorando.

—Eles recuaram agora é a hora de atacar.

—Não hoje.

—Vocês são uns idiotas! Os Volturi jamais perdoarão o que aconteceu aqui hoje.

A última coisa que ouvi saiu da boca de Isabella Cullen:

—Vladmir, errar é humano. Perdoar, é divino. 


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