P.O.V. Ellie.

Eu não vou ficar aqui olhando aquela encubadora ambulante, vadia ladra de namorado.

—O que está fazendo Alec? Vai mesmo me trocar por essa mestiça?! Ela é fraca.

—Eu tenho orgulho da minha humanidade. Minha humanidade me faz mais forte.

—Você fede a humanos.

A Cullen deu de ombros, como se aquilo pouco a importasse.

—Você não bebeu uma gota de sangue e ainda acha que é paio pra mim?

Ela me olhou como se eu fosse uma louca.

—Você é uma coitada Ellie. Eu tenho pena de você.

A mestiça me deu as costas, para sair. Mas, ninguém dá as costas pra mim. Agarrei o cabelo dela.

—Você não vai a lugar nenhum, vadia ladra de namorado.

—Se tem alguma vadia aqui, com certeza não sou eu.

Ela me deu uma cotovelada no estômago. A vadia era forte.

Tentei me levantar, mas não conseguia. Algo me segurava.

—Por séculos você se alimentou de sangue inocente, porque não se afoga nele?

O sangue começou a verter, a sair da minha boca e eu senti a escuridão me levar. Não sei quanto tempo levou, mas eu acordei.

—Sua vadia! Incubadora ambulante!

—Quer parar com isso! Está fazendo uma cena.

Peguei uma taça de sangue e joguei na cara dela.

Ela limpou o rosto com um guardanapo de pano, estalou os dedos e o cabelo e o vestido estavam impecáveis.

Novamente, ela me virou as costas e saiu. Não disse uma palavra.

Todos os presentes cochichavam. Falavam como eu agi como uma louca.

Como ela era poderosa, que não havia nada como a fúria de uma mulher rejeitada. Não sou rejeitada.

—Quer saber, estou cansado dos seus dramas Ellie. Você é fútil, mimada e reclamona. Quero você fora do Castelo até amanhã.

—O que?

—Vá embora. E creio que não preciso dizer que estamos divorciados. Se tem uma vadia aqui, é você minha cara.

—Vai me trocar pela mestiça?!

—O nome dela é Renesmee Cullen. E logo se ela me aceitar, ela será a senhora Volturi.

—Ela nem bebeu o sangue das taças porque os mortais tiveram que morrer por ele.

—E isso prova que ela é melhor. Melhor que você e que eu.